Resumos
No Brasil, são escassas as pesquisas sobre a qualidade da atenção ao aborto inseguro. O presente artigo visa a apresentar a primeira etapa da construção de instrumento para estudo sobre a assistência hospitalar prestada pelo Sistema Único de Saúde em três cidades. Foram definidas quatro dimensões essenciais da atenção – acolhimento e orientação, qualidade técnica do cuidado, continuidade da atenção, insumos/ambiente físico – e respectivos critérios. Procedeu-se à adaptação transcultural de conjunto de itens propostos pela Organização Mundial da Saúde. Para dar conta de dimensões e critérios não contemplados pelo conjunto original de perguntas, optou-se por adaptar questões de outros estudos e adicionar outras elaboradas pela própria equipe. O questionário foi pré-testado em 52 usuárias, nas três cidades, para avaliar a aceitação e compreensão, o tempo de aplicação e ajustes finais. O instrumento totalizou 55 itens, organizados segundo os momentos assistenciais, cujo uso mais amplo depende de avaliações psicométricas em desenvolvimento e que se seguirão em outros artigos.
Aborto Induzido; Avaliação de Serviços de Saúde; Questionários; Saúde da Mulher
Little research in Brazil has focused on the quality of care following unsafe abortion. This article presents the first step in the development of an instrument to assess hospital care provided by the Brazilian Unified National Health System in three cities of Brazil. Along with related criteria, four key dimensions of care were defined: wellcome and guidance, technical quality of care, continuity of care, and supplies and physical environment. The authors performed a cross-cultural adaptation of a set of items proposed by the World Health Organization. Following an assessment of the dimensions and criteria not captured by this set, the researchers decided to adapt questions from related studies and to add others developed by the research team itself. The questionnaire was pretested in 52 patients from three cities to assess the acceptance, understanding, and time of application and to make final adjustments. The instrument totaled 55 items organized according to different stages of care. Its expanded use depends on subsequent psychometric assessments, currently underway.
Induced Abortion; Health Services Evaluation; Questionnaires; Women’s Health
En Brasil, hay poca investigación sobre la calidad de la atención al aborto inseguro. En este trabajo se presenta el primer paso en el desarrollo de un instrumento para evaluar la asistencia hospitalaria prestada por el Sistema Único de Salud en tres ciudades de Brasil. Junto con los criterios relacionados, se definieron cuatro dimensiones clave de la atención: acogida y orientación, calidad técnica del cuidado, continuidad de la atención, insumos/entorno físico. Realizamos una adaptación transcultural del conjunto de ítems propuestos por la Organización Mundial de la Salud. Tras una evaluación de las dimensiones y criterios no aprehendidos por este conjunto, se decidió adaptar preguntas de otros estudios y añadir otras desarrolladas por el equipo de investigación. El cuestionario fue pre-probado en tres ciudades con 52 usuarias para evaluar la aceptación y comprensión, tiempo de aplicación y ajustes finales. El instrumento totalizó 55 ítems, organizados de acuerdo a las etapas de la atención. Su uso más amplio depende de evaluaciones psicométricas posteriores, que están en marcha.
Aborto Inducido; Evaluación de Servicios de Salud; Cuestionários; Salud de la Mujer
Introdução
No Brasil, são escassas as pesquisas sobre a qualidade da atenção ao aborto inseguro 11 . Departamento de Ciência e Tecnologia, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Ministério da Saúde. Aborto e saúde pública no Brasil: 20 anos. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. (Série B. Textos Básicos de Saúde).,22 . Rocha BNGA, Uchoa SAC. Avaliação da atenção humanizada ao abortamento: um estudo de avaliabilidade. Physis (Rio J.) 2013; 23:109-27.. Essa lacuna motivou a realização da pesquisa GravSus-NE sobre a assistência hospitalar ao aborto no Sistema Único de Saúde (SUS) em Salvador (Bahia), Recife (Pernambuco) e São Luís (Maranhão), cujos aspectos metodológicos e éticos encontram-se descritos em artigo publicado 33 . Aquino EML, Menezes G, Barreto-de-Araújo TV, Alves MT, Alves SV, Almeida MCC, et al. Qualidade da atenção ao aborto no Sistema Único de Saúde do Nordeste brasileiro: o que dizem as mulheres? Cienc Saúde Coletiva 2012; 17:1765-76..
A qualidade da atenção foi investigada tendo por referência o quadro ético-normativo da assistência integral à saúde das mulheres e ao abortamento em particular 44 . Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: plano de ação 2004-2007. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. (Série C. Projetos, Programas e Relatórios).,55 . Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Ministério da Saúde. Direitos sexuais e direitos reprodutivos: uma prioridade do governo. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Caderno 1).,66 . Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério da Saúde. Atenção humanizada ao abortamento: norma técnica. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Caderno 4).. Foram contempladas quatro dimensões essenciais da atenção – acolhimento e orientação, qualidade técnica do cuidado, continuidade da atenção e insumos/ambiente físico.
Acolhimento e orientação são entendidos como “o tratamento digno e respeitoso, a escuta, o reconhecimento e a aceitação das diferenças, o respeito ao direito de decidir de homens e mulheres ” 66 . Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério da Saúde. Atenção humanizada ao abortamento: norma técnica. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Caderno 4). (p. 17). A qualidade técnica do cuidado envolve a aplicação apropriada de conhecimento médico e tecnologia disponível, transformando recursos em resultados 77 . Lopes RM, Vieira-da-Silva LM, Hartz ZMA. Teste de uma metodologia para avaliar a organização, acesso e qualidade técnica do cuidado na atenção à diarréia na infância. Cad Saúde Pública 2004; 20 Suppl 2:S283-97.. A continuidade do cuidado é orientada pelo princípio de integralidade da atenção e compreende o “conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, preventivos e curativos” 88 . Ministério da Saúde. Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União 1990; 20 set.. A dimensão relativa a insumos/ambiente físico dos serviços remete às condições materiais necessárias à prestação adequada do cuidado.
Publicação recente 22 . Rocha BNGA, Uchoa SAC. Avaliação da atenção humanizada ao abortamento: um estudo de avaliabilidade. Physis (Rio J.) 2013; 23:109-27. conclui pela avaliabilidade do modelo de atenção ao aborto proposto pelo Ministério da Saúde 66 . Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério da Saúde. Atenção humanizada ao abortamento: norma técnica. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Caderno 4).. Contudo, não foram previamente identificados instrumentos para avaliar a qualidade desse tipo de atenção. Encontrou-se somente um documento da Organização Mundial da Saúde (OMS) 99 . World Health Organization. Maternal and Health and Safe Motherhood Program. Studying unsafe abortion: a practical guide. Geneva: World Health Organization; 1996., que propunha itens para questionários sobre aborto inseguro, no qual se incluía módulo sobre qualidade da atenção em serviço de saúde, contemplando parcialmente as dimensões almejadas. As instruções de uso encorajavam sua ampla utilização mediante adaptações, o que motivou a construção de questionário adequado às especificidades nacionais e às normas brasileiras de atenção ao aborto 66 . Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério da Saúde. Atenção humanizada ao abortamento: norma técnica. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Caderno 4).. O presente artigo visa a apresentar a primeira etapa da construção desse instrumento, prevendo testes e refinamento futuros.
Métodos
Iniciou-se pela atribuição de critérios e indicadores às quatro dimensões de qualidade consideradas para a avaliação 33 . Aquino EML, Menezes G, Barreto-de-Araújo TV, Alves MT, Alves SV, Almeida MCC, et al. Qualidade da atenção ao aborto no Sistema Único de Saúde do Nordeste brasileiro: o que dizem as mulheres? Cienc Saúde Coletiva 2012; 17:1765-76..
Posteriormente, procedeu-se à adaptação transcultural dos itens propostos pela OMS 99 . World Health Organization. Maternal and Health and Safe Motherhood Program. Studying unsafe abortion: a practical guide. Geneva: World Health Organization; 1996., os quais foram vertidos para o português, retrotraduzidos para o inglês e avaliados quanto à equivalência semântica 1010 . Reichenheim ME, Moraes CL. Operacionalização de adaptação transcultural de instrumentos de aferição usados em epidemiologia. Rev Saúde Pública 2007; 41:665-73.. Duas traduções do inglês para o português foram efetuadas de modo independente por pesquisadoras versadas no tema, ambas brasileiras com proficiência em inglês. Após comparação das duas versões, elaborou-se versão de síntese, a qual foi retrotraduzida ao idioma original por pesquisadora inglesa com bom conhecimento de português. Outra pesquisadora inglesa com experiência no tema e proficiente em português fez avaliação independente e cega da equivalência semântica entre a versão retrotraduzida e o original.
A seguir, o conjunto de itens foi analisado com base nas quatro dimensões e respectivos critérios 33 . Aquino EML, Menezes G, Barreto-de-Araújo TV, Alves MT, Alves SV, Almeida MCC, et al. Qualidade da atenção ao aborto no Sistema Único de Saúde do Nordeste brasileiro: o que dizem as mulheres? Cienc Saúde Coletiva 2012; 17:1765-76.. Para dar conta de dimensão não contemplada (insumos/ambiente físico) ou daquelas parcialmente tratadas (acolhimento e orientação; qualidade técnica do cuidado), optou-se por adaptar questões utilizadas em outros estudos 1111 . Silva AAM, Coimbra LC, Silva RA, Alves MTSSB, Lamy Filho F, Lamy ZC, et al. Perinatal health and mother-child health care in the municipality of São Luís, Maranhão State, Brazil. Cad Saúde Pública 2001; 17:1413-23.,1212 . World Health Organization. Pesquisa Mundial de Saúde. http://www.who.int/healthinfo/survey/whs longindividualapdf (acessado em 9/Jun/2012).
http://www.who.int/healthinfo/survey/whs... e adicionar perguntas elaboradas pela própria equipe.
O questionário foi pré-testado em 52 usuárias de serviços de atenção ao aborto, nas três cidades, a fim de avaliar a aceitação e compreensão das questões pelas entrevistadas, o tempo de aplicação, além de fazer ajustes finais.
Resultados
Os resultados da tradução/retrotradução e avaliação da equivalência semântica encontram-se na Tabela 1. Adaptações foram necessárias para acomodar diferenças culturais e institucionais. Por exemplo, excluiu-se “counselor” como alternativa de resposta para quem forneceu informações às usuárias, pela inexistência desse profissional no Brasil, e “parteira” como resposta à questão sobre responsável pelo esvaziamento uterino, pela ausência desse tipo de atuação em contextos urbanos brasileiros. Foram efetuadas substituições, como, por exemplo, “controle da fecundidade” por “planejamento familiar”, devido ao uso consagrado deste último nos serviços de saúde; “receber contraceptivo” por “ter contraceptivo receitado”, em virtude de não ser habitual nos hospitais o fornecimento direto de métodos, mas sim sua prescrição. Alternativas sobre contraceptivos foram formatadas como na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS-2006) 1313 . Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS 2006: dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, 2009. (Série G. Estatística e Informação em Saúde)., excluindo-se abstinência, coito interrompido e tabela. Foram excluídas duas questões abertas de interesse secundário que solicitavam sugestões para melhoria do atendimento, cuja análise seria dificultada pelo grande número de entrevistadas.
A Tabela 2 mostra os itens elaborados pela equipe de pesquisa ou os adaptados de outras investigações: privacidade; presença de acompanhante; tipo de procedimento de esvaziamento uterino; existência, intensidade e manejo da dor; além de outros relativos à qualidade técnica do cuidado. Foi incluído item inquirindo se as usuárias haviam sido consultadas sobre o método contraceptivo de escolha, por ser frequente a prescrição sem consulta à preferência das mulheres. Também foi incluído item para sintetizar a satisfação com o atendimento, informação importante para avaliar a qualidade da atenção na perspectiva da humanização 1414 . Vaitsman J, Andrade GRB. Satisfação e responsividade: formas de medir a qualidade e a humanização da assistência à saúde. Ciênc Saúde Coletiva 2005; 10:599-613.. Para mensurar a dor após o esvaziamento uterino, adotou-se escala visual analógica, já validada no Brasil 1515 . Ciena AP, Gatto R, Pacini VC, Picanço VV, Magno IMN, Loth EA. Influência da intensidade da dor sobre as respostas nas escalas unidimensionais de mensuração da dor em uma população de idosos e de adultos jovens. Semina Ciênc Biol Saúde 2008; 29:12..
O instrumento final (Tabela 3) totalizou 55 itens, organizados segundo os diferentes momentos assistenciais: antes, durante e após o esvaziamento uterino; atenção pós-alta; impressões gerais sobre o atendimento. Os dois últimos devem ser aplicados após a alta médica.
O pré-teste evidenciou boa aceitação pelas entrevistadas. Não houve maiores dificuldades de compreensão, exceto quanto ao termo “procedimento”, o que motivou a incorporação de instrução à entrevistadora para citar diretamente o tipo de técnica (se aspiração manual intrauterina ou curetagem).
Discussão
Não é pequeno o desafio de proceder à adaptação transcultural de instrumentos concebidos para contextos diversos. Os itens propostos pela OMS 99 . World Health Organization. Maternal and Health and Safe Motherhood Program. Studying unsafe abortion: a practical guide. Geneva: World Health Organization; 1996. não constituíam instrumento validado, mas serviram como ponto de partida para a elaboração de questionário culturalmente adequado para usuárias avaliarem a qualidade da atenção.
Na maioria das questões são solicitadas informações factuais e objetivas, que incluem a realização de tecnologias de baixa densidade e conhecimento universalmente disseminado, como a aferição de temperatura corporal e pressão arterial ou o controle do sangramento. Entretanto, itens que avaliam a percepção de usuárias sobre as relações interpessoais e a humanização da atenção 1414 . Vaitsman J, Andrade GRB. Satisfação e responsividade: formas de medir a qualidade e a humanização da assistência à saúde. Ciênc Saúde Coletiva 2005; 10:599-613. envolvem grande subjetividade e devem ser objeto de cuidadosa avaliação psicométrica. A satisfação com o atendimento, por exemplo, reflete experiências passadas de situações similares, vivenciadas pela própria mulher ou por familiares e conhecidas, moldando a expectativa das usuárias 1414 . Vaitsman J, Andrade GRB. Satisfação e responsividade: formas de medir a qualidade e a humanização da assistência à saúde. Ciênc Saúde Coletiva 2005; 10:599-613..
A adoção quase exclusiva da curetagem para esvaziamento uterino33 . Aquino EML, Menezes G, Barreto-de-Araújo TV, Alves MT, Alves SV, Almeida MCC, et al. Qualidade da atenção ao aborto no Sistema Único de Saúde do Nordeste brasileiro: o que dizem as mulheres? Cienc Saúde Coletiva 2012; 17:1765-76. compromete a aplicação dos itens que avaliam este momento assistencial, já que as mulheres encontram-se sedadas durante o procedimento. Tal quadro, por si só, indica pior qualidade da atenção 66 . Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério da Saúde. Atenção humanizada ao abortamento: norma técnica. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Caderno 4)..
A qualidade da informação depende da memória, que, por sua vez, é influenciada pelas condições da rememoração 1414 . Vaitsman J, Andrade GRB. Satisfação e responsividade: formas de medir a qualidade e a humanização da assistência à saúde. Ciênc Saúde Coletiva 2005; 10:599-613.. Idealmente, o questionário deveria ser aplicado fora do ambiente hospitalar, especialmente pela possibilidade do viés de gratidão 1414 . Vaitsman J, Andrade GRB. Satisfação e responsividade: formas de medir a qualidade e a humanização da assistência à saúde. Ciênc Saúde Coletiva 2005; 10:599-613.. Contudo, em face de dificuldades para localizar as mulheres a serem entrevistadas após a alta hospitalar, sua aplicação no hospital torna-se imperiosa para evitar perdas. Recomenda-se que as entrevistas sejam realizadas após a curetagem e, obrigatoriamente, após a alta médica, quando as mulheres se encontram em bom estado físico, sem dor e aguardam os procedimentos administrativos para sua liberação.
Por fim, cabe enfatizar que o instrumento deve ser complementado por quesitos marcadores da posição social das mulheres, tais como idade, raça/cor, escolaridade e renda, que permitam apreender desigualdades sociais na prestação do cuidado. Sua utilização mais ampla depende ainda de extensas análises, desde avaliações de estrutura dimensional até estudos de validação de construto via testes de hipótese 1616 . Mokkink LB, Terwee CB, Patrick DL, Alonso J, Stratford PW, Knol DL, et al. The COSMIN checklist for assessing the methodological quality of studies on measurement properties of health status measurement instruments: an international Delphi study. Qual Life Res 2010; 19:539-49.. Nesse sentido, avaliações psicométricas estão em desenvolvimento e se seguirão em outros artigos.
Agradecimentos
In memoriam de Luci Praciano Lima, parceira querida na realização deste estudo.
Referências
- 1Departamento de Ciência e Tecnologia, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Ministério da Saúde. Aborto e saúde pública no Brasil: 20 anos. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. (Série B. Textos Básicos de Saúde).
- 2Rocha BNGA, Uchoa SAC. Avaliação da atenção humanizada ao abortamento: um estudo de avaliabilidade. Physis (Rio J.) 2013; 23:109-27.
- 3Aquino EML, Menezes G, Barreto-de-Araújo TV, Alves MT, Alves SV, Almeida MCC, et al. Qualidade da atenção ao aborto no Sistema Único de Saúde do Nordeste brasileiro: o que dizem as mulheres? Cienc Saúde Coletiva 2012; 17:1765-76.
- 4Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: plano de ação 2004-2007. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. (Série C. Projetos, Programas e Relatórios).
- 5Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Ministério da Saúde. Direitos sexuais e direitos reprodutivos: uma prioridade do governo. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Caderno 1).
- 6Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério da Saúde. Atenção humanizada ao abortamento: norma técnica. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Caderno 4).
- 7Lopes RM, Vieira-da-Silva LM, Hartz ZMA. Teste de uma metodologia para avaliar a organização, acesso e qualidade técnica do cuidado na atenção à diarréia na infância. Cad Saúde Pública 2004; 20 Suppl 2:S283-97.
- 8Ministério da Saúde. Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União 1990; 20 set.
- 9World Health Organization. Maternal and Health and Safe Motherhood Program. Studying unsafe abortion: a practical guide. Geneva: World Health Organization; 1996.
- 10Reichenheim ME, Moraes CL. Operacionalização de adaptação transcultural de instrumentos de aferição usados em epidemiologia. Rev Saúde Pública 2007; 41:665-73.
- 11Silva AAM, Coimbra LC, Silva RA, Alves MTSSB, Lamy Filho F, Lamy ZC, et al. Perinatal health and mother-child health care in the municipality of São Luís, Maranhão State, Brazil. Cad Saúde Pública 2001; 17:1413-23.
- 12World Health Organization. Pesquisa Mundial de Saúde. http://www.who.int/healthinfo/survey/whs longindividualapdf (acessado em 9/Jun/2012).
» http://www.who.int/healthinfo/survey/whs longindividualapdf - 13Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS 2006: dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, 2009. (Série G. Estatística e Informação em Saúde).
- 14Vaitsman J, Andrade GRB. Satisfação e responsividade: formas de medir a qualidade e a humanização da assistência à saúde. Ciênc Saúde Coletiva 2005; 10:599-613.
- 15Ciena AP, Gatto R, Pacini VC, Picanço VV, Magno IMN, Loth EA. Influência da intensidade da dor sobre as respostas nas escalas unidimensionais de mensuração da dor em uma população de idosos e de adultos jovens. Semina Ciênc Biol Saúde 2008; 29:12.
- 16Mokkink LB, Terwee CB, Patrick DL, Alonso J, Stratford PW, Knol DL, et al. The COSMIN checklist for assessing the methodological quality of studies on measurement properties of health status measurement instruments: an international Delphi study. Qual Life Res 2010; 19:539-49.
Datas de Publicação
- Publicação nesta coleção
Set 2014
Histórico
- Recebido
21 Jan 2014 - Revisado
15 Maio 2014 - Aceito
22 Maio 2014