Ciência & Saúde Coletivahttps://scielosp.org/feed/csc/2008.v13suppl2/2017-01-13T00:12:00ZUnknown authorVol. 13 - 2008WerkzeugIndexação de Ciência & Saúde Coletiva no Isi/Thomson é nossa prova de fogoS1413-812320080009000012017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMinayo, Maria Cecília de Souza
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
<br/><br/>
Política pública de saúde no Brasil: encruzilhada, buscas e escolhas de rumosS1413-812320080009000022017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSantos, Nelson Rodrigues dos
<em>Santos, Nelson Rodrigues Dos</em>;
<br/><br/>
Ao lado do reconhecimento dos avanços do SUS e irreversibilidade dos mesmos, o autor identifica questões estruturais pendentes nos mais de dezessete anos da Lei Orgânica da Saúde, nos modelos de gestão do sistema e dos serviços, nos modelos de atenção à saúde e na participação democrática, desvelando pressupostamente a encruzilhada. São avaliados cenários da conjuntura atual, do Pacto pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão, da Regulamentação da EC-29 e do PAC -Saúde e suas intersecções. São apontados alguns equacionamentos e, ao final, uma lembrança da sucessão das três conjunturas: dos anos oitenta, dos noventa e da década atual, visando contribuir para as buscas e escolhas de rumos. Este texto passou por versões anteriores que receberam importantes correções e aprimoramentos.Como reinventar a gestão e o funcionamento dos sistemas públicos e organizações estatais?S1413-812320080009000032017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCampos, Gastão Wagner de Sousa
<em>Campos, Gastão Wagner De Sousa</em>;
<br/><br/>
Políticas de saúde e reforma sanitária hoje: delimitações e possibilidadesS1413-812320080009000042017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCohn, Amélia
<em>Cohn, Amélia</em>;
<br/><br/>
Política pública de saúde no Brasil: as ciladas da sociedade brasileira e a construção da universalidade no sistema de saúdeS1413-812320080009000052017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZElias, Paulo Eduardo
<em>Elias, Paulo Eduardo</em>;
<br/><br/>
O autor respondeS1413-812320080009000062017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPromoção à saúde e empoderamento: uma reflexão a partir das perspectivas crítico-social pós-estruturalistaS1413-812320080009000072017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCarvalho, Sérgio ResendeGastaldo, Denise
<em>Carvalho, Sérgio Resende</em>;
<em>Gastaldo, Denise</em>;
<br/><br/>
Neste trabalho, descrevemos o arcabouço teórico e as estratégias centrais da Promoção à Saúde, seguidos de uma análise crítica tanto intra como extra-paradigmática ao ideário do referido movimento. A partir de uma perspectiva intra-paradigmática, privilegiamos o enfoque ao qual se filia a Promoção à Saúde, as teorias crítico-sociais, para analisar um dos seus conceitos estruturantes - o conceito de empoderamento -, explorando seu potencial para a transformação das práticas comunitárias e profissionais em saúde. A seguir, refletimos sobre a Promoção à Saúde a partir de uma perspectiva extra-paradigmática, buscando nas teorias pós-estruturalistas novas possibilidades analíticas para entender as relações de poder que se estabelecem a partir das práticas e políticas de Promoção à Saúde. Ao longo deste artigo, articulamos os princípios teóricos explorados a questões contextuais e a debates atuais na área da saúde no Brasil.Informação estratégica para as ações de intervenção social na saúdeS1413-812320080009000082017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMoraes, Alice Ferry de
<em>Moraes, Alice Ferry De</em>;
<br/><br/>
Na saúde pública, são comuns as ações de intervenção social para promover a saúde e prevenir doenças. Essas ações oferecem informação sobre saúde às comunidades, de maneira clara e acessível para gerar mudança de comportamento e para proporcionar a transferência da informação. Pesquisas bibliográficas, realizadas na área da Saúde e na Ciência da Informação, mostraram que o uso da informação de forma estratégica tem base no poder, no saber e na ética. Este trabalho quer demonstrar a importância de um tipo de informação usada nessas ações. É a informação como elemento de mudança na estrutura cognitiva do indivíduo da comunidade onde essas ações se desenrolam e, para tanto, foram criadas estratégias informacionais, a partir de conceitos extraídos da Comunicação, Lingüística, Cognição, Sociologia, Antropologia e Educação. Essas estratégias atuam no momento da transferência da informação; empregam a forma discursiva adequada; facilitam a percepção da informação pelo indivíduo; contextualizam a informação; atuam na imposição ou legitimação da informação; atuam na formação do indivíduo pela informação. A informação, empregada de forma estratégica, servirá como um elo entre os profissionais da saúde e as comunidades onde eles pretendem atuar.Perfil do absenteísmo em um banco estatal em Minas Gerais: análise no período de 1998 a 2003S1413-812320080009000092017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Luiz SérgioPinheiro, Tarcísio Márcio MagalhãesSakurai, Emília
<em>Silva, Luiz Sérgio</em>;
<em>Pinheiro, Tarcísio Márcio Magalhães</em>;
<em>Sakurai, Emília</em>;
<br/><br/>
O objetivo dessa pesquisa foi estudar o perfil do absenteísmo em uma empresa bancária estatal e estimar a prevalência de afastamentos pelas doenças que mais acometeram seus trabalhadores. Foi realizado um estudo transversal, descritivo e quantitativo abordando absenteísmo e prevalência de causas de afastamento em um banco estatal no estado de Minas Gerais, no período de 1998 a 2003. Os índices de absenteísmo apresentaram distribuição heterogênea, estando em queda no período estudado, exceto a taxa de freqüência, devido a modificações nos números que compõem seus numeradores e denominadores. As prevalências das doenças osteomusculares e dos distúrbios mentais e comportamentais foram 33,25 e 22,21 afastamentos por 1.000 trabalhadores, respectivamente. Houve predomínio de afastamentos de trabalhadores do sexo feminino, com idade entre 40 e 49 anos de idade, com tempo de empresa superior a 21 anos e com funções com menores valores de remuneração. O estudo indicou que as doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo que antes predominavam na empresa estão em queda. Houve também ascensão dos distúrbios mentais e comportamentais, indicando possível mudança no perfil de adoecimento. Mais estudos são necessários para a explicação dos resultados observados.Ampliação do acesso à atenção oftalmológica: um estudo sobre a avaliabilidade da campanha "De Olho na Visão", Goiás, 2004S1413-812320080009000102017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLima, Lazara Ribeiro FerreiraSilva, Ligia Maria Vieira da
<em>Lima, Lazara Ribeiro Ferreira</em>;
<em>Silva, Ligia Maria Vieira Da</em>;
<br/><br/>
Com o objetivo de identificar as áreas prioritárias para avaliação sistemática da Campanha "De Olho na Visão", voltada para a ampliação do acesso à atenção oftalmológica ocorrida no estado de Goiás em 2004, realizou-se um estudo sobre sua avaliabilidade por intermédio da realização de entrevistas com informantes-chave e de análise documental. Elaborou-se um modelo lógico do qual foram derivados dimensões e critérios para avaliação. Submeteram-se esses critérios a um comitê de especialistas através da técnica de Delphi. Os resultados revelaram que a campanha encontrava-se estruturada o suficiente de modo a permitir a realização de avaliações sistemáticas a seu respeito. Verificou-se diversidade na compreensão acerca dos objetivos e da população-alvo, entre diferentes profissionais. Problemas relacionados com acessibilidade e efetividade indicam essas dimensões como áreas prioritárias para avaliação. O estudo também funcionou como uma pré-avaliação, gerando recomendações relacionadas com a logística. Os autores discutem a relevância da realização de estudos de avaliabilidade como etapa preliminar para a realização de avaliação de programas.A relação mãe/criança com deficiência: sentimentos e experiênciasS1413-812320080009000112017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFalkenbach, Atos PrinzDrexsler, GreiceWerler, Verônica
<em>Falkenbach, Atos Prinz</em>;
<em>Drexsler, Greice</em>;
<em>Werler, Verônica</em>;
<br/><br/>
O presente estudo investiga os sentimentos e as experiências de pais e mães de crianças com deficiência. Surge das motivações em compreender o cotidiano dos pais e mães de crianças com deficiência integrante do Projeto de Psicomotricidade Relacional da UNIVATES. De corte qualitativo, trata-se de um estudo etnográfico. Os instrumentos utilizados para a coleta de informações são: entrevistas, diários de campo e análise documental. A temática aborda os seguintes aspectos teóricos: a relação primária, a relação do profissional da saúde e a relação social da criança com necessidades especiais. O processo de coleta de informações permitiu organizar as seguintes categorias: a) sentimentos manifestos no nascimento de um filho com deficiência; b) comportamento dos profissionais da área da saúde no ato de dar a notícia aos pais; c) necessidades dos pais e mães na relação com os demais familiares e a sociedade e sentimentos e e) necessidades envolvidas na perspectiva de educar uma criança com deficiência. Conclui-se que os pais e mães das crianças com necessidades especiais reavaliam seus conceitos iniciais, aprendem a valorizar as potencialidades da criança e requisitam contínuos reforços em suas estimas pessoais que os auxiliam no processo educativo de seus filhos.Por uma etnografia dos cuidados de saúde após a alta hospitalarS1413-812320080009000122017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCastro, Edna Aparecida Barbosa deCamargo Junior, Kenneth Rochel de
<em>Castro, Edna Aparecida Barbosa De</em>;
<em>Camargo Junior, Kenneth Rochel De</em>;
<br/><br/>
Este texto apresenta uma compreensão de como a abordagem antropológica de Clifford Geertz contribui para estudos e investigações sobre o cuidado de saúde. Geertz apóia-se numa concepção de cultura essencialmente semiótica; adota a descrição densa como eixo das elaborações interpretativas, defendendo a interpretação cultural como ciência que possibilita compreender processos e construir conhecimentos. Apresentaremos uma leitura de elementos constitutivos do pensamento desse autor, que consideramos relevantes à compreensão da experiência humana ao lidar com o processo saúde doença. Do campo da saúde coletiva, a questão que nos desafia é como famílias lidam com a necessidade de praticar cuidados de saúde com um membro doente que demanda cuidados específicos após uma alta hospitalar. Adotamos como pretexto essa questão para expor essa abordagem teórica, articulando os dois campos. O microfoco é o cuidado de saúde que ocorre fora do ambiente cultural em que os cuidados técnicos, rebuscados pelo saber científico, acontecem. Discutiremos brevemente como essa questão se evidencia num objeto de estudo e como ela pode ser investigada segundo a etnografia proposta por Geertz, possibilitando, ao final, considerações que contribuem para a construção do conhecimento no campo da Saúde Coletiva.Relação entre classe socioeconômica e fatores demográficos na ocorrência da disfunção temporomandibularS1413-812320080009000132017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMartins, Ronald JeffersonGarcia, Alício RosalinoGarbin, Cléa Adas SalibaSundefeld, Maria Lúcia Marçal Mazza
<em>Martins, Ronald Jefferson</em>;
<em>Garcia, Alício Rosalino</em>;
<em>Garbin, Cléa Adas Saliba</em>;
<em>Sundefeld, Maria Lúcia Marçal Mazza</em>;
<br/><br/>
Diferentes fatores como estresse e oclusão podem diminuir a capacidade adaptativa do aparelho estomatognático e levar à ocorrência da disfunção temporomandibular (DTM). Objetivou-se neste estudo verificar a relação da classe econômica, escolaridade, sexo e idade na ocorrência da disfunção temporomandibular. A população deste estudo constituiu-se em uma amostra estatisticamente significativa de indivíduos de ambos os sexos pertencentes a diferentes classes econômicas da zona urbana do município de Piacatu, São Paulo, Brasil. Utilizou-se o Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB) para a estratificação econômica da população. Retirou-se uma amostra de cada estrato, na qual se aplicou o Questionário de Fonseca para verificar o grau de DTM. Os dados coletados foram analisados estatisticamente por meio do teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. No total, participaram da pesquisa 354 chefes de família. Não houve relação estatisticamente significativa entre classe econômica, escolaridade e faixa etária com a disfunção temporomandibular (DTM). Existiu relação entre sexo e DTM (p<0,02). As variáveis classe econômica, escolaridade e faixa etária não influenciam na ocorrência da DTM; entretanto, existe significância quanto ao sexo do indivíduo.Novo protocolo para as ações de saúde bucal coletiva: padronização no armazenamento, distribuição e uso do material de higiene bucalS1413-812320080009000142017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZVilhena, Fabiano VieiraSales-Peres, Silvia Helena de CarvalhoCaldana, Magali de LourdesBuzalaf, Marília Afonso Rabelo
<em>Vilhena, Fabiano Vieira</em>;
<em>Sales-Peres, Silvia Helena De Carvalho</em>;
<em>Caldana, Magali De Lourdes</em>;
<em>Buzalaf, Marília Afonso Rabelo</em>;
<br/><br/>
Este trabalho avaliou o material de higiene bucal usado em escolas para estabelecer um protocolo às ações de higiene bucal coletiva. O estudo foi dividido em duas etapas: 1ª- 20 responsáveis pelos procedimentos coletivos com escolares de Bauru e São José dos Campos - SP responderam a dois questionários sobre o uso de cinco kits de higiene bucal coletiva. A análise estatística foi realizada através do teste Wilcoxon (p < 0,05); 2ª - 178 escolares de 4 a 8 anos de Bauru e Bariri-SP dispensaram na escova uma quantidade de creme dental e dentifrício líquido para a prática da escovação, a qual foi pesada através de uma balança portátil. A análise estatística foi obtida através do coeficiente de correlação de Pearson e a análise de covariância (p< 0,05). O kit 5 obteve graus de satisfação e muita satisfação quando comparado aos kits 1 a 4. A quantidade de creme dental dispensada pelos escolares foi em média 0,41g (Bauru) e 0,48g (Bariri). Não houve diferença estatística entre os escolares de Bauru e Bariri em relação ao dentifrício líquido (média de 0,15g). O dentifrício líquido, através da "técnica da gota", foi considerado prático, dispensando uma pequena quantidade padronizada. O kit 5 demonstrou ser uma boa alternativa ao estabelecimento de um protocolo de ações em saúde bucal coletiva no SUS.Percepções de estudantes de medicina veterinária sobre a atuação na área da saúde: um estudo baseado na idéia de "estilo de pensamento" de Ludwik FleckS1413-812320080009000152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPfuetzenreiter, Márcia ReginaZylbersztajn, Arden
<em>Pfuetzenreiter, Márcia Regina</em>;
<em>Zylbersztajn, Arden</em>;
<br/><br/>
Como parte de um estudo de caso, que teve como objeto o curso de medicina veterinária da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), calouros e formandos foram entrevistados com o objetivo de identificar suas impressões sobre as atividades no âmbito da medicina veterinária preventiva e saúde pública. Tendo como referencial o pensamento de Ludwik Fleck, estabeleceu-se uma correspondência entre os diversos campos de atuação na medicina veterinária e estilos de pensamento, utilizando essas categorias como instrumento de análise. Verificou-se que o ensino veterinário conduz à formação de um pensamento que não privilegia concepções com características coletivas e preventivas. No final do artigo, são feitas sugestões ressaltando a importância da integração entre os diversos campos de atuação da profissão na formação profissional com base nas Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996.Autonomia como categoria central no conceito de promoção de saúdeS1413-812320080009000162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFleury-Teixeira, PauloVaz, Fernando Antônio CamargoCampos, Francisco Carlos Cardoso deÁlvares, JulianaAguiar, Raphael Augusto TeixeiraOliveira, Vinícius de Araújo
<em>Fleury-Teixeira, Paulo</em>;
<em>Vaz, Fernando Antônio Camargo</em>;
<em>Campos, Francisco Carlos Cardoso De</em>;
<em>Álvares, Juliana</em>;
<em>Aguiar, Raphael Augusto Teixeira</em>;
<em>Oliveira, Vinícius De Araújo</em>;
<br/><br/>
Este artigo expõe os conceitos centrais do estudo de múltiplos casos: "Promoção de Saúde na Atenção Básica". O estudo foi conduzido pelo Nescon-UFMG em 2005 em doze experiências de promoção da saúde realizadas por equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) em diversas regiões do Brasil. Após revisão teórica e pesquisa de campo, a definição de promoção da saúde adotada foi a atuação para a melhoria da saúde, anterior e independente a qualquer patologia ou agravo, ampliando-se o controle das pessoas sobre a própria saúde. Também concluímos que a ampliação da autonomia, vista como ampliação das capacidades e possibilidades de escolha das pessoas, é a categoria central e o critério definidor da atuação em promoção de saúde.Cuidados paliativos: interfaces, conflitos e necessidadesS1413-812320080009000172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFloriani, Ciro AugustoSchramm, Fermin Roland
<em>Floriani, Ciro Augusto</em>;
<em>Schramm, Fermin Roland</em>;
<br/><br/>
O tipo de assistência prestado para pacientes com doenças avançadas e terminais tem sido objeto de intenso debate na literatura especializada. Este artigo descreve e analisa, a partir de revisão da literatura, as intervenções possíveis no fim da vida, com especial ênfase aos cuidados paliativos, um modelo em expansão no mundo. Analisa, a partir de uma perspectiva bioética, alguns dos aspectos moralmente relevantes que envolvem estas práticas, que tendem a ser conflituosas entre si, e, especificamente, dentro do campo dos cuidados paliativos, destaca certas dificuldades e desafios em torno da centralidade da autonomia, considerada um dos pilares para boas práticas de cuidados no fim da vida.Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuaisS1413-812320080009000182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMitre, Sandra MinardiSiqueira-Batista, RodrigoGirardi-de-Mendonça, José MárcioMorais-Pinto, Neila Maria deMeirelles, Cynthia de Almeida BrandãoPinto-Porto, CláudiaMoreira, TâniaHoffmann, Leandro Marcial Amaral
<em>Mitre, Sandra Minardi</em>;
<em>Siqueira-Batista, Rodrigo</em>;
<em>Girardi-De-Mendonça, José Márcio</em>;
<em>Morais-Pinto, Neila Maria De</em>;
<em>Meirelles, Cynthia De Almeida Brandão</em>;
<em>Pinto-Porto, Cláudia</em>;
<em>Moreira, Tânia</em>;
<em>Hoffmann, Leandro Marcial Amaral</em>;
<br/><br/>
As vertiginosas transformações das sociedades contemporâneas têm colocado em questão, de modo cada vez mais incisivo, os aspectos relativos à formação profissional. Este debate ganha contornos próprios no trabalho em saúde, na medida em que a indissociabilidade entre teoria e prática, o desenvolvimento de uma visão integral do homem e a ampliação da concepção de cuidado tornam-se prementes para o adequado desempenho laboral. Com base nestas considerações, o objetivo do presente artigo é discutir as principais transformações metodológicas no processo de formação dos profissionais de saúde, com ênfase na apreciação das metodologias ativas de ensino-aprendizagem.Percepção sobre qualidade de vida de mulheres participantes de oficinas educativas para dor na colunaS1413-812320080009000192017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZArcanjo, Giselle NotiniValdés, Maria Teresa MorenoSilva, Raimunda Magalhães da
<em>Arcanjo, Giselle Notini</em>;
<em>Valdés, Maria Teresa Moreno</em>;
<em>Silva, Raimunda Magalhães Da</em>;
<br/><br/>
O objetivo deste estudo foi analisar a percepção da qualidade de vida de mulheres com dor nas costas, após terem participado de oficinas educativas para o autocuidado e prevenção desta sintomatologia. A pesquisa do tipo qualitativa foi realizada em uma instituição de ensino superior situada em Fortaleza, Ceará, Brasil, nos meses de abril e maio de 2005, com a participação de nove mulheres que haviam concluído oito oficinas. Para coleta de dados, usamos o grupo focal, o qual foi gravado e filmado. Os dados foram agrupados por categoria e analisados de forma seqüencial. Todas acharam que tinham boa qualidade de vida, mesmo apresentando pouca saúde, pouco dinheiro e sem emprego, mas isto era superado pela fé em Deus. Referiram que, antes das oficinas, a dor interferia nas atividades da vida diária e social e que, depois da intervenção, a dor havia diminuído ou desaparecido em todas as mulheres. A conscientização sobre o autocuidado proporcionou bem-estar físico, emocional, intelectual, potencializou a mobilidade e a tomada de decisões, o retorno às atividades, além de eliminar ou diminuir a medicação para dor. Percebemos a importância de avaliar a qualidade de vida para guiar-nos quanto às atitudes e terapêuticas mais eficazes.Polarização da cárie dentária em adolescentes, na região sudoeste do Estado de São Paulo, BrasilS1413-812320080009000202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPeres, Sílvia Helena de Carvalho SalesCarvalho, Fábio Silva deCarvalho, Cristiane Paz deBastos, José Roberto de MagalhãesLauris, José Roberto Pereira
<em>Peres, Sílvia Helena De Carvalho Sales</em>;
<em>Carvalho, Fábio Silva De</em>;
<em>Carvalho, Cristiane Paz De</em>;
<em>Bastos, José Roberto De Magalhães</em>;
<em>Lauris, José Roberto Pereira</em>;
<br/><br/>
A saúde bucal na maioria dos municípios brasileiros constitui ainda um grande desafio aos princípios doutrinários do SUS. Este estudo objetivou analisar a prevalência de cárie dentária (CPOD) e as diferenças quanto ao gênero e localização geográfica, Significant Caries Index (SiC) e a porcentagem de livres de cárie no município de Itaí, São Paulo, em 2006. Utilizou-se a metodologia da OMS (1997), em uma população constituída por 390; destes, 178 adolescentes aos 12 anos de idade e que correspondem a 46% dos adolescentes matriculados nas escolas do município. O exame foi realizado por um único examinador. O teste kappa foi calculado com valor de concordância de 0,95. O índice CPOD foi de 2, 45, o SiC de 5, 08, e 30% dos indivíduos se apresentaram livres de cárie. Observou-se que 34% dos adolescentes concentraram 70% da doença demonstrando a ocorrência da polarização da cárie dentária. Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes na comparação do CPOD entre a localização geográfica e o mesmo não aconteceu com o gênero. Concluiu-se que está ocorrendo a polarização da cárie dentária em adolescentes, aos 12 anos, mas esta ocorrência não se apresenta de forma homogênea. Os problemas se intensificam em uma pequena parcela da população.Condições de radioproteção dos consultórios odontológicosS1413-812320080009000212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMelo, Maria de Fátima Batista deMelo, Saulo Leonardo Sousa
<em>Melo, Maria De Fátima Batista De</em>;
<em>Melo, Saulo Leonardo Sousa</em>;
<br/><br/>
Em 1998, o Ministério da Saúde estabeleceu as Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico, visando garantir a qualidade nos procedimentos prestados à população e assegurar a proteção radiológica aos profissionais da saúde. O objetivo desta pesquisa foi verificar a situação dos consultórios odontológicos quanto às especificações técnicas preconizadas e às medidas de proteção adotadas, utilizando-se um questionário com itens sobre equipamentos, técnicas e proteção radiológica. O universo foi composto pelos cirurgiões-dentistas do município de Aracaju, Sergipe, que executam o exame radiográfico como rotina, sendo a amostra final de 103 profissionais. Dentre os resultados encontrados, destacam-se o alto índice de profissionais que desconhecem as normas atuais (64,1%) e as especificações técnicas de seus equipamentos (51,5% desconhecem a quilovoltagem e 57,3%, a miliamperagem), como também aqueles que utilizam o método visual de revelação (67%). Como condutas positivas, 62,1% dos pesquisados fazem uso da técnica do paralelismo e 98,1% utilizam a proteção plumbífera no paciente. Com isso, conclui-se que apesar de uma minoria conhecer as Diretrizes de Proteção, algumas medidas estão sendo corretamente adotadas; todavia, uma melhor conscientização se faz necessária.O envelhecimento cortical e a reorganização neural após o acidente vascular encefálico (AVE): implicações para a reabilitaçãoS1413-812320080009000222017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZTeixeira, Ilka Nicéia D'Aquino Oliveira
<em>Teixeira, Ilka Nicéia D'aquino Oliveira</em>;
<br/><br/>
Este artigo apresenta uma síntese sobre o envelhecimento do córtex cerebral humano e uma revisão das abordagens para a reabilitação do controle motor após o acidente vascular encefálico (AVE). Na discussão sobre as implicações clínicas na compensação das perdas, é enfatizado que os profissionais de reabilitação devem incentivar os pacientes idosos a usarem os dois membros superiores para a realização das atividades da vida diária (AVDs) ao invés de reforçarem o uso do membro superior não afetado.Zooterapia popular na Chapada Diamantina: uma medicina incidental?S1413-812320080009000232017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMoura, Flávia de Barros PradoMarques, José Geraldo Wanderley
<em>Moura, Flávia De Barros Prado</em>;
<em>Marques, José Geraldo Wanderley</em>;
<br/><br/>
Este trabalho analisa o sistema zooterápico tradicional de uma população afrodescendente na Chapada Diamantina, Bahia. A pesquisa foi conduzida ao longo de oito meses de trabalho nos quais foram realizadas entrevistas livres e semi-estruturadas, registro fotográfico e identificação de espécies. Busca-se, além da apresentação de uma lista de produtos oriundos de animais e seus respectivos usos, iniciar uma discussão sobre as possíveis razões para crença no potencial terapêutico ou profilático das frações e produtos animais amplamente utilizados na medicina tradicional de populações brasileiras.Estudo de fatores associados à adesão ao tratamento não farmacológico em portadores de diabetes mellitus assistidos pelo Programa Saúde da Família, Ventosa, Belo HorizonteS1413-812320080009000242017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAssunção, Thaís SilvaUrsine, Príscila Guedes Santana
<em>Assunção, Thaís Silva</em>;
<em>Ursine, Príscila Guedes Santana</em>;
<br/><br/>
O diabetes mellitus vem se tornando um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. Há vários fatores que podem contribuir para a baixa adesão ao tratamento. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre fatores educacionais, demográficos, socioeconômicos, de saúde, percepção da doença, suporte social e adesão ao tratamento não farmacológico em portadores de diabetes mellitus assistidos pelo Programa Saúde da Família do Centro de Saúde Ventosa, em Belo Horizonte. As informações foram obtidas através de entrevistas com 164 diabéticos que estavam aguardando o acolhimento do Centro de Saúde. Na análise univariada, verificou-se associação significante entre a adesão ao tratamento não farmacológico e baixa renda, local de residência, conhecimento sobre complicações, motivação com o tratamento, fazer parte de grupo de diabéticos e orientações recebidas pelo enfermeiro e fisioterapeuta. Após análise multivariada, as variáveis "motivação com o tratamento" e "faz parte de algum grupo de diabético" foram estatisticamente significativas para a adesão total (p<0,05). As variáveis "conhecimento sobre as complicações" e "local de residência - área de elevado risco" obtiveram limiar de significância estatística em relação à adesão total (p= 0,06), apresentando, no entanto, relação inversa.O saber do paciente chagásico sobre a sua doença: construção compartilhada de um instrumento para a pesquisa e teste de sua aplicabilidadeS1413-812320080009000252017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBallester-Gil, Lucia MariaStotz, Eduardo NavarroHasslocher-Moreno, Alejandro MarcelAzevedo, Belarmino Alves deAraújo-Jorge, Tania Cremonini de
<em>Ballester-Gil, Lucia Maria</em>;
<em>Stotz, Eduardo Navarro</em>;
<em>Hasslocher-Moreno, Alejandro Marcel</em>;
<em>Azevedo, Belarmino Alves De</em>;
<em>Araújo-Jorge, Tania Cremonini De</em>;
<br/><br/>
Relatamos a experiência de construção compartilhada de um instrumento de pesquisa (roteiro de entrevista) para investigar os saberes de pacientes chagásicos atendidos na Fundação Oswaldo Cruz. Profissionais de diferentes setores de pesquisa da instituição participaram da experiência de desenvolvimento do roteiro de entrevista semi-estruturada, passando por seis versões. O roteiro elaborado objetiva recolher dados para uma abordagem qualitativa das concepções e percepções de pacientes sob uma perspectiva de relações humanas no contexto de saúde e vida, identificando as vivências do processo de adoecer, seus conhecimentos sobre a doença (e a infecção), suas emoções, reações e afetos. Pontuamos aspectos teóricos oriundos da reflexão sobre as práticas sociológica e antropológica em ações em saúde coletiva. Submetido a teste para ajustes, o roteiro de entrevista confirmou-se adequado para o estudo de saberes de pacientes chagásicos, captando diversos aspectos subjetivos e cognitivos que podem ser úteis para a formulação de estratégias, ações e materiais informativos que contribuam para a melhoria e humanização da atenção ao paciente chagásico.A qualidade de vida de jovens portadores de espinha bífida brasileiros e norte-americanosS1413-812320080009000262017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSoares, Ana Helena RottaMoreira, Martha Cristina NunesMonteiro, Lúcia Maria Costa
<em>Soares, Ana Helena Rotta</em>;
<em>Moreira, Martha Cristina Nunes</em>;
<em>Monteiro, Lúcia Maria Costa</em>;
<br/><br/>
A pesquisa tem como objetivo explorar a qualidade da vida de jovens portadores de espinha bífida em duas culturas, brasileira e norte-americana, norteada pelo conceito de qualidade de vida. O estudo, de caráter qualitativo, utilizou entrevistas semi-estruturadas e grupos focais em duas unidades de saúde especializadas no tratamento de jovens com espinha bífida, uma no Brasil e a segunda nos Estados Unidos. Os discursos dos jovens em questão refletem a necessidade de categorias mais englobantes que não remetam a uma pulverização da experiência de vida. Os resultados tornam evidente uma estrutura de desigualdade nas interações mistas e demonstram que o estigma se encontra presente em todas as dimensões da vida dos sujeitos, interferindo na inserção social, construção subjetiva, e auto-estima do jovem. Foram identificados dois campos de referência para a noção de qualidade de vida: (1) o micropolítico, que se refere aos valores, visões, crenças e expectativas sociais construídos a partir dos encontros face a face; e (2) o macropolítico, que diz respeito ao espaço público, ao âmbito da democracia dos direitos humanos.Vigilância sanitária de uma cidade metropolitana do sul do Brasil: implantação da gestão plena e efetividade das açõesS1413-812320080009000272017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSouza, Jorcen Simon deStein, Airton Tetelbom
<em>Souza, Jorcen Simon De</em>;
<em>Stein, Airton Tetelbom</em>;
<br/><br/>
Neste estudo, avaliou-se a efetividade das ações do departamento de vigilância sanitária de Canoas, Rio Grande do Sul, na implantação da gestão plena do sistema municipal, caracterizando-se o perfil desses agentes por delineamento transversal descritivo. Todos os fiscais (12) formaram a população-alvo. Os dados foram coletados por questionário auto-aplicável (Função Essencial de Saúde Pública nº 6) com classificação de performance de 0 a 1, entrevista com a direção do departamento e levantamento dos registros do serviço. Obtiveram-se como principais resultados, por estatística e interpretação, que o modelo de gestão do serviço, associado ao comprometimento técnico dos fiscais, proporcionou efetiva implantação da gestão plena; os fiscais apresentavam maioria feminina (66,7%), idade média de 46 anos (± 7,5) e 58,31% possuíam nível superior e renda maior que cinco salários mínimos; a Função Essencial de Saúde Pública nº 6 mediu 0,7 como média final. Conclui-se que o departamento apresentou efetividade nas ações de vigilância sanitária durante a descentralização, apresentando desempenho acima da média frente ao instrumento utilizado, além do serviço constar de estrutura e grupo de fiscais com perfil semelhante a outras equipes de vigilância sanitária.Bioética clínica: contribuições para a tomada de decisões em unidades de terapia intensiva neonataisS1413-812320080009000282017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRibeiro, Carlos Dimas MartinsRego, Sergio
<em>Ribeiro, Carlos Dimas Martins</em>;
<em>Rego, Sergio</em>;
<br/><br/>
O artigo oferece uma reflexão sobre a tomada de decisão nas UTI neonatais levando-se em conta o princípio da justiça distributiva, tendo como referenciais teóricos complementares a bioética de proteção, elaborada por Schramm e Kottow, e a teoria das capacidades ("capability"), formulada por Nussbaum e Sen. Em um primeiro momento, apresenta-se a abordagem das capacidades e a bioética de proteção, caracterizando-se, dentro da concepção de justiça sanitária adotada neste trabalho, quais são as necessidades essenciais dos cidadãos que o Estado tem o dever de satisfazer para que haja justiça. Em seguida, discute-se a questão de quem deve ser beneficiado na UTI neonatal - e de que maneira - com os recursos públicos disponíveis, considerando-se três grupos de recém-nascidos que, de forma geral, compõem a demanda pelo atendimento nestes serviços. Conclui-se que a decisão ética será também mais qualificada quanto melhor for a informação clínica que estiver disponível, sendo necessário desenvolver mais estudos que amparem a construção de evidências razoáveis, inclusive relativas ao prognóstico, para que se possa esclarecer de forma ainda mais apropriada às famílias envolvidas. E, especialmente, a importância de envolver os pais da criança na tomada de decisões clínicas.Iniciação sexual de homens adolescentesS1413-812320080009000292017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGubert, DanielaMadureira, Valéria Silvana Faganello
<em>Gubert, Daniela</em>;
<em>Madureira, Valéria Silvana Faganello</em>;
<br/><br/>
Trata-se de pesquisa quantitativa que teve como objetivo investigar a iniciação sexual de adolescentes do sexo masculino em Concórdia, Santa Catarina. Participaram da mesma 340 adolescentes do sexo masculino, com idades entre 14 e 19 anos, que freqüentavam o ensino médio em seis instituições de ensino do município de Concórdia, que aceitaram participar e que trouxeram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado pelos pais ou responsáveis. Destes, 69,7% afirmaram ter relações sexuais, sendo que a média de idade da primeira relação foi de 14,4 anos, menor que a média nacional de 15 anos. A primeira relação sexual ocorreu com uma ficante para 45,1% e 64,2% afirmaram que o principal motivo para a mesma foi vontade/tesão. A maioria (74,2%) qualificou a experiência como boa ou muito boa. O uso da camisinha foi apontado como método utilizado na primeira relação sexual por 73,8% dos adolescentes e como método usado em todas as relações por 72,5%. Alguns adolescentes relataram não conversar sobre sexualidade, mas a maioria aponta os amigos como principal fonte de informações sobre sexo. Frente ao exposto, fica claro que apesar de terem sua primeira relação sexual cada vez mais precocemente, o diálogo sobre prevenção tem surtido efeito, o que é reforçado pelo uso expressivo do preservativo entre os adolescentes.Crenças em saúde para o controle da hipertensão arterialS1413-812320080009000302017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPires, Cláudia Geovana da SilvaMussi, Fernanda Carneiro
<em>Pires, Cláudia Geovana Da Silva</em>;
<em>Mussi, Fernanda Carneiro</em>;
<br/><br/>
As crenças em saúde podem influenciar na adesão ao tratamento da hipertensão arterial. Estimar o percentual de crenças em saúde sobre barreiras e benefícios quanto às medidas de prevenção e controle da hipertensão arterial e conhecer os fatores sociodemográficos associados a essas crenças foi o objetivo deste estudo descritivo-exploratório, que adotou como referencial teórico o Modelo de Crenças em Saúde. Foi realizado em um centro de saúde em Salvador, com 106 adultos, autodeclarados negros e com diagnóstico médico de hipertensão arterial. Para a entrevista, utilizou-se uma Escala de Crenças em Saúde sobre treze comportamentos relacionados às medidas de prevenção e controle da doença. Para análise dos dados, utilizaram-se índices percentuais, freqüência de casos, escores e a razão de prevalência. Os testes estatísticos foram verificados no nível de 5% de significância. A análise global mostrou predomínio da categoria "crenças sobre benefícios" para doze comportamentos de saúde. Homens e mulheres perceberam diferentemente benefícios para esses comportamentos e constatou-se uma tendência à percepção de menos benefícios quanto às medidas de prevenção e controle da hipertensão arterial em estratos socioeconômicos menos favorecidos, adultos jovens e pessoas sem companheiro.Reflexões sobre os objetos e os ambientes físicos de ensino e pesquisa em saúdeS1413-812320080009000312017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGrossman, ElioAraújo-Jorge, Tania Cremonini deAraujo, Inesita Soares de
<em>Grossman, Elio</em>;
<em>Araújo-Jorge, Tania Cremonini De</em>;
<em>Araujo, Inesita Soares De</em>;
<br/><br/>
O artigo traz um novo olhar sobre os objetos e ambientes físicos destinados às atividades de ensino e pesquisa em saúde. Aponta questões sobre a comunicação entre os designers e as pessoas que utilizam seus projetos. Pergunta sobre as formas de contribuição do designer para a transformação positiva do estado de espírito dos usuários de ambientes destinados ao ensino e à saúde, levando em conta as reações ou sentimentos das pessoas perante os produtos e os ambientes, em especial manifestações de alegria e bem-estar. E apresenta a edição piloto de um instrumento diferenciado de sensibilização e levantamento de dados, no formato de oficina de trabalho, denominada Espaço, Criação e Alegria.Harmonização e classificação toxicológica de agrotóxicos em 1992 no Brasil e a necessidade de prever os impactos da futura implantação do GHSS1413-812320080009000322017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGarcia, Eduardo GarciaBussacos, Marco AntonioFischer, Frida Marina
<em>Garcia, Eduardo Garcia</em>;
<em>Bussacos, Marco Antonio</em>;
<em>Fischer, Frida Marina</em>;
<br/><br/>
Em 1992, o Brasil modificou seus critérios de classificação toxicológica de agrotóxicos adequando-os à recomendação de classificação de periculosidade da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2002, o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) foi adotado pela Organização das Nações Unidas. Em decorrência, a OMS está adequando ao GHS sua recomendação de classificação de agrotóxicos, o que também deverá ser feito pelo Brasil. Considerou-se oportuno estimar o impacto da alteração de critérios, ocorrida em 1992, na reclassificação toxicológica dos produtos comerciais que se encontravam registrados na ocasião. Encontrou-se que 58,6% do total dos agrotóxicos então registrados (74,9% das formulações líquidas e 31,0% das sólidas) podem ter sofrido reclassificação para classes toxicológicas consideradas de me-nor periculosidade, sofrendo mudanças na comunicação de riscos expressa na rotulagem. Isto pode ter ocasionado conseqüências negativas devido a confusões de interpretação pelos agricultores. Nos países que já dispõem de sistemas de classificação de periculosidade de agrotóxicos, como o Brasil, recomenda-se estimar, antes da implantação, os impactos das mudanças que poderão decorrer da adoção do GHS.Os acidentes humanos e suas implicações fonoaudiológicas: opiniões de docentes e discentes sobre a formação superiorS1413-812320080009000332017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZNascimento, Edinalva NevesGimeniz-Paschoal, Sandra Regina
<em>Nascimento, Edinalva Neves</em>;
<em>Gimeniz-Paschoal, Sandra Regina</em>;
<br/><br/>
O objetivo desse estudo foi verificar as opiniões de docentes e discentes de cursos de graduação em Fonoaudiologia a respeito dos acidentes humanos e investigar se os mesmos buscam adquirir conhecimentos e competências nesta área do conhecimento. Participaram 52 professores e 95 estudantes de três faculdades públicas e três privadas do Estado de São Paulo. Os dados foram coletados com base em questionários auto-aplicados. Segundo os participantes, acidentes são eventos inesperados que trazem conseqüências físicas, funcionais, emocionais e sociais. A distração, a imprudência, o cansaço mental e físico contribuem para sua ocorrência. O fonoaudiólogo, o fisioterapeuta, o terapeuta ocupacional e o médico reabilitam as seqüelas causadas pelos agressores externos e foram os mais indicados para realização de ações educativas de prevenção de acidentes, por meio de orientações e palestras, junto à população das unidades educacionais e de saúde. Houve reconhecimento da importância da temática pelos docentes e discentes, sendo favorecedor para otimizar atividades de prevenção de acidentes, bem como introduzir novos projetos de atuação e investigação nas faculdades, o que pareceu importante para ampliar os conhecimentos e competências nesta área do conhecimento.Produção bibliográfica sobre adesão/não-adesão de pessoas ao tratamento de saúdeS1413-812320080009000342017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZReiners, Annelita Almeida OliveiraAzevedo, Rosemeiry Capriata de SouzaVieira, Maria AparecidaArruda, Anna Lucia Gawlinski de
<em>Reiners, Annelita Almeida Oliveira</em>;
<em>Azevedo, Rosemeiry Capriata De Souza</em>;
<em>Vieira, Maria Aparecida</em>;
<em>Arruda, Anna Lucia Gawlinski De</em>;
<br/><br/>
Análise crítica da produção bibliográfica latino-americana dos últimos dez anos, acerca da adesão/não-adesão ao tratamento de pessoas portadoras de problemas crônicos de saúde: hanseníase, tuberculose, hipertensão, diabetes e aids. Foram analisados 36 artigos, identificando-se as variáveis: ano de publicação, área de publicação e tipo de estudo. A maior parte dos artigos (27) foi produzida por profissionais da área de Medicina em estudos epidemiológicos e da área de Enfermagem (7) em estudos qualitativos e quanti-qualitativos. A produção científica sobre o assunto cresceu até 2002, caindo a partir desse ano. Nas definições descritas pelos autores, a idéia recorrente foi a de que o papel do paciente é o de ser submisso às recomendações dos profissionais de saúde e que ele tem autonomia para seguir ou não o tratamento, mas o profissional exime-se da responsabilidade sobre as conseqüências dessa decisão. A maioria dos fatores apontados pelos autores como contribuintes para a não-adesão está relacionada ao paciente, mostrando que a maior carga de responsabilidade pela adesão/não-adesão é conferida a ele. As medidas assinaladas pelos autores para a resolução do problema permitem a identificação da responsabilidade dos profissionais, serviços de saúde, governos e instituições de ensino.Mercado de saúde, transição tecnológica e o papel regulatório do Estado: como lidar com as peças desse quebra-cabeça?S1413-812320080009000352017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCecilio, Luiz Carlos de Oliveira
<em>Cecilio, Luiz Carlos De Oliveira</em>;
<br/><br/>
Olhares socioantropológicos sobre os adoecidos crônicosS1413-812320080009000362017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCastellanos, Marcelo Eduardo PfeifferBarros, Nelson Filice deMotta, Júlia Casulari
<em>Castellanos, Marcelo Eduardo Pfeiffer</em>;
<em>Barros, Nelson Filice De</em>;
<em>Motta, Júlia Casulari</em>;
<br/><br/>
Key Concepts in Medical Sociology: um livro para estar sempre à mãoS1413-812320080009000372017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBarros, Nelson Filice de
<em>Barros, Nelson Filice De</em>;
<br/><br/>