Ciência & Saúde Coletivahttps://scielosp.org/feed/csc/2004.v9n1/2017-01-13T00:12:00ZUnknown authorVol. 9 No. 1 - 2004WerkzeugUnknow titleS1413-812320040001000012017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMinayo, Maria Cecília de Souza
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
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Análise do discurso oficial sobre a humanização da assistência hospitalarS1413-812320040001000022017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZDeslandes, Suely F.
<em>Deslandes, Suely F.</em>;
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O termo "humanização" tem sido empregado constantemente no âmbito da saúde. É a base de um amplo conjunto de iniciativas, mas não possui uma definição mais clara, geralmente designando a forma de assistência que valoriza a qualidade do cuidado do ponto de vista técnico, associada ao reconhecimento dos direitos do paciente, de sua subjetividade e cultura, além do reconhecimento do profissional. Tal conceito pretende-se norteador de uma nova práxis na produção do cuidado em saúde. Este artigo, de cunho exploratório, visa analisar o discurso do Ministério da Saúde sobre a humanização da assistência. Investigamos os sentidos e expectativas associados à idéia de humanização a partir da análise dos textos oficiais, retomando um diálogo crítico com os autores da área de saúde pública e das ciências sociais. Discutimos as idéias centrais da humanização como oposição à violência; oferta de atendimento de qualidade, articulando os avanços tecnológicos com acolhimento, melhoria das condições de trabalho do profissional, e ampliação do processo comunicacional, eixo central dos textos.Unknow titleS1413-812320040001000032017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZEutanásia: pelas veredas da morte e da autonomiaS1413-812320040001000042017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSiqueira-Batista, RodrigoSchramm, Fermin Roland
<em>Siqueira-Batista, Rodrigo</em>;
<em>Schramm, Fermin Roland</em>;
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O artigo parte da pergunta: o estabelecimento de um conceito de morte, que possa ser considerado fidedigno e, portanto, consensual, seria premissa crucial para a legitimação moral da eutanásia? Procura responder, expondo os problemas que cercam as tentativas de uma definição - científica - de morte, no momento em que se tenta utilizá-la na tomada de decisões - éticas - em relação ao fim da vida, como no caso da eutanásia e do suicídio assistido. Baseia a argumentação na Lei de Hume, que proíbe a inferência de "valores" a partir de "fatos", e na concepção evolutiva de conceitos científicos, decorrente da distinção, de origem kantiana, entre o que é (coisa em si ou númeno) e o que é conhecido (ou fenômeno), e cuja principal conclusão, de tipo metodológico, é a incomensurabilidade entre a ordem dos fatos e dos valores, ou seja, uma definição de um evento/processo como a morte só pode ser comparada com outra definição pertencente à mesma ordem, o mesmo aplicável aos valores. De outro modo, o manuscrito procura delimitar um referencial alternativo para o debate, que, apesar de suas limitações, se mostra bastante útil para a argumentação bioética: o princípio da autonomia, intrínseco à ordem dos valores.Fatores protetores de adolescentes contra o uso de drogas com ênfase na religiosidadeS1413-812320040001000052017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSanchez, Zila Van der MeerOliveira, Lúcio Garcia deNappo, Solange Aparecida
<em>Sanchez, Zila Van Der Meer</em>;
<em>Oliveira, Lúcio Garcia De</em>;
<em>Nappo, Solange Aparecida</em>;
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Embora muitos estudos tenham retratado os fatores de risco ao uso de drogas, não tem sido dada a devida importância aos fatores de proteção, fundamentais para prevenção. Como o baixo nível socioeconômico é considerado fator de risco, o objetivo deste estudo foi identificar, entre adolescentes de baixo poder aquisitivo, quais seriam os fatores que pudessem preveni-los do consumo de drogas. Para essa investigação, adotou-se metodologia qualitativa e amostra intencional selecionada por critérios. Sessenta e dois jovens, usuários e não-usuários de drogas, foram submetidos à entrevista semi-estruturada. Entre os fatores protetores, a estrutura familiar e a religiosidade foram os mais freqüentemente citados. Quanto à religiosidade, foram observados os seguintes resultados: 81% dos não-usuários acreditam e praticam uma religião; entre os usuários, apenas 13% encontram-se nessa condição, atribuindo à prática religiosa um meio de abandono às drogas. Conclui-se que a religião pode ser um fator protetor relevante na amostra estudada, atuando como apoio na estruturação familiar e como importante fonte de informações.A pesquisa sobre envelhecimento humano no Brasil: grupos e linhas de pesquisaS1413-812320040001000062017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPrado, Shirley DonizeteSayd, Jane Dutra
<em>Prado, Shirley Donizete</em>;
<em>Sayd, Jane Dutra</em>;
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Descrevemos a pesquisa científica sobre envelhecimento humano no Brasil a partir da versão 4.1 do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil (2000) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O critério para a identificação dos grupos estudados foi o desenvolvimento de, pelo menos, uma linha de pesquisa referente ao envelhecimento humano, e a busca na base de dados foi realizada a partir de palavras-chave associadas ao envelhecimento humano. Foram identificados 144 grupos, 209 linhas de pesquisa e 511 pesquisadores. Discutimos as áreas de conhecimento em que se inserem estes grupos, o período de seu surgimento e sua distribuição geográfica e institucional.Competências gerencias para unidades básicas do Sistema Único de SaúdeS1413-812320040001000072017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFerreira, Avilmar Santos
<em>Ferreira, Avilmar Santos</em>;
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O processo de descentralização do Sistema Único de Saúde requer uma capacidade gerencial para a qual os atuais gestores não estão qualificados. Devido à inexistência de uma gerência autônoma, capaz de interagir com grupos da comunidade e entidades governamentais, observamos formas improvisadas de se conduzir programas sociais de envergadura, o que vem impondo cada vez mais a capacitação de recursos humanos para os serviços de saúde. O processo de descentralização dos serviços de saúde tem demonstrado esta necessidade, ao considerarmos a multiplicação de pontos desses serviços em que há que se equacionar o quê e o como fazer, tomar decisões, orientar processos de produção e avaliar resultados. A nossa proposta neste artigo é apresentar para o gestor de Unidades Básicas de Saúde uma metodologia para a sua reorganização, com vistas a atingir parte de um conjunto de medidas governamentais, cujo ponto comum é ter, na sua origem, a decisão política de oferecer atendimento às necessidades da comunidade, dentre elas as de saúde, de forma universal, equânime e de boa qualidade.The profile of professionals in health and education fields at work in their communitiesS1413-812320040001000082017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBeinner, Mark AnthonyBeinner, Rosana Passos Cambraia
<em>Beinner, Mark Anthony</em>;
<em>Beinner, Rosana Passos Cambraia</em>;
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Social roles mold attitudes of actors who play the part in the community, and affect behavioral and moral attitudes and social conscience. There is a diversity of behaviors that demonstrates the extension to which individuals are in constant participation in the community life. A group profile of professional's health and education may supply information on the disciplinary approach in Community Health. Objective: to examine the profile of professionals at work in the Health and Education fields. Subjects participated in answering questions concerning professional work, leisure/religious activities, feeding/sleep habits, prevention and contraceptive methods, medical and/or psychological treatment and medicine/herbal use. Characteristics of the professional group regarding life style and the paradox of the practice of safe sex behavior were recorded. There exists the possibility to improve the quality of life for people in communities by reducing the sources of stress and tension by promoting physical and mental health. Methods should be investigated to allow for the promotion of a quality of life in a small fraction of the population engaged in health and education work in their own communities.Planos privados de assistência à saúde: cobertura populacional no BrasilS1413-812320040001000092017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPinto, Luiz FelipeSoranz, Daniel Ricardo
<em>Pinto, Luiz Felipe</em>;
<em>Soranz, Daniel Ricardo</em>;
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Foram utilizados o Cadastro de Beneficiários da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) para descrever o perfil da cobertura dos serviços por planos privados de saúde. Apesar da regulação pela ANS, não se deve perder de vista que o acesso, a utilização e a cobertura populacional em planos de saúde precisam ser periodicamente monitorados, principalmente na região Sudeste, que concentra 70% da população coberta por planos de saúde. Também são necessários estudos mais detalhados sobre as capitais brasileiras, que constituem grandes centros de concentração de clientela; e investigações para os subgrupos etários que mais utilizam os serviços de saúde: crianças menores de 5 anos, mulheres em idade fértil e idosos. Os resultados do estudo indicam que, no Sistema de Saúde Brasileiro, os planos privados de assistência à saúde se configuram como mais um fator de geração de desigualdades sociais no acesso e na utilização de serviços de saúde, pois cobrem apenas uma parcela específica da população brasileira: pessoas de maior renda familiar, de cor branca, com maior nível de escolaridade, inseridas em determinados ramos de atividade do mercado de trabalho, moradores das capitais/regiões metropolitanas.Efeitos da introdução do PAB sobre a distribuição de recursos e a prestação de serviços: o caso de Minas GeraisS1413-812320040001000102017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMachado, Edite Novais da MataFortes, Fátima Beatriz Carneiro Teixeira P.Somarriba, Mercês
<em>Machado, Edite Novais Da Mata</em>;
<em>Fortes, Fátima Beatriz Carneiro Teixeira P.</em>;
<em>Somarriba, Mercês</em>;
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O foco deste estudo foi a avaliação dos efeitos da introdução do Piso de Atenção Básica (PAB) na distribuição de recursos e na prestação de serviços no âmbito da atenção básica entre municípios de Minas Gerais. A introdução do PAB foi acompanhada de elevação dos recursos federais transferidos para atenção básica, mas a distribuição dos recursos federais entre municípios se manteve desigual. As mudanças favoreceram os municípios de pequeno porte populacional e o Vale do Jequitinhonha, a região mais pobre do Estado. A variação dos valoresper capitadas transferências federais para atenção básica entre 1997 e 2000 mostrou-se negativamente associada à produção de serviços de saúde e à capacidade de gasto dos municípios em 1997. A correlação entre os valores municipais do PABper capitade 1997 e 2000 e as variáveis que refletem necessidades em saúde mostrou, por sua vez, que as mudanças tenderam a beneficiar os municípios com maior necessidade em saúde, podendo ser consideradas pró-eqüidade .Formadores em odontologia: profissionalização docente e desafios político-estruturaisS1413-812320040001000112017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSecco, Luciane GabeiraPereira, Maria Lúcia Toralles
<em>Secco, Luciane Gabeira</em>;
<em>Pereira, Maria Lúcia Toralles</em>;
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O texto trata das novas demandas à formação em odontologia e dos desafios da profissionalização da atividade docente. Investigam-se as concepções de qualidade do ensino de 13 coordenadores de cursos de graduação em odontologia do Estado de São Paulo, procurando indicadores que contribuam para a elaboração de propostas de formação docente, numa perspectiva crítica e reflexiva sobre qualidade e sobre problemas da realidade brasileira na área. A partir de depoimentos colhidos por questionário e entrevistas, busca-se compreender e analisar dados relativos à dimensão político-estrutural da profissão. Os resultados apontam para a crise da odontologia nos aspectos de número de escolas, exaustão do modelo de atendimento, dilema ético dos profissionais e diminuição de prestígio, com visível crise destatus. Conclui-se que a transformação da crise em projeto político-pedagógico cria espaço para mudanças curriculares das faculdades de odontologia e acentua desafios quanto a orientações pedagógicas e competências da função docente.Saúde bucal: uma revisão crítica sobre programações educativas para escolaresS1413-812320040001000122017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPauleto, Adriana Regina ColomboPereira, Maria Lucia TorallesCyrino, Eliana Goldfarb
<em>Pauleto, Adriana Regina Colombo</em>;
<em>Pereira, Maria Lucia Toralles</em>;
<em>Cyrino, Eliana Goldfarb</em>;
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Em saúde bucal, a situação epidemiológica brasileira ainda é grave devido às condições sociais e econômicas da população, à pequena parcela de investimentos que a área recebe em relação ao total do SUS e à falta de informação sobre os cuidados básicos de saúde. Embora a odontologia se mostre muito desenvolvida em tecnologia, não responde em níveis significativos às demandas dos problemas de saúde bucal da população. Nesse contexto, a educação em saúde bucal tem sido cada vez mais requisitada, considerando o baixo custo e as possibilidades de impacto odontológico no âmbito público e coletivo. A importância de práticas preventivas e educativas em saúde bucal nos levou a realizar este estudo, apontando diferentes programas odontológicos, mediante estudo de revisão, para analisá-los em suas propostas, metodologias, possibilidades e limitações, visando refletir sobre o tema com foco nos aspectos educativos que ainda desafiam os programas de saúde bucal. Identificaram-se quatro tendências nos programas analisados. O estudo apontou para a necessidade de se repensar as práticas educativas.O papel do cirurgião-dentista no Sistema Único de SaúdeS1413-812320040001000132017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAerts, DeniseAbegg, ClaídesCesa, Kátia
<em>Aerts, Denise</em>;
<em>Abegg, Claídes</em>;
<em>Cesa, Kátia</em>;
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O Sistema Único de Saúde é um processo social em construção permanente, sendo fundamental a contínua discussão sobre seu modelo de atenção, os paradigmas explicativos do processo saúde-doença que o embasam e o papel de diferentes profissionais que nele atuam. Esse trabalho objetiva a discussão sobre a atuação do cirurgião-dentista no SUS. Uma forma de sistematizar suas possibilidades de atuação é a sua inserção no sistema. Em nível central ou distrital, deve atuar em equipes interdisciplinares no planejamento de políticas públicas saudáveis e no desenvolvimento de ações de vigilância da saúde da coletividade. Considerando os campos de ação propostos pela Carta de Otawa, as atribuições do cirurgião-dentista, em nível local, podem ser direcionadas para o fortalecimento de ações comunitárias, o desenvolvimento de habilidades pessoais e a reorientação dos serviços de saúde. É necessária a readequação dos cursos de odontologia para formar profissionais capacitados a exercerem uma prática que atenda ao SUS e a contínua capacitação dos profissionais já graduados atuando no sistema.A relação assimétrica médico-paciente: repensando o vínculo terapêuticoS1413-812320040001000142017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCaprara, AndreaRodrigues, Josiane
<em>Caprara, Andrea</em>;
<em>Rodrigues, Josiane</em>;
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A relação médico-paciente é uma temática que hoje encontra um renovado interesse na produção cientifica, na formação e prática clínica com a aplicação de técnicas comunicacionais que podem proporcionar uma melhor qualidade na relação. O presente artigo, por meio de uma revisão da literatura e da apresentação dos resultados de uma pesquisa que realizamos sobre a relação entre médicos e pacientes no Programa de Saúde da Família no Estado do Ceará, se propõe a refletir sobre quais os fatores que estão na raiz desta problemática. Uma melhor relação médico-paciente não tem somente efeitos positivos na satisfação dos usuários e na qualidade dos serviços de saúde, mas exerce também uma influência direta sobre o estado de saúde dos pacientes. Esta demanda exige a implementação de mudanças visando à aquisição de competências na formação dos médicos.A promoção do brincar no contexto da hospitalização infantil como ação de saúdeS1413-812320040001000152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMitre, Rosa Maria de AraújoGomes, Romeu
<em>Mitre, Rosa Maria De Araújo</em>;
<em>Gomes, Romeu</em>;
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Este artigo objetiva analisar o significado da promoção do brincar no espaço da hospitalização de crianças para os profissionais de saúde que trabalham com esta proposta. O método se caracteriza por uma abordagem qualitativa, baseado na análise de entrevistas semi-estruturadas com 33 profissionais de saúde, de três diferentes instituições hospitalares. A promoção do brincar na ótica dos entrevistados pode ser uma ferramenta significativa para que se lidem com questões, tais como: a integralidade da atenção; a adesão ao tratamento; o estabelecimento de canais que facilitem a comunicação entre criança-profissionais de saúde-acompanhantes; a manutenção dos direitos da criança e a (re)significação da doença por parte dos sujeitos. Os achados possibilitaram discutir a promoção do brincar como ação da saúde coletiva. Conclui-se, dentre outros aspectos, que a promoção do brincar no espaço da hospitalização infantil pode contribuir para que se (re)signifique o modelo tradicional de intervenção e cuidado de crianças hospitalizadas.Representações médicas e de gênero na promoção da saúde no climatério/menopausaS1413-812320040001000162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMendonça, Eliana Azevedo Pereira de
<em>Mendonça, Eliana Azevedo Pereira De</em>;
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Ao analisar práticas educativas na assistência à mulher no climatério numa unidade ambulatorial no Rio de Janeiro, observamos que as construções de gênero operam de forma incisiva nas vivências das usuárias, que, por meio de imagens, símbolos e representações, expressaram o sentimento de perda em várias direções: insegurança diante dos sintomas de natureza física e psicológica antes não vivenciados; menos-valia pelo desprezo às suas queixas; medo do desconhecido quanto às representações negativas da menopausa. Tornar inteligíveis as representações sociais de um dado grupo sobre o objeto menopausa implica analisar a eficácia dos discursos em relação às mudanças fisiológicas da mulher nessa fase e iniciar um processo de troca entre população e profissionais no sentido de (re)construí-las a partir da crítica às representações dominantes que sustentam relações de poder, favorecendo a expressão dos sentimentos e emoções, de maneira a possibilitar à mulher ser sujeito ativo de sua saúde e ampliar o olhar e a sensibilidade dos profissionais da saúde.A cinética do chumbo no organismo humano e sua importância para a saúdeS1413-812320040001000172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMoreira, Fátima RamosMoreira, Josino Costa
<em>Moreira, Fátima Ramos</em>;
<em>Moreira, Josino Costa</em>;
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O chumbo é um dos contaminantes ambientais mais comuns, tóxico para os homens e animais, e sem nenhuma função fisiológica conhecida no organismo. Seus efeitos nocivos podem afetar praticamente todos os órgãos e sistemas do organismo humano. O chumbo entra no corpo principalmente por inalação ou ingestão, sendo diretamente absorvido, distribuído e excretado. Os tratos gastrointestinal e respiratório são os principais sítios de absorção do chumbo que, uma vez absorvido, é encontrado no sangue, tecidos moles e mineralizados. Cerca de 90% do chumbo corpóreo se armazena nos ossos, principal depósito do metal no corpo. Aproximadamente 5% da concentração do chumbo no sangue se situa no plasma, representando a fração lábil e biologicamente ativa do chumbo, capaz de cruzar as membranas celulares e causar seus efeitos tóxicos. O chumbo absorvido é excretado principalmente pela urina e fezes. Assim, o conhecimento da cinética do chumbo é importante para maior compreensão da toxicidade deste metal, uma vez que os riscos de efeitos adversos à saúde estão relacionados com o conteúdo corpóreo total do chumbo.Orientação sobre o uso de vitamina A na saúde escolar: comparação de técnicas pedagógicasS1413-812320040001000182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSouza, Walnéia Aparecida deVilas Boas, Olinda Maria Gomes da Costa
<em>Souza, Walnéia Aparecida De</em>;
<em>Vilas Boas, Olinda Maria Gomes Da Costa</em>;
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O trabalho tem por objetivo comparar a eficácia de técnicas de ensino em motivar a criança em assimilar a importância dos alimentos ricos em vitamina A, e as conseqüências da falta desses nutrientes para o organismo. Foi elaborado material didático com 2 técnicas pedagógicas: uma baseada em um texto de conotação literária e outra, em teatro de fantoches. O estudo foi desenvolvido com alunos da 3ª série do ciclo básico da Escola Municipal Orlando Paulino da Costa, na zona rural de Alfenas, através da aplicação de questionários. Os resultados demonstraram que as técnicas pedagógicas empregadas promoveram aprendizagem de conceitos em relação à vitamina A e incentivo para o consumo de alimentos ricos nesses nutrientes. Não se verificaram diferenças significativas entre as técnicas pedagógicas (Teste de Comparação das Proporções, com p<0,05), uma vez que ambas utilizam os mesmos princípios metodológicos. Concluímos que a aplicação de métodos lúdicos é um incentivador para a reeducação alimentar. Propõe-se, então, o uso desses recursos nas escolas para a aprendizagem de conteúdos de saúde e alimentação.Postura sentada: a eficácia de um programa de educação para escolaresS1413-812320040001000192017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZZapater, André RochaSilveira, Duani MoraesVitta, Alberto dePadovani, Carlos RobertoSilva, José Carlos Plácido da
<em>Zapater, André Rocha</em>;
<em>Silveira, Duani Moraes</em>;
<em>Vitta, Alberto De</em>;
<em>Padovani, Carlos Roberto</em>;
<em>Silva, José Carlos Plácido Da</em>;
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Avaliação da eficácia de um programa de educação sobre o conhecimento relacionado à postura sentada de estudantes da 1ª série do ensino fundamental, na esfera estadual, particular e municipal, em Bauru. Foram avaliados (pré-teste) 71 alunos e depois aplicado um programa de educação sobre o tema, composto de aulas expositivas, técnicas de demonstração e feedback, associado a um programa de reforço ministrado por professoras treinadas e, finalmente, a reavaliação (pós-teste) dos conhecimentos dos participantes. Foi observado que: 1) no pré-teste ocorreu diferença significativa entre as escolas, sendo que a municipal apresentou menor número de erros do que a particular e a estadual; 2) o pós-teste mostrou que houve diferença significativa sendo que as escolas municipal e particular tiveram um menor número de erros em relação a estadual; 3) em todas as escolas houve predominância da situação de erro pré-teste maior que pós-teste. A escola estadual tem resposta mais freqüente que a particular quando há aumento de erro. Conclui-se que o programa se mostrou eficaz para aumentar os conhecimentos dos escolares a respeito da postura sentada.A violência na mídia como tema da área da saúde pública: revisão da literaturaS1413-812320040001000202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZNjaine, KathieMinayo, Maria Cecília de Souza
<em>Njaine, Kathie</em>;
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
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O artigo tem como objetivo estudar as principais contribuições científicas, internacionais e nacionais, produzidas pela área da saúde sobre o tema violência na mídia e seus efeitos sobre crianças e adolescentes. As pesquisas sobre a produção científica, em sua grande maioria originária dos Estados Unidos, artigos de revisão, protocolos e documentos produzidos que sintetizaram as conclusões desses estudos foram feitas nas bases de dados bibliográficos internacional e nacional da área da saúde. Discute-se a escassez de pesquisas brasileiras sobre a violência na mídia do ponto de vista da saúde e a necessidade de adequar teorias e métodos ao contexto nacional. Destaca-se também a importância de investigar a violência na mídia sob a ótica da saúde pública a fim de contribuir para a prevenção da violência e para a promoção da saúde de crianças e adolescentes.A transformação do sofrimento em adoecimento: do nascimento da clínica à psicodinâmica do trabalhoS1413-812320040001000212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBrant, Luiz CarlosMinayo-Gomez, Carlos
<em>Brant, Luiz Carlos</em>;
<em>Minayo-Gomez, Carlos</em>;
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Tem-se como pressuposto que o processo de transformação do sofrimento em adoecimento, na gestão do trabalho, está relacionado não apenas com a produção e reprodução de discursos originários da medicina científica, mas também com um conjunto de práticas sustentadas, na atualidade, pela medicina ocupacional. Partindo da diferenciação conceitual entre sofrimento, dor e adoecimento, buscou-se na literatura e em entrevistas com trabalhadores e gestores elementos para demonstrar a existência deste processo. Constatou-se uma tentativa de silenciamento do sofrimento e uma cultura da promoção do adoecimento no espaço da empresa, envolvendo trabalhadores, profissionais da saúde e os gestores com a cumplicidade de famílias de trabalhadores identificados como pacientes. No entanto, alguns casos oferecem resistência ao processo, constituindo um verdadeiro movimento do contra-adoecimento. Conclui-se que, nesses dois séculos de "medicina científica", embora houvesse desejo de mudança, renovação das práticas e investimentos das mais diversas ordens, atos iatrogênicos e violências foram e são cometidos ainda em nome da ciência, da saúde e do bem-estar dos trabalhadoresViolência urbana: uma análise dos conceitos de professores do ensino fundamentalS1413-812320040001000222017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRistum, MarilenaBastos, Ana Cecília de Sousa
<em>Ristum, Marilena</em>;
<em>Bastos, Ana Cecília De Sousa</em>;
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O objetivo principal foi descrever e contextualizar o conceito de violência de professoras do ensino fundamental. Pretendeu-se, também, comparar os resultados obtidos com professoras de escolas públicas com os de escolas particulares. Os dados foram obtidos através de entrevista semi-estruturada, com 47 professoras de quatro escolas, duas públicas e duas particulares. Um Sistema de Categorias, extraído dos dados, permitiu descrever e contextualizar o conceito de violência que, de acordo com os resultados, se caracteriza, preponderantemente, pelas classes violência de delinqüência e estrutural; pelas modalidades violência de marginais, escolar e familiar; pelas formas agressão física, assalto e agressão verbal. As diferenças entre professoras de escolas públicas e particulares foram relacionadas a características de seus ambientes de trabalho.Identificação e monitorização do vírus Influenza A e B, na população de MaceióS1413-812320040001000232017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZOliveira, Jefferson Francisco deSá, Jacqueline Pacífica Oliveira deCruz, Maria Eliane de Melo
<em>Oliveira, Jefferson Francisco De</em>;
<em>Sá, Jacqueline Pacífica Oliveira De</em>;
<em>Cruz, Maria Eliane De Melo</em>;
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Agentes virais, como os vírus da influenza A e B, parainfluenza 1, 2 e 3, adenovírus e o Vírus Respiratório Sincicial (VRS) são responsáveis por surtos de Infecção Respiratória Aguda (IRA), causando uma alta taxa de morbidade e mortalidade, principalmente em crianças e idosos. Este trabalho teve como objetivo o estudo desses vírus, como agentes etiológicos das IRAs em pacientes de todas as idades atendidos no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes/UFAL e no 2º Centro de Saúde em Maceió (AL). Objetivou-se também avaliar a sazonalidade e a associação entre grupo desses vírus. A pesquisa foi realizada em secreção nasofaríngea eswabcombinado (nasal e oral) de pacientes com sintomatologia de IRA, no período de novembro de 2000 a abril de 2002, pela técnica de imunofluorescência indireta, utilizando um painel de anticorpos monoclonais (AcM). Das 488 amostras analisadas, 207 (42,4%) foram positivas. Destas, 126 (25,8%) corresponderam a infecções pelo vírus da influenza A e 29 (5,9%) corresponderam a infecções concomitantes, sendo 9 (1,8%) por adenovírus e VRS. Também se observou que fatores como idade e sexo não influenciaram os processos de infecção respiratória aguda por vírus respiratório.Unknow titleS1413-812320040001000242017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00Z