Ciência & Saúde Coletivahttps://scielosp.org/feed/csc/2012.v17n8/2017-01-13T00:12:00ZUnknown authorVol. 17 No. 8 - 2012WerkzeugAntecipação do fim: suicídio de idosos no BrasilS1413-812320120008000012017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMinayo, Maria Cecília de SouzaCavalcante, Fátima Gonçalves
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
<em>Cavalcante, Fátima Gonçalves</em>;
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Autópsias psicológicas e psicossociais de idosos que morreram por suicídio no BrasilS1413-812320120008000022017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCavalcante, Fátima GonçalvesMinayo, Maria Cecília de Souza
<em>Cavalcante, Fátima Gonçalves</em>;
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
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Analisam-se 51 casos de suicídio de idosos em dez municípios brasileiros, visando a conhecer a interação de variáveis associadas ao fenômeno. Uma revisão sobre o tema dá suporte teórico ao estudo. Tendo como base o método da autópsia psicológica, o estudo parte de um roteiro de entrevista semiestruturada, aplicada e analisada por pares de pesquisadores, mediante um mesmo procedimento de coleta, organização e análise dos dados. O conjunto foi reexaminado através de uma meta-análise de enfoque psicossocial e qualitativo sobre dados dos familiares entrevistados, interpretações dos pesquisadores, contextualização socioantropológica e categorias de relevância. Foram estudadas formas de perpetração e letalidade por sexo, faixa etária, perfil socioeconômico; fatores associados; e motivos atribuídos. Analisou-se a interação de fatores precipitantes relevantes. As conclusões apontam convergências entre estudos epidemiológicos e qualitativos. Doenças graves, deficiências e transtornos mentais juntos formam as principais causas, seguidas de depressão, conflitos familiares e conjugais. Recomenda-se atenção à qualidade de vida dos idosos, especialmente dos homens, que constituem o grupo de maior risco para suicídio.Autópsia Psicológica, importante estratégia de avaliação retrospectivaS1413-812320120008000032017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZWerlang, Blanca Susana Guevara
<em>Werlang, Blanca Susana Guevara</em>;
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À espera do nadaS1413-812320120008000042017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPy, LigiaOliveira, José Francisco Pinto de Almeida
<em>Py, Ligia</em>;
<em>Oliveira, José Francisco Pinto De Almeida</em>;
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Falar de suicido é também falar da vida e da qualidade de vidaS1413-812320120008000052017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBerzins, Marília VianaWatanabe, Helena Akemi Wada
<em>Berzins, Marília Viana</em>;
<em>Watanabe, Helena Akemi Wada</em>;
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Os autores respondemS1413-812320120008000062017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMortalidade por suicídio em pessoas com 60 anos ou mais nos municípios brasileiros no período de 1996 a 2007S1413-812320120008000072017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPinto, Liana WernersbachAssis, Simone Gonçalves dePires, Thiago de Oliveira
<em>Pinto, Liana Wernersbach</em>;
<em>Assis, Simone Gonçalves De</em>;
<em>Pires, Thiago De Oliveira</em>;
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Este trabalho teve como objetivo conhecer a magnitude do suicídio em idosos em nível nacional. Foi feita uma descrição da mortalidade por suicídio nos municípios brasileiros, visando estabelecer aqueles de maior frequência do evento. Empregou-se dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/MS) para o período de 1996 a 2007 (triênios), sendo utilizados os eventos com códigos X60 a X84 e Y87.0 da 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). As taxas foram padronizadas segundo critérios da OMS. Verificou-se que 3.039 municípios brasileiros têm registros de casos de suicídio de pessoas com 60 anos ou mais em pelo menos um dos triênios analisados (54,6% do total de municípios). Um total de 29,3% de municípios se localiza na região Sul, 29,6%, na região Sudeste e 27,5% na região Nordeste. O Rio Grande do Sul concentra o maior percentual de municípios com casos nos quatro triênios (27,3%), sendo seguido pelos estados de São Paulo (17,4%) e Santa Catarina (9,1%). Quanto à evolução temporal, observou-se redução das taxas do triênio inicial para o triênio final em 32 dos 51 municípios com taxas mais elevadas em todo o período de análise. A razão média de óbitos homem/mulher foi de 2,8 mortes masculinas para cada morte feminina. O principal meio empregado é o enforcamento, estrangulamento e sufocação tanto entre homens (58,2%) quanto entre mulheres (49,8%).Evolução temporal da mortalidade por suicídio em pessoas com 60 anos ou mais nos estados brasileiros, 1980 a 2009S1413-812320120008000082017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPinto, Liana WernersbachPires, Thiago de OliveiraSilva, Cosme Marcelo Furtado Passos daAssis, Simone Gonçalves de
<em>Pinto, Liana Wernersbach</em>;
<em>Pires, Thiago De Oliveira</em>;
<em>Silva, Cosme Marcelo Furtado Passos Da</em>;
<em>Assis, Simone Gonçalves De</em>;
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Este artigo objetiva verificar a evolução temporal da mortalidade por suicídio em pessoas com 60 anos ou mais segundo a unidade da federação no período de 1980 a 2009. Na construção das séries históricas empregaram-se dados da mortalidade por suicídio (CID-9 códigos E950 a E959 e CID-10 códigos X60 a X84 e Y87.0) obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/MS). Dados referentes à contagem populacional foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Na avaliação da tendência temporal empregou-se o modelo de regressão de Poisson, no qual a variável resposta foi o número de óbitos e a variável explanatória o ano calendário centralizado. Foram consideradas tendências estatisticamente significativas aquelas cujo p-valor < 0,05. Os resultados mostram a presença de tendência estatisticamente significativa de aumento para quatro estados e de queda para dois (população geral; 60 anos ou mais). Na população masculina houve aumento em cinco e redução em dois. As taxas femininas exibiram aumento em um estado e queda em três. Verificou-se tendência de aumento no Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte e de redução no Amazonas, São Paulo e Roraima para aqueles com idades entre 60 e 69 anos. Observaram-se taxas crescentes na população de 70 a 79 anos do Piauí e decrescentes em Roraima.Suicídio de idosos sob a perspectiva de gêneroS1413-812320120008000092017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMeneghel, Stela NazarethGutierrez, Denise Machado DuranSilva, Raimunda Magalhães daGrubits, SoniaHesler, Lilian ZielkeCeccon, Roger Flores
<em>Meneghel, Stela Nazareth</em>;
<em>Gutierrez, Denise Machado Duran</em>;
<em>Silva, Raimunda Magalhães Da</em>;
<em>Grubits, Sonia</em>;
<em>Hesler, Lilian Zielke</em>;
<em>Ceccon, Roger Flores</em>;
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Este estudo explora a relação entre suicídio e envelhecimento na perspectiva de gênero, analisando as demarcações socialmente impostas de masculinidade e feminilidade na vida de idosos que cometeram suicídio. Trata-se de estudo qualitativo no qual foram consideradas 50 autópsias psicossociais realizadas com familiares de idosos, pertencentes a 10 municípios brasileiros, nas regiões Norte, Sul, Nordeste e Centro-Oeste. Neste artigo foram identificadas situações referentes a vulnerabilidades de gênero na vida de 13 pessoas que se suicidaram: 10 homens e três mulheres, selecionados pelo seu caráter de exemplaridade. Duas categorias principais foram elencadas: a primeira refere-se às feminilidades, incluindo o "destino de gênero" vivido por mulheres idosas que se suicidam quando não podem mais cuidar e trabalhar. A segunda refere-se a crises nas masculinidades hegemônicas, em que homens idosos morrem após mudanças nos papeis de provedores, ocasionadas pela aposentadoria ou doença. Ressalta-se que as normas de gênero, os códigos de honra, as desigualdades de poder e estereótipos afetam tanto as mulheres quanto os homens em relação à vulnerabilidade para comportamentos suicidas.Impacto do suicídio da pessoa idosa em suas famíliasS1413-812320120008000102017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFigueiredo, Ana Elisa BastosSilva, Raimunda Magalhães daMangas, Raimunda Matilde do NascimentoVieira, Luiza Jane Eyre de SouzaFurtado, Herla Maria JorgeGutierrez, Denise Machado DuranSousa, Girliani Silva de
<em>Figueiredo, Ana Elisa Bastos</em>;
<em>Silva, Raimunda Magalhães Da</em>;
<em>Mangas, Raimunda Matilde Do Nascimento</em>;
<em>Vieira, Luiza Jane Eyre De Souza</em>;
<em>Furtado, Herla Maria Jorge</em>;
<em>Gutierrez, Denise Machado Duran</em>;
<em>Sousa, Girliani Silva De</em>;
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Apresenta-se uma análise sobre o impacto do suicídio de idosos, na dinâmica de suas famílias. O artigo é fruto de um tipo de pesquisa qualitativa a que se denomina autópsia psicossocial e está baseado em entrevistas com familiares de 51 idosos suicidas de 10 cidades brasileiras. O estudo nessas localidades foi definido por levantamento epidemiológico que revelou a relevância do fenômeno. Foram vários os temas analisados na investigação. Mas este texto se debruça sobre como a família enfrentou a morte da pessoa idosa, suas impressões sobre o ato e as repercussões nos seus membros e na rede social. A partir da análise compreensiva dos depoimentos, foram construídos os seguintes núcleos de sentido: culpa pelo ato, isolamento social e suas manifestações na saúde, estigma e preconceito social, sofrimento familiar e perspectivas de superação, raiva e crença na improbabilidade do ato e atenção aos familiares. As famílias manifestaram sofrimento, tristeza e perplexidade pela morte do idoso, o que influi e tem repercussões na sua dinâmica e no âmbito individual. Tais consequências são diferenciadas nos locais pesquisados e dependendo das experiências da família com atos dessa natureza.Fatores associados com a mortalidade por suicídio de idosos nos municípios brasileiros no período de 2005-2007S1413-812320120008000112017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPinto, Liana WernersbachSilva, Cosme Marcelo Furtado Passos daPires, Thiago de OliveiraAssis, Simone Gonçalves de
<em>Pinto, Liana Wernersbach</em>;
<em>Silva, Cosme Marcelo Furtado Passos Da</em>;
<em>Pires, Thiago De Oliveira</em>;
<em>Assis, Simone Gonçalves De</em>;
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Este trabalho teve como objetivo realizar análise ecológica sobre suicídio de pessoas com 60 anos ou mais nos municípios brasileiros no triênio 2005-2007, investigando-se fatores associados ao evento. Foram utilizados dados referentes aos óbitos por suicídio extraídos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), códigos X60 a X86 e Y87.0 (CID-10). Foram ajustados modelos de regressão de Poisson, binomial negativa e binomial negativa inflacionada de zeros (ZINB). Este último exibiu os melhores resultados quando da comparação de modelos. Foram identificados como fatores associados ao suicídio: proporção de não brancos (associação negativa), taxa de internação por transtornos de humor (associação positiva) e razão de sexo (associação negativa).Factores de riesgo suicida en el ancianoS1413-812320120008000122017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPérez Barrero, Sergio Andrés
<em>Pérez Barrero, Sergio Andrés</em>;
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El autor expone brevemente los factores de riesgo suicida en la vejez, entre los que se mencionan la depresión, el abuso en cualquiera de sus formas de presentación, los factores médicos, psicológicos, sociales, etc. Finalmente se ofrece una guía práctica para evaluar el riesgo de suicidio en el anciano.Programa de Prevenção ao Suicídio: estudo de caso em um município do sul do BrasilS1413-812320120008000132017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZConte, MartaMeneghel, Stela NazarethTrindade, Aline GewehrCeccon, Roger FloresHesler, Lilian ZielkeCruz, Claudia WeyneSoares, ReginaPereira, SanderleiJesus, Irani
<em>Conte, Marta</em>;
<em>Meneghel, Stela Nazareth</em>;
<em>Trindade, Aline Gewehr</em>;
<em>Ceccon, Roger Flores</em>;
<em>Hesler, Lilian Zielke</em>;
<em>Cruz, Claudia Weyne</em>;
<em>Soares, Regina</em>;
<em>Pereira, Sanderlei</em>;
<em>Jesus, Irani</em>;
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Este artigo está focado no tema da prevenção do suicídio a partir da análise de um trabalho em desenvolvimento. Foi realizado um estudo de caso do Programa de Promoção à Vida e Prevenção ao Suicídio de Candelária (RS), um município brasileiro que apresenta altos coeficientes de mortalidade por suicídio na população geral e de idosos. O objetivo deste texto é analisar uma experiência que vem obtendo êxito e tem a base numa iniciativa local. Os dados aqui apresentados resultam de observação participante, de entrevistas com a equipe que conduz o trabalho, dos grupos de discussão e da análise documental. Foram utilizadas as seguintes categorias: linha de cuidado, gestão e processo avaliativo. Os resultados da intervenção mostram que as taxas de suicídio decresceram de 5 óbitos/ano (21/100 mil habitantes) no período 1996-2000 para 3,6 óbitos/ano (12/100 mil) em 2007-2009. O estudo estabelece um diálogo com experiências de outros locais e traz contribuições para programas de prevenção que possam ser organizados no país.Observar, ouvir, compartilhar: trabalho de campo para autópsias psicossociaisS1413-812320120008000142017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMinayo, Maria Cecília de SouzaGrubits, SoniaCavalcante, Fátima Gonçalves
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
<em>Grubits, Sonia</em>;
<em>Cavalcante, Fátima Gonçalves</em>;
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O artigo descreve as etapas de realização do trabalho de campo da pesquisa. É possível prevenir a antecipação do fim? Suicídio de Idosos no Brasil e possibilidades de Atuação do Setor de Saúde, realizada em 10 municípios das cinco regiões do país. A amostra composta por 51 autópsias psicossociais abrangeu cinco idosos que faleceram por suicídio em nove municípios e seis em um deles. Oitenta e quatro familiares foram entrevistados. Trabalhou-se com um roteiro denominado autópsia psicossocial e com observação do contexto. Cada entrevista durou 60 minutos em média, e na maioria dos casos, houve mais de um encontro com os familiares. O estudo foi construído por meio de um processo coletivo que abrangeu compartilhamento da revisão bibliográfica, discussão do universo, das amostras, das estratégias de abordagem, dos resultados de campo e das análises empíricas. Este artigo destaca a preparação teórica, conceitual e prática dos pesquisadores; o processo de elaboração dos instrumentos para o trabalho de campo; informações sobre as fontes de dados existentes e sobre as efetivamente acessadas; apresentação de credencial institucional; entrada no contexto das famílias, dificuldades e estratégias para realização do estudo empírico; entrada e saída do campo; e impacto da pesquisa sobre os investigadores.Autópsia psicológica e psicossocial sobre suicídio de idosos: abordagem metodológicaS1413-812320120008000152017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCavalcante, Fátima GonçalvesMinayo, Maria Cecília de SouzaMeneghel, Stela NazarethSilva, Raimunda Magalhães daGutierrez, Denise Machado DuranConte, MartaFigueiredo, Ana Elisa BastosGrubits, SoniaCavalcante, Ana Célia SousaMangas, Raimunda Matilde do NascimentoVieira, Luiza Jane Eyre de SouzaMoreira, Gracyelle Alves Remigio
<em>Cavalcante, Fátima Gonçalves</em>;
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
<em>Meneghel, Stela Nazareth</em>;
<em>Silva, Raimunda Magalhães Da</em>;
<em>Gutierrez, Denise Machado Duran</em>;
<em>Conte, Marta</em>;
<em>Figueiredo, Ana Elisa Bastos</em>;
<em>Grubits, Sonia</em>;
<em>Cavalcante, Ana Célia Sousa</em>;
<em>Mangas, Raimunda Matilde Do Nascimento</em>;
<em>Vieira, Luiza Jane Eyre De Souza</em>;
<em>Moreira, Gracyelle Alves Remigio</em>;
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O artigo analisa a qualidade e a consistência de um roteiro de entrevista semiestruturada, adaptado para o estudo do suicídio de pessoas idosas e apresenta o método das autópsias psicossociais que resultou da aplicação desse instrumento. O objetivo é demonstrar como o uso da entrevista em profundidade e sua forma de organização e análise de dados foram testados e aperfeiçoados por uma rede de pesquisadores de vários centros de pesquisa do Brasil. O método envolveu a aplicação do instrumento em que se socializou um manual de instruções sobre a coleta, sistematização e análise de dados. A metodologia foi aplicada no estudo de 51 casos de idosos que faleceram por suicídio em dez municípios brasileiros, e permitiu a verificação da consistência do instrumento usado e a aplicabilidade do seu método, durante o processo e ao final, por meio de uma avaliação em rede. O roteiro aperfeiçoado e as instruções para replicá-lo e analisá-lo são aqui apresentados. Os resultados apontam o rigor e a credibilidade dessa abordagem metodológica testada e qualificada de um modo interdisciplinar e interinstitucional.Atenção primária à saúde e a construção de sentidos para a saúde bucal: leitura construcionista social sobre discursos de idososS1413-812320120008000162017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBulgarelli, Alexandre FaveroLorenzi, Carla GuanáesSilva, Rosalina Carvalho daMestriner, Soraya FernandesVilla, Teresa Cristina ScatenaPinto, Ione Carvalho
<em>Bulgarelli, Alexandre Favero</em>;
<em>Lorenzi, Carla Guanáes</em>;
<em>Silva, Rosalina Carvalho Da</em>;
<em>Mestriner, Soraya Fernandes</em>;
<em>Villa, Teresa Cristina Scatena</em>;
<em>Pinto, Ione Carvalho</em>;
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A odontologia mostra-se, na atualidade, aberta à construção de novos sentidos para saúde bucal. Esta abertura vem ao encontro da produção social da saúde e mostra a contextualização de aspectos sociais, históricos dos diversos saberes para as diferentes comunidades. O objetivo da presente pesquisa foi construir sentidos para a saúde bucal com um grupo de idosos, propondo uma aproximação entre os discursos trazidos por idosos e o Construcionista Social. Assim, foram entrevistados 14 idosos cadastrados em uma Unidade de saúde da família na cidade de Ribeirão Preto (SP) no primeiro semestre de 2010 e identificados dois Repertórios Interpretativos, por meio da Análise de Discurso, que mostraram as relações existentes entre 1-Deficiência de informação e assistência odontológica na infância, e 2-Atenção Primária à Saúde construindo o sentido da saúde bucal. Concluiu-se que o Construcionismo Social vem colaborar epistemologicamente para a construção de sentidos para saúde bucal e que a Atenção Primaria à Saúde é essencial para valorização e cuidado com a saúde que permite a construção de sentidos para a saúde bucal por parte de idosos, gerando condições para autocuidado e atitudes saudáveis.Raça e o uso dos serviços de saúde bucal por idososS1413-812320120008000172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSouza, Eliane Helena Alvim deOliveira, Pierre Andrade Pereira dePaegle, Ana ClaudiaGoes, Paulo Sávio Angeiras de
<em>Souza, Eliane Helena Alvim De</em>;
<em>Oliveira, Pierre Andrade Pereira De</em>;
<em>Paegle, Ana Claudia</em>;
<em>Goes, Paulo Sávio Angeiras De</em>;
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Analisamos se a raça pode ser considerada um fator limitante na utilização dos serviços odontológicos por idosos. O presente estudo é de caráter analítico, com a utilização de dados secundários coletados pela Pesquisa Nacional de Saúde Bucal em 2003. Foram incluídos os examinados que se declararam como brancos, pardos ou pretos, na faixa etária de 65 a 74 anos. O número amostral foi composto por 5.108 idosos sendo 2.575 brancos e 2.533 negros. Dos brancos 3,8% afirmaram nunca terem ido ao dentista enquanto que para os negros esse valor é de 7,8%. Mesmo após o ajuste com interceptação de necessidade de prótese e dor, a chance do idoso negro não ter utilizado o serviço odontológico pelo menos uma vez na vida é 0.62 OR menor que para um idoso branco. Dos que utilizaram os serviços, 21,2% dos idosos brancos visitaram o dentista no último ano, enquanto para os negros o valor foi de 14,2%, no modelo ajustado interceptado pela necessidade de prótese e dor o OR foi de 0.60. Todas as relações foram estatisticamente significantes (p < 0,001). A raça é um fator limitante na utilização dos serviços odontológicos por idosos e, mesmo após ajustes, os idosos negros permanecem com maior dificuldade na utilização dos serviços de saúde bucal.Avanços e desafios do acolhimento na operacionalização e qualificação do Sistema Único de Saúde na Atenção Primária: um resgate da produção bibliográfica do BrasilS1413-812320120008000182017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMitre, Sandra MinardiAndrade, Eli Iola GurgelCotta, Rosângela Minardi Mitre
<em>Mitre, Sandra Minardi</em>;
<em>Andrade, Eli Iola Gurgel</em>;
<em>Cotta, Rosângela Minardi Mitre</em>;
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As políticas públicas adotadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) têm passado por sucessivas transformações, buscando reafirmar a saúde como direito universal. O acolhimento, diretriz operacional da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS (Humaniza SUS), vem ganhando contornos próprios e relevância na atenção primária à saúde (APS) para garantir acesso humanizado e resolubilidade às demandas de saúde dos usuários e das comunidades no Brasil. Realizou-se uma análise crítica da produção bibliográfica, no Brasil, no período de 1989 a 2009, sobre o acolhimento na operacionalização e qualificação do SUS na APS. As bases de dados consultadas foram SciELO, Lilacs e Medline. Os resultados apontaram avanços na ampliação do acesso aos serviços da APS e profissionais de saúde mais sensíveis às necessidades dos usuários e comunidades. A ausência de articulação em redes integradas, o excesso de demanda, o modelo biomédico hegemônico, a ausência de capacitação e de espaços democráticos e reflexivos para reorganizar o processo de trabalho em saúde têm colocado em questão, de modo cada vez mais incisivo, a potencialidade desta diretriz na operacionalização e qualificação do SUS.Condições de saúde e nível de atividade física em idosos participantes e não participantes de grupos de convivência de FlorianópolisS1413-812320120008000192017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBenedetti, Tânia Rosane BertoldoMazo, Giovana ZarpellonBorges, Lucélia Justino
<em>Benedetti, Tânia Rosane Bertoldo</em>;
<em>Mazo, Giovana Zarpellon</em>;
<em>Borges, Lucélia Justino</em>;
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Objetivou-se verificar a associação entre condições de saúde e nível de atividade física em idosos participantes e não participantes de grupos de convivência de Florianópolis, Santa Catarina. A amostra foi constituída de 1.062 idosos (625 mulheres), com média de idade de 71,9 anos (±7,6). Foram analisadas as variáveis sociodemográficas (sexo, idade, escolaridade e estado civil), nível de atividade física (International Physical Activity Questionaire) e saúde física (Questionário Brazil Older Aging Schedule). Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e teste Qui-quadrado. Os resultados demonstraram que 60,6% dos idosos foram classificados como ativos fisicamente. A presença de doenças foi relatada por 74% dos idosos, sendo que os participantes de grupos de convivência (GP) apresentaram maior prevalência que o grupo não participante (GNP). Porém, mesmo com maior prevalência de doença, os idosos do GP apresentaram percepção positiva do estado de saúde. Para as mulheres, a participação em grupos de convivência associou-se positivamente com percepção do estado de saúde (p < 0,001) e com presença de doença (p = 0,005). Conclui-se que a participação nos grupos de convivência contribui para a melhor percepção do estado de saúde e para a manutenção de níveis adequados de atividade física.Significados de violência familiar contra o idoso na perspectiva de profissionais da Atenção Primária à SaúdeS1413-812320120008000202017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZWanderbroocke, Ana Claudia Nunes de SouzaMoré, Carmen Leontina Ojeda Ocampo
<em>Wanderbroocke, Ana Claudia Nunes De Souza</em>;
<em>Moré, Carmen Leontina Ojeda Ocampo</em>;
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O presente estudo de cunho qualitativo buscou analisar os significados atribuídos à violência familiar contra o idoso, por profissionais que atuam na atenção primária à saúde. Participaram 10 profissionais com diferentes formações, de uma unidade de saúde de referencia para idosos, sendo os dados coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados segundo os princípios da Grounded Theory. Os dados foram integrados e organizados em categorias, subcategorias e elementos de análise. Os resultados evidenciaram que os participantes demonstraram a expectativa de que a família funcione como amparo e proteção e que a violência familiar é o que fere esse princípio. O significado de violência familiar contra o idoso mostrou-se alicerçado na ideia "do idoso frágil e dependente", limitando a visualização de casos que não se enquadram nesse perfil.A configuração do trabalho da enfermeira na atenção ao idoso na Estratégia de Saúde da FamíliaS1413-812320120008000212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPinheiro, Gleide Magali LemosAlvarez, Angela MariaPires, Denise Elvira Pires de
<em>Pinheiro, Gleide Magali Lemos</em>;
<em>Alvarez, Angela Maria</em>;
<em>Pires, Denise Elvira Pires De</em>;
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Este artigo teve como objetivo descrever a configuração do trabalho da enfermeira com o idoso na Estratégia de Saúde da Família (ESF), destacando as ações nas quais se concentram a sua atuação. Caracterizou-se como um estudo exploratório-descritivo de natureza qualitativa que teve como informantes enfermeiras que atuam na ESF do município de Florianópolis/SC. As informações foram coletadas por meio da entrevista narrativa e os resultados foram submetidos à técnica de Análise de Conteúdo, originando três categorias temáticas e suas respectivas subcategorias: O cuidado individual: a consulta de enfermagem com o idoso; O cuidado coletivo: a atuação em grupos; e, O Cuidado no domicílio: a visita como espaço de atuação. Os resultados mostram que o trabalho da enfermeira na promoção da saúde do idoso na ESF vem estruturando-se com as demandas que emergem no cotidiano da população, apresentando algumas contradições em relação ao modelo de atenção em curso, situação que a coloca diante do desafio de revisar suas práticas e repensar os modos de operar o trabalho na atenção ao idoso, com vistas a desenvolver instrumentos e metodologias fundamentados em conhecimentos políticos e socialmente instituídos no intuito de conquistar e demarcar seu espaço de atuação no campo da saúde coletiva.Exercício físico para prevenção de quedas: ensaio clínico com idosos institucionalizados em Goiânia, BrasilS1413-812320120008000222017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSá, Ana Claudia Antonio MaranhãoBachion, Maria MárciaMenezes, Ruth Losada de
<em>Sá, Ana Claudia Antonio Maranhão</em>;
<em>Bachion, Maria Márcia</em>;
<em>Menezes, Ruth Losada De</em>;
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Este estudo teve como objetivo avaliar um programa de intervenção com exercícios físicos em grupo na prevenção de quedas em idosos residentes em instituições de longa permanência. Trata-se de um ensaio clínico não randomizado realizado com 20 idosos institucionalizados na cidade de Goiânia, Brasil. As intervenções ocorreram durante cinco meses, sendo que o programa de exercícios proposto foi baseado em estudos anteriores. Medidas padronizadas foram utilizadas para avaliar quedas, equilíbrio e marcha, força muscular, flexibilidade e medo de quedas. A partir do período de 12 meses do início da intervenção houve redução significativa no número de quedas (p = 0,046). A partir do programa foram observadas diferenças significantes para pontuação das manobras de equilíbrio (p = 0,001), pontuação total das manobras de equilíbrio e marcha (p = 0,007), força muscular de preensão palmar (p = 0,001) e de membros inferiores (p < 0,001), flexibilidade do movimento de flexão dos ombros (p = 0,001). A intervenção realizada mediante um programa de exercícios mostrou-se adequada, porém, não suficiente para melhorar a marcha, flexibilidade multiarticular da coluna e quadril e medo de quedas, bem como para reduzir o número de idosos que sofreram quedas a partir do início do estudo.Vulnerabilidade social, individual e programática em idosos da comunidade: dados do estudo FIBRA, Campinas, SP, BrasilS1413-812320120008000232017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRodrigues, Natália OliveiraNeri, Anita Liberalesso
<em>Rodrigues, Natália Oliveira</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
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Condições socioculturais e econômicas interagem com os processos biológicos ao longo da vida, determinando vulnerabilidade ou resiliência na velhice. O objetivo foi investigar relações entre vulnerabilidade social (gênero, idade e renda); individual (comorbidades, sinais e sintomas, incapacidade funcional, suporte social percebido e saúde percebida) e programática (índices de SUS-dependência e de vulnerabilidade social e acesso aos serviços de saúde) em amostra de indivíduos com 65 anos e mais. Participaram 688 idosos recrutados em domicílio, em 88 setores censitários urbanos sorteados, em Campinas, SP. Os dados (de autorrelato) foram obtidos em sessão única de coleta. Dos entrevistados, 470 eram mulheres, com mais comorbidades e sinais e sintomas, mas mais envolvidas em atividades avançadas de vida diária (AAVD) e atividades instrumentais de vida diária (AIVD) do que os homens. A média de idade foi 72,28 ± 5,41 anos e a de renda familiar 4,72 ± 5,28 salários mínimos. As variáveis que melhor explicaram a variabilidade dos dados foram acesso e uso de serviços de saúde, índices de SUS-dependência e de vulnerabilidade social e renda familiar. Condições sociais e renda familiar covariam com vulnerabilidade individual na velhice.Saúde e envelhecimento: um estudo de dissertações de mestrado brasileiras (2000-2009)S1413-812320120008000242017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZHein, Mariana AlmeidaAragaki, Sérgio Seiji
<em>Hein, Mariana Almeida</em>;
<em>Aragaki, Sérgio Seiji</em>;
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Este trabalho teve como objetivo o entendimento das práticas discursivas e dos sentidos que têm sido produzidos a respeito da relação entre saúde e envelhecimento na atualidade. Teve como base o estudo dos resumos das dissertações disponíveis no portal CAPES, referentes ao período de 2000 a 2009, acessadas por intermédio do uso dos descritores: idoso, envelhecimento, terceira idade, senescência, ancião e velho. A partir do material selecionado, 175 resumos de dissertações, foram feitas leituras aprofundadas e criadas categorias analíticas. Chegou-se à conclusão de que vários são os termos usados para designar as pessoas no ciclo de vida estudado: idoso, velho e terceira idade, com predomínio da primeira. Apesar de prevalecer ainda uma conotação negativa relacionada aos idosos e ao envelhecimento, isso está mudando. Diversos sentidos são possíveis e coexistem, forjados de acordo com fatores históricos, sociais, econômicos e culturais. Muitos problemas enfrentados pelos idosos podem estar intrinsecamente relacionados em como eles se reconhecem e são reconhecidos pelos outros. Assim, é fundamental a afirmação e o compartilhar dos aspectos positivos relacionados aos idosos e ao processo de envelhecer, propiciando-se o cuidado e a proteção da família e da sociedade a esse grupo social.Avaliação dos fatores de risco laborais e físicos para doenças cardiovasculares em motoristas de transporte urbano de ônibus em Montes Claros (MG)S1413-812320120008000252017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAlquimim, Andréia FariasBarral, Ana Beatris Cezar RodriguesGomes, Kênnya CarolineRezende, Mayra Costa de
<em>Alquimim, Andréia Farias</em>;
<em>Barral, Ana Beatris Cezar Rodrigues</em>;
<em>Gomes, Kênnya Caroline</em>;
<em>Rezende, Mayra Costa De</em>;
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Este estudo buscou avaliar os fatores de risco para doenças cardiovasculares em motoristas de ônibus em Montes Claros (MG). Foi empregado um questionário semiestruturado abordando dados pessoais, antropométricos, profissionais e laborais; e outro referente ao grau de estresse. Foram pesquisados 53 motoristas de ônibus e a média de idade foi de 30 a 39 anos, e dessa população, 81,1% diziam não ser fumantes, 58% não consumiam bebida alcoólica e 50% praticavam algum tipo de exercício. Na avaliação do IMC 40 motoristas (75,4%) estavam com excesso de peso. A prevalência dos hábitos alimentares foi de excesso consumo de açúcar (66,0%), de gordura (64,2%), de café (69,8%), de sal (60,4%), de Coca Cola (64,2%) e de refrigerante (54,7%). Dentre os relatos de doenças crônicas não foram observados motoristas diabéticos (98,1%) e nem hipertensos (94,3%). A maioria da amostragem, 69,7% teve nível de estresse normal. Em relação aos dados laboratoriais, a grande maioria dos motoristas apresentou hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia. Os níveis de HDL estavam satisfatórios, e o de LDL apresentou nível normal e desejável em mais da metade da amostra. A prevalência para doença cardiovascular mostrou-se baixa.Programa Bolsa Família: a interface entre a atuação profissional e o direito humano a alimentação adequadaS1413-812320120008000262017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRamos, Camila IrigonhéCuervo, Maria Rita Macedo
<em>Ramos, Camila Irigonhé</em>;
<em>Cuervo, Maria Rita Macedo</em>;
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O Direito Humano à Alimentação Adequada deve ser garantido através de políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Nesse contexto está inserido o Programa Bolsa Família (PBF), que, além da transferência de renda, visa a garantia de acesso aos direitos sociais básicos. Este estudo objetiva analisar a operacionalização do PBF e, consequentemente, o entendimento dos profissionais de saúde a respeito do programa, enquanto eixo estruturante da política pública de SAN. Para isso, realizou-se entrevistas semiestruturadas com trabalhadores da atenção primária, envolvidos diretamente, tanto com o PBF, quanto com as famílias que recebem este beneficio. Ao final do estudo, foi possível evidenciar a importância da formação dos profissionais que atuam nessa área, pois, ao desconectar a realidade social em que os beneficiários estão inseridos, dos objetivos do programa, colabora-se para a simples mecanização dessas práticas. Nesse sentido, aponta-se que os profissionais de saúde precisam entender as proposições do programa como estratégias político-sociais, as quais, para além do alívio imediato, visam a superação dos problemas relacionados à pobreza e à fome.Exercícios físicos, força muscular e atividades de vida diária em mulheres idosasS1413-812320120008000272017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRibeiro, Luciana Helena MartinsNeri, Anita Liberalesso
<em>Ribeiro, Luciana Helena Martins</em>;
<em>Neri, Anita Liberalesso</em>;
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O objetivo foi investigar as relações entre força muscular nos membros inferiores e nos superiores, prática de exercícios físicos e atividades de vida diária em mulheres idosas recrutadas na comunidade. Um mil quinhentas e trinta e oito idosas com idade média = 72,07 ± 5,46, renda familiar média = 3,59 ± 3,96 SM, sem déficit cognitivo sugestivo de demência. Foram submetidas a medidas de força de preensão manual e velocidade de marcha; a itens de autorrelato sobre prática regular de exercícios físicos; de desempenho de 13 atividades avançadas de vida diária (AAVD) de natureza social (ex: trabalhar, viajar e frequentar igreja) e de 3 atividades instrumentais de vida diária (AIVD) manejar dinheiro, fazer compras e usar transporte, 1.538 idosas com idade média = 72,07 ± 5,46, renda familiar média = 3,59 ± 3,96 SM, sem déficit cognitivo sugestivo de demência. Foram preditivos de pior desempenho em atividades de vida diária (AVD): baixa força muscular (OR = 2,48 para comprometimento da preensão e da marcha e 1,66 para comprometimento em qualquer dos critérios), baixa renda (OR = 2,46 e 2,45 para < 1 e para 1,1 a 3,0 SM) e sedentarismo (OR 2,08). A funcionalidade de mulheres idosas é afetada pelo envelhecimento fisiológico e por condições contextuais e de estilo de vida.Prevalência de quedas e de fatores associados em idosos segundo etniaS1413-812320120008000282017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Alexandre daFaleiros, Henrique HerculanoShimizu, William Akira LimaNogueira, Luciene de MoraisNhãn, Luciane LopesSilva, Bruna Maiara Freitas daOtuyama, Patrícia Miyuji
<em>Silva, Alexandre Da</em>;
<em>Faleiros, Henrique Herculano</em>;
<em>Shimizu, William Akira Lima</em>;
<em>Nogueira, Luciene De Morais</em>;
<em>Nhãn, Luciane Lopes</em>;
<em>Silva, Bruna Maiara Freitas Da</em>;
<em>Otuyama, Patrícia Miyuji</em>;
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A característica histórico-cultural brasileira reflete a população. Idosos negros apresentam desvantagens nos aspectos socioeconômicos e demográficos, clínico-funcionais e psicossociais, reduzindo a autonomia social e a independência funcional. O declínio na condição funcional devido a idade e a variáveis associadas à etnia pode contribuir em eventos incapacitantes, como quedas. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos-funcionais, aspectos relacionados às quedas; Avaliou-se mobilidade, condição funcional e cognição. Estatística assumindo significância de p < 0,05. Amostra de 196 idosos sendo 48,5% brancos, 28% pardos, 23,5% negros. Média de 69,9 anos. Mobilidade reduzida classificando médio risco a quedas para 60% (p < 0,013) dos idosos. Referente aos grupos, significância entre variáveis para renda familiar (p < 0,029), ocorrência (p < 0,006) e medo de quedas (p < 0,023) e quase-quedas (p < 0,000). Negros caem com maior frequência (p < 0,03). Significância estatística entre etnia autodeclarada e ocorrência de quedas, medo de cair e ocorrência de quase-quedas, limitação funcional e risco médio a quedas por mobilidade reduzida, frequência maior de quedas aos idosos negros.Sintomatologia de depressão autorreferida por idosos que vivem em comunidadeS1413-812320120008000292017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZOliveira, Marcos Francisco deBezerra, Valéria PeixotoSilva, Antonia OliveiraAlves, Maria do Socorro Costa FeitosaMoreira, Maria Adelaide Silva ParedesCaldas, Célia Pereira
<em>Oliveira, Marcos Francisco De</em>;
<em>Bezerra, Valéria Peixoto</em>;
<em>Silva, Antonia Oliveira</em>;
<em>Alves, Maria Do Socorro Costa Feitosa</em>;
<em>Moreira, Maria Adelaide Silva Paredes</em>;
<em>Caldas, Célia Pereira</em>;
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Este estudo exploratório quantitativo objetivou avaliar a sintomatologia da depressão autorreferida por idosos, considerando variáveis sociodemográficas. Os dados coletados por meio de entrevista semiestruturada e da Escala de Depressão Geriátrica Abreviada envolvendo 240 idosos residentes em João Pessoa (PB), no período de outubro a dezembro de 2010, foram analisados pelos softwares Excel e SPSS. Verificou-se que 75,8% não apresentaram grau de sintomatologia de depressão e 24,2% manifestaram depressão leve ou severa. De acordo com essas varáveis, nesses idosos com grau depressivo verificou-se que: em relação à faixa etária, aqueles com grau depressivo leve e severo destacam maior frequência entre 71 a 76 anos, 31,0%; com relação ao gênero, o feminino destaca-se com 86,0%; sobre o estado civil, os casados com 41,3% e os viúvos com 34,5%; considerando-se a renda familiar, os de 01 até 03 salários mínimos, 50%, apresentaram grau leve; com vistas à escolaridade, dos que não evidenciaram grau de depressão, 84,6%, sabem ler e escrever. Portanto, pode afirmar-se que a sintomatologia da depressão em idosos apresenta relação com as condições socioeconômicas e culturais, fortalecendo a necessidade de políticas públicas de saúde que garantam um atendimento integral e de qualidade, considerando essas variáveis.Violência contra idosos no ambiente doméstico: prevalência e fatores associados (Recife/PE)S1413-812320120008000302017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZDuque, Andrezza MarquesLeal, Márcia Carrera CamposMarques, Ana Paula de OliveiraEskinazi, Fernanda Maria VieiraDuque, Amanda Marques
<em>Duque, Andrezza Marques</em>;
<em>Leal, Márcia Carrera Campos</em>;
<em>Marques, Ana Paula De Oliveira</em>;
<em>Eskinazi, Fernanda Maria Vieira</em>;
<em>Duque, Amanda Marques</em>;
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Este artigo teve como objetivo de determinar a prevalência e os fatores associados à violência doméstica contra pessoas idosas. Estudo de corte transversal com 274 sujeitos, com 60 anos ou mais, de ambos os sexos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas nos domicílios ou nas USF a partir de roteiro estruturado em três blocos: questionário com informações biodemográficas e sociodemográficas; duas escalas de avaliação e; instrumento para identificação de violência. Entre os entrevistados, 20,8% relataram ter sofrido pelo menos um dos tipos de violência em seu ambiente doméstico. Observou-se associação entre os que moravam com um número maior de indivíduos, entre as mulheres e idosos dependentes para as atividades instrumentais da vida diária. Após o modelo de regressão logística, apenas as variáveis sexo e arranjo familiar mostraram-se associadas significativamente, havendo evidência de maior ocorrência entre os que coabitavam com seis ou mais moradores e as mulheres. Estes achados evidenciam a magnitude e gravidade do problema e alerta para a necessidade de ações no combate à violência contra a pessoa idosa.Suicídio e trabalho: o que fazer?S1413-812320120008000312017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCeccon, Roger FloresMeneghel, Stela NazarethHesler, Lilian Zielke
<em>Ceccon, Roger Flores</em>;
<em>Meneghel, Stela Nazareth</em>;
<em>Hesler, Lilian Zielke</em>;
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Vale a pena envelhecer?S1413-812320120008000322017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBigossi, Fabiela
<em>Bigossi, Fabiela</em>;
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