O epidemiologista equatoriano Jaime Breilh, desde o número inaugural da Revista Brasileira de Epidemiologia, tem sido um colaborador constante. Desenvolve há décadas ideias originais nos estudos da saúde na sociedade. Introduziu desde sempre a ideia de uma Epidemiologia Crítica que ultrapassa os limites da Epidemiologia convencional, que se compraz em buscar associações entre fatores de risco e doenças.

Com a novidade social de um mundo cada vez mais dependente do espantoso desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), em particular, mas não somente, da web e das redes sociais. Com os resultados da interação social na esfera virtual (uma second life ), indaga até onde vamos assistir à deturpação da existência no espaço físico (uma first life , a verdadeira).

Três comentadores aceitaram o desafio do Autor e iniciaram um Debate que, esperamos, renda novas contribuições o futuro. São todos professores da Universidade de São Paulo: José Ricardo Ayres, da Faculdade de Medicina, Marcos Barbosa de Oliveira, do Instituto de Estudos Avançados e Cássia Baldini Soares, da Escola de Enfermagem.

Tenham todos uma edificante leitura e respondam ao desafio do Autor enviando comentários para o próximo número.

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