Garcia e Traebert11. Garcia LP, Traebert JL. Carta ao Editor: impacto da autocorrelação na análise temporal dos coeficientes de mortalidade pelo HIV no Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2018; 21: e180020 http://dx.doi.org/10.1590/1980-549720180020
http://dx.doi.org/10.1590/1980-549720180... comentam artigo de nossa autoria publicado na Revista Brasileira de Epidemiologia.22. Guimarães MDC, Carneiro M, Abreu DMX, França E. Mortalidade por HIV/Aids no Brasil, 2000-2015: Motivos para preocupação? Rev Bras Epidemiol. 2017; 20 (Supl. 1): 182-90. http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201700050015
http://dx.doi.org/10.1590/1980-549720170... Os missivistas questionam a aplicação do método de regressão linear nos dados do Brasil, das regiões Sul e Sudeste e nas séries de mais seis estados, no entanto eles estão equivocados quanto à leitura da metodologia do nosso artigo e fizeram uma interpretação incoerente dos resultados, cujo foco central foi comparar dados de mortalidade por HIV/Aids em dois pontos temporais, 2000 e 2014/2015, segundo duas fontes distintas: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) e GBD. Esclarecemos que utilizamos regressão linear, método clássico e de fácil compreensão, somente para as regiões do Brasil de acordo com os dados publicados pelo DDAHV, para fins de descrição da informação sobre a série histórica da mortalidade por HIV/Aids no país. A regressão linear não tem objetivo de predição para o futuro nem muito menos de comparação com os dados do GBD. Para o passado, não se fala em significância do coeficiente angular. Ou seja, continua sendo uma análise que descreve a situação no período em relação à diminuição em valor absoluto da taxa, e não em percentual, conforme sugere a metodologia dos missivistas. Não foram feitas regressões para os estados, e as variações percentuais relativas para as duas fontes foram calculadas com base nos dados observados e publicados por ambas, respectivamente para os anos de 2000 e 2014/2015. Não estimamos esses coeficientes, mesmo porque a complexidade de cada metodologia exige o mesmo padrão para fins de comparabilidade. Além disso, como bem apontamos nas limitações, a interpretação de dados de fontes tão heterogêneas deve sempre ser vista com cautela, e assim mantemos nossas análises e interpretação diante do objetivo proposto para o artigo. Agradecemos aos missivistas e entendemos que as propostas feitas são pertinentes, e um novo estudo de avaliação e comparação entre as duas fontes de dados pode ser elaborado.
REFERÊNCIAS
- 1Garcia LP, Traebert JL. Carta ao Editor: impacto da autocorrelação na análise temporal dos coeficientes de mortalidade pelo HIV no Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2018; 21: e180020 http://dx.doi.org/10.1590/1980-549720180020
» http://dx.doi.org/10.1590/1980-549720180020 - 2Guimarães MDC, Carneiro M, Abreu DMX, França E. Mortalidade por HIV/Aids no Brasil, 2000-2015: Motivos para preocupação? Rev Bras Epidemiol. 2017; 20 (Supl. 1): 182-90. http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201700050015
» http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201700050015
Datas de Publicação
- Publicação nesta coleção
03 Dez 2018