Percepção de professores de escola pública sobre saúde mental

Amanda Gonçalves Simões Soares Gustavo Estanislau Elisa Brietzke Fernando Lefèvre Rodrigo Affonseca Bressan Sobre os autores

Resumo

OBJETIVO

Analisar percepções de professores de escola pública sobre saúde geral e saúde mental e os meios de obtenção dessas informações.

MÉTODOS

Pesquisa qualitativa com 31 professores do ensino fundamental e médio de uma escola estadual do município de São Paulo, no ano de 2010. Os professores responderam a um questionário com perguntas abertas sobre saúde mental e saúde em geral. Avaliou-se o que os professores compreendiam sobre o termo “saúde” e “saúde mental”, a relevância da necessidade de informação sobre o assunto, o método informativo preferido, a experiência com os diferentes meios de comunicação no que tange a assuntos dessa natureza e a percepção sobre quanto essas informações disponíveis são suficientes para amparar a sua prática. Os dados foram processados no software QUALIQUANTISOFT e analisados segundo técnica do Discurso do Sujeito Coletivo.

RESULTADOS

Na perspectiva do professor, saúde em geral é definida como o adequado funcionamento fisiológico do organismo e saúde mental relaciona-se ao equilíbrio entre mente e corpo, como requisito para a felicidade. A maioria dos professores (80,6%) demonstrou grande interesse em adquirir conhecimentos sobre saúde mental e receber materiais educativos sobre o assunto. Para os professores, a falta de informação gera insegurança e dificulta o manejo de situações cotidianas envolvendo transtornos mentais. Para 61,3% dos professores, a televisão é o veículo que mais produz informação sobre o tema.

CONCLUSÕES

Os dados indicam que há pouca informação sobre saúde mental disponível para os professores, mostrando ser necessário haver desenvolvimento de estratégias de promoção da saúde mental na escola.

Docentes; Saúde Mental; Autoavaliação; Percepção; Conhecimentos, atitudes e prática em saúde; Pesquisa Qualitativa


INTRODUÇÃO

Os transtornos mentais são altamente prevalentes na infância.55 Kessler RC, Berglund PA, Demler O, Jin R, Walters EE. Lifetime prevalence and age-of-onset distributions of DSM-IV disorders in the National Comorbidity Survey Replication (NCS-R). Archives of General Psychiatry. 2005 Jun;62(6):593-602. DOI:10.1001/archpsyc.62.6.593 No Brasil, um dos principais estudos nessa área avaliou indivíduos de 7 a 14 anos vivendo na região Sudeste e constatou que 12,7% das crianças matriculadas em escolas tinham algum transtorno mental com necessidade de atendimento especializado.33 Fleitlich-Bilyk B, Goodman R. Prevalence of child and adolescent psychiatric disorders in southeast Brazil. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2004;43(6):727-34. DOI:10.1097/01.chi.0000120021.14101.ca Jovens afetados por doenças mentais apresentam pior rendimento escolar, baixo padrão de interação social, problemas com a lei, maiores taxas de evasão escolar e maiores índices de gestação na adolescência.11 Breslau J, Lane M, Sampson N, Kessler RC. Mental disorders and subsequent educational attainment in a US national sample. J Psychiatr Res. 2008;42(9):708-16. DOI:10.1016/j.jpsychires.2008.01.016,66 Lee S, Tsang A, Breslau J. An epidemiological study of mental disorders and failure of educational attainment in developed and developing countries. Br J Psychiatry. 2009;194(5):411-7.3.,1212 Vigod SN, Dennis CL, Kurdyak PA, Cairney J, Guttmann A, Taylor VH. Fertility rate trends among adolescent girls with major mental illness: a population-based study. Pediatrics. 2014;133(3):e585-91. DOI:10.1542/peds.2013-1761

Sob a ótica neurodesenvolvimental, intervenções com enfoque na saúde mental em escolas poderiam evitar a manifestação ou amenizar a intensidade das doenças mentais, prevenindo problemas na esfera familiar, acadêmica e social. Revisões sistemáticas recentes descreveram a efetividade de diversos tipos de intervenção preventiva na escola para quadros depressivos, ansiosos, de abuso de substâncias, entre outros.1010 Opler M, Sodhi D, Zaveri D, Madhusoodanan S. Primary psychiatric prevention in children and adolescents. Ann Clin Psychiatry. 2010;22(4):220-34.,1313 Yifeng W, Kutcher S. International School Mental Health: global approaches, global challenges, and global opportunities. Child Adolesc Psychiatric Clin N Am. 2012;21(1):11-27 DOI:10.1016/j.chc.2011.09.005

Mundialmente, os programas de saúde destinados às escolas evoluíram em três momentos distintos:1313 Yifeng W, Kutcher S. International School Mental Health: global approaches, global challenges, and global opportunities. Child Adolesc Psychiatric Clin N Am. 2012;21(1):11-27 DOI:10.1016/j.chc.2011.09.005

  • Momento 1: foco na saúde física. Ações: campanhas de imunização, rastreamento de males específicos como os problemas de visão e a prevenção de doenças transmissíveis.

  • Momento 2: foco psicossocial. Ações: campanhas para prevenir o uso de drogas e gravidez precoce e iniciativas com a finalidade de promover ambiente seguro e saudável nas escolas.

  • Momento 3: foco na saúde mental. Ações: campanhas promovendo saúde mental, intervenções preventivas em indivíduos saudáveis ou em risco e de identificação precoce e intervenção em indivíduos doentes.

Para que programas escolares, com foco na saúde mental, sejam satisfatoriamente desenvolvidos no País é necessário avaliar o que professores e alunos brasileiros entendem por saúde mental e quais são os meios pelos quais eles obtêm informações sobre esse assunto. Assim, a partir da compreensão do cotidiano, das necessidades, do comportamento e da expectativa social desses indivíduos será possível elaborar ações eficazes no processo de construção do conhecimento.99 Moraes AF. Informação estratégica para as ações de intervenção social na saúde. Cienc Saude Coletiva. 2008;13(Suppl 2):2041-8. DOI:10.1590/S1413-81232008000900008

Em Hong Kong foi realizado estudo de percepções dos educadores sobre saúde em geral.22 Chan CMS, Kitzmann KM. Exploratory factor analysis: health perceptions of Chinese early childhood educators in Hong Kong. Health Promot Int. 2010;25(4):412-24. DOI:10.1093/heapro/daq031 Para a amostra estudada, a saúde física relacionava-se com o funcionamento físico e a saúde mental com a capacidade de pensar clara e coerentemente. A saúde psicossocial referiu-se à capacidade de relacionar-se com outras pessoas.

Estudo avaliativo de atitudes diante de problemas de saúde mental na sala de aula mostrou que os professores não sabiam como lidar com tais situações, pois recebiam pouco treinamento.1111 Pavri S, Monda-Amaya L. Loneliness and students with learning disabilities in inclusive classrooms: self-perceptions, coping strategies and preferred interventions. Learn Disabil Res Pract. 2000;15(1):22-33. DOI:10.1207/SLDRP1501_3 Entretanto, professores capacitados podem melhorar as condições de saúde de seus alunos, orientando pais e ajudando as crianças a adquirirem hábitos saudáveis.44 Hearn LA, Miller MR, Campbell-Pope R. Review of evidence to guide primary health care policy and practice to prevent childhood obesity. Med J Aust. 2008;188;8Supll:87-91.

O objetivo deste estudo foi analisar percepções sobre saúde mental por professores de escola pública e os meios pelas quais são obtidas essas informações.

MÉTODOS

Estudo qualitativo realizado em escola pública de São Paulo, SP. A pesquisa é parte do Projeto Cuca Legal,aa Universidade Federal de São Paulo. Projeto Cuca Legal. São Paulo; [s.d.][citado 2014 out 20]. Disponível em: http://www.cucalegal.net.br que visa capacitar professores para promover a saúde mental nas escolas.

A capacitação dos professores foi realizada em oito encontros, por meio de palestras informativas, estudos de casos e discussões.

A amostra estudada foi composta por 45 professores do ensino fundamental – ciclo II – e do ensino médio dos períodos matutino, vespertino e noturno. Como critério de inclusão, o professor deveria frequentar a Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC)bb HTPC: reunião ou qualquer atividade coletiva, geralmente semanal, entre professores e coordenadores pedagógicos com a finalidade de discutir estratégias para a implementação de projetos pedagógicos consistentes ou desenvolvimento da equipe. O HTPC geralmente acontece dentro da unidade escolar e dura em torno de duas horas atribuídas como carga horária de trabalho. e ter jornada de aulas de, no mínimo, 12 horas por semana. Professores com jornada inferior a 12 horas semanais ou que não participavam das HTPC foram excluídos do estudo.

Utilizou-se questionário autoaplicável composto por dez questões discursivas, com perguntas fechadas e abertas, para documentar o conhecimento e o interesse sobre saúde mental e de que forma as informações sobre saúde mental chegavam até os professores (Tabela 1). Essa avaliação ocorreu dois meses após encerramento das atividades psicoeducativas do Projeto Cuca Legal.aa Universidade Federal de São Paulo. Projeto Cuca Legal. São Paulo; [s.d.][citado 2014 out 20]. Disponível em: http://www.cucalegal.net.br

Tabela
Resumo das respostas às questões do questionário aplicado aos professores, com base no método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). (N = 31)

Para a análise dos dados empregou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC)77 Lefèvre F, Lefèvre AMC. Os novos instrumentos no contexto da pesquisa qualitativa. In: Lefèvre F, Lefèvre AMC, Teixeira JJV, organizadores. O discurso do sujeito coletivo: uma nova abordagem metodológica em pesquisa qualitativa. Caxias do Sul: EDUCS; 2000. desenvolvida para pesquisas de opinião social, visando apurar a concepção de uma dada coletividade a partir de depoimentos coletados individualmente, de forma qualiquantitativa. O DSC favorece o resgate de pensamentos, valores e crenças individualmente internalizados via discurso.88 Lefèvre F, Lefèvre AMC. Depoimentos e discursos: uma proposta de análise em pesquisa social. Brasília (DF): Liber Livro; 2005; p12 Utilizou-se o software Qualiquantisoft para processamento dos depoimentos.88 Lefèvre F, Lefèvre AMC. Depoimentos e discursos: uma proposta de análise em pesquisa social. Brasília (DF): Liber Livro; 2005; p12

A análise dos discursos envolve seleção das expressõeschave de cada discurso, identificação das ideias centrais de cada expressão-chave e elaboração do DSC.88 Lefèvre F, Lefèvre AMC. Depoimentos e discursos: uma proposta de análise em pesquisa social. Brasília (DF): Liber Livro; 2005; p12 Expressões-chave são os trechos que mais bem descrevem as respostas às perguntas. As ideias centrais descrevem de forma sintetizada e precisa o sentido presente em cada discurso, i.e., o que os sujeitos querem dizer. A reunião das expressões-chave e das ideias centrais semelhantes em um “discurso síntese” formam o DSC.77 Lefèvre F, Lefèvre AMC. Os novos instrumentos no contexto da pesquisa qualitativa. In: Lefèvre F, Lefèvre AMC, Teixeira JJV, organizadores. O discurso do sujeito coletivo: uma nova abordagem metodológica em pesquisa qualitativa. Caxias do Sul: EDUCS; 2000.

Foram selecionados inicialmente 45 professores, dos quais 12 faltaram na entrevista, um recusou-se a participar e outro deixou de trabalhar na escola. Assim, participaram do estudo 31 professores. Entre os participantes, 21 (67,0%) são do sexo feminino e 10 (32,2%) do sexo masculino.

Este estudo foi submetido e aprovado em 2011 pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Protocolo 0658/11). Todos os participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido.

ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO

Impressões sobre “Saúde” e “Saúde Mental”

Os dados estão a seguir analisados com base nas respostas aos questionários aplicados aos professores (Tabela 1).

Segundo os resultados da análise pelo DSC, para 58,1% dos professores a saúde está relacionada ao “bem-estar físico, mental e espiritual caminhando juntos. É ter disposição e ser saudável em todos os sentidos, o que leva o cidadão a ter autoconfiança. É você estar bem existencialmente, metafisicamente, no mais íntimo e profundo do ser humano. Com saúde é possível ter condição de extrema harmonia do metabolismo físico e mental, pois é possível ser saudável em todos os sentidos”. Quanto à saúde mental, 41,9% dos professores definiam a saúde mental como: “a capacidade de estar livre de transtornos que tiram o equilíbrio emocional. É o funcionamento da mente dentro dos padrões estabelecidos pela medicina responsável por essa área, ou seja, o equilíbrio das funções cerebrais, do sistema nervoso e dos impulsos nervosos. Dessa forma, a mente e o corpo trabalham em harmonia para que não existam sentimentos ruins e possamos superar as dificuldades, sem que seja necessário fazer uso de bebidas e drogas para superarmos os problemas”. O percentual de professores que associavam a saúde mental especificamente com doenças da mente foi de 6,4%.

Acesso a informações de Saúde Mental na mídia

Quando questionados quanto ao contato com informações sobre saúde mental nos meios de comunicação, 80,6% dos professores nunca ouviram debate ou programa de rádio que abordasse o tema; 71,0% nunca pesquisaram ou leram algo relacionado à saúde mental na internet; 67,7% nunca receberam informativo impresso sobre saúde mental; 61,3% nunca leram reportagens sobre saúde mental em revistas ou jornais; 38,7% nunca assistiram a vídeos ou programas de televisão que abordassem questões sobre saúde mental.

O percentual de professores que teve acesso à informação através do Posto de Saúde foi de 6,4%. Dentro do espaço escolar, o tema é considerado pouco abordado.

Percepção da necessidade de programas de Saúde Mental nas escolas

O estudo investigou a importância da criação de estratégias comunicativas de apoio para o professor no seu dia a dia. Grande parte (80,6%) dos professores afirmou que: “o material informativo ajuda, porque normalmente as informações são superficiais e isso pode esclarecer o que é mito e o que tem comprovação científica. Seria uma forma de nos orientarmos mais, pois temos pouca sabedoria a respeito e muitas vezes não sabemos como agir, pois nos sentimos inseguros. Necessitamos receber uma bagagem conceitual sobre o assunto para que possamos nos atualizar e saibamos lidar com isso no nosso dia a dia. Às vezes, procuramos um profissional por falta de informação. Qualquer mídia ou meio informativo é importante; quanto mais informação, maior a compreensão sobre a doença. O material informativo deve ser de fácil leitura e de fácil entendimento. E o que é escrito poderá ser usado como fonte de pesquisa”.

As estratégias apontadas pelos professores como mais interessantes seriam palestras e discussões com médico especialista (54,8%), materiais impressos (25,8%) e veiculados pela internet (22,6%).

Verificou-se que, para o professor, a saúde mental está ligada ao equilíbrio entre a mente e o corpo, como um requisito para a felicidade. Poucos professores descreveram saúde mental como doença da mente. Não apareceram racionalidades discriminatórias no discurso dos professores, e sim relatos de insegurança na tomada de decisão diante de alunos portadores de transtornos mentais. Os professores atribuíram à insegurança a falta de informações sobre saúde mental e demonstraram interesse em adquirir conhecimento sobre o tema, pois acreditam que isso pode ser útil no seu dia a dia com os alunos. Desenvolver estratégias informativas foi considerado importante no processo de aprendizagem, sendo compreendido pelo professor como forma de consolidar o conhecimento.

Os resultados deste estudo corroboram dados publicados em dois estudos que avaliaram a percepção dos professores sobre saúde mental: Pavri & Monda-Amaya1111 Pavri S, Monda-Amaya L. Loneliness and students with learning disabilities in inclusive classrooms: self-perceptions, coping strategies and preferred interventions. Learn Disabil Res Pract. 2000;15(1):22-33. DOI:10.1207/SLDRP1501_3 mostraram que, por falta de treinamento, os professores não sabem como lidar com problemas envolvendo saúde mental na escola. Fishercc Fisher EJP. Perceptions of mental illness and learning disorders in public schools: a review of services, perception, and popular culture [tese de mestrado]. North Carolina: University School of Arts and Sciences; 2011. revela que os professores entrevistados não apresentavam percepção negativa dos alunos com problemas de saúde mental e consideravam a importância de programas psicoeducacionais oferecidos na escola. O presente estudo sobre esse tema é o primeiro realizado no Brasil.

Entre os meios de comunicação de massa, a televisão foi a principal fonte de informações sobre saúde mental, devido ao maior número de programas relacionados ao assunto, quando comparada aos outros meios de comunicação. No período da coleta de dados, a esquizofrenia ganhou espaço na TV por meio de novela que incluiu personagem portador da doença. As informações presentes na novela passaram a servir como fonte de conhecimento para o professor. Além da esquizofrenia, outros assuntos sobre transtornos mentais também são retratados em seriados e outros programas que promovem debates na TV, porém não foram nomeados pelos professores. Os professores, no entanto, referiram que informações nos meios de comunicação são insuficientes, superficiais ou sensacionalistas.

Entre as limitações do presente estudo, destaca-se o uso de instrumentos estruturados, com potencial limitação da extensão da resposta dos entrevistados. Esse tipo de instrumento foi selecionado por facilitar padronização dos dados. As informações, obtidas dos professores podem não se aplicar a outros contextos sociais ou culturais. Adicionalmente, a coleta de dados foi realizada após programa de intervenção,aa Universidade Federal de São Paulo. Projeto Cuca Legal. São Paulo; [s.d.][citado 2014 out 20]. Disponível em: http://www.cucalegal.net.br o que pode ter enviesado os resultados. Entretanto, o presente estudo foi o primeiro a investigar, com uma metodologia robusta, as percepções sobre saúde mental de professores de escola pública.

Os sentidos atribuídos à saúde mental pelos professores indicam interesse em obter conhecimentos sobre o tema da saúde mental, uma vez que isso pode ser útil no trabalho com os alunos. Os dados obtidos sugerem que, na visão do educador, existe pouca informação disponível sobre saúde mental para professores e, portanto, grande necessidade de haver desenvolvimento de estratégias educativas sobre saúde mental na escola.

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  • a
    Universidade Federal de São Paulo. Projeto Cuca Legal. São Paulo; [s.d.][citado 2014 out 20]. Disponível em: http://www.cucalegal.net.br
  • b
    HTPC: reunião ou qualquer atividade coletiva, geralmente semanal, entre professores e coordenadores pedagógicos com a finalidade de discutir estratégias para a implementação de projetos pedagógicos consistentes ou desenvolvimento da equipe. O HTPC geralmente acontece dentro da unidade escolar e dura em torno de duas horas atribuídas como carga horária de trabalho.
  • c
    Fisher EJP. Perceptions of mental illness and learning disorders in public schools: a review of services, perception, and popular culture [tese de mestrado]. North Carolina: University School of Arts and Sciences; 2011.
  • Baseado na dissertação de mestrado de Soares AGS, intitulada: “Mapeamento da produção de sentidos atribuídos à Saúde Mental e avaliação da percepção sobre o Programa Psicoeducacional ‘Projeto Cuca Legal’ entre Professores e alunos”, apresentada ao Programa de Pós-Graduação da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, em 2011.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Dez 2014

Histórico

  • Recebido
    17 Dez 2012
  • Aceito
    1 Jun 2014
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo São Paulo - SP - Brazil
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