ARTIGOS ORIGINAIS
Diferenciais socioeconômicos na realização de exame de urina no prénatal
Mariângela F SilveiraI; Aluísio J D BarrosII; Iná S SantosII; Alicia MatijasevichII; Cesar G VictoraII
IDepartamento MaternoInfantil. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS, Brasil
IIPrograma de PósGraduação em Epidemiologia. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS, Brasil
RESUMO
OBJETIVO: A importância do exame de urina na rotina do prénatal devese à infecção do trato urinário na gestante, uma importante causa de parto prematuro e morbidade neonatal. O objetivo do estudo foi analisar fatores associados à solicitação de exames de urina durante a gestação.
MÉTODOS: Durante o ano de 2004, 4.163 mulheres residentes na zona urbana de Pelotas (RS) e que haviam realizado prénatal foram entrevistadas ao darem à luz nos hospitais da cidade. A prevalência da não realização do exame de urina na gestação foi analisada segundo variáveis socioeconômicas, demográficas e de atenção prénatal. Após análise bivariada, foi realizada regressão logística para identificar fatores associados com o desfecho, controlando para possíveis fatores de confusão, ao nível de significância de p<0,05.
RESULTADOS: A prevalência de não realização do exame de urina foi de 3%. Na análise multivariada verificouse que mulheres negras, pobres, de baixa escolaridade, solteiras, e que realizaram menos de seis consultas prénatais, tiveram maior chance de não realizar este exame. Entre gestantes pobres, negras e de baixa escolaridade esta prevalência foi de 10%, contra 0,4% em gestantes brancas, ricas e escolarizadas.
CONCLUSÕES: Embora o exame de urina seja importante para evitar complicações na gestação e para o recémnascido, 3% das gestantes não o realizaram. A utilização da avaliação do exame de urina pode servir como um indicador de qualidade do atendimento prénatal. Mulheres mais pobres, negras, de baixa escolaridade e sem companheiro devem ser alvo de ações mais específicas para a obtenção de um cuidado prénatal adequado.
Descritores: Gravidez. Trabalho de Parto Prematuro. Cuidado PréNatal. Urinálise. Fatores Socioeconômicos. Estudos de Coortes.
INTRODUÇÃO
A infecção do trato urinário na gestante, mesmo quando assintomática, causa importante de morbidade e está associada ao aborto, parto prematuro, baixo peso e morbidade neonatal. Modificações anatômicas e fisiológicas do trato urinário durante a gravidez predispõem à infecção urinária. A incidência é variável (2% a 10%) e depende, entre outros fatores, do nível socioeconômico, da paridade e da presença de infecções genitais.*
A bacteriúria assintomática consiste de crescimento bacteriano persistente no trato urinário sem sintomas específicos. Ocorre em 5% a 10% das gestações e pode contribuir para parto prematuro (<37 semanas), baixo peso ao nascer, inclusive pielonefrite materna (30% dos casos), que causa dano ao rim se não tratada.14 Infecções urinárias na gravidez, incluindo a bacteriúria assintomática, cistite e pielonefrite, podem levar a aumento significativo da morbidade e mortalidade materna e neonatal.15
Por esse motivo o exame de urina é incluído como rotina nos cuidados prénatais. Nos Estados Unidos é recomendada a realização da urocultura na primeira visita de prénatal, idealmente entre seis e oito semanas de idade gestacional.8 Das mulheres que não apresentam urocultura positiva no exame inicial, 1%2% irão desenvolver bacteriúria mais tarde durante a gestação.1 Ensaios clínicos aleatorizados, estudos de coorte e uma metaanálise mostraram que o tratamento da bacteriúria assintomática pode reduzir a ocorrência de complicações como o parto prematuro e a pielonefrite materna.9,11 Segundo recente revisão,5 o tratamento da bacteriúria assintomática foi considerado uma das estratégiaschave para reduzir a mortalidade neonatal em países em desenvolvimento.
O Ministério da Saúde do Brasil, em seu "Manual técnico prénatal e puerpério",ª assim como em outra publicação referente ao "Programa de Humanização do Prénatal e Nascimento",12 estabelece que o exame comum de urina deve ser solicitado rotineiramente na primeira consulta prénatal e repetido na 30ª semana de gestação. Embora não haja determinação de freqüência ideal de exames de urina subseqüentes no prénatal, a realização de pelo menos um exame é consenso na literatura existente.8 Com base nessas recomendações, o presente artigo teve por objetivo descrever a solicitação de exames de urina durante a gestação e sua associação com características maternas e de assistência à saúde.
MÉTODOS
Pelotas é uma cidade de 320.000 habitantes, localizada no extremo sul do Brasil. Durante o ano de 2004, todas as mulheres residentes na zona urbana de Pelotas e que deram à luz no município foram convidadas para participar da pesquisa.
As parturientes elegíveis para a pesquisa e que concordaram em participar foram entrevistadas logo após o parto sobre características biológicas, demográficas, reprodutivas, comportamentais, socioeconômicas e informações sobre a gestação.2 As entrevistas foram realizadas por entrevistadoras treinadas que visitavam diariamente os hospitais da cidade. Paralelamente, os registros do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) foram rastreados para identificar e entrevistar em casa mulheres que não deram à luz em hospitais.2
O total das entrevistadas foi de 4.244 puérperas, das quais 195 (4,5%) não souberam informar se haviam realizado o exame ou se recusaram a participar da pesquisa, totalizando 4.163 participantes.
Os dados referentes à assistência prénatal foram fornecidos pela parturiente ou extraídos da carteira de gestante. Foram incluídas apenas as mulheres que declararam haver realizado pelo menos uma consulta prénatal (1,9% das mulheres não fizeram prénatal e foram excluídas).
A entrada de dados foi feita com o programa EpiInfo 6.04 com checagem automática de consistência e amplitude. A análise foi realizada com o programa SPSS 10.0, consistindo de uma descrição da prevalência do desfecho de interesse (não haver realizado exame de urina durante a gestação) conforme variáveis socioeconômicas e demográficas: idade materna (em anos completos); quintis do Indicador Econômico Nacional (IEN), desenvolvido a partir de 12 bens e escolaridade do chefe da família)3 em relação à distribuição de referência do município de Pelotas; escolaridade materna; cordapele da parturiente referida pela entrevistadora; situação conjugal; gestação planejada; prénatal pelo Sistema Único de Saúde (SUS); médico que realizou o prénatal; trabalho materno durante a gestação; e número de consultas de prénatal.
Após análise bivariada, foi realizada regressão logística para identificar fatores associados com o desfecho, controlando para possíveis fatores de confusão. Para a análise ajustada, as variáveis foram incluídas no modelo quando alcançavam nível de significância de 20% e a associação foi considerada significativa para um valor p<5%.
O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas.
RESULTADOS
Dentre as 4.163 participantes, a prevalência de não ter realizado exame de urina durante a gestação foi de 120 (3%); de 10% entre gestantes pobres (quintil inferior do IEN), negras e de baixa escolaridade (04 anos de estudo); e de 0,4% em gestantes brancas, ricas (quintil superior do IEN) e escolarizadas (9 ou mais anos de estudo).
A Tabela 1 descreve as variáveis sociodemográficas e de saúde da população estudada. Metade das parturientes tinha entre 20 e 29 anos de idade; 1.836 (44,3%) das mulheres foram classificadas nos dois quintis inferiores do IEN que representam a população mais pobre; 15,3% apresentavam até quatro anos de escolaridade; 73,2% eram brancas; e a maioria (83,9%) vivia com o marido/companheiro. Em mais da metade (56,3%) dos casos a gestação não tinha sido planejada; 80,9 % das gestantes realizaram o prénatal pelo SUS; 71,9% consultaram sete vezes ou mais; 30,2% foram atendidas por mais de um profissional durante o prénatal e 40,2% trabalharam durante a gestação.
A Tabela 2 mostra os resultados da análise bivariada. Nem a idade materna (p=0,3), nem o atendimento por diferentes profissionais durante o prénatal (p=0,8) estiveram associados ao desfecho. A situação socioeconômica avaliada pelo IEN mostrouse fortemente associada com a realização de exame de urina (p<0,001), com 6% das mulheres no grupo mais pobre referindo não ter feito o exame. O prénatal pelo SUS também se mostrou um fator de risco para o desfecho (OR=9,4; p<0,001). A escolaridade materna mostrou associação inversa com o desfecho, assim como a cor, considerandose que 6,1% das mulheres negras não realizaram o exame, comparado com 2,1% entre as brancas (p<0,001). O fato de não viver com marido/companheiro também esteve associado com o desfecho (OR=2,2), assim como ter trabalhado durante a gestação. A quantidade de consultas de prénatal esteve fortemente associada com o desfecho: 35,5% das mulheres com até uma consulta de prénatal não realizaram exame de urina em contraste com 1,1% daquelas com sete ou mais consultas.
Na análise multivariada por regressão logística utilizouse um modelo conceitual de determinação com três níveis hierarquizados: no primeiro nível foram incluídas as variáveis cor da pele, escolaridade e IEN em quintis; no segundo nível o estado civil; e no terceiro nível as variáveis gestação planejada, prénatal pelo SUS, trabalho materno e número de consultas de prénatal. A Tabela 3 mostra os resultados da análise multivariada.
No primeiro nível, mesmo após o ajuste mútuo, as três variáveis permaneceram significativas: a cor negra (OR=2,1; p=0,002), escolaridade inferior a quatro anos (OR=3,6; p<0,001) e primeiro quintil do IEN (OR=4,5; p=0,003). Foram testadas as interações entre as variáveis de primeiro nível, que não se mostraram significativas.
No segundo nível, a associação com o fato de não viver com marido/companheiro permaneceu significativa após o ajuste para as variáveis do primeiro nível (OR=1,9; p=0,003).
No terceiro nível do modelo de análise, permaneceu significativa após o ajuste para os níveis anteriores apenas a associação inversa com o número de consultas de prénatal (p<0,001). A associação com gestação não planejada perdeu a significância (p=0,08), mas a variável foi mantida no modelo para o ajuste. As associações com o prénatal pelo SUS (p=0,3) e com o fato da gestante trabalhar fora (p=0,3) perderam a significância e estas variáveis foram excluídas do modelo.
DISCUSSÃO
A realização do exame de urina é um indicador da qualidade do cuidado prénatal. Nas 4.163 gestantes analisadas, a prevalência de não realização deste exame foi de 3%. Na análise multivariada verificouse que mulheres negras, pobres, de baixa escolaridade, solteiras, e que realizaram menos de seis consultas de prénatal tiveram aumentada a chance de não realizar este exame.
Esses resultados precisam ser interpretados dentro do contexto da assistência prénatal na cidade de Pelotas, onde mais de 98% das parturientes de 2004 fizeram pelo menos uma consulta prénatal.4 O número médio de consultas de prénatal foi de 8,2; 6,8 no quintil inferior do IEN e 7,3 nas mulheres negras.
Embora seja importante, observouse que 3% das puérperas relataram não ter realizado nenhum exame de urina na gestação. Apesar de ser baixa, esta prevalência é importante tendo em vista o aumento na ocorrência de partos prematuros de 8,5% em 1993 para 13,5% em 2004.4 Além disso, a questão da desigualdade no cuidado se evidencia em gestantes pobres, negras e de baixa escolaridade em quem a prevalência de não realização do exame de urina sobe para 10%, contra 0,4% em gestantes brancas, ricas e escolarizadas.
Entre os fatores associados com a não realização do exame está o fato de ter cor da pele negra. Tal característica tem sido associada com outros indicadores de atenção inadequada à saúde, como a menor realização do exame preventivo do câncer de colo uterino.10 Os achados do presente estudo sugerem que intervenções específicas devam ser direcionadas a este grupo populacional, com o apoio de profissionais de saúde e organizações civis.
A menor escolaridade da mulher também esteve associada com a não realização do exame de urina, mesmo após o ajuste para cor e nível socioeconômico. Estudo realizado em postos de saúde da rede municipal de Pelotas no ano de 1998 revelou que 91% das gestantes recebiam prénatal de qualidade inadequada; houve ausência de registro da realização de exames laboratoriais básicos (hemoglobina, exame comum de urina e sorologia para sífilis VDRL) em 14,4% das gestantes.13
Em relação ao nível econômico, observouse que o grupo com risco marcadamente maior foi o quintil mais pobre do IEN. Isso pode se dever tanto a questões de menor acesso e pior qualidade da atenção, assim como a pouca informação da mulher sobre o adequado cuidado prénatal. Com a crescente consolidação do Programa de Saúde da Família no município, gestantes neste grupo de risco devem ser rastreadas de modo efetivo e orientadas pelos agentes de saúde e responsáveis pelo atendimento prénatal.
Em relação ao estado civil, mulheres que não vivem com marido/companheiro realizaram o exame de urina com menor freqüência durante a gestação. Mulheres sem parceiro fixo costumam ter piores indicadores de assistência prénatal,6 o que não é explicado apenas por sua situação socioeconômica, já que a associação permaneceu significativa após o ajuste.
O fato de a gestação não planejada perder a associação com o desfecho após o ajuste para cor da pele, IEN e escolaridade pode ser explicado pelo fato de que este evento é mais comum em mulheres negras (68%), com escolaridade menor de quatro anos (62%) e no quintil inferior do IEN (65%). Parece ser necessário ampliar o acesso ao planejamento familiar para mulheres negras, de baixa escolaridade e menor nível socioeconômico.
A associação com o trabalho materno também desapareceu após o ajuste, provavelmente porque as gestantes com IEN no quintil inferior trabalharam menos (25%) do que a média, assim como as de cor da pele negra (37%) e de baixa escolaridade (25%). Paralelamente, estudo sobre a relação entre trabalho materno e ganho de peso infantil também encontrou associação positiva de ganho de peso significativamente maior em crianças cujas mães tinham trabalho remunerado.7
A forte associação entre fazer prénatal pelo SUS e a não realização do exame de urina desapareceu após o ajuste, indicando que o local de atendimento não parece ser o fator mais importante no tipo de cuidado prénatal oferecido, mas sim as características da própria paciente como cor da pele, escolaridade, nível socioeconômico e estado civil. A gestante de nível socioeconômico mais baixo pode também encontrar maiores dificuldades de acesso físico aos laboratórios conveniados pela dificuldade de transporte e, também, a dificuldades para agendar exames pelo SUS por questões de teto orçamentário. No entanto, a maior dificuldade de realização dos exames prénatais pelas gestantes do SUS pode, por exemplo, ser atenuada se a mulher puder utilizar outras estratégias como pagar pelo exame. A cor da pele negra também pode estar associada com receber pior atendimento: 91% das mulheres negras realizaram seu prénatal pelo SUS, contra 79% das brancas e 81% das mulheres de outra cor.
A associação com o número de consultas, embora menor, permaneceu após o ajuste, mostrando que este resultado não pode ser totalmente explicado por cor da pele, escolaridade, nível socioeconômico e estado civil. Novamente, o papel da informação sobre a importância do comparecimento ao prénatal deve ser enfatizado à população.
Uma limitação do presente estudo é o fato de que a informação sobre o exame de urina foi baseada no relato da mulher, quando a carteira de gestante não estava disponível ou havia sido mal preenchida. Gestantes com baixa escolaridade podem apresentar dificuldade em fornecer tais informações. Procurouse atenuar este viés com a exclusão das mulheres que não tinham certeza sobre a realização do exame. Outra limitação diz respeito à variável cor da pele, baseada na observação das entrevistadoras, estas, em sua maioria, eram brancas. Optouse por utilizar esta variável em vez da cor autoreferida, pois esta última incluiu um maior percentual de valores ignorados. Quando as análises acima foram repetidas usando a variável cor autoreferida, os resultados foram virtualmente idênticos.
Estudos epidemiológicos são importantes para a avaliação da cobertura de ações específicas em saúde pública. A utilização da cobertura de um exame importante como o exame de urina pode servir como um indicador de qualidade do atendimento prénatal. Do ponto de vista do SUS, a busca da eqüidade implica atendimento diferenciado daqueles que mais necessitam. Em conclusão, o presente estudo sugere que mulheres mais pobres, negras, de baixa escolaridade e sem companheiro devem ser alvo de ações mais específicas para obterem um cuidado prénatal adequado.
REFERÊNCIAS
1. Bachman JW, Heise RH, Naessens JM, Timmerman MG. A study of various tests to detect asymptomatic urinary tract infections in an obstetric population. JAMA. 1993;270(16):19714.
2. Barros AJ, Santos IS, Victora CG, Albernaz EP, Domingues MR, Timm IK, et al. Coorte de nascimentos de Pelotas, 2004: metodologia e descrição. Rev Saude Publica. 2006;40(3):40213.
3. Barros AJD, Victora CG. Indicador econômico para o Brasil baseado no censo demográfico de 2000. Rev Saude Publica. 2005;39(4):5239.
4. Barros F, Victora CG, Barros A, Santos IS, Albernaz E, Matijasevich A, et al. The challenge of reducing neonatal mortality in Middleincome countries: findings from three Brazilian birth cohorts in 1982, 1993, and 2004. Lancet. 2005;365(9462):84754.
5. Bhutta ZA, Darmstadt GL, Hasan BS, Haws RA. CommunityBased interventions for improving perinatal and neonatal health outcomes in developing countries: a review of the evidence. Pediatrics. 2005;115(2 Suppl):519617.
6. Coimbra LC, Figueiredo FP, Silva AA, Barbieri MA, Bettiol H, Caldas AJ, Mochel EG, Ribeiro VS. Inadequate utilization of prenatal care in two Brazilian birth cohorts. Braz J Med Biol Res. 2007;40(9):1195202.
7. Facchini LA. Trabalho materno e ganho de peso infantil. Pelotas: Editora Universitária UFPel; 1995.
8. Institute for Clinical Systems Improvement. Routine prenatal care. Bloomington; 2006.
9. Pastore LM, Savitz DA, Thorp Jr JM, Koch GG, HertzPicciotto I, Irwin DE. Predictors of symptomatic urinary tract infection after 20 weeks gestation. J Perinatol. 1999;19(7):48893.
10. Quadros CAT, Victora CG, Costa JSD. Coverage and focus of a cervical cancer prevention program in southern Brazil. Rev Panam Salud Publica. 2004;16(4):22332.
11. Romero R, Oyarzun E, Mazor M, Sirtori M, Hobbins JC, Bracken M. Metaanalysis of the relationship between asymptomatic bacteriuria and preterm delivery/low birth weight. Obstet Gynecol. 1989;73(4):57682.
12. Serruya SJ, Lago TDG, Cecatti JG. O panorama da atenção prénatal no Brasil e o Programa de Humanização do Prénatal e Nascimento. Rev Bras Saude Matern Infant. 2004;4(3):26979.
13. Silveira DS, Santos IS, Costa JSD. Atenção prénatal na rede básica: uma avaliação da estrutura e do processo. Cad Saude Publica. 2001;17(1):1319.
14. Smaill F, Vazquez JC. Antibiotics for asymptomatic bacteriuria in pregnancy. Cochrane Database Systematic Rev. 2007;(2): CD000490. DOI: 10.1002/14651858.CD000490.pub2.
15. Vasquez JC, Villar J. Treatments for symptomatic urinary tract infections during pregnancy. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(4):CD002256. DOI: 10.1002/14651858.CD002256.
Correspondência:
Mariângela Freitas da Silveira
Av. Duque de Caxias, 250
96100000 Pelotas, RS, Brasil
Email: maris.sul@terra.com.br
Recebido: 20/3/2007
Revisado: 24/10/2007
Aprovado: 23/1/2008
* Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Prénatal e puerpério: atenção qualificada e humanizada manual técnico. Brasília; 2005.