Histórias recobridoras: um modo de escutar o traumático

Covering stories: a way to listen to the traumatic

Historias cobridoras: una forma de escuchar lo traumático

Ana Cecília Andrade de Moraes Weintraub Ilana Safro Berenstein Mayra de Castro Laurino Sobre os autores
2021

O livro “Histórias recobridoras – Quando o vivido não se transforma em experiência”, de Tatiana Inglez-Mazzarella11 Inglez-Mazzarella T. Histórias Recobridoras. Quando o vivido não se transforma em experiência. São Paulo: Blucher; 2021., publicado em 2021 com 176 páginas pela Editora Blucher, apresenta um conceito inovador e pertinente para quem se interessa pelo pensamento clínico de consistência teórica e tecido, na tradição freudiana, por meio de inquietações inspiradas por uma delicada e profunda escuta de uma psicanalista em seus atendimentos. Entre o prefácio de Luís Claudio Figueiredo e o posfácio de Caterina Koltai, são cinco capítulos que comparam o conceito de história encobridora, de Freud, ao conceito inédito em questão, ilustrando-o com um recorte clínico e outro literário.

O texto apresenta um caminho possível para a compreensão dos sintomas e do funcionamento do psiquismo humano marcado pela transgeracionalidade. A formação de uma história recobridora é um mecanismo de defesa psíquica, ou seja, uma operação inconsciente que visa reduzir ou suprimir acontecimentos que estão fora do limite do sofrimento suportável pelo sujeito.

Além disso, o livro também é uma reflexão significativa para o cuidado em saúde, por problematizar, do ponto de vista psicanalítico, situações que são comuns em várias clínicas: o paciente que se queixa sem saber de quê; a pessoa que traz sofrimentos nunca passíveis de serem apaziguados; a “tagarelice” de que fala a autora, que recobre o que não pode ser dito nem sequer pensado... Como estar disponível para quem sofre desse modo? Como escutar esse sofrimento?

Tal escuta é hábil nas bordas, no fio da navalha, entre o dito e o não dito. Quem conhece de perto a qualidade da escuta de Tatiana percebe por que essas expressões lhe são tão caras: falam da atenção dada ao que está na entrelinha do discurso sobre o sofrimento ou, em muitos casos, no grito silencioso da dor.

A psicanalista, também autora de “Fazer-se herdeiro: a transmissão psíquica entre gerações”22 Inglez-Mazzarella T. Fazer-se herdeiro: a transmissão psíquica entre gerações. São Paulo: Escuta; 2006., há muito dedicada a pensar a transmissão de traumatismos, tece um novo conceito acerca das possíveis defesas psíquicas com base em sua tese de Doutorado. Inspirada e implicada pela prática clínica, a autora reflete sobre um tipo de narrativa que está a serviço da recusa psíquica, essa defesa que impede a apropriação do vivido ao estilo “eu sei, mas...” (e vivo como se nada tivesse ocorrido), impossibilitando os processos de elaboração que transformam um acontecimento em uma experiência. Esse tipo de narrativa-coisa, ela chama de história recobridora.

O conceito se difere da história encobridora freudiana, teorizada na ordem do recalque, em que deslocamentos de lembranças ocultam conteúdos psíquicos que se tornaram inconscientes. Lembramos aqui que, para Freud, o recalque é a operação pela qual o sujeito procura repelir, ou manter no inconsciente, representações ligadas a uma pulsão, já que satisfazê-las ameaçaria provocar desprazer em relação a outras exigências. A pulsão é um conceito-limite entre o corporal e o psíquico; dito de um modo mais geral, é como um impulso que clama por sua satisfação ou destinação. O recalque é considerado o processo defensivo que está na origem da constituição do inconsciente como campo separado do resto do psiquismo33 Laplanche J, Pontalis JBL. Vocabulário de psicanálise. 4a ed. São Paulo: Martins Fontes; 2001..

A história recobridora, por outro lado, não está pensada como efeito do recalque, e sim da clivagem, uma cisão que faz os conteúdos psíquicos poderem estar presentes de alguma maneira, mas sem que haja ligações possíveis, sem que se possa pensar sobre eles44 Reis ES, Gondar J. Com Ferenczi: clínica, subjetivação, política. Rio de Janeiro: 7 letras; 2017.. Seria um saber para não experienciar ou, como a autora diz, para tamponar e evitar processos de perda e luto, psiquicamente difíceis para o sujeito. A clivagem apontaria para algo diferente do recalcado, já que se trata do que não é passível de ser reconhecido porque foi afastado da memória como narrativa, dada a perspectiva de aniquilação que tamanha dor implicaria. Estamos, então, no campo do traumático, daquilo que excede a capacidade psíquica do sujeito em lidar com um acontecimento, tornando-o impossível de ser elaborado.

A obra trata da dimensão fantasmática dos mitos e segredos familiares (envolvendo por exemplo tragédias fatais, violências sociais, crimes, abusos, acidentes, abandonos, acontecimentos geralmente causadores de vergonha) que transmitem marcas geradas por traumatismos que transbordaram os limites da representação e por isso se tornaram indizíveis, desprovidas de molejo simbólico. São histórias que, tais como a cripta descrita por Abraham e Torok em 197855 Abraham N, Torok M. A casca e o núcleo. São Paulo: Escuta; 1995., foram incorporadas na dimensão negativa da transmissão como um conteúdo errante e rígido, cuja presença impede o pensamento e a perlaboração.

Partindo da hipótese de que nossa origem nos é inacessível em sua plenitude, porém determinante na subjetivação e na busca de sentidos, temos na linguagem a possibilidade de representar o vivido para, por meio das palavras encarnadas, realizar o trabalho psíquico necessário para a apropriação e o atravessamento da condição humana de fragilidade, finitude e incompletude.

Quando esse processo perde sua mobilidade, como no caso das vivências encriptadas ou tamponadas por histórias recobridoras, a fixação gerada pela tentativa fracassada de evitar a perda (ou a dor do acontecimento) pode causar um entrave na vida do herdeiro: não se pode perceber, nem nomear, e assim fica impossível tanto lembrar quanto esquecer.

As histórias recobridoras [...] são produzidas sob os efeitos da recusa; nesse caso, desautoriza-se a percepção para evitar o encontro com o vazio, preenchendo-o como um todo dito que nada mais é que o negativo do sem palavras para dizer22 Inglez-Mazzarella T. Fazer-se herdeiro: a transmissão psíquica entre gerações. São Paulo: Escuta; 2006..

(p. 53)

A autora propõe uma interessante discussão sobre o historicismo e o fundamental trabalho de edição feito pela memória no movimento entre lembrar e esquecer. Nesse sentido, os acontecimentos traumáticos que puderam ser elaborados são os que podem passar ao “bom” esquecimento, em oposição ao evento recusado, cujo traços necessários a esse processamento foram apagados.

Resgatando o sentido benjaminiano acerca do posicionamento do sujeito perante sua história, ela pondera os efeitos da construção de narrativas em análise para articular “de forma inédita indícios míticos, lembrança e esquecimento”22 Inglez-Mazzarella T. Fazer-se herdeiro: a transmissão psíquica entre gerações. São Paulo: Escuta; 2006. (p. 45), alegando que combater a fixidez em não poder lembrar ou não poder esquecer liberta o sujeito para um caminho mais próprio e criativo. Dialogando com as contribuições de Hassoun66 Hassoun J. Les contrabandiers de la mémoire. Paris: Syros; 1994. e Levallois77 Levallois A. Une psychanalyste dans l´histoire. Paris: Campagne Première; 2007. por meio dos escritos de Walter Benjamin, Inglez-Mazzarella resgata uma perspectiva da formação do sujeito na radicalidade de sua singularidade, que é influenciado e influencia a “tradição”, o tornar-se, que vai muito além da racionalidade técnica com que se poderia supor que seriam transmitidos conteúdos, quase como objetos-caixa, de uma geração para a outra, ou como grandes buracos negros de pulsão de morte. Para a autora, com a ajuda de Hassoun, “(...) nós somos os depositários e os transmissores. Nós somos os passadores”22 Inglez-Mazzarella T. Fazer-se herdeiro: a transmissão psíquica entre gerações. São Paulo: Escuta; 2006. (p. 103) daquilo que nos constitui. As narrativas que nos fazem ser quem somos são delicadas e tecidas em meio a uma série de elementos dos quais temos pouco ou nenhum controle sobre os que ficam, que se sobressaem, que abandonamos. Não à toa, a obra literária que ela escolheu usar como exemplo é também parte – bastante original – de uma tradição literária que tem a memória como grande tema, tal como em “À procura do tempo perdido”, de Marcel Proust, ou obras mais recentes, como “Minha luta”, de Karl Ove Knausgard, ou mesmo os trabalhos de Annie Ernaux.

É nesse contexto que as histórias recobridoras podem ser consideradas obstáculos à singularização: por estarem a serviço da recusa, em condição de suspensão de julgamento, portanto sem valor simbólico, ratificam o traumático de um modo não passível de metáfora, o que traz efeitos sofríveis e não compreensíveis para o sujeito e obstruem o processo analítico. Justamente aí mora a importância dessa abertura na escuta sublinhada pela autora.

O analista atento ao caráter inquestionável com que a história recobridora é apresentada pode, pela transferência, testemunhar o resto não simbolizado ou, nas palavras dela, o que se faz presente no contato com o vazio, outro conceito intimamente ligado ao trato com o inenarrável.

Trata-se de uma história ‘tapa-buraco’, para impedir o desmoronamento das bordas de um imenso buraco, que tende a tragar tudo que circunda. [...] A função do analista passa, então, pela capacidade de dar testemunho dessa perda ao apontar o que se encontra como incompatível para o sujeito22 Inglez-Mazzarella T. Fazer-se herdeiro: a transmissão psíquica entre gerações. São Paulo: Escuta; 2006..

(p. 81-2)

A ideia do analista-testemunho aparece à luz das ideias ferecnzianas sobre o vínculo transferencial, nas quais o analista não só tem lugar de objeto, mas possui uma função social de reconhecimento e legitimação das percepções acerca do traumático. Dessa forma, compartilha a responsabilidade sobre a articulação entre a história coletiva e a forma como é interiorizada por seu analisando.

Mediante a escuta testemunhal, o analista, em uma delicada articulação entre as dimensões do pulsional e da significância, convoca o trabalho elaborativo e a atribuição de sentidos que permitem “deixar dormir as lembranças e assim apaziguar a memória”22 Inglez-Mazzarella T. Fazer-se herdeiro: a transmissão psíquica entre gerações. São Paulo: Escuta; 2006. (p. 110).

Esse processo, que pode ter efeitos de organização ou de libertação, pode ser visto com nitidez nos dois exemplos trabalhados no livro, cujas fontes foram a literatura e a experiência clínica da analista.

No primeiro, acompanhamos uma leitura analítica do personagem Jacques Austerlitz, de W. G. Sebald88 Sebald WG. Austerlitz. São Paulo: Companhia das Letras; 2008.. A forma pela qual o texto se apresenta, inicialmente enigmático, confuso, repleto de percepções, fotografias, frases e digressões longas, a fez associá-lo ao “fenômeno do tamponamento”. Susan Sontag, em seu ensaio “Diante da dor dos outros”99 Sontag S. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras; 2003., também menciona o importante papel que as imagens têm para apoiar a escrita de Sebald na direção da proposta literária de lidar com a memória e o traumático.

Na referida obra88 Sebald WG. Austerlitz. São Paulo: Companhia das Letras; 2008., Austerlitz, o protagonista cujo nome dá título à obra, nascera em Praga e durante a Segunda Guerra Mundial, aos 4 anos, fora embarcado secretamente pela família rumo ao Reino Unido para adoção. Foi criado por um casal de galeses que o mantiveram sem nenhum acesso ou informação de sua origem. Aos 15 anos, com a morte dos pais adotivos, descobre seu verdadeiro nome e começa um processo longo e profundo de elaboração. Ele perambula por três décadas na Europa atrás de material histórico, lembranças, encontros e, pela escuta testemunhal do narrador, vai (re)construindo sua própria história e compreendendo mais o “buraco” que o desassossegou durante toda a vida. A analogia constante entre a função do narrador e a do analista fica evidente ao longo do texto quando se consegue perceber o movimento da delicada junção das partes da narrativa em direção a uma elaboração que permitiria transformar uma errância em passado que pode ser compreendido, para então ser esquecido.

O personagem torna-se arquiteto e, com isso, relaciona o tempo todo as construções imponentes dos diferentes locais pelos quais passa e passou, com aquelas construções de sua memória, da memória coletiva que lhe foi negada e que ele busca retomar. Austerlitz demonstra como uma história (não) contada, ou contada em partes, sobre si, pode funcionar como um tamponamento, como uma espécie de vidro fosco que impede que se enxergue com maior nitidez o outro lado. Ele parece vivenciar esse tamponamento como um mal-estar que o acompanha sempre, como algo fora do lugar que ele não sabe bem o que é até conseguir encontrar sua antiga vizinha, que era também sua babá, e que lhe permite entrar em contato com a história de sua família e, então, reconstruir sua memória. Em um dado momento de seu diálogo com o narrador, o protagonista pondera como a morte é fora do tempo e como ele, ao longo dos anos, viveu sempre sem contar o tempo, sem usar relógios, como se assim o tempo pudesse não passar ou, o que daria na mesma, todos os momentos pudessem coexistir juntos – o que seria, ao fim e ao cabo, uma tristeza também sem fim88 Sebald WG. Austerlitz. São Paulo: Companhia das Letras; 2008..

Nesse trecho, o personagem ilustra como a questão do tempo, da morte, da memória e da narrativa estão totalmente entrelaçadas e emaranhadas na narrativa sobre si, e como as histórias recobridoras podem operar esse tamponamento também alterando a percepção do tempo, da ordem dos acontecimentos e do encadeamento entre eles. O personagem observava e falava exaustivamente sobre a construção de estruturas arquitetônicas, imaginando-as como ruínas após sua destruição, sem nenhum tipo de hipótese afetiva sobre o persistente interesse. Aqui, a “tagarelice” de Austerlitz demonstra como há uma narrativa que recobre, que tampona, algo que, paradoxalmente, não podia ser falado – nem por seus pais galeses, nem por ele próprio, ao descobrir, ainda jovem, a razão pela qual tinha sido criado em Gales, por meio da conversa com um professor.

Assim como nesse belo exemplo literário, já tivemos, em outra oportunidade, a possibilidade de discorrer sobre um outro exemplo que, acompanhando Inglez-Mazzarella, nos remete ao conceito das histórias recobridoras, que está no filme “Ida”, de Pawel Pawlikowski, de 20141010 Berenstein IS, Laurino MC. Palavras sepultadas sobre um morto-vivo sobreviverão transcriptas. Percurso. 2015; 55:137-42.. Em ambos, a articulação entre tempo, memória, traumatismo, recusa e narrativa pode ser acompanhada, inclusive com o apoio de trabalhos como o de Felicia Knobloch1111 Knobloch F. O tempo do traumático. 2a ed. Rio de Janeiro: INM Editora; 2022. sobre o “Tempo do traumático”.

O segundo recorte ilustrativo é uma construção clínica feita por meio do trabalho com uma analisanda que chegou apavorada pela ameaça de enlouquecimento. A relação com a filha a convocava a uma identificação perigosa e petrificadora com a própria mãe: “A história recobridora da loucura materna ocupa um lugar totalizante, no qual é a dor que se presentifica, sem que seja possível transformá-la em sofrimento.”22 Inglez-Mazzarella T. Fazer-se herdeiro: a transmissão psíquica entre gerações. São Paulo: Escuta; 2006. (p. 226). A história narrada sobre a loucura da mãe é vivida como um entulho que recobre a dor, impedindo-a de transformar-se em linguagem viva. Muitas vezes, quando se falava sobre a mãe ser louca, repetia-se “louca” como uma condição que explicaria tudo e nada ao mesmo tempo, como uma palavra gasta, morta e que não pode ser deslizada para outras, compreendida ou sentida. Ou seja, falava-se sobre essa condição, mas de forma ineficiente, como um dito que serve para não dizer, por exemplo, que características assustadoras a loucura gerava nessa mãe. O que se fala recobre o que não pode ser dito, assim como ocorre, muitas vezes, com pacientes que mostram e retornam frequentemente às mesmas histórias e relatos.

Atenta ao desafio de aproximar corpo e palavra, a analista abre o caminho da escuta dos registros sensoriais dos traumas, e trabalha em um percurso sensível e delicado de transformar o silêncio e o terror da loucura recobridora da mãe, em uma história em que cabem reflexão e movimento.

O ineditismo transferencial juntou cacos, fez borda e permitiu representação. Lendo o caso, pode-se perceber a vitalização resultante desse processo; como relata a autora, quando saem o horror, o desespero e a loucura, pode aparecer a vida em sua complexa simplicidade.

A autora ressalta que o silenciamento diante da dor, da violência, da opressão – tanto do ponto de vista coletivo quanto do sujeito – é sustentado pelo esquecimento e pelo desmentido. Por outro lado, salienta que as histórias recobridoras, por mais que possam, à primeira vista, parecer uma narrativa sobre a dor e o trauma, são também uma maneira de transformar o horror em algo impossível, paralisando qualquer possibilidade de (re)abertura para novos sentidos e novas construções. “Se é imprescindível trabalhar com a mudez, o mesmo me parece em relação à tagarelice das histórias recobridoras”22 Inglez-Mazzarella T. Fazer-se herdeiro: a transmissão psíquica entre gerações. São Paulo: Escuta; 2006. (p. 274).

É preciso tato e preparo para trabalhar nessa “zona de limbo, fazendo uma escuta que favoreça rearranjos psíquicos como os apresentados. Nesse sentido está a imensa contribuição dessa obra.

Referências

  • 1
    Inglez-Mazzarella T. Histórias Recobridoras. Quando o vivido não se transforma em experiência. São Paulo: Blucher; 2021.
  • 2
    Inglez-Mazzarella T. Fazer-se herdeiro: a transmissão psíquica entre gerações. São Paulo: Escuta; 2006.
  • 3
    Laplanche J, Pontalis JBL. Vocabulário de psicanálise. 4a ed. São Paulo: Martins Fontes; 2001.
  • 4
    Reis ES, Gondar J. Com Ferenczi: clínica, subjetivação, política. Rio de Janeiro: 7 letras; 2017.
  • 5
    Abraham N, Torok M. A casca e o núcleo. São Paulo: Escuta; 1995.
  • 6
    Hassoun J. Les contrabandiers de la mémoire. Paris: Syros; 1994.
  • 7
    Levallois A. Une psychanalyste dans l´histoire. Paris: Campagne Première; 2007.
  • 8
    Sebald WG. Austerlitz. São Paulo: Companhia das Letras; 2008.
  • 9
    Sontag S. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras; 2003.
  • 10
    Berenstein IS, Laurino MC. Palavras sepultadas sobre um morto-vivo sobreviverão transcriptas. Percurso. 2015; 55:137-42.
  • 11
    Knobloch F. O tempo do traumático. 2a ed. Rio de Janeiro: INM Editora; 2022.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    19 Abr 2024
  • Data do Fascículo
    2024

Histórico

  • Recebido
    10 Maio 2023
  • Aceito
    03 Nov 2023
UNESP Botucatu - SP - Brazil
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