Revista de Salud Pública, Volume: 21, Número: 4, Publicado: 2019
  • O impacto da incontinência urinária sobre a qualidade de vida e sua relação com a sintomatologia depressiva e ansiedade em mulheres Artigos/Investigação

    Alencar-Cruz, Jeferson Messias de; lira-lisboa, Lilian

    Resumo em Português:

    RESUMO Objetivo Analisar qualidade de vida de mulheres com IU e verificar sua relação com a ansiedade e a sintomatologia depressiva em mulheres. Método Trata-se de um estudo transversal. Realizado no Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB/UFRN) entre Setembro e Novembro/2014. Para tanto foram utilizados questionários validados para aferição da qualidade de vida (King's Health Questionnaire - KHQ), Depressão e Ansiedade (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão - EHAD). Resultados Foi identificado impacto negativo na qualidade de vida das mulheres com IU, principalmente quanto impacto da IU sobre a QV (média 60,62, DP±31,23), limitações das atividades diárias (49,66, DP±35,78), limitações físicas (47,91, DP±35,44), percepção de saúde (47,70, DP±24,38) e no domínio relativo às Emoções (46,94, DP±38,11); 45,0% das mulheres incontinentes apresentavam sintomatologia depressiva e 50,0% ansiedade. Conclusão Foi identificado impacto negativo em quase todos os domínios da QV das mulheres com IU; e quando apresentavam incontinência urinária mista (IUM) relatavam piores escores de QV. Verificou-se elevada prevalência de depressão e ansiedade nessa população. E esses fatores mostraram-se associadas à pior impacto na QV das mulheres incontinentes. Principalmente quanto à limitações das atividades diárias, físicas, sociais, emoções, percepção de saúde, sono e disposição.

    Resumo em Espanhol:

    RESUMEN Objetivo Evaluar la calidad de vida de las mujeres con IU y verificar su relación con la ansiedad y los síntomas depresivos en las mujeres. Materiales y Métodos Estudio observacional de corte transversal. Se realizó en el Hospital Universitario Ana Bezerra (HUAB / UFRN), de septiembre a noviembre / de 2014. Se utilizaron cuestionarios validados para evaluar la calidad de vida (King's Health Questionnaire - KHQ), la depresión y la ansiedad (Escala de calificación de ansiedad y depresión en el entorno hospitalario). Resultados Se identificó un impacto negativo en la calidad de vida de las mujeres con IU, especialmente con respecto al impacto de la incontinencia urinaria en la calidad de vida (media 60.62, DE ± 31.23), limitaciones de las actividades diarias (49.66, DE ± 35.78), limitaciones físicas (47.91, DE ± 35.44), percepción de salud (47.70, SD ± 24.38) y en el dominio de las emociones (46.94, SD ± 38.11); El 45.0% de las mujeres incontinentes tenían síntomas depresivos y 50.0% de ansiedad. Conclusión Se observó un impacto negativo en casi todos los dominios de la calidad de vida en mujeres con IU; y cuando tenían incontinencia urinaria mixta (IUM) informaron peores puntajes de calidad de vida. Fue encontrado una alta prevalencia de depresión y ansiedad en esta población. Y la depresión y la ansiedad se asociaron con un peor impacto en la calidad de vida de las mujeres incontinentes. Especialmente con respecto a las limitaciones de las actividades diarias, físicas, sociales, emocionales, percepción de salud, sueño y estado de ánimo.

    Resumo em Inglês:

    ABSTRACT Objective To assess quality of life (QOL) of women with urinary incontinence (UI) and establish its relationship with symptoms of depression and anxiety in women. Materials and Methods This is an observational cross-sectional study, conducted at the Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB/UFRN) from September to November 2014. Validated questionnaires were used to assess quality of life (King's Health Questionnaire KHQ), and depression and anxiety (Hospital Anxiety and Depression Scale - HADS). Results There is a negative impact on the quality of life of women with UI (mean 60.62, SD ±31.23), as well as limitations in activities of daily living (49.66, SD±35.78), physical limitations (47.91, SD±35.44), health perception (47.70, SD±24.38) and on the emotions domain (46.94, SD±38.11). 45.0% of incontinent women had depressive symptoms and 50.0% anxiety. Conclusion There was a negative impact on almost all domains of QOL in women with UI; cases with mixed urinary incontinence (MUI) reported worse QOL scores. There was a high prevalence of depression and anxiety in this population, and they were associated with worse impact on QOL for incontinent women. The most limited areas were activities of daily living, physical, social, and emotional aspects, health perception, sleep and mood.
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