Infecções sexualmente transmissíveis e outras questões de saúde de mulheres trans e travestis no Brasil: perfil epidemiológico, vulnerabilidades, acesso a serviços e cuidado

Maria Amélia de Sousa Mascena Veras Inês Dourado Francisco Inácio Bastos Thiago Félix Pinheiro Sobre os autores

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) constituem um problema de saúde pública em todo o mundo, apresentando índices elevados de morbidade e mortalidade e tendo impacto significativo na qualidade de vida, sobretudo dos segmentos populacionais mais vulnerabilizados, como é o caso das Mulheres Trans e Travestis (MTT)11. Van Gerwen OT, Jani A, Long DM, Austin EL, Musgrove K, Muzny CA. Prevalence of sexually transmitted infections and human immunodeficiency virus in transgender persons: a systematic review. Transgend Health 2020; 5(2): 90-103. https://doi.org/10.1089/trgh.2019.0053
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. Apesar da escassez de dados sobre ISTs nesse grupo populacional, especialmente em países de renda baixa e média, como o Brasil, os estudos existentes, em geral relativos ao HIV, apontam que essa é uma das populações mais afetadas.

Nesse sentido, o estudo TransOdara objetivou estimar a prevalência das principais ISTs entre MTT no Brasil e investigar questões relacionadas ao adoecimento e à busca por cuidados, com o intuito de produzir conhecimento acerca de suas condições de saúde e de aspectos psicossociais, bem como de fomentar melhorias em sua relação com os serviços de saúde. Este estudo foi planejado e desenvolvido em parceria com instituições públicas de pesquisa das diferentes macrorregiões do país e contou com financiamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS).

TransOdara foi o nome proposto por um grupo de MTT especialmente reunidas para discutirem a identidade visual do estudo. A primeira parte do nome demarca a população à qual a pesquisa foi destinada e expressa seu intuito de abranger a diversidade (regional, inclusive) de construções identitárias. O termo trans tem sido utilizado no Brasil como categoria englobante das pessoas com identidades e expressões de gênero que diferem do sexo atribuído a elas no nascimento. O estudo foi circunscrito à parte dessa população que se identifica no feminino. Já odara, termo de origem iorubá, presente no contexto da religiosidade afro-brasileira, passou a ser utilizado no pajubá, “dialeto” desenvolvido por travestis brasileiras22. Borba R. (Des)aprendendo a “ser”: trajetórias de socialização e performances narrativas no processo transexualizador [tese de doutorado]. Rio de Janeiro: Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2014.. Com o significado de bom, bonito, próspero, maravilhoso (tal como aparece na música de Caetano Veloso), indica a expectativa das participantes em relação ao estudo.

Fazer pesquisa com a população trans, na perspectiva da justiça social e do direito universal à saúde33. United Nations. Discussion paper. Transgender health and human rights [Internet]. New York: United Nations; 2013 [cited on Mar. 11, 2024]. Available at: https://www.undp.org/sites/g/files/zskgke326/files/publications/Trans%20Health%20&%20Human%20Rights.pdf
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, convoca à interlocução, com suas questões e reivindicações, bem como à efetivação dos resultados em intervenções concretas capazes de proporcionar avanços e respostas. Nessa direção, apesar dos desafios acarretados pela ocorrência simultânea da pandemia da COVID-19 e do trabalho de campo dirigido a uma população vulnerabilizada e dispersa espacialmente44. Lescure TN, Stewart J, Sperring H, Ruiz-Mercado G, Taylor JL. Impact of COVID-19 on sexually transmitted infection and HIV screening at an urban safety-net hospital. AIDS Patient Care STDS 2023; 37(4): 199-204. https://doi.org/10.1089/apc.2022.0220
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, o estudo produziu dados importantes para o conhecimento das condições de saúde de MTT no Brasil e para a orientação de políticas públicas específicas. Ao mesmo tempo, estruturou junto aos serviços de saúde parceiros a oferta de uma assistência capacitada, ágil e atenta às questões de saúde dessa população em cinco capitais brasileiras: Manaus, Salvador, Campo Grande, Porto Alegre e São Paulo.

Este suplemento apresenta os principais resultados da pesquisa em sua abordagem quantitativa-qualitativa, visando fomentar o debate sobre agravos em saúde entre MTT. No primeiro artigo, os autores descrevem as bases metodológicas do TransOdara, seu desenho e os esforços colaborativos de diferentes equipes de pesquisadores, além de caracterizar as participantes em relação aos aspectos sociodemográficos e comportamentais. Os artigos seguintes estimam entre MTT a prevalência das ISTs investigadas: sífilis55. Rocha ABM, Sperandei S, Benzaken A, Bacuri R, Bassichetto KC, Oliveira EL, et al. Prevalence of syphilis in transgender women and travestis in Brazil: results from a national cross-sectional study. Rev Bras Epidemiol. 2024; 27(Suppl 1): e240003.supl.1. https://doi.org/10.1590/1980-549720230003.supl.1
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, HIV66. Dourado I, Magno L, Leite BO, Bastos FI, Mota JC, Veras MASM, et al. Prevalence of HIV infection among transgender women and travestis in Brazil: data from the TransOdara study. Rev Bras Epidemiol. 2024; 27(Suppl 1): e240004.supl.1. https://doi.org/10.1590/1980-549720230004.supl.1
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, hepatites virais77. Moreira RC, Veras MASM, Amianti C, McCartney DJ, Silva VCM, Lemos MF, et al. Hepatitis A, B and C prevalence among transgender women and travestis in five Brazilian capitals between 2019-2021. Rev Bras Epidemiol. 2024; 27(Suppl 1): e240005.supl.1. https://doi.org/10.1590/1980-549720240005.supl.1
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e clamídia e gonorreia88. Bassichetto KC, Sperandei S, McCartney DJ, Luppi CG, Silva RJC, Araújo S, et al. Prevalence of chlamydia and gonorreheae among transgender women and travestis in five Brazilian capitals, 2019–2021. Rev Bras Epidemiol. 2024; 27(Suppl 1): e240006.supl.1. https://doi.org/10.1590/1980-549720240006.supl.1
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. Em síntese, apresentam prevalências ou marcadores de exposição mais altos do que os estimados para a população geral no Brasil e demonstram que o acesso a vacinas ou a outras tecnologias de prevenção é baixo, sublinhando o contexto de vulnerabilidade de MTT e apontando fatores individuais e sociocomportamentais associados a tais infecções.

Adicionalmente, outro artigo99. Pinheiro TF, Carvalho PGC, Nolasco G, Santos LA, Veras MASM. Difficulties and advances in access and use of health services by transgender women and travestis in Brazil. Rev Bras Epidemiol. 2024; 27: e240007.supl.1. https://doi.org/10.1590/1980-549720240007.supl.1
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reitera as dificuldades enfrentadas por MTT na busca por cuidado à saúde, mas também capta a uma mudança positiva em curso por meio da ampliação da disponibilidade de serviços e da melhoria da assistência. O artigo sobre testagem para ISTs1010. Leite BO, Dourado I, Magno L, Sperandei S, Luppi CG, Veras MA. Factors associated with previous testing for HIV, Syphilis, and Hepatitis B and C among transgender women and travestis in Brazil. Rev Bras Epidemiol. 2024; 27(Suppl 1): e240008.supl.1. https://doi.org/10.1590/1980-549720230008.supl.1
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destaca a necessidade de ampliar o acesso e a vinculação de MTT aos serviços de saúde para reduzir a transmissão do HIV e de outras ISTs. Já o artigo acerca da aceitabilidade de exames físicos para detecção de ISTs1111. McCartney DJ, Carvalhal LG, Moraes CA, Mayaud P, Veras MASM. Physical examination for the detection of sexually transmitted infections among transgender women and travestis in Brazil: acceptability and associated factors. Rev Bras Epidemiol. 2024; 27(Suppl 1): e240009.supl.1. https://doi.org/10.1590/1980-549720240009.supl.1
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explicita que uma perspectiva da afirmação de gênero deve ser incorporada para realizar exame físico com MTT.

Um último conjunto de artigos se refere a outros temas relevantes para compreender a relação de MTT com os processos de saúde, adoecimento e cuidado. O primeiro1212. Bassichetto KC, Pinheiro TF, Barros C, Fonseca PAM, Queiroz RSB, Sperandei S, et al. Bodies of desire: use of nonprescribed hormones among transgender women and travesties in five Brazilian capitals (2019–2021). Rev Bras Epidemiol. 2024; 27: e240010.supl.1. https://doi.org/10.1590/1980-549720240010.supl.1
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demonstra que o uso de hormônios sem prescrição é ainda muito alto, evidenciando limitações de acesso aos cuidados relacionados à transição de gênero. Em outro1313. Mota JC, Sperandei S, De Boni RB, Dourado I, Veras MASM, Bastos FI. Multiple substance use and associated factors in transgender women and travestis: findings from the TransOdara Study, Brazil. Rev Bras Epidemiol. 2024; 27(Suppl 1): e240011.supl.1. https://doi.org/10.1590/1980-549720230011.supl.1
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, os autores observam um uso intenso e diversificado de substâncias psicoativas, associado a outros marcadores sociais de diferença, como moradia instável. Um artigo1414. Magno L, Leite BO, Sperandei S, Pereira M, Knauth DR, Leal AF, et al. Discrimination based on gender identity against transgender women and travesties in Brazil: a latent class analysis and associated factors. Rev Bras Epidemiol. 2024; 27(Suppl 1): e240012.supl.1. https://doi.org/10.1590/1980-549720240012.supl.1
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apresenta uma alta proporção de discriminação por identidade de gênero entre MTT, associada a maior vulnerabilidade e histórico de violência. Ainda, em outro artigo1515. Hentges B, Martins RS, Silva JRP, Hübner DPG, Leal AF, Teixeira LB, et al. Lifetime sexual violence among transgender women and travesties (TGW) in Brazil: Prevalence and associated factors. Rev Bras Epidemiol. 2024; 27(Suppl 1): e240013.supl.1. https://doi.org/10.1590/1980-549720240013.supl.1
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mais da metade das participantes do estudo já foram vítimas de violência sexual, fenômeno também associado à maior vulnerabilidade socioeconômica e a não ter onde morar; ainda, a maioria não buscou auxílio em serviços de saúde. Um último artigo1616. Leal AF, Cazeiro CC, Mattos ACE, Hentges B, Teixeira LB, Knauth DR, et al. Profile and experiences during the incarceration of transgender women and travesties (TGW) in Brazil: a cross-sectional study. Rev Bras Epidemiol. 2024; 27(Suppl 1): e240014.supl.1. https://doi.org/10.1590/1980-549720240014.supl.1
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abordou a experiência de encarceramento e encontrou uma proporção relativamente alta de MTT que foram privadas de liberdade, situação na qual denunciam ter sofrido violência física, sexual e moral.

Esperamos que a publicação desses resultados contribua para impulsionar a agenda de prevenção das ISTs em MTT, chamando a atenção de todos/as os interessados/as no tema, incluindo autoridades de saúde pública, para as necessidades específicas desse grupo populacional.

AGRADECIMENTOS

Às mulheres trans e travestis que participaram do Estudo TransOdara e à equipe de profissionais do Ministério da Saúde — Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

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  • FONTE DE FINANCIAMENTO: Este estudo foi financiado pela Organização Pan-Americana da Saúde / Ministério da Saúde do Brasil – Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI). Carta Acordo n° SCON2019-00162.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    19 Ago 2024
  • Data do Fascículo
    2024

Histórico

  • Recebido
    13 Mar 2024
  • Aceito
    14 Mar 2024
Associação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde Coletiva São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revbrepi@usp.br