Diagnóstico das salas de vacinação em unidades básicas de saúde brasileiras participantes do projeto PlanificaSUS, 2019

Diagnóstico de salas de vacunación en unidades básicas de salud brasileñas participantes del proyecto PlanificaSUS, 2019

Evelyn Lima de Souza Ilana Eshriqui Eliana Tiemi Masuda Daiana Bonfim Rubia Pereira Barra Márcio Anderson Cardozo Paresque Sobre os autores

Resumo

Objetivo:

Descrever o diagnóstico de salas de vacinação de unidades básicas de saúde do Brasil.

Métodos:

Estudo transversal, com dados secundários de amostra de conveniência de 25 salas. Foram utilizados resultados de checklist adaptada do Instrumento de Supervisão em Sala de Vacinação, do Programa Nacional de Imunizações em 2019, nas dimensões ‘organização geral’, ‘aspectos gerais’, ‘procedimentos técnicos’, ‘rede de frio’, ‘sistema de informação’, ‘eventos adversos pós-vacinação’, ‘imunobiológicos especiais’, ‘vigilância epidemiológica’ e ‘educação em saúde’. Percentuais de pontuação geral e das dimensões foram descritos em mediana, intervalo interquartil, valores mínimo e máximo.

Resultados:

A mediana geral foi de 77,1%, maior para ‘educação em saúde’ (100,0%) e ‘rede de frio’ (86,7%), e menor para ‘imunobiológicos especiais’ (50,0%) e ‘organização geral’ (58,3%).

Conclusão:

A utilização da checklist permitiu o diagnóstico em diferentes macrorregiões, sendo encontradas diferenças inter e intrarregionais nas dimensões; e, no plano geral, resultados positivos e oportunidades de melhoria.

Palavras-chave:
Vacinação; Atenção Primária à Saúde; Programas de Imunização; Qualidade da Assistência à Saúde

Resumen

Objetivo:

Describir el diagnóstico de salas de vacunación en unidades básicas de salud en Brasil.

Métodos:

Estudio transversal realizado con datos secundarios de una muestra por conveniencia de 25 salas. Se utilizaron los resultados de un checklist adaptado del Instrumento de Supervisión de Salas de Vacunación del Programa Nacional de Inmunizaciones 2019, presentando las dimensiones ‘organización general’, ‘aspectos generales’, ‘procedimientos técnicos’, ‘red de frío’, ‘sistema de información’, ‘eventos adversos post-vacunación’, ‘inmunobiológicos especiales’, ‘vigilancia epidemiológica’ y ‘educación para la salud’. Los porcentajes generales y de dimensiones se describieron como mediana, rango intercuartil, valores mínimo y máximo.

Resultados:

La mediana de cumplimiento general fue 77,1%, mayor para ‘educación en salud’ (100,0%) y ‘red de frío’ (86,7%), y menor para Inmunobiológicos ‘especiales’ (50,0%) y ‘organización general’ (58,3%).

Conclusión:

El checklist permitió el diagnóstico en diferentes macrorregiones brasileñas, encontrándose diferencias intra e interregionales y en general, presentando resultados positivos y oportunidades de mejora.

Palabras clave:
Vacunación; Atención Primaria de Salud; Programas de Inmunización; Calidad de la Atención de Salud

Contribuições do estudo

Principais resultados

Destaca-se maior fortalecimento nas dimensões ‘educação em saúde’ e ‘rede de frio’, com pontuação de pelo menos 87%; ‘imunobiológicos especiais’ e ‘organização geral’ obtiveram pontuação mediana menor que 60%. Nota-se heterogeneidade inter e intrarregional.

Implicações para os serviços

A checklist utilizada mostrou-se de fácil aplicabilidade para o diagnóstico, identificação de oportunidades de melhoria e monitoramento das salas de vacinação nas cinco regiões do Brasil.

Perspectivas

Destaca-se a necessidade de atualização da checklist e fortalecimento das ações de dimensões com resultados desfavoráveis, em especial em algumas regiões do país, considerando as necessidades locais.

Introdução

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) coordena as atividades de imunização no Brasil e tem contribuído para o histórico de elevadas coberturas vacinais, além de garantir o acesso universal e gratuito aos imunobiológicos.11. Domingues CMAS, Maranhão AGK, Teixeira AM, Fantinato FFS, Domingues RAS. The Brazilian National Immunization Program: 46 years of achievements and challenges. Cad Saude Publica. 2020;36(Suppl 2):e00222919. doi: 10.1590/0102-311X00222919
https://doi.org/10.1590/0102-311X0022291...
Recentemente, porém, nota-se diminuição e heterogeneidade das coberturas vacinais no país.22. Ministério da Saúde (BR). Programa Nacional de Imunizações. Programa Nacional de Imunizações: coberturas vacinais no Brasil (período 2010-2014) [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2015 [citado 2020 Maio 13]. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/agosto/17/AACOBERTURAS-VACINAIS-NO-BRASIL---2010-2014.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/ima...

3. Arroyo LH, Ramos ACV, Yamamura M, Weiller TH, Crispim JA, Cartagena-Ramos D, et al. Areas with declining vaccination coverage for BCG, poliomyelitis, and MMR in Brazil (2006-2016): maps of regional heterogeneity. Cad Saude Publica. 2020;36(4):e00015619. doi: 10.1590/0102-311X00015619
https://doi.org/10.1590/0102-311X0001561...

4. Césare N, Mota TF, Lopes FFL, Lima ACM, Luzardo R, Quintanilha LF, et al. Longitudinal profiling of the vaccination coverage in Brazil reveals a recent change in the patterns hallmarked by differential reduction across regions. Int J Infect Dis. 2020;98:257-80. doi: 10.1016/j.ijid.2020.06.092
https://doi.org/10.1016/j.ijid.2020.06.0...
-55. Sato APS. What is the importance of vaccine hesitancy in the drop of vaccination coverage in Brazil?. Rev Saude Publica. 2018;52:96. doi: 10.11606/S1518-8787.2018052001199
https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2018...
Frente à reemergência de doenças imunopreveníveis,77. Silveira MF, Buffarini R, Bertoldi AD, Santos IS, Barros AJD, Matijaseviche A, et al. The emergence of vaccine hesitancy among upper-class Brazilians: Results from four birth cohorts, 1982-2015. Vaccine. 2020;38(3):482-8. doi: 10.1016/j.vaccine.2019.10.070
https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2019.1...

8. Barello S, Nania T, Dellafiore F, Graffigna G, Caruso R. 'Vaccine hesitancy' among university students in Italy during the COVID-19 pandemic. Eur J Epidemiol. 2020;35(8):781-3. doi: 10.1007/s10654-020-00670-z
https://doi.org/10.1007/s10654-020-00670...

9. Jaca A, Mathebula L, Iweze A, Pienaar E, Wiysonge CS. A systematic review of strategies for reducing missed opportunities for vaccination. Vaccine. 2018;36(21):2921-7. doi: 10.1016/j.vaccine.2018.04.028
https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2018.0...
-1010. Crocker-Buque T, Mounier-Jack S. Vaccination in England: A review of why business as usual is not enough to maintain coverage. BMC Public Health. 2018;18(1):1351. doi: 10.1186/s12889-018-6228-5
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destaca-se a necessidade de fortalecer as ações de avaliação e organização do PNI e dos serviços de saúde.66. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de normas e procedimentos para vacinação [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2014 [citado 2021 Mar 30]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf
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Na denominada Planificação da Atenção à Saúde, metodologia que visa à organização e integração de serviços em redes de atenção à saúde,1111. Evangelista MJO, Guimarães AMDN, Dourado EMR, Vale FLB, Lins MZS, Matos MAB de, et al. Planning and building health care networks in brazil's federal district. Cien Saude Colet. 2019;24(6):2115-24. doi: 10.1590/1413-81232018246.08882019
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,1212. Mendes EV, Matos MAB, Evangelista MJO, Barra RP. A Construção Social da Atenção Primária à Saúde [Internet]. 2. ed. Brasília: CONASS; 2019 [citado 2021 Ago 30]. 192 p. Disponível em: https://www.conass.org.br/biblioteca/a-construcao-social-da-atencao-primaria-a-saude-2a-edicao
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o fortalecimento dessas ações abrange a organização do armazenamento, logística, administração das doses e monitoramento local das coberturas, contribuindo para a adequação das salas de vacinação às normas do PNI.66. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de normas e procedimentos para vacinação [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2014 [citado 2021 Mar 30]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf
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Poucos estudos abordam o diagnóstico das salas de vacinação no nível local e nenhum em nível nacional.1313. Galvão MFPS, Almeida PC, Lopes MSV, Coutinho JFV, Martins MC, Barbosa LP. Avaliação das salas de vacinação de unidades de Atenção Primária à Saúde. Rev Rene. 2019;20:e39648. doi: 10.15253/2175-6783.20192039648
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14. Araújo ACM, Guimarães MJB, Frias PG, Correira JB. Evaluation of vaccination rooms of the state of Pernambuco in 2011. Epidemiol Serv Saude. 2013;22(2):255-64. doi: 10.5123/s1679-49742013000200007
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15. Siqueira LG, Martins AMEBL, Versiani CMC, Almeida LAV, Oliveira CS, Nascimento JE, et al. Avaliação da organização e funcionamento das salas de vacina na Atenção Primária à Saúde em Montes Claros, Minas Gerais, 2015. Epidemiol Serv Saude. 2017;26(3):557-68. doi: 10.5123/S1679-49742017000300013
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16. Vasconcelos KCE, Rocha SA, Ayres JA. Evaluation of vaccination rooms in the primary health care network of the Municipality of Marília, State of São Paulo, Brazil, 2008-2009. Epidemiol Serv Saude. 2012;21(1):167-76. doi: 10.5123/s1679-49742012000100017
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-1717. Cunha JO, Oliveira IMB, Santos AD, Cunha MWN, Santos FJ, Santos JMJ. Avaliação da padronização dos procedimentos nas salas públicas de vacinas do município de Itabaiana, Sergipe, Brasil. Rev Bras Pesq Saúde. 2018;20(1):70-8. doi: 10.21722/rbps.v20i1.20610
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Nesse sentido, o objetivo desta Nota de Pesquisa foi descrever o diagnóstico das salas de vacinação de unidades básicas de saúde (UBS) que executaram a Planificação em 2019.

Métodos

Delineamento

Estudo transversal com base em dados secundários de uma amostra de conveniência de salas de vacinação distribuídas nas cinco macrorregiões brasileiras.

Contexto

O universo do estudo compreendeu 26 UBS, cada uma localizada em uma regional de saúde em 20 Unidades da Federação. Essas UBS foram selecionadas como modelo para execução da Planificação na primeira fase do projeto PlanificaSUS, cujo nome oficial é ‘Organização da Atenção Ambulatorial Especializada em Rede com a Atenção Primária à Saúde’,1818. Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein. e-Planifica [Internet]. São Paulo: Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein; 2021 [citado 2021 Ago 30]. Disponível em: https://planificasus.com.br/index.php
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operacionalizada entre 2018 e 2020.

Participantes

Entre as 26 UBS selecionadas, 25 possuíam sala de vacinação e, portanto, eram elegíveis a participar do presente estudo.

Variáveis

Foram variáveis de interesse:

  1. Pontuação geral da sala de vacinação (%): (soma de itens implementados da checklist/número de itens da checklist) x 100

  2. Pontuação da sala de vacinação por dimensão (%): (soma de itens implementados da dimensão/número de itens da dimensão) x 100

  3. Localização das UBS segundo as cinco macrorregiões brasileiras.

Fonte de dados e mensuração

O Instrumento de Supervisão em Sala de Vacinação, elaborado pelo PNI1919. Ministério da Saúde (BR). Programa Nacional de Imunização. Programa de avaliação do instrumento de supervisão sala de vacinação - PAISSV [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2004 [citado 2021 Abr 19]. Disponível em: http://pni.datasus.gov.br/apresentacao.asp
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e adaptado como checklist em planilha do software Microsoft Office Excel, foi utilizado durante atividades do PlanificaSUS com o objetivo de realizar o diagnóstico e organizar as salas de vacinação. O profissional de enfermagem responsável pela sala de vacinação preencheu a checklist, pontuando se os itens estavam ou não implementados (sim; não). O tutor do PlanificaSUS da respectiva UBS responsabilizou-se por inserir o arquivo da checklist preenchido na plataforma do projeto (e-Planifica), onde ficou arquivado para consulta. O presente estudo utilizou os arquivos disponíveis no e-Planifica.

A checklist é composta por 131 itens, subdivididos em nove dimensões (Quadro 1). O diagnóstico deu-se por meio de análise das medidas contínuas das pontuações, geral e por dimensão, conforme detalhamento em métodos estatísticos.

Quadro 1
Dimensões e itens da checklist de diagnóstico da sala de vacinação

Controle de viés

A fim de reduzir os vieses, a checklist foi apresentada de forma padronizada, pela equipe de tutoria do projeto, e o preenchimento em todos os serviços ocorreu na mesma etapa de operacionalização da Planificação.

Tamanho do estudo

Compuseram o estudo as 25 salas elegíveis que concluíram o preenchimento e inserção da checklist no e-Planifica.

Métodos estatísticos

Realizou-se a análise descritiva da pontuação geral e por dimensão das salas de vacinação, apresentando-se a mediana, o intervalo interquartil e valores mínimo e máximo. Foi realizada a descrição dos itens das dimensões com menor mediana de pontuação. Utilizou-se gráfico de dispersão para verificar as distribuições das salas entre as macrorregiões brasileiras, segundo pontuações geral e por dimensão.

Foram utilizados os softwares Microsoft Excel e Programa Estatístico R (v.4.1.0).

Aspectos éticos

O projeto do estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein: Parecer CEP/Einstein nº 3.674.106, aprovado em 22 de outubro de 2019; Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) nº 12395919.0.0000.0071.

Resultados

Foram estudadas 25 salas, distribuídas em 19 estados: 5 na região Norte, 9 no Nordeste, 3 no Centro-Oeste, 3 no Sudeste e 5 no Sul.

A descrição da pontuação geral e por dimensão da checklist é apresentada na Tabela 1. A mediana da pontuação geral foi de 77,1%; ‘educação em saúde’ e ‘rede de frio’ foram as dimensões que apresentaram as maiores medianas, enquanto ‘imunobiológicos especiais’ e ‘organização geral’, as menores.

Tabela 1
Descrição da mediana, intervalo interquartil e valores mínimo e máximo das pontuações, geral e por dimensões, de salas de vacinação brasileiras selecionadas (n = 25), 2019

Uma análise detalhada dos itens revelou que, na dimensão relativa à ‘organização geral’, em 20 salas de vacinação, não se identificou a implantação ou atualização dos procedimentos operacionais-padrão; e em 17, verificou-se que a equipe responsável pela sala de vacinação desconhecia tais procedimentos. Além disso, a não realização de treinamentos periódicos dos profissionais que atuavam na sala de vacinação foi reportada pelos responsáveis por 15 salas.

Em relação à dimensão ‘imunobiológicos especiais’, na maioria das salas de vacinação, os profissionais conheciam a existência dos centros de referência (n = 22) e os fluxos para solicitação desses imunobiológicos e/ou encaminhamento a esses serviços (n = 13). No entanto, em 15 salas, os profissionais desconheciam a relação de imunobiológicos disponíveis; e em 16, desconheciam sua indicação.

A Figura 1 apresenta a distribuição das pontuações, geral e por dimensões, segundo a localização das salas nas macrorregiões brasileiras. Observou-se heterogeneidade inter-regional e intrarregional, com destaque para as dimensões ‘sistema de informação’, ‘eventos adversos pós-vacinação’ e ‘imunobiológicos especiais’. Entre as salas com pontuação inferior a 50% nas dimensões avaliadas, identificou-se maior frequência daquelas situadas nas regiões Norte e Nordeste.

Figura 1
Distribuição das pontuações, geral e por dimensões, de salas de vacinação brasileiras selecionadas (n = 25), segundo macrorregião de localização, 2019

Discussão

O estudo permitiu observar um cenário positivo no diagnóstico geral das salas de vacinação de UBS em diversas regiões do país, com destaque para as ações de educação em saúde, na comunicação da importância da vacinação, e aspectos estruturais e logísticos da rede de frio. Evidencia-se a necessidade de priorizar o fortalecimento de ações relacionadas ao conhecimento dos profissionais sobre os imunobiológicos especiais e a organização geral das salas. Observaram-se, ademais, variabilidades inter-regionais e intrarregionais no diagnóstico das salas de vacinação, com resultados menos favoráveis para o Norte e o Nordeste.

Como limitações do estudo, encontra-se o fato de a amostra estudada não ser representativa do Brasil e suas regiões, desde que a alocação do número de unidades por região não foi proporcional (viés de seleção). Outra limitação refere-se ao número variável de itens por dimensão da checklist, o que pode fragilizar a comparabilidade das pontuações percentuais das dimensões.

Evidencia-se a necessidade de atualização do instrumento, em consonância com o ‘Manual Técnico de Normas e Procedimentos de Vacinação’ do Ministério da Saúde,1212. Mendes EV, Matos MAB, Evangelista MJO, Barra RP. A Construção Social da Atenção Primária à Saúde [Internet]. 2. ed. Brasília: CONASS; 2019 [citado 2021 Ago 30]. 192 p. Disponível em: https://www.conass.org.br/biblioteca/a-construcao-social-da-atencao-primaria-a-saude-2a-edicao
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e de padronização dos critérios de avaliação.

A partir do diagnóstico das salas de vacinação, ressaltam as ações de educação em saúde, favoráveis na maioria delas, semelhantemente a resultados de estudos realizados em Minas Gerais1515. Siqueira LG, Martins AMEBL, Versiani CMC, Almeida LAV, Oliveira CS, Nascimento JE, et al. Avaliação da organização e funcionamento das salas de vacina na Atenção Primária à Saúde em Montes Claros, Minas Gerais, 2015. Epidemiol Serv Saude. 2017;26(3):557-68. doi: 10.5123/S1679-49742017000300013
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e São Paulo.1616. Vasconcelos KCE, Rocha SA, Ayres JA. Evaluation of vaccination rooms in the primary health care network of the Municipality of Marília, State of São Paulo, Brazil, 2008-2009. Epidemiol Serv Saude. 2012;21(1):167-76. doi: 10.5123/s1679-49742012000100017
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Em contrapartida, uma pesquisa focada em Pernambuco,1414. Araújo ACM, Guimarães MJB, Frias PG, Correira JB. Evaluation of vaccination rooms of the state of Pernambuco in 2011. Epidemiol Serv Saude. 2013;22(2):255-64. doi: 10.5123/s1679-49742013000200007
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ao avaliar conjuntamente as dimensões de educação em saúde e vigilância epidemiológica, encontrou resultados desfavoráveis. Nesse sentido, cumpre destacar a necessidade da sustentabilidade das ações educativas, pois a comunicação com a população esclarece a importância das vacinas como medida de prevenção individual e coletiva, além de desmistificar boatos, contribuindo para o vínculo da população com o serviço, maior adesão às vacinas e manutenção de coberturas vacinais satisfatórias.99. Jaca A, Mathebula L, Iweze A, Pienaar E, Wiysonge CS. A systematic review of strategies for reducing missed opportunities for vaccination. Vaccine. 2018;36(21):2921-7. doi: 10.1016/j.vaccine.2018.04.028
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,1010. Crocker-Buque T, Mounier-Jack S. Vaccination in England: A review of why business as usual is not enough to maintain coverage. BMC Public Health. 2018;18(1):1351. doi: 10.1186/s12889-018-6228-5
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Outra dimensão de destaque positivo observada neste estudo e na literatura1414. Araújo ACM, Guimarães MJB, Frias PG, Correira JB. Evaluation of vaccination rooms of the state of Pernambuco in 2011. Epidemiol Serv Saude. 2013;22(2):255-64. doi: 10.5123/s1679-49742013000200007
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15. Siqueira LG, Martins AMEBL, Versiani CMC, Almeida LAV, Oliveira CS, Nascimento JE, et al. Avaliação da organização e funcionamento das salas de vacina na Atenção Primária à Saúde em Montes Claros, Minas Gerais, 2015. Epidemiol Serv Saude. 2017;26(3):557-68. doi: 10.5123/S1679-49742017000300013
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16. Vasconcelos KCE, Rocha SA, Ayres JA. Evaluation of vaccination rooms in the primary health care network of the Municipality of Marília, State of São Paulo, Brazil, 2008-2009. Epidemiol Serv Saude. 2012;21(1):167-76. doi: 10.5123/s1679-49742012000100017
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-1717. Cunha JO, Oliveira IMB, Santos AD, Cunha MWN, Santos FJ, Santos JMJ. Avaliação da padronização dos procedimentos nas salas públicas de vacinas do município de Itabaiana, Sergipe, Brasil. Rev Bras Pesq Saúde. 2018;20(1):70-8. doi: 10.21722/rbps.v20i1.20610
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foi a da rede de frio, sobre a qual se encontrou resultado satisfatório e de baixa variabilidade entre os serviços, possivelmente por serem itens com poder de implicar diretamente na qualidade e segurança desses insumos, apesar de eventuais prejuízos devidos a irregularidades no condicionamento e/ou logística de recursos.1212. Mendes EV, Matos MAB, Evangelista MJO, Barra RP. A Construção Social da Atenção Primária à Saúde [Internet]. 2. ed. Brasília: CONASS; 2019 [citado 2021 Ago 30]. 192 p. Disponível em: https://www.conass.org.br/biblioteca/a-construcao-social-da-atencao-primaria-a-saude-2a-edicao
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Foram observadas oportunidades de melhoria relacionadas à dimensão de organização geral, nos aspectos de recursos humanos, padronização de processos e capacitação. A identificação de escassez de recursos humanos pode acarretar acúmulo de tarefas e fragilidades na comunicação e busca ativa dos usuários.2020. Barros MGM, Santos MCS, Bertolini RPT, Pontes Netto VB, Andrade MS. Perda de oportunidade de vacinação: aspectos relacionados à atuação da atenção primária em Recife, Pernambuco, 2012. Epidemiol Serv Saude. 2015;24(4):701-10. doi: 10.5123/S1679-49742015000400012
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Considerando-se as constantes atualizações do calendário vacinal e a variabilidade no entendimento dos profissionais sobre os processos nos serviços, já relatadas em outros estudos,1313. Galvão MFPS, Almeida PC, Lopes MSV, Coutinho JFV, Martins MC, Barbosa LP. Avaliação das salas de vacinação de unidades de Atenção Primária à Saúde. Rev Rene. 2019;20:e39648. doi: 10.15253/2175-6783.20192039648
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,2020. Barros MGM, Santos MCS, Bertolini RPT, Pontes Netto VB, Andrade MS. Perda de oportunidade de vacinação: aspectos relacionados à atuação da atenção primária em Recife, Pernambuco, 2012. Epidemiol Serv Saude. 2015;24(4):701-10. doi: 10.5123/S1679-49742015000400012
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reforça-se a necessidade de educação permanente2121. Martins JRT, Alexandre BGP, Oliveira VC, Viegas SMF. Permanent education in the vaccination room: what is the reality?. Rev Bras Enferm. 2017;71(Suppl 1):668-76. doi: 10.1590/0034-7167-2017-0560
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e padronização dos procedimentos, visando a uma resposta imediata, ou mais célere, à ocorrência de doenças imunopreveníveis, a exemplo da pandemia da COVID-19.

Outra oportunidade de melhoria a priorizar, entre as dimensões da checklist, encontra-se na dimensão de imunobiológicos especiais, corroborando outras pesquisas.1515. Siqueira LG, Martins AMEBL, Versiani CMC, Almeida LAV, Oliveira CS, Nascimento JE, et al. Avaliação da organização e funcionamento das salas de vacina na Atenção Primária à Saúde em Montes Claros, Minas Gerais, 2015. Epidemiol Serv Saude. 2017;26(3):557-68. doi: 10.5123/S1679-49742017000300013
https://doi.org/10.5123/S1679-4974201700...
,1717. Cunha JO, Oliveira IMB, Santos AD, Cunha MWN, Santos FJ, Santos JMJ. Avaliação da padronização dos procedimentos nas salas públicas de vacinas do município de Itabaiana, Sergipe, Brasil. Rev Bras Pesq Saúde. 2018;20(1):70-8. doi: 10.21722/rbps.v20i1.20610
https://doi.org/10.21722/rbps.v20i1.2061...
A fragilidade da compreensão dos profissionais de saúde em relação aos imunobiológicos especiais pode prejudicar o acesso a esse tipo de insumo e, por conseguinte, a qualidade de vida de populações específicas que dele necessitam.2222. Nóbrega LAL, Novaes HMD, Sartori AMC. Avaliação da implantação dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais. Rev Saude Publica. 2016;50:58. doi: 10.1590/S1518-8787.2016050006183
https://doi.org/10.1590/S1518-8787.20160...
,2323. Wolkers PCB, Yakuwa MS, Pancieri L, Mendes-Rodrigues C, Furtado MCC, Mello DF. Crianças com diabetes mellitus tipo 1: acesso aos imunobiológicos especiais e à puericultura. Rev Esc Enferm USP. 2017;51:e03249. doi: 10.1590/S1980-220X2016049103249
https://doi.org/10.1590/S1980-220X201604...
Entretanto, estudo conduzido em um município de São Paulo chegou a resultados satisfatórios para a dimensão dos imunobiológicos especiais.1616. Vasconcelos KCE, Rocha SA, Ayres JA. Evaluation of vaccination rooms in the primary health care network of the Municipality of Marília, State of São Paulo, Brazil, 2008-2009. Epidemiol Serv Saude. 2012;21(1):167-76. doi: 10.5123/s1679-49742012000100017
https://doi.org/10.5123/s1679-4974201200...

As desigualdades inter-regionais e intrarregionais observadas no diagnóstico das salas de vacinação, com resultado menos favorável para a maioria das dimensões nas salas do Norte e do Nordeste, comparadas às demais regiões, refletem as desigualdades históricas de investimento em recursos materiais e humanos, no território brasileiro, e tendências de menor cobertura vacinal em ambas as regiões citadas.22. Ministério da Saúde (BR). Programa Nacional de Imunizações. Programa Nacional de Imunizações: coberturas vacinais no Brasil (período 2010-2014) [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2015 [citado 2020 Maio 13]. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/agosto/17/AACOBERTURAS-VACINAIS-NO-BRASIL---2010-2014.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/ima...

3. Arroyo LH, Ramos ACV, Yamamura M, Weiller TH, Crispim JA, Cartagena-Ramos D, et al. Areas with declining vaccination coverage for BCG, poliomyelitis, and MMR in Brazil (2006-2016): maps of regional heterogeneity. Cad Saude Publica. 2020;36(4):e00015619. doi: 10.1590/0102-311X00015619
https://doi.org/10.1590/0102-311X0001561...
-44. Césare N, Mota TF, Lopes FFL, Lima ACM, Luzardo R, Quintanilha LF, et al. Longitudinal profiling of the vaccination coverage in Brazil reveals a recent change in the patterns hallmarked by differential reduction across regions. Int J Infect Dis. 2020;98:257-80. doi: 10.1016/j.ijid.2020.06.092
https://doi.org/10.1016/j.ijid.2020.06.0...

O presente estudo amplia o diagnóstico de sala de vacinação em diversas macrorregiões do Brasil, sob uma perspectiva contemporânea, uma vez que a literatura sobre o tema é escassa e pouco recente. Destaca-se que a vacinação compõe os microprocessos básicos da Atenção Primária à Saúde,2424. Mendes EV. A construção social da Atenção Primária à Saúde. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde; 2015. 193 p. os quais devem ser implantados e monitorados regularmente, a fim de se garantirem condições para a prestação de serviços de qualidade. Nesse sentido, a checklist adotada mostrou-se de fácil aplicabilidade nos diferentes contextos, e pode servir de exemplo para a institucionalização da cultura de monitoramento, avaliação e melhoria contínua dos serviços de imunização.

Conclui-se que o diagnóstico realizado permitiu a identificação de oportunidades de melhoria nas salas de vacinação, e que o monitoramento e avaliação contínuos poderão subsidiar um planejamento mais assertivo nas diferentes governanças.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    08 Jul 2022
  • Data do Fascículo
    2022

Histórico

  • Recebido
    20 Fev 2022
  • Aceito
    24 Maio 2022
Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente - Ministério da Saúde do Brasil Brasília - Distrito Federal - Brazil
E-mail: ress.svs@gmail.com