Ciência & Saúde Coletivahttps://scielosp.org/feed/csc/2010.v15suppl2/2017-01-13T00:12:00ZUnknown authorVol. 15 - 2010WerkzeugPesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)S1413-812320100008000012017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPenna, Gerson
<em>Penna, Gerson</em>;
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Prevalência de fatores de risco e proteção de doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), Brasil, 2009S1413-812320100008000022017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMalta, Deborah CarvalhoSardinha, Luciana Monteiro VasconcelosMendes, IsabelBarreto, Sandhi MariaGiatti, LuanaCastro, Inês Rugani Ribeiro deMoura, Lenildo deDias, Antonio José RibeiroCrespo, Claudio
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Sardinha, Luciana Monteiro Vasconcelos</em>;
<em>Mendes, Isabel</em>;
<em>Barreto, Sandhi Maria</em>;
<em>Giatti, Luana</em>;
<em>Castro, Inês Rugani Ribeiro De</em>;
<em>Moura, Lenildo De</em>;
<em>Dias, Antonio José Ribeiro</em>;
<em>Crespo, Claudio</em>;
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A adolescência é marcada por transformações e exposição a diversas situações e riscos para a saúde. O estudo atual estima a prevalência dos principais fatores de risco e proteção à saúde dos adolescentes entrevistados em 2009 na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). A PeNSE, parceria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com o Ministério da Saúde, usou questionário autoaplicável em palmtop coletando informação de 60.973 estudantes em 1.453 escolas públicas privadas nas 27 capitais. RESULTADOS: consumo de alimentos em cinco dias ou mais na semana: 62,6% comem feijão, apenas 31,5% consomem frutas, 58,3% comem guloseimas e 37% tomam refrigerantes; 43,1% dos alunos são suficientemente ativos fisicamente e 79,5% gastam mais de duas horas diárias em frente à TV. Em relação a tabaco e drogas: 6,3% são fumantes atuais, 71,4% dos alunos disseram já ter experimentado alguma bebida alcoólica. O consumo atual de bebida alcoólica foi de 27% e as drogas ilícitas foram usadas alguma vez na vida em 8,7%. Esses dados geram evidências para orientar a implementação de políticas públicas e realizar ações para minimizar a exposição de fatores de risco dos adolescentes brasileiros.Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar: da academia para a sociedadeS1413-812320100008000032017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZHallal, Pedro Curi
<em>Hallal, Pedro Curi</em>;
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A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE, 2009) e a vigilância em saúde do escolar no Brasil: questões para reflexãoS1413-812320100008000042017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZDuarte, Elisabeth Carmen
<em>Duarte, Elisabeth Carmen</em>;
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(Re)conhecendo o território escolar e mapeando o sentido do ser-jovem: contribuições dos programas e projetos intersetoriais para superação das vulnerabilidades do escolarS1413-812320100008000052017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMoll, JaquelineRabelo, Marta Klumb Oliveira
<em>Moll, Jaqueline</em>;
<em>Rabelo, Marta Klumb Oliveira</em>;
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Reflexões sobre a Pesquisa Nacional de Saúde do EscolarS1413-812320100008000062017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZExposição ao tabagismo entre escolares no BrasilS1413-812320100008000072017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBarreto, Sandhi MariaGiatti, LuanaCasado, LeticiaMoura, Lenildo deCrespo, ClaudioMalta, Deborah Carvalho
<em>Barreto, Sandhi Maria</em>;
<em>Giatti, Luana</em>;
<em>Casado, Leticia</em>;
<em>Moura, Lenildo De</em>;
<em>Crespo, Claudio</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
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O objetivo deste trabalho é descrever a exposição ao tabagismo de participantes da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) e identificar fatores associados a ele. Para se apresentar o perfil de tabagismo regular, era preciso ter fumado cigarro pelo menos um dia nos 30 dias anteriores à pesquisa. As características estudadas foram idade, sexo, raça/cor, escolaridade da mãe, índice de bens do domicílio e dependência administrativa da escola. Os comportamentos de risco e proteção incluídos foram experimentar álcool ou drogas, ter relação sexual, consumo de > 1 copo de bebida alcoólica nos últimos 30 dias e realizar/ter interesse em realizar atividade física na maioria dos dias da semana. A prevalência de fumante regular foi 6,3% (IC95%:5,87-6,74), sendo estatisticamente maior nos mais velhos, de cor parda, cujas mães têm menor escolaridade, estudantes em escolas públicas e apresentando os comportamentos estudados. Na análise multivariável, o tabagismo permaneceu associado à idade e a comportamentos de risco. A chance de fumar também foi menor em quem não faz nem gostaria de fazer atividade física. CONCLUSÃO: comportamentos de risco para a saúde coexistem também na adolescência, sugerindo que políticas de promoção da saúde na adolescência provavelmente terão impacto amplo, incluindo o problema do tabagismo.Prática de atividade física em adolescentes brasileirosS1413-812320100008000082017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZHallal, Pedro CuriKnuth, Alan GoularteCruz, Danielle Keylla AlencarMendes, Maria IsabelMalta, Deborah Carvalho
<em>Hallal, Pedro Curi</em>;
<em>Knuth, Alan Goularte</em>;
<em>Cruz, Danielle Keylla Alencar</em>;
<em>Mendes, Maria Isabel</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
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O objetivo deste estudo é descrever a prática de atividade física em adolescentes, utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), coletados em todas as capitais do Brasil e no Distrito Federal em 2009. A amostra incluiu escolares do 9º ano do ensino fundamental (n=60.973). Foram investigadas a prática de atividade física nos últimos sete dias, incluindo modo de deslocamento para a escola, prática de atividade física dentro e fora da escola e participação nas aulas de educação física. Consideraram-se ativos os jovens que acumularam > 300 min/sem de atividade física. A proporção de ativos foi de 43,1%, sendo maior nos meninos (56,2%) em comparação às meninas (31,3%). Metade dos adolescentes (49,2%) relatou ter tido duas ou mais aulas de educação física na semana anterior à entrevista; 79,2% relataram assistir a duas horas diárias de televisão ou mais. Os dados do PeNSE indicam baixa prevalência de jovens ativos e com duas ou mais aulas de educação física por semana, além de elevada prevalência de comportamento sedentário. Tais dados podem ser utilizados como linha de base para o monitoramento de atividade física em escolares brasileiros, mas desde já sugerem a necessidade de intervenções para a promoção de atividade física em adolescentes brasileiros.Fatores de risco para acidentes de transporte terrestre entre adolescentes no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)S1413-812320100008000092017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMorais Neto, Otaliba Libânio deMalta, Deborah CarvalhoMascarenhas, Márcio Dênis MedeirosDuarte, Elisabeth CarmenSilva, Marta Maria Alves daOliveira, Klívia Brayner deLima, Cheila MarinaPorto, Denise Lopes
<em>Morais Neto, Otaliba Libânio De</em>;
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Mascarenhas, Márcio Dênis Medeiros</em>;
<em>Duarte, Elisabeth Carmen</em>;
<em>Silva, Marta Maria Alves Da</em>;
<em>Oliveira, Klívia Brayner De</em>;
<em>Lima, Cheila Marina</em>;
<em>Porto, Denise Lopes</em>;
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Os acidentes de transporte terrestre (ATT) causam expressivo número de mortes e hospitalizações entre jovens no mundo, sendo no Brasil responsável por 17,1% dos óbitos entre 10 e 14 anos. Este artigo apresenta resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), inquérito realizado em uma amostra probabilística de escolares do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas das capitais brasileiras, em 2009. Foram estimadas as prevalências (e IC95%) das situações de risco para acidentes de transporte. Os 60.973 entrevistados indicam que (nos últimos trinta dias): 26,3% (IC95% 25,5%-27,0%) referiram nunca ter usado cinto de segurança; 18,5% (IC95% 18,0%-19,1%) dos menores de 18 anos referiram ter dirigido veículo motorizado (>1 vez); 18,7% (IC95% 18,1%-19,2%) referiram ter sido transportados em veículo conduzido por alguém que consumiu bebida alcoólica (>1 vez) e 35% (IC95% 33,8%-36,2%) referiram não ter usado capacete pelo menos uma vez quando andava de motocicleta. Os resultados estão de acordo com as elevadas taxas de morbimortalidade de jovens no país por ATT, o que reforça a importância de ações educativas para adolescentes e a necessidade de ações intersetoriais integradas, além de legislação específica e fiscalização rigorosa.Vivência de violência entre escolares brasileiros: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)S1413-812320100008000102017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMalta, Deborah CarvalhoSouza, Edinilsa Ramos deSilva, Marta Maria Alves daSilva, Carlos dos SantosAndreazzi, Marco Antonio Ratzsch deCrespo, ClaudioMascarenhas, Márcio Dênis MedeirosPorto, Denise LopesFigueroa, Alba Lucy GiraldoMorais Neto, Otaliba Libânio dePenna, Gerson de Oliveira
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Souza, Edinilsa Ramos De</em>;
<em>Silva, Marta Maria Alves Da</em>;
<em>Silva, Carlos Dos Santos</em>;
<em>Andreazzi, Marco Antonio Ratzsch De</em>;
<em>Crespo, Claudio</em>;
<em>Mascarenhas, Márcio Dênis Medeiros</em>;
<em>Porto, Denise Lopes</em>;
<em>Figueroa, Alba Lucy Giraldo</em>;
<em>Morais Neto, Otaliba Libânio De</em>;
<em>Penna, Gerson De Oliveira</em>;
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Este artigo apresenta os principais resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Aplicou-se questionário em uma amostra de conglomerados de 60.973 estudantes do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, entre março e junho de 2009. Analisam-se prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) das situações de violência envolvendo adolescentes. Foram identificadas as seguintes situações: insegurança no trajeto casa-escola (6,4%; IC95%: 6,1%-6,8%) e na escola (5,5%; IC95%: 5,2%-5,8%); envolvimento em brigas com agressão física (12,9%; IC95%: 12,4%-13,4%), com arma branca (6,1%; IC95%: 5,7%-6,4%) ou arma de fogo (4,0%; IC95%: 3,7%-4,3%); agressão física por familiar (9,5%; IC95%: 9,1%-9,9%). As situações de violência foram mais prevalentes entre estudantes do sexo masculino. Houve grande variação segundo as cidades estudadas. Os adolescentes estão expostos a diferentes manifestações de violência nas instituições que supostamente deveriam garantir sua proteção e desenvolvimento saudável e seguro - a escola e o lar. Esses resultados visam apoiar medidas de promoção à saúde e prevenção desses fatores de risco.Bullying in Brazilian schools: results from the National School-based Health Survey (PeNSE), 2009S1413-812320100008000112017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMalta, Deborah CarvalhoSilva, Marta Angélica IossiMello, Flavia Carvalho Malta deMonteiro, Rosane AparecidaSardinha, Luciana Monteiro VasconcelosCrespo, ClaudioCarvalho, Mércia Gomes Oliveira deSilva, Marta Maria Alves daPorto, Denise Lopes
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Silva, Marta Angélica Iossi</em>;
<em>Mello, Flavia Carvalho Malta De</em>;
<em>Monteiro, Rosane Aparecida</em>;
<em>Sardinha, Luciana Monteiro Vasconcelos</em>;
<em>Crespo, Claudio</em>;
<em>Carvalho, Mércia Gomes Oliveira De</em>;
<em>Silva, Marta Maria Alves Da</em>;
<em>Porto, Denise Lopes</em>;
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The aim of this study is to identify and describe the occurrence of bullying among students in the 9th year (8th grade) from public and private schools from 26 Brazilian state capitals and the Federal District. It is a cross-sectional study involving 60,973 students and 1,453 public and private schools. Data analysis indicates that 5.4% (IC95%: 5.1%-5.7%) of students reported having suffered bullying almost always or always in the last 30 days, 25.4% (IC95%: 24.8%-26.0%) were rarely or sometimes the victim of bullying and 69.2% (IC95%: 68.5%-69.8%) of students felt no humiliation or provocation at school. The capital with higher frequency of bullying was Belo Horizonte (6.9%; IC95%: 5,9%-7,9%), Minas Gerais, and the lowest was Palmas (3.5%; IC95%: 2.6%-4.5%), Tocantins. Boys reported more bullying (6,0%; IC95%: 5.5%-6.5%) compared with girls (4,8%; IC95%: 4.4%-5.3%). There was no difference between public schools 5.5% (IC95%: 5.1%-5.8%) and private (5.2%) (IC95%: 4.6%-5.8%), except in Aracaju, Sergipe, that show more bullying in private schools. The findings indicate an urgent need for intersectoral action from educational policies and practices that enforce the reduction and prevention of the occurrence of bullying in schools in Brazil.Estado nutricional dos adolescentes e sua relação com variáveis sociodemográficas: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2009S1413-812320100008000122017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAraújo, CoraToral, NatachaSilva, Ana Carolina Feldenheimer daVelásquez-Melendez, GustavoDias, Antonio José Ribeiro
<em>Araújo, Cora</em>;
<em>Toral, Natacha</em>;
<em>Silva, Ana Carolina Feldenheimer Da</em>;
<em>Velásquez-Melendez, Gustavo</em>;
<em>Dias, Antonio José Ribeiro</em>;
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Objetivou-se descrever o estado nutricional dos adolescentes da 9ª série de escolas públicas e privadas das capitais brasileiras e sua associação com variáveis sociodemográficas. Por meio de questionário autopreenchido, foram registradas informações sobre sexo, raça/cor, idade, escola pública/privada, macrorregião do país, escolaridade materna e posse de bens familiares. Peso e altura foram aferidos segundo procedimentos padronizados. A altura para idade e o Índice de Massa Corporal para idade foram avaliados segundo critérios da Organização Mundial da Saúde. Obtiveram-se medidas antropométricas de 58.971 adolescentes, sendo que 2,9% apresentaram déficit estatural e 2,9% magreza. O excesso de peso foi de 23,0% e a obesidade de 7,3%, sendo mais altos no Sul e no Sudeste do país. Déficits de altura e peso, excesso de peso e obesidade foram mais prevalentes nos meninos. Os déficits foram superiores nas escolas públicas, e o excesso de peso e a obesidade nas privadas. Adolescentes cujas mães eram de menor escolaridade ou de famílias mais pobres apresentaram maior déficit de altura; o inverso ocorreu com o excesso de peso e a obesidade. Prevalências de déficits, excesso de peso e obesidade ressaltam a necessidade de intervenções nutricionais direcionadas para esta fase da vida.Consumo e comportamento alimentar entre adolescentes brasileiros: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2009S1413-812320100008000132017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLevy, Renata BertazziCastro, Inês Rugani Ribeiro deCardoso, Letícia de OliveiraTavares, Letícia FerreiraSardinha, Luciana Monteiro VasconcelosGomes, Fabio da SilvaCosta, André Wallace Nery da
<em>Levy, Renata Bertazzi</em>;
<em>Castro, Inês Rugani Ribeiro De</em>;
<em>Cardoso, Letícia De Oliveira</em>;
<em>Tavares, Letícia Ferreira</em>;
<em>Sardinha, Luciana Monteiro Vasconcelos</em>;
<em>Gomes, Fabio Da Silva</em>;
<em>Costa, André Wallace Nery Da</em>;
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O objetivo deste artigo é descrever características de consumo e comportamento alimentar de adolescentes brasileiros e sua associação com fatores sociodemográficos. Estudou-se, em 2009, amostra representativa de alunos do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal. Utilizou-se questionário autoaplicável sobre atributos sociodemográficos, consumo e comportamento alimentar, entre outros. Estimativas dos indicadores construídos foram apresentadas para o total da população e por sexo. A associação de cada um dos indicadores com variáveis sociodemográficas foi examinada por meio de regressão logística. A maioria dos adolescentes consumia regularmente feijão (62,6%), leite (53,6%) e guloseimas (50,9%), realizava pelo menos o almoço ou o jantar com a mãe ou responsável (62,6%) e comia assistindo televisão ou estudando (50,9%). Em geral, as meninas estavam mais expostas a práticas alimentares não desejáveis, e o melhor nível socioeconômico associou-se a maiores prevalências dos indicadores estudados. Os resultados revelaram consumo regular dos marcadores de alimentação não saudável e consumo inferior ao recomendado dos de alimentação saudável, apontando a necessidade de ações de promoção de saúde dirigidas a jovens.Imagem corporal, estado nutricional e comportamento com relação ao peso entre adolescentes brasileirosS1413-812320100008000142017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCastro, Inês Rugani Ribeiro deLevy, Renata BertazziCardoso, Letícia de OliveiraPassos, Michelle Delboni dosSardinha, Luciana Monteiro VasconcelosTavares, Letícia FerreiraDutra, Sheila PotenteMartins, André
<em>Castro, Inês Rugani Ribeiro De</em>;
<em>Levy, Renata Bertazzi</em>;
<em>Cardoso, Letícia De Oliveira</em>;
<em>Passos, Michelle Delboni Dos</em>;
<em>Sardinha, Luciana Monteiro Vasconcelos</em>;
<em>Tavares, Letícia Ferreira</em>;
<em>Dutra, Sheila Potente</em>;
<em>Martins, André</em>;
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O objetivo deste artigo é descrever a concordância entre imagem corporal (IC) e estado nutricional (EN) e verificar a associação de IC e de EN com comportamentos relacionados ao peso corporal (CRPC) entre adolescentes brasileiros. Estudou-se, em 2009, amostra representativa de alunos do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal. Utilizou-se questionário autoaplicável sobre IC, CRPC e dados sociodemográficos e foram aferidos peso e altura. Utilizou-se o teste Kappa ponderado (KP) para exame da concordância entre EN e IC. Análises de regressão logística foram realizadas para exame da associação entre as variáveis. Do total de adolescentes, 24% apresentavam excesso de peso (EP), quase 2/3 deles tinham alguma atitude para controlar o peso e 7% realizavam práticas extremas para redução do peso (PECP). Foi baixa a concordância entre EN e IC (KP=0,33). Quase metade dos alunos com EP considerava-se com peso adequado e 27%, magros. Maior proporção de adolescentes com EP fazia uso de PECP, quando comparados àqueles de peso adequado e baixo peso. O mesmo foi observado em relação à IC. Conclusão: foi baixa a concordância entre EN e IC. Atitudes de controle de peso e PECP foram frequentes mesmo entre indivíduos com EN adequado.Chlorination disinfection by-products in drinking water and congenital anomalies: review and meta-analysesS1413-812320100008000152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZNieuwenhuijsen, Mark J.Martinez, DavidGrellier, JamesBennett, JamesBest, NickyIszatt, NinaVrijheid, MartineToledano, Mireille B.
<em>Nieuwenhuijsen, Mark J.</em>;
<em>Martinez, David</em>;
<em>Grellier, James</em>;
<em>Bennett, James</em>;
<em>Best, Nicky</em>;
<em>Iszatt, Nina</em>;
<em>Vrijheid, Martine</em>;
<em>Toledano, Mireille B.</em>;
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This study aims to review epidemiologic evidence of the association between exposure to chlorination disinfection by-products (DBPs) and congenital anomalies. All epidemiologic studies that evaluated a relationship between an index of DBP exposure and risk of congenital anomalies were analyzed. For all congenital anomalies combined, the meta-analysis gave a statistically significant excess risk for high versus low exposure to water chlorination or TTHM (17%; 95% CI, 3-34) based on a small number of studies. The meta-analysis also suggested a statistically significant excess risk for ventricular septal defects (58%; 95% CI, 21-107), but based on only three studies, and there was little evidence of an exposure-response relationship. It was observed no statistically significant relationships in the other meta-analyses and little evidence for publication bias, except for urinary tract defects and cleft lip and palate. Although some individual studies have suggested an association between chlorination disinfection by-products and congenital anomalies, meta-analyses of all currently available studies demonstrate little evidence of such association.As normas de radioproteção e o uso dos equipamentos de proteção individual na concepção dos cirurgiões-dentistasS1413-812320100008000162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSantos, Ricardo AndradeMiranda, Antônio Carlos deSilva, Edna da Costa
<em>Santos, Ricardo Andrade</em>;
<em>Miranda, Antônio Carlos De</em>;
<em>Silva, Edna Da Costa</em>;
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Mesmo reconhecendo a existência das normas, a maior parte dos profissionais de odontologia não demonstra perceber a necessidade justa e precisa de esclarecimento. A falta de percepção expõe a vários problemas como falta de informação sobre a necessidade de realização de exames médicos periódicos dos profissionais, falta de conhecimento na correta utilização do equipamento de raios X, desconhecimento da necessidade de calibração periódica do aparelho de raios X, ineficiência no cumprimento das normas de radioproteção, uso inadequado do equipamento de proteção individual (EPI) e ausência de um manual de normas das atividades profissionais. Com bases nesses resultados, pode-se chegar à conclusão de que os cirurgiões-dentistas não detêm o conhecimento necessário sobre as normas de radioproteção e da correta utilização do EPI. Assim, acredita-se que a implementação do programa de educação continuada a partir da realidade do profissional de odontologia forneça os meios para resolução de problemas crônicos detectados neste estudo no cumprimento das exigências das normas de radioproteção e afins, proporcionando manuseio seguro do equipamento de raios X no consultório odontológico.Direito de acesso ao serviço de reprodução humana assistida: discussões bioéticasS1413-812320100008000172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMedeiros, Luciana Soares deVerdi, Marta Inez Machado
<em>Medeiros, Luciana Soares De</em>;
<em>Verdi, Marta Inez Machado</em>;
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Este artigo resume estudo cujo objetivo era avaliar como se configura o direito de acesso ao serviço de reprodução humana assistida (RHA). A pesquisa documental foi realizada em fontes oficiais do governo federal. A partir dos critérios da análise de conteúdo, analisaram-se seis projetos de lei e uma portaria, separados em três áreas temáticas (Acesso a quê?; Acesso para quem?; e Condições e critérios de acesso) reveladoras dos núcleos de sentido aqui analisados. A pesquisa revelou que o direito de acesso presente nos documentos oficiais é excludente, restritivo e moralmente induzido por uma categoria profissional e suas arbitrariedades. A articulação com os referenciais da bioética cotidiana foi relevante para trabalharmos as visões de família que se fazem legitimadas por essas propostas de regulamentação, assim como as questões éticas intrínsecas à formulação dos próprios textos delas, que nos remetem à noção de família tradicional, nuclear e patriarcal - modelo este já não mais hegemônico em nossa sociedade, e social e juridicamente ultrapassado por novas concepções familiares que também reivindicam visibilidade e legitimidade pelo Estado. O estudo pretende ser mais uma possibilidade de reflexão sobre questões que envolvem o direito de acesso ao serviço de RHA, partindo do olhar bioético.Qualidade da assistência materno-infantil em diferentes modelos de Atenção PrimáriaS1413-812320100008000182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCaldeira, Antônio PratesOliveira, Rafael Morroni deRodrigues, Oreston Alves
<em>Caldeira, Antônio Prates</em>;
<em>Oliveira, Rafael Morroni De</em>;
<em>Rodrigues, Oreston Alves</em>;
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Avaliou-se a qualidade da assistência materno-infantil em dois modelos de Atenção Primária à Saúde através de entrevistas com 1.200 famílias selecionadas aleatoriamente. Foram avaliados indicadores de processo da assistência, comparando a Estratégia de Saúde da Família com centros de saúde tradicionais. Na avaliação da assistência à criança, a realização precoce da primeira consulta, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, as orientações para prevenção de acidentes e a profilaxia com sulfato ferroso e vitamina A estiveram estatisticamente associados com o modelo da assistência. Na assistência pré-natal, observou-se diferença estatisticamente significante entre os serviços para orientações sobre amamentação e orientações nutricionais, além da realização de exame de prevenção do câncer de colo uterino. Para os cuidados de saúde da mulher fora do período gestacional, os resultados revelaram que orientações para autoexame das mamas, realização de exame preventivo de câncer de colo uterino no último ano e relato de participação em programa de planejamento familiar estavam associados com o modelo de Atenção Primária à Saúde. Todas as diferenças apontadas mostraram melhor desempenho da Estratégia de Saúde da Família.Abortamento na adolescência: da vida à experiência do colo vazio - um estudo qualitativoS1413-812320100008000192017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZVieira, Leila MariaGoldberg, Tamara Beres LedererSaes, Sandra de OliveiraDória, Adriana Aparecida Bini
<em>Vieira, Leila Maria</em>;
<em>Goldberg, Tamara Beres Lederer</em>;
<em>Saes, Sandra De Oliveira</em>;
<em>Dória, Adriana Aparecida Bini</em>;
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O presente estudo teve como objetivo investigar o processo de abortamento na adolescência, segundo a perspectiva da adolescente. Foi desenvolvido no Hospital Maternidade Santa Izabel, da cidade de Bauru (São Paulo, Brasil), e a metodologia qualitativa buscou compreender a experiência da adolescente no processo de abortamento, construindo um modelo teórico representativo. Utilizou-se como referencial teórico o interacionismo simbólico e como metodológico a grounded theory. Foram entrevistadas dez adolescentes, e a análise dos relatos constatou a descoberta da gravidez, os sentimentos emergentes, o difícil momento da internação, a esperança do retorno ao cotidiano acompanhado pelo apoio dos familiares e a necessidade de mudanças decorrentes de tal experiência. Dos depoimentos emergiram três fenômenos: descobrindo-se grávida, vivenciando o abortamento e reelaborando o plano de vida. A partir da análise do processo, desenvolveu-se a categoria central: "Abortamento na adolescência: da vida à experiência do colo vazio". Conclusão: a ocorrência do abortamento na adolescência causa diferentes sentimentos, podendo atingir as esferas biopsicossociais.Saúde da família e cuidados paliativos infantis: ouvindo os familiares de crianças dependentes de tecnologiaS1413-812320100008000202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRabello, Claudia Azevedo Ferreira GuimarãesRodrigues, Paulo Henrique de Almeida
<em>Rabello, Claudia Azevedo Ferreira Guimarães</em>;
<em>Rodrigues, Paulo Henrique De Almeida</em>;
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O estudo discute um modelo de cuidados paliativos infantis baseado na Saúde da Família quando da assistência domiciliar, articulado com os demais níveis de atenção e nas demandas das famílias. Participaram do estudo dezoito membros de nove famílias de crianças do Instituto Fernandes Figueira (IFF), das quais quatro estão assistidas pelo Programa de Assistência Domiciliar Interdisciplinar (PADI), três internadas aguardando a inclusão no programa e duas internadas e já pertencentes ao PADI. O PADI foi estudado por ser o único que oferece cuidados paliativos infantis na rede pública de saúde. Os resultados demonstram-se positivos quanto ao vínculo estabelecido com a equipe, ao acolhimento, ao conhecimento pelos familiares acerca da doença e à dinâmica entre o PADI e o IFF. Como pontos negativos aparecem as dificuldades, que vão desde a implantação do programa até sua continuidade; quase todos os familiares referem agravos ou doenças. Concluiu-se, que apesar de o PADI se apresentar como a forma encontrada pelo IFF para a desospitalização, os cuidados domiciliares pela Saúde da Família, bem articulado com a rede, seriam o ideal por se tratar do nível de assistência adequado para tal.Estudo descritivo de quedas entre menores de 15 anos no município de Londrina (PR, Brasil)S1413-812320100008000212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMartins, Christine Baccarat de GodoyAndrade, Selma Maffei de
<em>Martins, Christine Baccarat De Godoy</em>;
<em>Andrade, Selma Maffei De</em>;
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O objetivo deste estudo foi analisar, do ponto de vista epidemiológico, a ocorrência das quedas entre menores de 15 anos residentes em Londrina, Paraná, que foram atendidos em serviços de emergência e internação ou que morreram devido a essas causas em 2001. Os dados foram obtidos em prontuários dos hospitais gerais e no Núcleo de Informação em Mortalidade. Foram estudadas 2.991 crianças vítimas de queda, representando taxa de incidência de 25,3 por 1.000 crianças. A taxa de internação não fatal foi de 3,9%, ocorrendo um óbito no pronto-socorro. O risco de sofrer queda foi maior no sexo masculino, exceto nos menores de um ano. As faixas etárias mais atingidas foram de 1 ano (coeficiente de 46,0 por 1.000 crianças) e 2 anos (coeficiente de 38,4 por 1.000 crianças). As regiões corpóreas mais afetadas foram a cabeça e o pescoço (55,2%), e o traumatismo superficial foi o tipo de lesão mais frequente (46,4%). As quedas ocorreram, principalmente, de leito/berço/cama, mobília/sofá, motoca/velocípede/patins/skate, escada/degrau, equipamento de playground, muro/portão/telhado/varanda, rede, árvore e carrinho de bebê. Os achados permitem concluir a alta incidência de quedas entre crianças e adolescentes, contribuindo para ampliar o conhecimento epidemiológico sobre tais eventos, fornecendo subsídios para o planejamento de ações preventivas e de controle.Prevalência de sobrepeso e obesidade e fatores associados em adolescentes na região centro-oeste do estado de São Paulo (SP, Brasil)S1413-812320100008000222017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSales-Peres, Sílvia Helena de CarvalhoGoya, SuzanaSant'Anna, Rute Moreira de FreitasSilva, Henrique MendesSales-Peres, André de CarvalhoSilva, Ricardo Pianta Rodrigues daLauris, José Roberto PereiraBastos, José Roberto de Magalhães
<em>Sales-Peres, Sílvia Helena De Carvalho</em>;
<em>Goya, Suzana</em>;
<em>Sant'anna, Rute Moreira De Freitas</em>;
<em>Silva, Henrique Mendes</em>;
<em>Sales-Peres, André De Carvalho</em>;
<em>Silva, Ricardo Pianta Rodrigues Da</em>;
<em>Lauris, José Roberto Pereira</em>;
<em>Bastos, José Roberto De Magalhães</em>;
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Objetivou-se avaliar a relação entre o Índice de Massa Corporal (IMC) e o índice CPOD em 207 adolescentes de 12 anos, de 8 escolas públicas e particulares da região centro-oeste do estado de São Paulo. A amostra foi constituída por 380 adolescentes aos 12 anos, de ambos os gêneros, sendo examinados 207. Utilizou-se o índice CPOD, IMC para peso, medida de estatura, e aplicou-se questionário sobre hábitos alimentares, características antropométricas e atividade física. Quanto ao peso corpóreo, 55,93% apresentaram normal (G4), 35,59% de baixo peso (G3), 8,47% de pré-obesos (G2), nas escolas particulares. Nas públicas, 52,03% apresentaram normal, baixo peso 41,22%, pré-obesos 4,73% e obesos (G1) 2,03%; não houve diferença significativa (p=0,45). Verificou-se que o CPOD nas escolas públicas foi 2,16 e nas particulares, 0,23 (p<0,05), sendo que 39,2% das crianças estavam livres de cárie nas municipais e nas particulares, 88,1%. Não houve correlação do maior IMC com o incremento de CPOD. Houve correlação negativa entre condições socioeconômicas e índice de cárie dentária. Concluiu-se que os grupos pré-obesos e obesos, embora houvesse maior frequência de ingestão de alimentos, não apresentaram correlação com o incremento de cárie dentária, mas as condições socioeconômicas foram determinantes para essa ocorrência.Gravidez após morte perinatal: sobre a relação da mãe com o bebê sobreviventeS1413-812320100008000232017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZVidal, Manola
<em>Vidal, Manola</em>;
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O objetivo deste trabalho é investigar a experiência emocional materna na gravidez e parto prematuro subsequente à perda perinatal, que é definida como sendo o óbito fetal ocorrido nas últimas semanas de gestação ou o do recém-nascido nas primeiras semanas após o parto. Faz parte do trabalho realizado durante o curso de doutorado em Saúde da Mulher (Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz) que utilizou do método qualitativo de pesquisa em saúde para a construção de histórias de vida através das técnicas de entrevistas abertas, não diretivas, e observação participante. O trabalho de campo consistiu no acompanhamento da dupla mãe-bebê durante a internação e seis meses após a alta hospitalar. A amostra dos sujeitos selecionados foi realizada a partir do critério relativo ao acompanhamento por 24 horas de internações com duração igual ou superior a trinta dias. Este artigo se refere a uma das quatro histórias de vidas construídas. Resultados: produção de conhecimento sobre o estado de humor materno em mães de bebês prematuros após a alta hospitalar, através da identificação de reações emocionais características de um trabalho de luto específico ligado à perda perinatal em sua relação com as síndromes do "bebê de substituição" e da "criança vulnerável".BabyCare: apoio à decisão na atenção primária materno-infantil com computadores de mãoS1413-812320100008000242017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCosta, Carmen Lúcia de BartoloPinto, Vladimir CameloCardoso, Orlando LimaBaba, Marcelo MassakazuPisa, Ivan TorresPalma, DomingosSigulem, Daniel
<em>Costa, Carmen Lúcia De Bartolo</em>;
<em>Pinto, Vladimir Camelo</em>;
<em>Cardoso, Orlando Lima</em>;
<em>Baba, Marcelo Massakazu</em>;
<em>Pisa, Ivan Torres</em>;
<em>Palma, Domingos</em>;
<em>Sigulem, Daniel</em>;
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O objetivo desta pesquisa foi desenvolver um instrumento digital - aqui denominado Sistema BabyCare - para coleta, armazenamento e apoio à decisão dos profissionais de saúde e demais envolvidos na assistência primária infantil em comunidades carentes. Esse sistema baseia-se em tecnologias de dispositivos móveis para utilização local em unidades básicas de saúde em comunidades carentes, assistidos ou não pelo Programa/Estratégia Saúde da Família (PSF), organizações não governamentais, ambulatórios e hospitais. Utilizou-se Java como linguagem de programação. Foram realizadas avaliações sobre o uso do sistema na cidade de São Paulo, envolvendo 62 usuários com diferentes formações, incluindo voluntários da Pastoral da Criança e do PSF. Os questionários aplicados resultam em alto índice de aceitação geral (98,3%); treinamento in loco considerado adequado (91,9%); percepção na melhoria na rotina e na redução de tempo da consulta (100,0%) e na redução no volume de documentos (96,7%). Conclusão: o protótipo apresentou-se robusto e eficiente para uso em comunidades carentes com infraestrutura precária de informática e telecomunicação.Práticas alimentares na gravidez: um estudo com gestantes e puérperas de um complexo de favelas do Rio de Janeiro (RJ, Brasil)S1413-812320100008000252017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBaião, Mirian RibeiroDeslandes, Suely Ferreira
<em>Baião, Mirian Ribeiro</em>;
<em>Deslandes, Suely Ferreira</em>;
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O estudo teve como objetivo analisar as práticas alimentares durante a gestação relatadas por mulheres grávidas e puérperas, moradoras em um complexo de favelas do município do Rio de Janeiro. Optou-se por uma pesquisa de base interpretativa, na qual se utilizou entrevista semiestruturada e análise de conteúdo em sua vertente temática. Foram incluídas 18 gestantes e oito puérperas (n=26), sendo sete adolescentes e 19 adultas; primíparas e multíparas. Para as mulheres, comer e assistir à televisão, comer fora de casa e comer com parentes e amigos no fim de semana eram formas de associar lazer à comida, aumentando o prazer por ela. A renda foi apontada como a principal barreira para o consumo de alimentos saudáveis, que era prioridade das crianças. Por esses motivos, leite, verduras, legumes e frutas eram pouco consumidos. A dieta era composta basicamente por arroz, feijão e frango. Houve preferência por "besteiras". As mulheres estavam submetidas a uma alimentação monótona. Ressalta-se a importância da compreensão e valorização das questões socioculturais e econômicas que influenciam as práticas alimentares, a fim de que a orientação alimentar e nutricional, visando à alimentação saudável, possa ser negociada e ajustada às necessidades e à subjetividade das mulheres grávidas.Composição química e eficácia da multimistura como suplemento dietético: revisão da literaturaS1413-812320100008000262017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFerreira, Haroldo SilvaCavalcante, Sybelle AraújoAssunção, Monica Lopes de
<em>Ferreira, Haroldo Silva</em>;
<em>Cavalcante, Sybelle Araújo</em>;
<em>Assunção, Monica Lopes De</em>;
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Objetivou-se identificar todos os artigos já publicados sobre a multimistura (MM) em revistas de maior rigor científico e avaliar a eficácia desse produto como suplemento alimentar. A metodologia baseou-se na busca on line nas bases do Medline e do Scielo, sem limite de data, utilizando-se o descritor "multimistura". Foram identificados e analisados 31 artigos. Em virtude da pequena porção que é preconizada para consumo diário, a MM não pode ser considerada uma fonte importante de energia, proteínas e minerais, embora os possua em quantidades relevantes. Sua elevada proporção de magnésio e/ou de cálcio pode prejudicar a absorção de ferro. Seu uso eleva o teor de fibras da dieta, o que pode reduzir a absorção de nutrientes, o que não é interessante no caso de criança desnutrida. Sua elevada quantidade de fitatos não parece ser problema, pois o tratamento prévio pelo qual passam os farelos reduz bastante o poder quelante desse composto. A possibilidade de intoxicação pelo cianeto oriundo da folha de mandioca não é descartada. Quanto à capacidade da MM em promover o estado nutricional, 12 dentre 15 estudos concluíram pela sua ineficácia. Considerando riscos e benefícios e as evidências disponíveis na literatura, não se justifica a utilização da MM como estratégia de prevenção e controle da desnutrição.A fragilidade/resistência da vida humana em comunidades rurais do Pantanal Mato-Grossense (MT, Brasil)S1413-812320100008000272017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPignatti, Marta GisleneCastro, Sueli Pereira
<em>Pignatti, Marta Gislene</em>;
<em>Castro, Sueli Pereira</em>;
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A fragilidade/resistência da vida humana tomada no sentido ambíguo/complexo sugere o olhar para a dinâmica da vida de grupos populacionais específicos. O estudo de uma comunidade no entorno da Reserva Particular do Patrimônio Natural do Serviço Social do Comércio (RPPN Sesc) Pantanal, Distrito Rural de Joselândia, município de Barão de Melgaço (MT), no período de 2003 a 2005, buscou apreender o modo de vida dessa população, articulando a explicação do processo saúde doença com os aspectos históricos, econômicos e sociais da comunidade em questão e a singularidade das práticas de cura ocorridas no local. Utilizou-se de registros documentais históricos, depoimentos de moradores, inquérito populacional, entrevistas e observações. Verificou-se que houve mudanças nos laços de solidariedade entre os moradores no trabalho e na produção de alimentos. As práticas de cura populares são alternativas utilizadas para abrandar os sintomas e doenças. A fragilidade/resistência desse grupo específico se configura como resistência baseada nas relações de solidariedade e familiares e a fragilidade na dificuldade do acesso ao trabalho, serviços de saúde e equipamentos públicos.Prevalência de alterações da mucosa bucal em adolescentes brasileiros institucionalizados em dois centros de reeducaçãoS1413-812320100008000282017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZHipólito, Ramon AluâneMartins, Carlos Roberto
<em>Hipólito, Ramon Aluâne</em>;
<em>Martins, Carlos Roberto</em>;
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O propósito do presente estudo foi verificar a prevalência de lesões fundamentais e alterações da normalidade na mucosa bucal de adolescentes brasileiros institucionalizados. Foram examinados 231 adolescentes, todos do gênero masculino. Os critérios clínicos de diagnóstico das lesões foram os propostos pelo SB (Brasil) 2000-Prevalência de fatores de riscos. A prevalência total de lesões da mucosa bucal foi de 27,70% (64 lesões), com 24,24% dos adolescentes as apresentando. A mais frequente foi a placa. Encontraram-se 293 alterações de normalidade, com 78,35% dos examinados apresentando pelo menos uma delas. A pigmentação melânica fisiológica foi a mais encontrada. Os dados coletados foram analisados estatisticamente através do teste não paramétrico de Kruskall-Wallis e as associações pelo teste Qui-quadrado, considerando-se nível de significância de 5%. Diferença estatisticamente significante foi identificada quando se avaliou a presença de lesão fundamental e/ou alteração da normalidade versus cor da pele (p=0,002), entre a cor da pele e o número médio de alterações de normalidade (p=0,000), entre a presença de pigmentação melânica fisiológica e leucoedema versus cor da pele do examinado com p=0,000 e p=0,002. Sobre o número médio de lesões da mucosa versus cor da pele, não houve diferença estatisticamente significante, com p=0,618.Perfil do cirurgião-dentista inserido na Estratégia de Saúde da Família em municípios do estado de Pernambuco, BrasilS1413-812320100008000292017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMartelli, Petrônio José de LimaMacedo, Cícera Lissandra Sá VieiraMedeiros, Kátia Rejane deSilva, Shirley Florêncio daCabral, Amanda Priscila de SantanaPimentel, Fernando CastimMonteiro, Ive da Silva
<em>Martelli, Petrônio José De Lima</em>;
<em>Macedo, Cícera Lissandra Sá Vieira</em>;
<em>Medeiros, Kátia Rejane De</em>;
<em>Silva, Shirley Florêncio Da</em>;
<em>Cabral, Amanda Priscila De Santana</em>;
<em>Pimentel, Fernando Castim</em>;
<em>Monteiro, Ive Da Silva</em>;
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Este artigo aborda a incorporação da saúde bucal à Estratégia de Saúde da Família, o que propiciou a inclusão de novos atores no âmbito da atenção básica: os profissionais de odontologia. Tendo em vista que a odontologia vem norteando o seu trabalho numa prática historicamente curativa com ênfase em atividades restauradoras, questiona-se a implantação desse novo modelo de atenção à saúde em relação aos responsáveis pela execução dessa política - os recursos humanos. O objetivo deste artigo consiste, pois, em caracterizar o perfil dos cirurgiões-dentistas (CD) inseridos na Estratégia de Saúde da Família em municípios do estado de Pernambuco, relacionando-os com as especificidades do programa. Para tal, foi utilizado o banco de dados da pesquisa Modelo de Atenção em Saúde Bucal e Formação do Cirurgião-Dentista Inserido na Estratégia de Saúde da Família no Estado de Pernambuco. Os resultados mostraram que 70,4% dos CD são do sexo feminino, com predominância da faixa etária de 31 a 49 anos de idade, sendo que 65,2% desses são admitidos sob a forma de contrato. Em relação à formação, 67,8% possuem formação com foco na Estratégia de Saúde da Família; 92,3% destes a consideraram pertinente; e 89,6% dos CD relataram realizar atividades educativas.Avaliação da incidência de cárie em pacientes com síndrome de Down após sua inserção em um programa preventivoS1413-812320100008000302017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCastilho, Aline Rogéria Freire deMarta, Sara Nader
<em>Castilho, Aline Rogéria Freire De</em>;
<em>Marta, Sara Nader</em>;
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O objetivo deste trabalho foi verificar a incidência de cárie dentária por meio dos índices CPO-D, CPO-S, ceo-d e ceo-s em indivíduos com síndrome de Down regularmente matriculados em um programa preventivo. Foram examinados 24 indivíduos com síndrome de Down de ambos os sexos, com idade entre um e 48 anos. A prevalência (situação experimental inicial) e a incidência (situação experimental final) de cárie dentária foram verificadas utilizando-se os índices CPO-D, CPO-S, ceo-d e ceo-s iniciais e finais dos participantes. Dos 24 indivíduos examinados, dez (42,0%) eram livres de cárie. A prevalência de cárie dentária mostrou valores de CPO-D= 2,33; CPO-S= 3,60; ceo-d= 1,75 e ceo-s= 2,80; enquanto a incidência de cárie apresentou valores de 2,33; 3,80; 1,10 e 1,90, respectivamente. Os indivíduos com síndrome de Down avaliados neste estudo apresentaram baixos índices de cárie e pequena incidência de novas lesões, enfatizando a importância da manutenção desses pacientes em programas preventivos.Percepção de alunos, professores e usuários acerca da dimensão ética na formação de graduandos de odontologiaS1413-812320100008000312017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMatos, Mariângela Silva deTenório, Robson
<em>Matos, Mariângela Silva De</em>;
<em>Tenório, Robson</em>;
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O presente trabalho buscou analisar a percepção que alunos, professores e usuários dos ambulatórios têm acerca da formação profissional em sua dimensão ética, em dois cursos de odontologia, um público e um privado da Bahia. Buscou, ainda, confrontar essas percepções com a prática observada nos ambulatórios. Com essa finalidade, foram empregadas as seguintes técnicas: questionários para 283 alunos, entrevistas não diretivas para 32 professores e para 36 usuários, além de observação participante em duas disciplinas com práticas ambulatoriais. Os resultados revelam que alunos e professores percebem que essa dimensão da formação tem sido altamente estimulada no curso, de modo que os alunos revelam conhecimento teórico dos princípios da bioética e os usuários, em sua maioria, se sentem respeitados dentro desses princípios. Entretanto, o discurso de alguns desses sujeitos, bem como a observação do cotidiano dos ambulatórios, evidenciaram muitos exemplos e atitudes que revelam certo distanciamento entre o discurso e a prática.Prevalência de mordida aberta anterior e protrusão dentária em pré-escolares da cidade do Recife (PE, Brasil)S1413-812320100008000322017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGranville-Garcia, Ana FláviaFerreira, Jainara Maria SoaresMenezes, Valdenice Aparecida de
<em>Granville-Garcia, Ana Flávia</em>;
<em>Ferreira, Jainara Maria Soares</em>;
<em>Menezes, Valdenice Aparecida De</em>;
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O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência de maloclusões (mordida aberta anterior, protrusão dentária) e sua associação com idade, gênero e tipo de escola em 2.651 pré-escolares da cidade do Recife, PE, Brasil. As crianças foram sentadas em cadeiras escolares na sala da própria creche/escola para a execução do exame clínico; os menores de dois anos foram atendidos no sistema perna-perna ou joelho-joelho, por meio de iluminação natural e artificial. A protrusão dentária foi considerada quando sobressaliência maior que 3 mm, mensurada por meio de sonda periodontal milimetrada. A mordida aberta anterior foi registrada quando não houve contato com os dentes anteriores e os posteriores se mantiveram em oclusão. Foi registrada em ficha clínica a combinação dos dois tipos de maloclusão, ou seja, de mordida aberta e de protrusão dentária. Os dados foram avaliados estatisticamente pelo teste Qui-quadrado e a medida para avaliar a associação entre os eventos foi o odds ratio. A prevalência de protrusão dentária foi 66,1% e mordida aberta anterior, 19,8%; houve associação entre as maloclusões, idade e tipo de escola, porém não houve associação estatisticamente significante entre maloclusão e gênero. Conclui-se que a prevalência de maloclusões em pré-escolares foi elevada e esteve associada à idade e tipo de escola.Práticas e significados de saúde bucal: um estudo qualitativo com mães de crianças atendidas na Universidade Federal de Santa CatarinaS1413-812320100008000332017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRobles, Ana Carolina CoutoGrosseman, SuelyBosco, Vera Lúcia
<em>Robles, Ana Carolina Couto</em>;
<em>Grosseman, Suely</em>;
<em>Bosco, Vera Lúcia</em>;
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Este estudo objetivou conhecer práticas e significados de saúde bucal de mães de crianças atendidas em clínicas de odontopediatria da Universidade Federal de Santa Catarina. O método qualitativo tipo estudo de caso foi utilizado e os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada. A população estudada constituiu-se por sete mães que levavam seus filhos para atendimento odontológico na universidade. Observou-se que experiências negativas vivenciadas em tratamentos odontológicos anteriores, dificuldades financeiras e gravidez influenciaram-nas na busca e adesão a tratamentos. A procura pelo dentista ocorreu, principalmente, para realização de procedimentos curativos. As mães cuidam dos dentes de seus filhos por considerarem tais cuidados responsabilidade materna, para prevenir cárie e suas consequências, evitar gastos com tratamentos onerosos e que as crianças passem por experiências desagradáveis com dentistas. As fontes de informação citadas sobre os cuidados com a boca foram dentistas, médicos, enfermeiras, escolas, veículos de comunicação em massa e acadêmicos de odontologia. Apesar de desejarem cuidar da saúde de seus filhos de maneira adequada, nem sempre elas têm condições econômicas e sociais favoráveis para colocar os ensinamentos em prática.Como realizar o correto descarte de resíduos de medicamentos?S1413-812320100008000342017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFalqueto, EldaKligerman, Débora CynamonAssumpção, Rafaela Facchetti
<em>Falqueto, Elda</em>;
<em>Kligerman, Débora Cynamon</em>;
<em>Assumpção, Rafaela Facchetti</em>;
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A destinação final dos resíduos de origem farmacêutica é tema relevante para a saúde pública, devido às diferentes propriedades farmacológicas dos medicamentos que inevitavelmente se tornarão resíduos. Dessa forma, não poderão mais ser utilizados e deverão receber um tratamento específico. No Brasil, o correto descarte dos resíduos sólidos de origem farmacêutica é normatizado tanto pelo Ministério da Saúde quanto pelo do Meio Ambiente, que devem fornecer instrumentos para que os atores envolvidos em atividades que geram resíduos dessa natureza possam dar-lhes a disposição final adequada. No entanto, existem dificuldades que apenas poderão ser superadas com a integração de todos os envolvidos nessa questão. O objetivo deste artigo é fazer um levantamento crítico dos instrumentos legais disponibilizados pelos órgãos reguladores, situando cada ator e suas responsabilidades para o correto descarte de resíduos de medicamentos, protegendo assim a saúde pública e o meio ambiente.Estudos sobre o yogaS1413-812320100008000352017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSiegel, PamelaBarros, Nelson Filice de
<em>Siegel, Pamela</em>;
<em>Barros, Nelson Filice De</em>;
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