ARTIGO ARTICLE
Thaís Gomes V. Silveira2 | Investigação sorológica em cães de área endêmica de leishmaniose tegumentar, no Estado do Paraná, Sul do Brasil1 Serologic survey of dogs in an endemic area of tegumentary leishmaniasis in Paraná State, southern Brazil1 |
1 Pesquisa financiada pela Fundação Nacional de Saúde e Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. | Resumo A crescente notificação de leishmaniose tegumentar no Estado do Paraná requer a busca de explicações para o esclarecimento da epidemiologia desta doença e dos meios para o seu controle. Realizou-se um inquérito sorológico para investigar leishmaniose tegumentar em cães de seis propriedades agrícolas da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, situadas nos municípios de Jussara e Terra Boa, no Noroeste do Estado do Paraná. Foram investigados 132 cães, dos quais 24 (18,2%) apresentaram títulos significativos de anticorpos através da técnica de Imunofluorescência Indireta (IFI). De seis cães apresentando lesões foram feitas lâminas de esfregaço por aposição, as quais foram negativas para Leishmania sp. à microscopia direta. Palavras-chave Leishmaniose; Leishmania sp.; Leishmaniose Canina; Epidemiologia; Zoonose Abstract Increased reporting of mucocutaneous leishmaniasis in the State of Paraná points to the need for information on both this disease's epidemiology and pertinent control measures. A serological survey was thus performed, with indirect immunofluorescence (IIF) for canine leishmaniasis in farm operations belonging to the Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, in Jussara and Terra Boa counties, in northwestern Paraná. IIF was performed on 132 dogs, of which 24 (18.2%) had significant titers (³40). Imprints of six dogs with lesions were made and all were negative for Leishmania sp. |
Introdução
A leishmaniose tegumentar (LT) é uma doença endêmica no Brasil (Coutinho et al., 1981; Guimarães et al., 1983; Grimaldi et al., 1989), com número crescente de casos notificados (Vieira et al., 1990; FNS, 1993), em áreas que sofreram grandes alterações antrópicas (Dias et al., 1977; Barreto et al., 1984; Barros et al., 1985). No Noroeste do Estado do Paraná a doença tem perfil endêmico (Verzignassi et al., 1988; Teodoro et al., 1991; Silveira et al., 1992, 1994), mas nos últimos três anos a notificação de casos aumentou significativamente (comunicação pessoal de E. A. Fukui, Diretora da 15a Regional de Saúde e J. F. Konolsaisen, Centro de Epidemiologia, Secretaria de Estado da Saúde do Paraná).
A participação de animais domésticos no ciclo epidemiológico da LT nas Américas é conhecida desde o início deste século (Falqueto et al., 1986). No Brasil a presença de cães infectados por Leishmania sp. tem sido freqüente em áreas endêmicas (Dias et al., 1977; Falqueto et al., 1986; Marzochi et al., 1988; Sessa et al., 1994). Na região Noroeste do Estado do Paraná, também foi constatada a presença de cães infectados (Lonardoni et al., 1993).
Nas áreas endêmicas onde a LT ocorre em crianças e adultos de ambos os sexos, com freqüência os cães estão infectados por Leishmania sp. (Coutinho et al., 1985; Falqueto et al., 1986) e os flebotomíneos são muito freqüentes no peridomicílio (Teodoro et al., 1993).
Com o objetivo de conhecer a epidemiologia da LT no Estado do Paraná, realizou-se inquérito sorológico em cães de seis propriedades agrícolas da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná nos municípios de Jussara e Terra Boa, noroeste do Estado do Paraná.
Material e Métodos
População canina
Foram investigados 132 cães em seis propriedades agrícolas da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, nos anos de 1992 e 1993. Na Fazenda Palmital foram estudados 32 cães e 42 na Fazenda Mururê, ambas situadas no Município de Terra Boa. No município de Jussara foram investigados 12 cães na Cerâmica Andirá, 20 na Fazenda Jussara, 23 na Fazenda Lagoa e três nas Destilarias Melhoramentos. Estes animais foram examinados, procurando-se verificar a existência de lesões, especialmente nas partes expostas do corpo como orelhas, cauda, focinho e escroto. As informações sobre os cães constam de fichas com nome, raça e idade do cão, nome e endereço do proprietário.
Soros
De cada um dos cães, obteve-se amostra de sangue venoso. O soro sanguíneo foi separado, aliquotado e armazenado a -18º C até o uso.
Reação de imunofluorescência indireta para leishmaniose (IFI)
O antígeno foi preparado com Leishmania (Viannia) braziliensis conforme Silveira et al. (1990). A reação de IFI para leishmaniose foi realizada conforme Guimarães et al. (1974). Inicialmente realizou-se uma reação qualitativa com os soros diluídos a 1/20 em solução salina tamponada com fosfato (SST). Os soros que apresentaram-se positivos nesta reação foram então diluídos a partir de 1/20 em SST, em razão 2, para a determinação de seu título. Utilizou-se conjugado anti-imunoglobulina G de cão - isotiocianato de fluoresceína (Sigma) padronizado conforme Camargo (1973). Títulos iguais ou superiores a 40 foram considerados significativos (Marzochi et al., 1988).
Reação de Imunofluorescência Indireta para doença de Chagas
Utilizou-se antígeno de Trypanosoma cruzi (Biolab) e conjugado anti-imunoglobulina G de cão-isotiocianato de fluoresceína (Sigma) padronizado conforme Camargo (1973). A reação foi realizada conforme Camargo (1966), sendo os soros diluídos a partir de 1/20 em SST.
Pesquisa de Leishmania sp.
Dos cães que apresentavam lesão cutânea no momento da investigação, foi obtido material através de biópsia da borda da lesão. Este material foi utilizado para pesquisa de Leishmania sp. através de esfregaço por aposição em lâminas, as quais foram fixadas em metanol e coradas pelo método de Giemsa. Este mesmo material, conservado em solução salina fisiológica contendo 1.000 UI de penicilina e 1 mg de estreptomicina por ml, foi triturado e inoculado nas patas posteriores de hamsters.
Análise estatística
A análise de proporções foi realizada utilizando-se o software "Microstat".
Resultados
A Tabela 1 mostra a distribuição dos cães com títulos de anticorpos significativos na IFI para LT e dos cães com lesão, nas localidades estudadas. Dos 132 cães examinados, 24 (18,2%) apresentaram títulos de anticorpos anti-Leishmania iguais ou superiores a 40 através da técnica de IFI. Foram observadas lesões em quatro (16,7%) dos cães com IFI positiva e em dois (1,9%) dos cães com IFI negativa. Estes seis cães com lesões foram submetidos à biópsia e todos foram negativos para Leishmania sp. ao exame microscópico direto e os hamsters inoculados com os materiais das biópsias não desenvolveram LT. O percentual de cães, na Fazenda Jussara, com títulos de anticorpos significativos na IFI para leishmaniose foi superior ao encontrado na Fazenda Mururê (p< 0,01) mas não foi estatisticamente diferente dos percentuais encontrados nas outras localidades (p>0,05).
Na Tabela 2 são encontrados os resultados das reações de IFI para LT e Doença de Chagas dos cães que apresentaram títulos de anticorpos 40 na IFI para LT. Pode-se observar que todos os 24 cães tiveram títulos de anticorpos para T. cruzi inferiores aos títulos de anticorpos para Leishmania sp.
Discussão
A leishmaniose tegumentar constitui um problema de saúde no Brasil (Guimarães et al., 1983; Grimaldi et al., 1989), inclusive no Estado do Paraná (Verzignassi et al., 1988; Teodoro et al., 1991; Silveira et al., 1992; Silveira et al., 1994). A presença de cães infectados em áreas endêmicas de leishmaniose tegumentar tem sido investigada, considerando seu papel como reservatório na cadeia de transmissão de Leishmania sp. nos ambientes domiciliar e peridomiciliar (Falqueto et al., 1986; 1991; Barreto et al., 1984; Coutinho et al., 1985; Sessa et al.,1994). Na região Noroeste do Estado do Paraná, Lonardoni et al. (1993) registraram a presença de cães infectados por Leishmania (Viannia) braziliensis.
A pesquisa de anticorpos em cães de área endêmica de leishmaniose tegumentar vem sendo realizada com o uso da técnica de IFI, e títulos significativos de anticorpos têm sido demonstrados em cães portadores ou não de lesões. Percentuais de cães com sorologia positiva, semelhantes aos encontrados neste trabalho (18,2%), foram relatados por Marzochi et al. (1988) em uma zona endêmica no Rio de Janeiro, onde 22,9% (11/48) dos cães tinham títulos de anticorpos maiores ou iguais a 40, sendo que dos 11 somente nove apresentavam lesões ulceradas. Pirmez et al. (1988) detectaram títulos de anticorpos através da IFI em 32 dentre 35 cães com suspeita de leishmaniose tegumentar, em Jacarepaguá - RJ, sendo demonstrada a presença de Leishmania sp. em 32 deles.
Falqueto et al. (1986) estudaram 186 cães de uma região endêmica do Espírito Santo, sendo que 46 deles apresentavam lesões suspeitas e 31 estavam parasitados por leishmânias. Dias et al. (1977) investigaram 355 cães em área endêmica de Minas Gerais e encontraram 27 com lesões ou manchas hipocrômicas, 11 dos quais foram encontrados parasitados, sendo que em apenas seis o esfregaço por aposição foi positivo. Para estes últimos autores, o esfregaço por aposição não constitui processo ideal para diagnóstico de leishmaniose tegumentar, devido ao baixo número de parasitas presentes nas lesões, tornando-se necessário o exame de várias preparações para a detecção de formas amastigotas nas lesões dos cães, o que talvez justifique os resultados negativos neste trabalho, pois de cada cão foram confeccionadas apenas três lâminas para exame microscópico direto.
Os ambientes domiciliares e peridomiciliares na Fazenda Jussara são mais favoráveis à ocorrência do ciclo de transmissão de Leishmania sp. pela presença de cães com títulos significativos de anticorpos e de cães infectados (Lonardoni et al., 1993); além disso, tem sido grande o número de flebotomíneos capturados nesta fazenda (Teodoro et al., 1994).
Conclusão
O elevado número de cães com sorologia positiva para leishmaniose tegumentar explica, em parte, a alta endemicidade da doença na região Noroeste do Estado do Paraná. Nossos resultados mostram que o cão pode ser um importante reservatório doméstico de Leishmania sp. à semelhança do que acontece em outras áreas endêmicas do Brasil. No entanto, há necessidade de se ampliar a área de abrangência deste tipo de estudo para melhor conhecimento da epidemiologia da leishmaniose tegumentar no Estado do Paraná.
Agradecimentos
À Companhia Melhoramentos Norte do Paraná pelo auxílio imprescindível à realização deste trabalho. À Drª Marta de Lana da Universidade Federal de Ouro Preto pela doação de soro de cão chagásico. Aos técnicos de laboratório Luiz Saraiva Arraes, João Balduíno Kuhl, Sandra Vieira da Silva e Dilma Figueiredo Botter, pelo apoio técnico.
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