Ciência & Saúde Coletivahttps://scielosp.org/feed/csc/2008.v13suppl0/2017-01-13T00:12:00ZUnknown authorVol. 13 - 2008WerkzeugMedicamentos, profissionais e atenção a saúdeS1413-812320080007000012017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRozenfeld, Suely
<em>Rozenfeld, Suely</em>;
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Farmacêutico: profissional de saúde e cidadãoS1413-812320080007000022017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRozenfeld, Suely
<em>Rozenfeld, Suely</em>;
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O texto foi apresentado no V Congresso de Assistência Farmacêutica/Riopharma, com o objetivo de abordar aspectos importantes para a reflexão da condição do farmacêutico como profissional e como cidadão capaz de atuar em sociedade. Para tanto, o caminho selecionado foi a rememoração de alguns fundamentos que estruturam a reforma sanitária no Brasil; a pressão dos fabricantes sobre os profissionais de saúde e as agências reguladoras; a desigualdade na distribuição dos medicamentos entre os diferentes estratos sociais. Entre as propostas de mudança apontadas estão: a ampliação do papel do farmacêutico na atenção farmacoterapêutica; a proibição da propaganda de medicamentos; a avaliação global e independente da agência de regulação nacional; e a inclusão nas bases de dados nacionais de informações sobre medicamentos consumidos durante as hospitalizações.Uso racional de medicamentos: o papel fundamental do farmacêuticoS1413-812320080007000032017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBergsten-Mendes, Gun
<em>Bergsten-Mendes, Gun</em>;
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Comentário ao texto "Farmacêutico: profissional de saúde e cidadão"S1413-812320080007000042017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBarros, José Augusto Cabral
<em>Barros, José Augusto Cabral</em>;
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Farmacêutico: ser profissional de saúde e cidadão exige responsabilizaçãoS1413-812320080007000052017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZOsorio-de-Castro, Claudia Garcia Serpa
<em>Osorio-De-Castro, Claudia Garcia Serpa</em>;
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O autor respondeS1413-812320080007000062017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZNuevas tendencias de la medicalizaciónS1413-812320080007000072017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBarros, José Augusto Cabral
<em>Barros, José Augusto Cabral</em>;
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Comenzando con un análisis crítico del rol de los medicamentos en la práctica de profesionales de salud y consumidores, el texto intenta recalcar la influencia ejercida por las estrategias promocionales, tanto las mas antiguas como las mas recientes, por iniciativa de los productores, con el fin de reforzar valores y creencias que sobrepasan lo que se puede obtener con la utilización de un fármaco. Son seleccionados algunos ejemplos para ilustrar el problema de la intensificación del proceso de "medicalización", particularmente a partir de los equívocos advenidos del uso irracional de anfetaminas volcadas hacia el control del apetito, o hacia los niños clasificados como "hiper-activos" y "con deficit de atención", además de los fármacos para andropausia o depresión.Uso racional de medicamentos: uma abordagem econômica para tomada de decisõesS1413-812320080007000082017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMota, Daniel MarquesSilva, Marcelo Gurgel Carlos daSudo, Elisa CazueOrtún, Vicente
<em>Mota, Daniel Marques</em>;
<em>Silva, Marcelo Gurgel Carlos Da</em>;
<em>Sudo, Elisa Cazue</em>;
<em>Ortún, Vicente</em>;
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O artigo aborda o uso racional de medicamentos (URM) sob um ponto de vista da economia. O URM, para ser implementado, implica custos e envolve a apropriação de conhecimentos e mudanças de conduta de diversos agentes. A dificuldade na adoção da prática do URM pode estar relacionada a problemas de escassez, assimetria de informação, informação incompleta, incertezas nas decisões clínicas, externalidades, preço-tempo, incentivos para prescritores e dispensadores, preferências dos prescritores e utilidade marginal. Assim, cabe às autoridades sanitárias, entre outras entidades, regular, reduzir e controlar essas falhas que poderão introduzir ineficiências na assistência farmacêutica, bem como produzir riscos à vida humana.Desabastecimento de medicamentos: determinantes, conseqüências e gerenciamentoS1413-812320080007000092017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZReis, Adriano Max MoreiraPerini, Edson
<em>Reis, Adriano Max Moreira</em>;
<em>Perini, Edson</em>;
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O artigo analisa o desabastecimento de medicamentos como um problema que transcende o aspecto logístico da área de saúde, discutindo suas implicações para a qualidade, segurança e custo da assistência. A cadeia de abastecimento farmacêutico e os fatores que interferem na capilaridade da distribuição e na disponibilidade do medicamento são discutidos. Ressalta a contribuição da comissão de farmácia e terapêutica para a prevenção e gerenciamento do desabastecimento de medicamentos nos estabelecimentos de saúde. Sugestões de medidas para gestão do desabastecimento de medicamentos são apresentadas. Enfatiza-se a necessidade do medicamento ser considerado pelos componentes da cadeia logística um produto de saúde, com tratamento diferenciado dos bens de consumo comuns.Perfil da assistência farmacêutica na atenção primária do Sistema Único de SaúdeS1413-812320080007000102017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAraújo, Aílson da Luz André dePereira, Leonardo Régis LeiraUeta, Julieta MiekoFreitas, Osvaldo de
<em>Araújo, Aílson Da Luz André De</em>;
<em>Pereira, Leonardo Régis Leira</em>;
<em>Ueta, Julieta Mieko</em>;
<em>Freitas, Osvaldo De</em>;
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Este artigo apresenta uma revisão e análise da assistência farmacêutica como parte integrante do sistema de atenção primária à saúde, no qual a qualidade do uso de medicamentos está diretamente relacionada à qualidade do serviço de saúde e aos elementos para a avaliação desta. As Unidades Básicas de Saúde constituem a principal porta de entrada do sistema de assistência à saúde estatal em nosso país. Entretanto, o vínculo do serviço farmacêutico está relacionado com o modelo curativo, centrado na consulta médica e pronto atendimento, com a farmácia apenas atendendo a essas demandas. A atividade de orientação aos usuários na farmácia das Unidades Básicas de Saúde torna-se praticamente impossível, pois na farmácia deságuam quase todas as mazelas do sistema de saúde, por estar no elo final do processo de atendimento. A solução do problema, no âmbito geral, não será simples, se mantida a forma como o serviço está estruturado, pois grande parte das pressões de demanda não depende do serviço de saúde em si, mas de políticas sociais inclusivas, as quais têm impacto direto nas condições de saúde da população. No âmbito específico, é fundamental que os gestores racionalizem a utilização dos medicamentos desde a prescrição até a utilização por parte do usuário.Medicamentos genéricos no Brasil: impactos das políticas públicas sobre a indústria nacionalS1413-812320080007000112017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZQuental, CristianeAbreu, Jussanã Cristina deBomtempo, José VitorGadelha, Carlos Augusto Grabois
<em>Quental, Cristiane</em>;
<em>Abreu, Jussanã Cristina De</em>;
<em>Bomtempo, José Vitor</em>;
<em>Gadelha, Carlos Augusto Grabois</em>;
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O presente artigo faz eco a trabalhos recentes da Abrasco¹, Gadelha² e Guimarães³, que enfatizam a necessidade de uma maior integração entre as políticas voltadas para o desenvolvimento do sistema de saúde e aquelas voltadas para a promoção do desenvolvimento industrial e da inovação, como forma de garantir para o país os benefícios econômicos gerados pelos gastos em saúde, assegurando a continuidade da política social, num círculo virtuoso. Embora apresente o caso dos medicamentos genéricos como uma experiência de sucesso na integração das políticas sociais voltadas para um maior acesso da população a medicamentos com qualidade garantida, com as políticas econômicas voltadas para o desenvolvimento industrial, discute os impactos e as limitações da política dialogando com a análise da competitividade da indústria de medicamentos genéricos brasileira realizada por Abreu4.Dispensação farmacêutica: uma análise de diferentes conceitos e modelosS1413-812320080007000122017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAngonesi, Daniela
<em>Angonesi, Daniela</em>;
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Apresenta-se uma revisão das definições e metodologias de dispensação elaboradas pelos órgãos públicos reguladores, organizações profissionais e de saúde no Brasil e em outros países e alguns autores brasileiros, sob a perspectiva da contemplação de aspectos técnicos relativos aos medicamentos e a influência da filosofia da atenção farmacêutica. Vários modelos de dispensação consideram os aspectos técnicos relativos aos medicamentos e alguns acrescentam a necessidade de orientação para o uso correto dos medicamentos ou ainda elementos da filosofia da atenção farmacêutica. Mas é necessário rever a definição da dispensação no Brasil para que possam ser criados procedimentos possíveis de serem realizados na prática em uma farmácia comunitária e que cumpram com os objetivos desta atividade farmacêutica.Quando o anúncio é bom, todo mundo compra: o Projeto MonitorAÇÃO e a propaganda de medicamentos no BrasilS1413-812320080007000132017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSoares, Jussara Calmon Reis de Souza
<em>Soares, Jussara Calmon Reis De Souza</em>;
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O presente artigo apresenta uma reflexão sobre a propaganda de medicamentos no Brasil baseada no relatório final da equipe UFF do Projeto MonitorAÇÃO. A partir de um convênio com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), durante um ano foram monitoradas e analisadas peças publicitárias de medicamentos, entre outros produtos sujeitos à vigilância sanitária, de acordo com metodologia proposta pela Agência. A monitoração incluiu coleta mensal de peças em consultórios e clínicas, em farmácias e drogarias, revistas especializadas, além de programas de rádio e TV, no caso dos medicamentos isentos de prescrição. Para as análises, foram elaborados pareceres técnico-científico, de risco sanitário, publicitário e o parecer legal conclusivo. Foram enviadas 159 peças publicitárias referentes a todos os medicamentos, de um total de 263 peças irregulares analisadas de outubro de 2004 a agosto de 2005. Foram constatados a má qualidade das informações prestadas aos profissionais de saúde e o estímulo ao uso indiscriminado dos produtos, no caso das peças publicitárias de medicamentos de venda livre. Com base nos resultados obtidos neste e em outros estudos sobre o tema, propõe-se a proibição da propaganda de medicamentos no país.Apelos racionais e emocionais na propaganda de medicamentos de prescrição: estudo de um remédio para emagrecerS1413-812320080007000142017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZHuertas, Melby Karina ZunigaCampomar, Marcos Cortez
<em>Huertas, Melby Karina Zuniga</em>;
<em>Campomar, Marcos Cortez</em>;
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A propaganda Direta ao Consumidor (DC) de medicamentos encoraja as pessoas a perguntar aos médicos por determinados medicamentos e tratamentos que requerem prescrição médica. Para aumentar o poder persuasivo, modelos de propaganda recomendam equiparar os apelos (racionais e/ou emocionais) à atitude do consumidor sobre o produto (cognitiva e/ou afetiva). Essa recomendação gera controvérsias no âmbito da propaganda DC. Apelos emocionais seriam sempre inadequados, embora freqüentemente utilizados, nesse tipo de propaganda. Devido à inexistência de evidência empírica sobre a perspectiva do consumidor, empreendeu-se um levantamento descritivo com objetivo de avaliar: i) os componentes da atitude sobre medicamentos; ii) a atitude e as intenções comportamentais frente a anúncios DC (um com apelos racionais e outro com apelos emocionais). Escolheu-se um medicamento de prescrição para emagrecer. Constatou-se atitude predominantemente cognitiva sobre o produto e atitude e intenção comportamental mais favorável frente a anúncio racional. Cognição negativa sobre o produto foi marcante, anulando o poder persuasivo de apelos emocionais.Homeopatia: uma abordagem do sujeito no processo de adoecimentoS1413-812320080007000152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAraújo, Eliane Cardoso de
<em>Araújo, Eliane Cardoso De</em>;
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O estudo analisa o processo terapêutico da Medicina Homeopática e a relevância de seus componentes na construção de um espaço interativo entre médicos e pacientes capaz de propiciar novos sentidos para a compreensão do adoecimento e para a perspectiva da cura. A centralidade da pessoa no paradigma da Medicina Homeopática, ao privilegiar a situação de adoecimento dos pacientes, confere características específicas à sua abordagem capazes de resgatar a dimensão do cuidado na ação terapêutica. Tomamos como base empírica duas unidades de saúde da cidade de São Paulo onde foram realizadas as entrevistas. Utilizamos abordagem qualitativa e identificamos núcleos de sentidos, tais como, sujeito, pessoa, escuta, ver, vínculo, tempo, cura e medicamento, capazes de refletir as dimensões essenciais e a especificidade do processo terapêutico da Homeopatia. Através de narrativas dos sujeitos da prática homeopática, pudemos evidenciar que a construção de um espaço de intersubjetividade, onde pacientes e médicos possam compartilhar a experiência do adoecer, permite introduzir a perspectiva do cuidado e a possibilidade de um projeto de recuperação da saúde.Gerenciamento de resíduos oriundos da fabricação e distribuição do medicamento Diazepam para o município de São Mateus, ESS1413-812320080007000162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFalqueto, EldaKligerman, Débora Cynamon
<em>Falqueto, Elda</em>;
<em>Kligerman, Débora Cynamon</em>;
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O presente trabalho se propôs a estudar o gerenciamento de resíduos de um medicamento de uso controlado. O Diazepam, por ser importante na terapêutica e amplamente utilizado, além de ter seu uso controlado pela Vigilância Sanitária, foi o medicamento de escolha para este estudo. Observou-se a geração de resíduos desde a fabricação do Diazepam até sua distribuição, bem como o tratamento e destinação final dos resíduos. O estudo teve início num município de médio porte, do estado do Espírito Santo, chamado São Mateus. No Brasil, 27,6% dos municípios, de forma semelhante a São Mateus, são de médio porte e contam com a presença de um serviço municipal de vigilância sanitária acoplado a um serviço de meio ambiente. O estudo, que é de caráter qualitativo, teve como objetivos: identificar os principais tipos de resíduos do medicamento Diazepam; estudar as principais causas que levam à geração do Diazepam resíduo; estudar as dificuldades no gerenciamento dos resíduos sólidos pelos atores envolvidos neste processo; estudar a legislação ambiental/sanitária relacionada e seu emprego. As relações entre estas atividades e os órgãos responsáveis pela fiscalização e controle destes resíduos, principalmente no que diz respeito ao cumprimento das regulamentações, também fizeram parte do trabalho.Labelling of household products and prevention of unintentional poisoningS1413-812320080007000172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPresgrave, Rosaura de FariasAlves, Eloisa NunesCamacho, Luiz Antônio BastosBôas, Maria Helena Simões Villas
<em>Presgrave, Rosaura De Farias</em>;
<em>Alves, Eloisa Nunes</em>;
<em>Camacho, Luiz Antônio Bastos</em>;
<em>Bôas, Maria Helena Simões Villas</em>;
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Unintentional poisoning occurs mainly in childhood due to ingestion of common household products. A decisive factor is the lack of knowledge concerning the potential toxicity of these products. A random study of 158 labels of cleaning products was conducted at the National Institute of Quality Control in Health - Brazil. Health hazard warnings, first aid in case of poisoning and storage instructions were evaluated to assess the quality of information provided to the consumer regarding the risks inherent in these products. Among these labels, 75% were considered inadequate since they did not provide all cautionary information necessary to avoid the health hazards associated with these products. First aid instructions in the case of inhalation were missing on more than 50% of labels studied and 47% did not recommend taking the label to a health professional in case of accident. Furthermore, the labels did not provide other important warnings such as "read before use" and "keep in original container". The results indicate that the labelling of cleaning products does not provide all safety information recommended for consumers.Fatores relacionados à prescrição médica de antibióticos em farmácia pública da região Oeste da cidade de São PauloS1413-812320080007000182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZNicolini, PaolaNascimento, Jorge Willian LeandroGreco, Karin VicenteMenezes, Fabianna Gatti de
<em>Nicolini, Paola</em>;
<em>Nascimento, Jorge Willian Leandro</em>;
<em>Greco, Karin Vicente</em>;
<em>Menezes, Fabianna Gatti De</em>;
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Os antibióticos são comumente utilizados para melhorar uma infecção estabelecida e possuem a finalidade de eliminar ou impedir o crescimento bacteriano. Os riscos mais importantes relacionados ao seu uso são: reações adversas, resistência bacteriana e possíveis interações medicamentosas. Foram realizadas entrevistas com os pacientes para observar o entendimento dos mesmos sobre o uso do antibiótico e tratamento. 38,3% dos pacientes são menores de 18 anos e a maioria é do sexo feminino. Um terço não compreende diagnóstico ou posologia e a maioria consultou-se com um clínico geral. Ainda há resistência na prescrição do nome genérico. Cerca de 8% das receitas continham interação medicamentosa. Grande parte dos tratamentos pode estar comprometida pelo não entendimento do paciente ou presença de interação medicamentosa. A eficácia do tratamento depende de todos os profissionais de saúde, sendo necessário treinamento a esses profissionais tanto para conhecimento próprio quanto para atenção farmacêutica.Fatores associados à automedicação em dor de dente: análise a partir dos profissionais dos estabelecimentos farmacêuticos da cidade do Recife, PES1413-812320080007000192017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Rafaella ArcoverdeMarques, Flávia DuarteGoes, Paulo Sávio Angeiras de
<em>Silva, Rafaella Arcoverde</em>;
<em>Marques, Flávia Duarte</em>;
<em>Goes, Paulo Sávio Angeiras De</em>;
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Este artigo pretende descrever os fatores associados à automedicação relacionada à dor de dente na cidade do Recife, Pernambuco, Brasil. O desenho do estudo foi do tipo transversal. A amostra foi selecionada através de sorteio aleatório das farmácias cadastradas no Conselho Regional de Farmácia de Pernambuco e distribuída nos Distritos Sanitários. Foi analisado o nível de conhecimento dos profissionais de farmácias sobre a automedicação relacionada à dor de dente. Foram entrevistados 179 profissionais em 120 estabelecimentos visitados. Os dados foram coletados através de questionário. Como resultado, 67,0% dos entrevistados atenderam pessoas que relataram dor facial nos últimos seis meses, e uma freqüência de 91,6% relataram dor de dente; 83,7% homens e 73,3% mulheres indicaram medicamentos sem prescrição; profissionais com 2º grau indicam mais medicamentos sem prescrição para pacientes com dor de dente (48,6%). Concluiu-se que é comum a procura de medicamentos sem prescrição para dor de modo geral, entre estas a dor de dente. O impacto da dor de dente na utilização de medicamentos reforça a necessidade de informar a população sobre o uso adequado destes medicamentos.Adesão à prescrição médica em idosos de Porto Alegre, RSS1413-812320080007000202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRocha, Cristiane HoffmeisterOliveira, Ana Paula Sueiro deFerreira, CarolineFaggiani, Fabiana TôrresSchroeter, GuilhermeSouza, Antônio Carlos Araújo deDeCarli, Geraldo AttilioMorrone, Fernanda BuenoWerlang, Maria Cristina
<em>Rocha, Cristiane Hoffmeister</em>;
<em>Oliveira, Ana Paula Sueiro De</em>;
<em>Ferreira, Caroline</em>;
<em>Faggiani, Fabiana Tôrres</em>;
<em>Schroeter, Guilherme</em>;
<em>Souza, Antônio Carlos Araújo De</em>;
<em>Decarli, Geraldo Attilio</em>;
<em>Morrone, Fernanda Bueno</em>;
<em>Werlang, Maria Cristina</em>;
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Polifarmácia e falta de adesão à prescrição médica são problemas freqüentes na terapêutica farmacológica de idosos que podem prejudicar o resultado do seu tratamento. Realizou-se um estudo transversal exploratório e quantitativo em base populacional para levantar a freqüência de idosos aderentes e avaliar se a polifarmácia interfere na adesão. A pesquisa foi realizada com 466 idosos de Porto Alegre, RS. Os instrumentos foram aplicados por entrevista individual. A freqüência de idosos aderentes foi de 173 (37,1%) e maior entre os que utilizavam menos fármacos. Os resultados encontrados sugerem a implementação de programas educacionais para auxiliar os idosos no seguimento à terapêutica farmacológica.A qualidade da prescrição de antimicrobianos em ambulatórios públicos da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, MGS1413-812320080007000212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAbrantes, Patrícia de MagalhãesMagalhães, Sérgia Maria StarlingAcúrcio, Francisco de AssisSakurai, Emília
<em>Abrantes, Patrícia De Magalhães</em>;
<em>Magalhães, Sérgia Maria Starling</em>;
<em>Acúrcio, Francisco De Assis</em>;
<em>Sakurai, Emília</em>;
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Este estudo investiga o uso de antimicrobianos e os padrões de prescrição e identifica os antimicrobianos mais freqüentemente prescritos nas unidades do serviço público de saúde de Belo Horizonte, MG. O estudo foi observacional, transversal de investigação da utilização da prescrição de antibacterianos em unidades públicas de saúde de Belo Horizonte, a partir da avaliação de amostra de prontuários e prescrições dispensadas no mês de março de 2002. A pediatria apresentou o maior índice de prescrição de antimicrobianos. A amoxicilina foi o antibacteriano mais prescrito. As hipóteses diagnósticas registradas com maior freqüência foram infecções das vias aéreas superiores, tonsilite e otite média. O percentual de inadequação entre hipótese diagnóstica registrada e antimicrobiano prescrito foi superior a 25%. Observou-se variabilidade nos tempos de tratamento instituídos e, em cerca de 10% das prescrições, o dado estava ausente. Verificou-se uma ausência sistemática de registro de informações gerais no prontuário. O estudo demonstrou a necessidade de intervenções que assegurarem o cumprimento dos protocolos como forma de garantir o uso adequado dos antimicrobianos.Percepção de profissionais da saúde sobre aspectos relacionados à dor e utilização de opióides: um estudo qualitativoS1413-812320080007000222017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZKulkamp, Irene ClemesBarbosa, Camila GoulartBianchini, Karine Cargnin
<em>Kulkamp, Irene Clemes</em>;
<em>Barbosa, Camila Goulart</em>;
<em>Bianchini, Karine Cargnin</em>;
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A dor é um problema de saúde pública cujo manejo tem apresentado diversas deficiências. Esta pesquisa avalia a percepção e conhecimento de profissionais de saúde a respeito do tema dor e aspectos relacionados à utilização de medicamentos opióides, como legislação, efeitos colaterais, crenças, medo e preconceito. A pesquisa realizada foi exploratória qualitativa, aplicada na forma de entrevistas focais. A amostra estudada foi estratificada, aleatória, composta por trinta profissionais farmacêuticos, médicos e enfermeiros. Observou-se nesse trabalho a necessidade de os profissionais da saúde se familiarizarem mais com o tema, independente de terem demonstrado conhecimento em alguns aspectos. Foi observado conhecimento mais evidente com relação aos efeitos colaterais nas classes farmacêutica e médica, enquanto que na enfermagem o conhecimento maior foi relacionado com as escalas analgésicas. Foram detectados alguns aspectos subjetivos relacionados ao uso de medicamentos opióides, como indícios de medo e preconceito, que podem estar contribuindo para subutilização destes fármacos. Há a necessidade indiscutível da atuação de uma equipe multidisciplinar de saúde bem consolidada para o manejo da dor e melhora da qualidade de vida do paciente.Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade?S1413-812320080007000232017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAquino, Daniela Silva de
<em>Aquino, Daniela Silva De</em>;
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A Organização Mundial de Saúde diz que há uso racional de medicamentos quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. Porém, o que se observa, mostra uma realidade bastante diferente. Pelo menos 35% dos medicamentos adquiridos no Brasil são feitos através de automedicação. Os medicamentos respondem por 27% das intoxicações no Brasil e 16% dos casos de morte por intoxicações são causados por medicamentos. Além disso, 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou usados inadequadamente, e os hospitais gastam de 15 a 20% de seus orçamentos para lidar com as complicações causadas pelo mau uso dos mesmos. A proposta de alívio imediato do sofrimento, como em um passe de mágica, é um apelo atraente, mas tem seu preço. Este preço nem sempre se restringe ao desembolso financeiro e pode ser descontado na própria saúde. Os requisitos para o uso racional de medicamentos são muito complexos e envolvem uma série de variáveis, em um encadeamento lógico. Para que sejam cumpridos, devem contar com a participação de diversos atores sociais: pacientes, profissionais de saúde, legisladores, formuladores de políticas públicas, indústria, comércio, governo.Padrão de consumo de medicamentos sem prescrição médica na cidade de Porto Alegre, RSS1413-812320080007000242017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZVitor, Ricardo SozoLopes, Caroline PanoneMenezes, Honório SampaioKerkhoff, Carlos Eduardo
<em>Vitor, Ricardo Sozo</em>;
<em>Lopes, Caroline Panone</em>;
<em>Menezes, Honório Sampaio</em>;
<em>Kerkhoff, Carlos Eduardo</em>;
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A automedicação é uma prática bastante difundida não apenas no Brasil, mas também em outros países. Essa é definida como uso de medicamentos sem prescrição médica, na qual o próprio paciente decide qual fármaco utilizar. O objetivo geral deste projeto de pesquisa é descrever o padrão de consumo de medicamentos sem prescrição médica na cidade de Porto Alegre, RS, entre os meses de janeiro e fevereiro de 2007. Trata-se de um estudo observacional, transversal, descritivo e prospectivo, no qual foram estudadas 742 pessoas, de ambos os sexos, com idades que variavam entre os 18 e 70 anos, residentes em Porto Alegre, RS entre os meses de janeiro e fevereiro de 2007, após a confirmação de que estas se automedicam. Houve um predomínio (57,54%) de mulheres na amostra estudada. Em relação à influência de meios de comunicação para optar por um fármaco, a maioria (76,28%) não é sugestionada por tais meios. Em relação à variável número de consultas médicas, nos últimos doze meses verificou-se que a maioria (26,81%) consultou duas vezes. Os presentes dados confirmam a importância do estudo da automedicação e apóiam a hipótese da ingênua e excessiva crença da sociedade atual no poder dos medicamentos.Avaliação da adequação técnica de indústrias de medicamentos fitoterápicos e oficinais do Estado do Rio de JaneiroS1413-812320080007000252017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAlves, Natália Dias da CostaSantos, Tereza Cristina dosRodrigues, Carlos RangelCastro, Helena CarlaLira, Luiz MarceloDornelas, Camila BragaCabral, Lúcio Mendes
<em>Alves, Natália Dias Da Costa</em>;
<em>Santos, Tereza Cristina Dos</em>;
<em>Rodrigues, Carlos Rangel</em>;
<em>Castro, Helena Carla</em>;
<em>Lira, Luiz Marcelo</em>;
<em>Dornelas, Camila Braga</em>;
<em>Cabral, Lúcio Mendes</em>;
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Neste trabalho, buscou-se determinar o perfil de indústrias farmacêuticas dedicadas à fabricação e fracionamento de medicamentos fitoterápicos e oficinais no Estado do Rio de Janeiro por informações do CVS-RJ. Foram identificadas 48 empresas com atividades relacionadas à fabricação e/ou fracionamento e distribuição de medicamentos oficinais e fitoterápicos e analisadas no grau de adequação à legislação sanitária vigente, cumprimento de boas práticas de fabricação vigentes, bem como às questões relacionadas ao registro de produtos; as principais irregularidades foram o fluxo de pessoal e controle de qualidade adequado. Constatou-se que há atualmente empresas em situação: satisfatória (29,2%), satisfatórias com restrições (10,4%), insatisfatórias (6,2%), interditadas (39,6%), e solicitantes do cancelamento do processo por não terem condições para o cumprimento da RDC nº 210/03 (14,6%). Segundo o quadro atual, ainda é grande o número de empresas com atividades relacionadas à fabricação e/ou fracionamento e distribuição de medicamentos fitoterápicos e oficinais em fase de adequação ou em condições não adequadas no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, é pouco factível a adequação, frente ao tipo de produto e porte financeiro, apontando um prognóstico desfavorável para o setor em questão.Perfil de utilização de medicamentos em usuários da rede básica de saúde de Lorena, SPS1413-812320080007000262017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFleith, Valeska DanielliFigueiredo, Marco AurélioFigueiredo, Karina Fernanda Lais Rainho de OliveiraMoura, Erly Catarina
<em>Fleith, Valeska Danielli</em>;
<em>Figueiredo, Marco Aurélio</em>;
<em>Figueiredo, Karina Fernanda Lais Rainho De Oliveira</em>;
<em>Moura, Erly Catarina</em>;
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Estudo transversal desenvolvido com a clientela da clínica médica das Unidades Básicas de Saúde de Lorena (SP) com o objetivo de descrever o perfil de utilização de medicamentos em adultos e idosos. Foram coletados dados sobre características sociodemográficas, razões de procura do serviço, prescrição medicamentosa, identificação do(s) medicamento(s) utilizado(s) no último mês, local de aquisição do(s) mesmo(s), automedicação e uso de medicamento(s) homeopático(s). Foram entrevistados 766 indivíduos, sendo 66% do sexo feminino. Mais de 46% dos entrevistados referiram existência de doença crônica e a maioria se considerava em bom estado de saúde. A prescrição de medicamentos alcançou cerca de 70% da população, com média de 1,5 medicamento por pessoa, a maioria anti-hipertensivos. Este número aumentou com o aumento da idade, foi maior nas situações de manutenção do estado de saúde e casos de doença, na existência de doença crônica, nos casos auto-referidos como estado de saúde ruim para os homens e regular para as mulheres. Para as mulheres, também foi maior para as não inscritas em alguma UBS e para aquelas em consulta de retorno. A automedicação e o uso de medicamentos homeopáticos foram baixos.Medicamentos e saúde pública em tempos de AIDS: metamorfoses de uma política dependenteS1413-812320080007000272017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLoyola, Maria Andréa
<em>Loyola, Maria Andréa</em>;
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Desde os anos 1970, o Brasil vem tentando pôr em prática uma política de medicamentos que, apesar do mercado predominantemente oligopolizado e dominado pelas empresas farmacêuticas multinacionais, garanta à população o acesso a medicamentos essenciais. Foi nesse contexto que se deu a aprovação da lei de medicamentos genéricos, em 1999. O objetivo deste trabalho é analisar os elementos que interferiram no processo de implantação dessa lei. Com base na bibliografia especializada, na análise dos debates publicados em jornais brasileiros (1990 a 2002) e em entrevistas realizadas com membros da indústria, bem como com médicos, políticos, ativistas e funcionários públicos, procura-se mostrar que a efetiva implantação dos genéricos no Brasil está fortemente relacionada ao advento da AIDS. Mais precisamente, à implantação de uma política bem-sucedida de saúde pública no combate a essa doença, envolvendo a ação de diferentes atores e a combinação de diversos elementos também analisados neste artigo, tais como a política de cópia industrial de medicamentos, a lei de acesso universal aos medicamentos anti-AIDS, o movimento de luta contra a AIDS, a burocracia governamental constituída na luta contra essa epidemia e a forte mobilização da mídia.Rotulagem de suplementos vitamínicos e minerais: uma revisão das normas federaisS1413-812320080007000282017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCarvalho, Patrícia Borges deAraújo, Wilma Maria Coelho
<em>Carvalho, Patrícia Borges De</em>;
<em>Araújo, Wilma Maria Coelho</em>;
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Os produtos à base de vitaminas e minerais têm tido a oferta e o consumo crescentes no Brasil. As diferenças nas dosagens oferecidas ao consumidor em cada produto são o parâmetro para sua classificação como suplementos alimentares ou como medicamentos, de acordo com a legislação sanitária brasileira. Entretanto, este limite entre os conceitos é confuso e pouco claro. Considerando o risco gerado pelo consumo desavisado de tais produtos, e visando facilitar a interpretação e a consolidação das normas que tratam dos produtos à base de vitaminas e minerais e fundamentar a dissertação de mestrado, foram realizados levantamento bibliográfico e avaliação de todo o arcabouço jurídico relacionado à sua rotulagem. Concluiu-se que a normatização é extensa, complexa e de difícil entendimento, com muitas normas de hierarquias diferentes tendo interface com o assunto e que as normas não estão consolidadas, levando a dificuldades de interpretação pelos comerciantes, profissionais de saúde e consumidores e ainda a falhas na aplicação por parte dos órgãos fiscalizadores do Estado. Foram também apresentadas propostas para auxiliar a correção das falhas explicitadas pelo estudo.Estudos de utilização de medicamentos: uma síntese de artigos publicados no Brasil e América LatinaS1413-812320080007000292017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLeite, Silvana NairVieira, MônicaVeber, Ana Paula
<em>Leite, Silvana Nair</em>;
<em>Vieira, Mônica</em>;
<em>Veber, Ana Paula</em>;
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O medicamento tem se convertido em elemento importante na recuperação e garantia da qualidade de vida; no entanto, há riscos evitáveis associados a seu uso. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar as publicações de estudos de utilização de medicamentos quanto aos tipos de resultados obtidos e suas contribuições para as intervenções terapêuticas. Foram analisados 27 artigos sobre estudos de utilização de medicamentos selecionados nas bases de dados Scielo e Lilacs em relação a objetivos, tipo de estudo, população e amostra selecionada, métodos de estudo e resultados mais relevantes. Os resultados dos artigos analisados foram discutidos a partir das categorias analíticas, criadas através da seleção dos temas emergentes da análise, prevalência do consumo de medicamentos, fatores relacionados ao uso de medicamentos, automedicação, organização dos serviços de saúde, percepção do medicamento e adesão à terapia. De forma geral, as sugestões dos autores restringiram-se à necessidade de prestar informação ao paciente. Conclui-se que as informações construídas pelos estudos de utilização de medicamentos podem ser o caminho inicial para a mudança tão almejada nas práticas profissionais.Saúde, corpo e sociedadeS1413-812320080007000302017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAguiar, Adriana Cavalcanti de
<em>Aguiar, Adriana Cavalcanti De</em>;
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Violência e saúdeS1413-812320080007000312017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMontagner, Miguel ÂngeloAmorim, Rosendo Freitas deSilva, Juliana Guimarães eLira, Samira Valentim Gama
<em>Montagner, Miguel Ângelo</em>;
<em>Amorim, Rosendo Freitas De</em>;
<em>Silva, Juliana Guimarães E</em>;
<em>Lira, Samira Valentim Gama</em>;
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