Ciência & Saúde Coletivahttps://scielosp.org/feed/csc/2014.v19n1/2017-01-13T00:12:00ZUnknown authorVol. 19 No. 1 - 2014WerkzeugChronic Non-Communicable Diseases, a major challenge facing contemporary society10.1590/1413-81232014191.00842017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMalta, Deborah Carvalho
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
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Alcohol consumption among adolescents:10.1590/1413-81232014191.19892017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGranville-Garcia, Ana FláviaClementino, Marayza AlvesGomes, Monalisa da Nóbrega CesarinoFirmino, Ramon TarginoRibeiro, Gabriella Lima ArraisSiqueira, Maria Betânia Lins Dantas
<em>Granville-Garcia, Ana Flávia</em>;
<em>Clementino, Marayza Alves</em>;
<em>Gomes, Monalisa Da Nóbrega Cesarino</em>;
<em>Firmino, Ramon Targino</em>;
<em>Ribeiro, Gabriella Lima Arrais</em>;
<em>Siqueira, Maria Betânia Lins Dantas</em>;
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The scope of this paper is to assess the attitudes and behaviors regarding alcohol use and analyze associated factors among schoolchildren in public schools of Campina Grande in the state of Paraíba. A cross-sectional study was carried out involving 574 adolescents, with the application of a semi-structured questionnaire. The chi-square test and Fisher's exact test were used (5% level of significance). Among the adolescents 54.5% had drunk alcohol and 6.7% of them were heavy drinkers. The majority of them drank alcohol between 11 and 14 years of age (42.8%); 26.3% of the adolescents purchased alcoholic beverages; and beer was the most drink most consumed (43.8%). The risk of alcohol drinking was higher between 16 and 19 years of age (OR = 4.44; p < 0.001), among those without religious affiliation (OR = 4.36; p = 0.002), among those who worked (OR = 2.13; p = 0.012) and among those who had a fair to poor relationship with their father (OR = 2.18; p = 0.010). The results of this study underscore the complexity of this issue and the need to pay particular attention to the adolescent population. Public policies alone are not sufficient. Support from family, school and society is essential to curtail early alcohol use and its consequences.Padrões de consumo de álcool de usuários de serviços de atenção primária à saúde de um município brasileiro10.1590/1413-81232014191.19722017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZVargas, Divane deBittencourt, Marina NolliBarroso, Lúcia Pereira
<em>Vargas, Divane De</em>;
<em>Bittencourt, Marina Nolli</em>;
<em>Barroso, Lúcia Pereira</em>;
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RESUMO Este estudo objetivou identificar o padrão de consumo de álcool de usuários de serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) da cidade de Bebedouro (SP), verificando a associação entre os padrões de uso e as variáveis sociodemográficas e comportamentais. Trata-se de um estudo transversal envolvendo 755 sujeitos maiores de 18 anos, atendidos em serviços de APS. Para a investigação dos padrões de uso do álcool utilizou-se o AUDIT. Na análise estatística empregou-se o teste qui-quadrado e a regressão logística binária. Observou-se que 78% dos usuários eram abstinentes ou faziam uso de baixo risco e 22% faziam uso problemático do álcool, dos quais 10% uso de risco, 2% uso nocivo e 10% provável dependência. Os maiores preditores para o uso de risco foram gênero masculino; renda > que 6 salários mínimos e tabagismo; para provável dependência, os maiores preditores foram: sexo masculino, trabalhar no comércio e tabagismo. Parcela significativa dos usuários apresentou padrões problemáticos de uso de álcool, reforçando a necessidade de ações preventivas, pois os serviços de APS são excelentes espaços para combinar oportunidades de rastreamento e utilização de estratégias para redução dos prejuízos relacionados ao uso problemático do álcool.Padrões de consumo de álcool e fatores associados entre adultos usuários de serviço de atenção básica do Rio de Janeiro, RJ, Brasil10.1590/1413-81232014191.20092017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZJomar, Rafael TavaresAbreu, Ângela Maria MendesGriep, Rosane Harter
<em>Jomar, Rafael Tavares</em>;
<em>Abreu, Ângela Maria Mendes</em>;
<em>Griep, Rosane Harter</em>;
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RESUMO Objetivou-se estimar os padrões de consumo de álcool e identificar fatores associados entre usuários adultos de um serviço de atenção básica no município do Rio de Janeiro, Brasil. Desenvolvido através de inquérito domiciliar com amostra de 301 indivíduos que responderam a um instrumento de coleta que continha o Alcohol Use Disorders Identification Test e variáveis de caracterização sociodemográfica e de saúde. A regressão logística foi utilizada para verificar associação entre o padrão de consumo problemático de álcool e as variáveis independentes. Identificaram-se padrões de consumo problemático de álcool entre pessoas do sexo masculino, de cor da pele negra e/ou mestiça, não casadas, sem religião, tabagistas e entre pessoas sem doença crônica acompanhada pela unidade de saúde. Os serviços de saúde devem, portanto, estar preparados para identificar precocemente pessoas que fazem consumo problemático de álcool, a fim de prevenir consequências sociais e de saúde nas populações, espe cial mente nas atendidas pela atenção básica, que tem a promoção da saúde e a prevenção de agravos como práticas sanitárias prioritárias.Alimentação escolar como espaço para educação em saúde10.1590/1413-81232014191.17112017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFernandes, Ana Gabriela de SouzaFonseca, Alexandre Brasil Carvalho daSilva, Adilson Aderito da
<em>Fernandes, Ana Gabriela De Souza</em>;
<em>Fonseca, Alexandre Brasil Carvalho Da</em>;
<em>Silva, Adilson Aderito Da</em>;
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Ao considerar a escola como um espaço para a educação em saúde, as merendeiras ocupam lugar central no debate por serem as responsáveis diretas pelo preparo da alimentação. Assim, o presente estudo tem por principal objetivo indicar as possibilidades da participação dessas importantes componentes nos processos educativos, reconhecendo que elas não se resumem a indivíduos que desenvolvem mera atividade no "espaço cozinha-refeitório". De modo a atingir sua consecução, utilizou-se uma abordagem quantitativa, com base no método de pesquisa Survey: Para delineamento dos dados, foram realizadas análises descritivas, além do teste de associação Qui-Quadrado e métodos de análise fatorial. Por fim, identificaram-se alterações em algumas características socioeconômicas e na forma de contratação das merendeiras. No entanto, também restou comprovado que o reconhecimento de seu papel como agente da educação em saúde ainda depende de uma série de transformações na estrutura, valores e concepções sobre o relevante trabalho que desenvolvem e as mais eficazes formas de sua inserção no ambiente escolar.Alimentação e nutrição na Estratégia Saúde da Família em cinco municípios brasileiros10.1590/1413-81232014191.19012017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPimentel, Viviane Rangel de MurosSousa, Maria Fátima deHamann, Edgar MerchánMendonça, Ana Valéria Machado
<em>Pimentel, Viviane Rangel De Muros</em>;
<em>Sousa, Maria Fátima De</em>;
<em>Hamann, Edgar Merchán</em>;
<em>Mendonça, Ana Valéria Machado</em>;
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Trata-se de um estudo nacional para conhecer as dificuldades e as potencialidades de modo a melhorar as ações de alimentação e nutrição desenvolvidas na Estratégia Saúde da Família, a partir do olhar de seus profissionais e daqueles dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família de cinco municípios brasileiros de grande porte. Foi utilizada a abordagem qualitativa com desenho de múltiplos casos e a técnica de Grupos Focais para a coleta de dados. O instrumento utilizado foi um roteiro semiestruturado previamente testado e validado, contendo duas perguntas norteadoras. Para a análise dos dados, utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo, por meio da qual foram construídos os discursos-sínteses, com auxílio do programa Qualiquantisoft. Foram entrevistados 60 profissionais de saúde de várias áreas de formação, entre nutricionistas, enfermeiros e médicos. Os resultados obtidos revelaram que as dificuldades encontradas para a oferta das ações de alimentação e nutrição e a carência de profissionais especialistas nesta área têm limitado o cumprimento dos princípios da integralidade, universalidade e resolubilidade da atenção à saúde.Anemia entre pré-escolares - um problema de saúde pública em Belo Horizonte, Brasil10.1590/1413-81232014191.19272017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZOliveira, Thaís de Souza Chaves deSilva, Maitê Costa daSantos, Juliana NunesRocha, Daniela da SilvaAlves, Cláudia Regina LindgrenCapanema, Flávio DinizLamounier, Joel Alves
<em>Oliveira, Thaís De Souza Chaves De</em>;
<em>Silva, Maitê Costa Da</em>;
<em>Santos, Juliana Nunes</em>;
<em>Rocha, Daniela Da Silva</em>;
<em>Alves, Cláudia Regina Lindgren</em>;
<em>Capanema, Flávio Diniz</em>;
<em>Lamounier, Joel Alves</em>;
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O artigo tem por objetivo determinar a prevalência de anemia em crianças matriculadas em creches da regional Centro-Sul de Belo Horizonte (MG), identificando fatores biológicos e socioeconômicos associados. Estudo transversal descritivo realizado em 18 creches. Foram avaliadas 373 crianças com base em amostragem estratificada por instituição participante. A hemoglobina (Hb) sérica foi determinada por punção capilar e leitura em β-hemoglobinômetro, adotando-se pontos de corte para anemia de Hb < 11,0g/dL para crianças de seis a 60 meses e Hb < 11,5g/dL para aquelas com idade superior, preconizados pela OMS. O estado nutricional foi definido por aferição do peso e altura e confecção dos índices Peso/Idade (P/I), Estatura/Idade (E/I) e IMC/Idade (IMC/I). Entre os participantes 54% eram meninas. A média de idade foi de 38,1 ± 6,2 meses. A prevalência global de anemia foi de 38,3%, sendo superior nas crianças com idade inferior ou igual a 24 meses (56,1%). Encontrou-se associação significativa entre anemia e os fatores menor idade da criança, menor idade materna e baixa renda familiar. O estudo mostrou que anemia em crianças de creches de Belo Horizonte constitui relevante problema de saúde pública, sinalizando a necessidade de se implantar ações específicas para mitigação dos riscos por ele apontados.Excesso de peso e consumo alimentar em adolescentes de escolas públicas no norte de Minas Gerais, Brasil10.1590/1413-81232014191.19682017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPinho, Lucinéia deFlávio, Eliete FernandesSantos, Sérgio Henrique SousaBotelho, Ana Cristina de CarvalhoCaldeira, Antônio Prates
<em>Pinho, Lucinéia De</em>;
<em>Flávio, Eliete Fernandes</em>;
<em>Santos, Sérgio Henrique Sousa</em>;
<em>Botelho, Ana Cristina De Carvalho</em>;
<em>Caldeira, Antônio Prates</em>;
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Este estudo objetivou identificar a prevalência excesso de peso e o consumo alimentar entre adolescentes de rede pública de ensino ao norte de Minas Gerais. Desenvolveu-se estudo transversal com amostra aleatória e representativa de adolescentes. Foram coletadas informações demográficas e econômicas. O consumo alimentar foi avaliado pela aplicação de questionário semiquantitativo. Aferiu-se peso e altura para avaliação do estado nutricional com base no Índice de Massa Corporal (IMC) por Idade. A comparação entre os gêneros foi conduzida por meio do teste t de Student (médias) ou qui-quadrado (proporções), assumindo-se um nível de significância de p < 0,05. Foram avaliados 535 adolescentes e registrada uma prevalência de excesso de peso para 18,5%. Houve diferença significativa entre os gêneros para o IMC (p = 0,001), maior entre as meninas. O consumo médio de energia foi de 3.096,30kcal/dia. Observou-se consumo insuficiente de fibras em 35% dos adolescentes, de cálcio e vitamina A em 80% e gorduras insaturadas em 100%. Carboidratos e colesterol eram consumidos em excesso por 20,6% e 48%, respectivamente. A prevalência do excesso de peso e o consumo alimentar inadequado mostrou-se preocupante para a população estudada e demandam adequada intervenção nutricional.Associação entre circunferência da cintura e índice de massa corporal de mulheres brasileiras10.1590/1413-81232014191.20002017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMeller, Fernanda de OliveiraCiochetto, Carla RibeiroSantos, Leonardo Pozza dosDuval, Patrícia AbrantesVieira, Maria de Fátima AlvesSchäfer, Antônio Augusto
<em>Meller, Fernanda De Oliveira</em>;
<em>Ciochetto, Carla Ribeiro</em>;
<em>Santos, Leonardo Pozza Dos</em>;
<em>Duval, Patrícia Abrantes</em>;
<em>Vieira, Maria De Fátima Alves</em>;
<em>Schäfer, Antônio Augusto</em>;
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O objetivo do estudo foi analisar a associação entre a circunferência da cintura (CC) e o índice de massa corporal (IMC) de mulheres brasileiras em idade fértil, estudadas na última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), no ano de 2006. Este estudo é um recorte da PNDS, a qual é um estudo seccional, de base domiciliar. O estado nutricional foi avaliado através do IMC e da CC, considerando-se excesso de peso IMC > 25 Kg/m2e CC de risco > 80 cm. Para a avaliação da significância estatística foi usada Regressão de Poisson, que identificou os fatores associados à CC de risco em mulheres com e sem excesso de peso, apresentando-se o valor p correspondente ao teste de Wald para heterogeneidade ou tendência linear. Das 14.101 mulheres estudadas, 45,8% apresentaram excesso de peso e 55,5% CC de risco. Em relação à associação entre IMC e CC, constatou-se que 23,5% das mulheres sem excesso de peso apresentavam CC de risco. Após análise estratificada pelo IMC, a prevalência de CC de risco entre as mulheres sem excesso de peso foi maior nas regiões Nordeste, 26,0%, e Sudeste, 24,5%, e menor na região Sul, 18,5%. Conclui-se que as medidas antropométricas IMC e CC devem ser empregadas concomitantemente, uma vez que a utilização isolada dessas medidas pode desprezar indivíduos com risco para várias patologias.Sucesso na manutenção do peso perdido em Portugal10.1590/1413-81232014191.21172017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZVieira, Paulo NunoTeixeira, PedroSardinha, Luís BettencourtSantos, TeresaCoutinho, SílviaMata, JuttaSilva, Marlene Nunes
<em>Vieira, Paulo Nuno</em>;
<em>Teixeira, Pedro</em>;
<em>Sardinha, Luís Bettencourt</em>;
<em>Santos, Teresa</em>;
<em>Coutinho, Sílvia</em>;
<em>Mata, Jutta</em>;
<em>Silva, Marlene Nunes</em>;
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O objetivo deste trabalho é descrever a metodologia do Registo Nacional de Controlo do Peso e descrever os participantes quanto à sua história individual e familiar relacionada com o peso, tentativas anteriores de redução deste e caraterização psicossocial. A amostra inclui 198 adultos (idade: 39,7 ± 11,1anos; IMC: 26,0 ± 3,9kg/m2), 59% mulheres, que completaram um questionário abordando questões demográficas, motivações e atitudes, e estratégias de perda e de manutenção do peso. Os participantes reportaram uma perda do peso média de 17,4kg e uma duração média de manutenção do peso perdido de 29 meses. Relativamente ao número de tentativas de redução do peso reportadas, 73% indicou ter iniciado uma dieta no máximo por três vezes e 34% reportou ter tentado perder peso apenas uma vez no passado. Este estudo irá permitir conhecer com mais detalhe e representatividade as caraterísticas e as estratégias adoptadas por estas pessoas bem sucedidas na manutenção do peso perdido no longo prazo e contribuir para identificar variáveis preditoras da gestão bem sucedida do peso a longo prazo.Diagnóstico das práticas de alimentação complementar para o matriciamento das ações na Atenção Básica10.1590/1413-81232014191.21682017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMais, Laís AmaralDomene, Semíramis Martins ÁlvaresBarbosa, Marina BorelliTaddei, José Augusto de Aguiar Carrazedo
<em>Mais, Laís Amaral</em>;
<em>Domene, Semíramis Martins Álvares</em>;
<em>Barbosa, Marina Borelli</em>;
<em>Taddei, José Augusto De Aguiar Carrazedo</em>;
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A alimentação complementar adequada e oportuna é essencial para o crescimento e o desenvolvimento saudáveis da criança, sendo a Atenção Primária à Saúde, em especial os Núcleos de Apoio à Saúde da Família, o lócus ideal para o desenvolvimento de ações pertinentes a esta prática. Estudo transversal com aplicação de questionário para mães e avaliação antropométrica de 324 crianças visou desenvolver um escore de inadequações na alimentação complementar e estudar suas relações com variáveis socioeconômicas, clínico-epidemiológicas e nutricionais. Para quantificação das inadequações alimentares foi criado um escore por meio do Método Delphi. Foram observadas altas frequências para todas as inadequações, especialmente na introdução tardia de sólidos (80,2%), precoce de açúcares/engrossantes (78,1%) e precoce de líquidos (73,5%). Entre as variáveis mais significantemente associadas com o escore estão desmame precoce do aleitamento materno exclusivo (p = 0,000) e total (p = 0,005), ausência de companheiro (p = 0,001) e a mãe ser chefe da família (p = 0,025). A utilização do escore identifica situações de maior risco para subsidiar as ações prioritárias da assistência nutricional, especialmente para promover o trabalho matricial.Toothache and social and economic conditions among adolescents in Northeastern Brazil10.1590/1413-81232014191.21102017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZNoro, Luiz Roberto AugustoRoncalli, Angelo GiuseppeMendes Júnior, Francisco Ivan RodriguesLima, Kenio Costa deTeixeira, Ana Karine Macedo
<em>Noro, Luiz Roberto Augusto</em>;
<em>Roncalli, Angelo Giuseppe</em>;
<em>Mendes Júnior, Francisco Ivan Rodrigues</em>;
<em>Lima, Kenio Costa De</em>;
<em>Teixeira, Ana Karine Macedo</em>;
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The scope of this study was to correlate toothache with social and economic conditions, access to oral health facilities and the lifestyle of adolescents in Sobral in the state of Ceará. It was conducted as a cross-sectional analytical study with a sample composed of 688 adolescents. The prevalence of toothache in the study group was 31.8%. A chi-square test of association was performed to measure the relationship between independent variables and toothache, estimating the prevalence ratio by Poisson regression. The factors that demonstrated the closest relationship with toothache were cavity severity, the reason for dental treatment being related to urgency, frequency of dental appointments and the distribution of toothbrushes at school. It was observed that the high prevalence of dental pain in adolescents is directly linked to the access conditions, as well as the characteristics of the actions developed by the health services. Just as there is a need for the deployment of services related to health promotion, based on equity and integration, it is necessary to introduce emergency services to intervene not just to curtail crippling pain, but also as a mechanism to stimulate the development of procedures for the prevention of oral diseases.Fatores de risco relacionados com suicídios em Palmas (TO), Brasil, 2006-2009, investigados por meio de autópsia psicossocial10.1590/1413-81232014191.22292017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSena-Ferreira, NeciPessoa, Valdir FilgueirasBoechat-Barros, RaphaelFigueiredo, Ana Elisa BastosMinayo, Maria Cecília de Souza
<em>Sena-Ferreira, Neci</em>;
<em>Pessoa, Valdir Filgueiras</em>;
<em>Boechat-Barros, Raphael</em>;
<em>Figueiredo, Ana Elisa Bastos</em>;
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
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Este artigo objetiva analisar e descrever os fatores de risco e seus determinantes, associados a 24 casos de suicídios ocorridos na cidade de Palmas (TO), no período de 2006 a 2009. Utilizou-se o método de autópsia psicológica e psicossocial, a qual, por meio de entrevistas com familiares, busca investigar os suicídios consumados, contextualizando características da vida do sujeito, e compreender os processos familiares e as circunstâncias afetivas, sociais, econômicas e culturais, fundamentando-se na reconstrução da história e da personalidade da pessoa. Os fatores socioeconômicos associados foram: ser do sexo masculino, solteiro, de cor parda, estar na faixa etária de 20 a 40 anos e com ensino fundamental. Os principais fatores de risco identificados foram: transtornos mentais, abuso de álcool e outras drogas, relacionamento familiar conturbado e histórico de tentativas anteriores. Buscamos contextualizar e refletir sobre alguns casos relatados pelos familiares e sobre a resposta das equipes de saúde às demandas das famílias. A necessidade de implantar programas de prevenção e de capacitar os profissionais da atenção básica foi verificada.Traumatismos maxilofaciais como marcadores de violência urbana10.1590/1413-81232014191.2052017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Carlos José de PaulaFerreira, Raquel ConceiçãoPaula, Liliam Pacheco Pinto deHaddad, João Paulo AmaralMoura, Ana Clara MourãoNaves, Marcelo DrummondFerreira, Efigênia Ferreira e
<em>Silva, Carlos José De Paula</em>;
<em>Ferreira, Raquel Conceição</em>;
<em>Paula, Liliam Pacheco Pinto De</em>;
<em>Haddad, João Paulo Amaral</em>;
<em>Moura, Ana Clara Mourão</em>;
<em>Naves, Marcelo Drummond</em>;
<em>Ferreira, Efigênia Ferreira E</em>;
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A violência tem sido um tema amplamente discutido em diversos setores da sociedade, quer pelo reflexo nos indicadores de segurança pública, pela influência no cotidiano dos indivíduos ou pela presença constante de vítimas nos serviços de saúde. O estudo avaliou comparativamente as diferenças de vitimização entre os gêneros a partir dos traumatismos maxilofaciais como marcadores de violência urbana. Trata-se de um estudo transversal com dados coletados em três hospitais especializados no atendimento a politraumatismos em Belo Horizonte (MG), entre janeiro de 2008 e dezembro de 2010. As análises envolveram estatística descritiva e multivariada por regressão logística. Identificou-se o registro de 7.063 vítimas, sendo 55,1% de violência interpessoal. A maioria das vítimas era do sexo masculino (71,2%). Nos homens, as agressões por arma de fogo, arma branca e acidentes motocilísticos foram as mais importantes quando comparadas às agressões nuas ou sem uso de armas. As fraturas múltiplas foram o tipo de traumatismo que melhor caracterizou o perfil de vitimização para o sexo masculino comparativamente às lesões de partes moles. O gênero é um importante fator na vitimização por traumatismo maxilofacial e violência urbana, sendo que os homens são as principais vítimas.Discursos sobre sexualidade em um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA)10.1590/1413-81232014191.19062017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMonteiro, Simone SouzaBrandão, ElaineVargas, ElianeMora, ClaudiaSoares, PriscillaDaltro, Esther
<em>Monteiro, Simone Souza</em>;
<em>Brandão, Elaine</em>;
<em>Vargas, Eliane</em>;
<em>Mora, Claudia</em>;
<em>Soares, Priscilla</em>;
<em>Daltro, Esther</em>;
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Frente à centralidade da via sexual na transmissão do HIV, o trabalho analisa os discursos sobre sexualidade entre profissionais de saúde e usuários em um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), do Estado do Rio de Janeiro. A metodologia envolveu observação direta do aconselhamento individual pré-teste e a realização de 384 questionários e 14 entrevistas com usuários. Observou-se que o aconselhamento é caracterizado pelo preenchimento do formulário de vigilância epidemiológica, havendo imprecisões na coleta e registro das práticas sexuais dos usuários, decorrentes da falta de estrutura do serviço. Durante o aconselhamento, as orientações ao usuário sobre DST/Aids foram centradas no tipo/número de parceiros sexuais, nos riscos ao HIV e no uso do preservativo. Tal abordagem não favorece o diálogo sobre a trajetória sexual do usuário, suas dúvidas e demandas relativas à sexualidade e a Aids. Os dados dos questionários e entrevistas revelaram a pouca familiaridade dos usuários em relação às categorias homo, hetero e bissexual. Recomenda-se: desvincular o aconselhamento do preenchimento do formulário SI-CTA; incorporar na formação dos aconselhadores os significados e diversidade das experiências sexuais dos sujeitos; investir na estrutura organizacional do serviço.Políticas de redução de danos no Brasil10.1590/1413-81232014191.17782017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZInglez-Dias, AlineRibeiro, José MendesBastos, Francisco I.Page, Kimberly
<em>Inglez-Dias, Aline</em>;
<em>Ribeiro, José Mendes</em>;
<em>Bastos, Francisco I.</em>;
<em>Page, Kimberly</em>;
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Considerando a disseminação da epidemia de HIV e o controle de sua transmissão entre usuários de drogas injetáveis (UDI), estratégias de redução de danos foram incorporadas em diversos países, incluindo o Brasil. Considerando a emergência das drogas como tema central na agenda governamental, especialmente o crack, o presente artigo registra e discute as práticas observadas em um programa de pesquisa e atenção aos UDI: o UFO. Foram considerados aspectos tais como acesso e adesão do usuário, dificuldades de financiamento, sustentabilidade e avaliação de resultados. As etapas do estudo envolveram pesquisa documental, observação sistemática e entrevistas com informantes-chave. Destacamos características do UFO que poderiam contribuir para políticas de redução de danos no cenário brasileiro. O programa estudado se apresenta como um exemplo exitoso de iniciativas de redução de danos, obtendo sucesso no acesso e adesão desse grupo, favorecendo seu acesso aos serviços de saúde e prevenção de riscos associados ao uso de drogas.Comportamentos de risco para a saúde de estudantes da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Brasil) - uma proposta de intervenção online10.1590/1413-81232014191.19762017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMello, Marcus Vinícius de OliveiraBernardelli Junior, RinaldoMenossi, Berlis Ribeiro dos SantosVieira, Fabio da Silva Ferreira
<em>Mello, Marcus Vinícius De Oliveira</em>;
<em>Bernardelli Junior, Rinaldo</em>;
<em>Menossi, Berlis Ribeiro Dos Santos</em>;
<em>Vieira, Fabio Da Silva Ferreira</em>;
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Conhecer o estilo de vida de estudantes universitários torna-se relevante para subsidiar eventuais tomadas de decisões na implantação de programas intervencionistas no espaço da universidade. O objetivo deste trabalho foi analisar as prevalências de comportamentos de risco para a saúde em amostra representativa de estudantes da UENP e diante das informações levantadas, indicar ações específicas, através de meios que possam orientar na redução destes comportamentos. O levantamento dos principais fatores de risco para a saúde da população em questão foi feito por meio de análise de banco de dados. A orientação foi realizada através de redes sociais, com controle on line em relação aos acessos e interações dos membros das mesmas com as informações disponibilizadas por meio do trabalho. Foram realizados mais de 200 posts, buscando-se orientar esta população a fatores ligados a hábitos saudáveis. Atingiu-se uma visualização média de 471,2 ± 128,16 pessoas por post e a página, um alcance médio de 12915,07 ± 6517,45 pessoas por semana. Diante do exposto, sugerem-se ações na UENP, no sentido de orientação ligada a hábitos saudáveis e, as redes sociais mostraram-se como ferramenta viável para tal, porém outros meios podem ser ofertados, visando uma maior aderência desta população a um estilo de vida mais ativo e saudável.Corpos masculinos no campo da saúde10.1590/1413-81232014191.05792017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGomes, RomeuGranja, Edna Mirtes dos SantosHonorato, Eduardo Jorge Sant'AnaRiscado, Jorge Luís de Souza
<em>Gomes, Romeu</em>;
<em>Granja, Edna Mirtes Dos Santos</em>;
<em>Honorato, Eduardo Jorge Sant'ana</em>;
<em>Riscado, Jorge Luís De Souza</em>;
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O artigo objetiva analisar a literatura específica acerca do corpo masculino e suas relações com o campo da saúde. Espera-se que, a partir desta análise, possam ser estabelecidas hipóteses ou pressupostos como ponto de partida para futuras intervenções e pesquisas acerca do assunto. Metodologicamente, o estudo consiste numa revisão bibliográfica de cunho qualitativo, focalizando artigos disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Em termos de resultados, destacam-se três temas que sintetizam a análise das fontes: Corpos generificados; Corpos masculinos em meio a transgressões e marginalização, e As reduções do corpo masculino e do cuidar de si. Conclui-se que o olhar da saúde sobre os corpos dos homens pode promover um melhor cuidar de si quando consegue construir e reconstruir o masculino, superando modelos excludentes, monolíticos e redutores que regem o ser homem e o ser mulher.Epidemiology of physical inactivity, sedentary behaviors, and unhealthy eating habits among brazilian adolescents10.1590/1413-81232014191.04462017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBarbosa Filho, Valter CordeiroCampos, Wagner deLopes, Adair da Silva
<em>Barbosa Filho, Valter Cordeiro</em>;
<em>Campos, Wagner De</em>;
<em>Lopes, Adair Da Silva</em>;
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This systematic review analyzed the prevalence of physical inactivity, sedentary behaviors and unhealthy eating habits among Brazilian adolescents. Searches were conducted in five databases (Lilacs, SciELO, Medline, Web of Science, and Google Scholar) and in the references cited in the articles retrieved. The literature search yielded 5,872 potentially relevant titles and a total of 69 studies met all the inclusion criteria. The risk behavior most often evaluated was physical inactivity (48/69; 69.6%), and its prevalence rate ranged from 2.3% to 93.5%. Twenty-eight studies estimated the prevalence of physical inactivity at over 50%. Most studies observed the prevalence of greater physical inactivity among girls. The prevalence of sedentary behaviors (lengthy screen time or TV use) was also frequently over 50%. Several variables were used to identify unhealthy eating habits, and some criteria/studies have indicated unhealthy eating habit estimates at close to 100% among adolescents. In conclusion, the estimates of these risk behaviors among Brazilians adolescents were very close to or even greater than those found in developed countries in several studies analyzed in this review.Regulação dos serviços de radioterapia e quimioterapia pelas operadoras de planos de saúde no Brasil10.1590/1413-81232014191.17002017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLima, Sheyla Maria LemosPortela, Margareth CrisóstomoUgá, Maria Alicia DomínguesVasconcellos, Maurício Teixeira Leite de
<em>Lima, Sheyla Maria Lemos</em>;
<em>Portela, Margareth Crisóstomo</em>;
<em>Ugá, Maria Alicia Domíngues</em>;
<em>Vasconcellos, Maurício Teixeira Leite De</em>;
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Este artigo caracteriza a regulação das operadoras de planos de saúde sobre os seus prestadores ambulatoriais de radioterapia e quimioterapia, em especial a contratualização, e fornece a percepção dos prestadores em relação à regulação. O estudo baseou-se em dados primários, considerando 638 unidades de saúde hospitalares e ambulatoriais com os referidos serviços. Uma amostra aleatória estratificada foi selecionada, resultando na inclusão de 54 unidades representativas da população, excluindo hospitais somente com radioterapia. Serviços privados de quimioterapia são grandemente financiados por planos de saúde (75,0% da receita em média), e os de radioterapia, pelo sistema público de saúde (49,0% da receita em média). A contratualização não é utilizada em sua potencialidade como instrumento de regulação e coordenação do cuidado pelas operadoras. Os mecanismos de regulação estão centrados no controle da utilização e em aspectos administrativos. Reconhece-se a necessidade de focar mais a qualidade assistencial, e a contratualização pode contribuir neste sentido.Saúde bucal na rede de atenção e processo de regionalização10.1590/1413-81232014191.17482017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMello, Ana Lúcia Schaefer Ferreira deAndrade, Selma Regina deMoysés, Samuel JorgeErdmann, Alacoque Lorenzini
<em>Mello, Ana Lúcia Schaefer Ferreira De</em>;
<em>Andrade, Selma Regina De</em>;
<em>Moysés, Samuel Jorge</em>;
<em>Erdmann, Alacoque Lorenzini</em>;
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O artigo tem por objetivo caracterizar a construção da rede regionalizada de saúde, focalizando a atenção à saúde bucal e identificando dificuldades e avanços na sua implementação. Teve por contexto o modelo de rede sugerido nacionalmente pelas políticas que orientam o Sistema Único de Saúde. Estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa e sustentação metodológica na Teoria Fundamentada nos Dados. Realizaram-se entrevistas com gestores, profissionais de saúde e professores graduados em Odontologia, constituindo três grupos intencionais. A categoria central denominou-se "Potencializando a interação no cuidado à saúde bucal na rede de atenção à saúde no processo de regionalização". No modelo teórico proposto, a potencialização das interações decorre de condições como: Caracterização do cuidado à saúde bucal na rede regionalizada de atenção à saúde; Identificação das dificuldades na implementação e Análise do funcionamento da rede de atenção à saúde bucal. A inserção da saúde bucal na rede está no início, por vezes descolada do conjunto de relações que constitui a rede de atenção que, também, está em consolidação. Os elementos recolhidos neste estudo indicam a implantação da rede regionalizada de atenção como condição para levar o cuidado à saúde bucal a um novo patamar de atenção e assistência.Fatores de risco para o desenvolvimento de crianças atendidas em Unidades de Saúde da Família, ao final do primeiro ano de vida10.1590/1413-81232014191.19042017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRibeiro, Débora GerardoPerosa, Gimol BenzaquenPadovani, Flávia Helena Pereira
<em>Ribeiro, Débora Gerardo</em>;
<em>Perosa, Gimol Benzaquen</em>;
<em>Padovani, Flávia Helena Pereira</em>;
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O objetivo deste artigo é verificar fatores de risco e proteção para o desenvolvimento de crianças de 1 ano, atendidas em unidades de saúde da família. Estudo transversal com 65 crianças de aproximadamente 1 ano, atendidas em duas Unidades de Saúde da Família, e suas respectivas mães. Avaliou-se o desenvolvimento através de um teste de screening para rastreamento de risco. As mães responderam a uma entrevista e ao SRQ-20 para identificar indicadores de transtorno mental comum (TMC). Realizou-se análise descritiva dos dados e procedeu-se a análise estatística inferencial. Estavam em risco para o desenvolvimento global 43,1% das crianças e as áreas mais afetadas foram linguagem e motricidade fina; 44,6% das mães pontuaram para indicativo de transtorno mental comum, quando a criança tinha 1 ano. Na análise bivariada, depressão referida, tabagismo, infecções na gravidez, TMC após o nascimento e trabalhar fora associaram-se significativamente com o desenvolvimento da criança. Após os ajustes, apenas TMC apresentou-se como fator de risco e trabalhar fora fator de proteção. Para aumentar as chances de sucesso de programas direcionados a crianças com risco para o desenvolvimento em unidades de saúde parece importante ter dois focos: a estimulação da criança e a saúde mental materna.Tendência secular de crescimento em estatura no município de Florianópolis (SC), Brasil, e sua associação com o índice de desenvolvimento humano (IDH)10.1590/1413-81232014191.19132017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPinheiro, Andressa Caroline CarneiroNiederauer, Juliana MinuzziVargas, Deisi Maria
<em>Pinheiro, Andressa Caroline Carneiro</em>;
<em>Niederauer, Juliana Minuzzi</em>;
<em>Vargas, Deisi Maria</em>;
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O objetivo deste artigo é avaliar a tendência secular de crescimento (TSC) em estatura dos recrutas do 63º Batalhão de Infantaria (BI) de Florianópolis (SC) e correlacioná-la com o índice de desenvolvimento humano (IDH). Estudo transversal e retrospectivo de recrutas com 18 a 20 anos que foram incorporados ao 63º BI de Florianópolis por alistamento militar no período de 1963 a 2007. A amostra foi constituída por 600 inscritos de um total de 3000 recrutas incorporados no período mencionado. De cada década, selecionou-se três anos e destes anos foram selecionadas sistematicamente as primeiras 40 fichas para análise. Constatou-se que em Florianópolis ocorreu acréscimo de 7 cm na estatura dos recrutas nos últimos 47 anos, sendo este incremento mais evidente entre as décadas de 1990 e 2000. As estaturas médias das décadas mostraram correlação forte e positiva com o IDH de Florianópolis. No comparativo das estaturas da capital catarinense e estudos anteriores realizados em Blumenau, encontrou-se para ambas as cidades o mesmo acréscimo de 1,4 cm/década no período entre as décadas de 1960 e 2000. Encontrou-se TSC positiva para Florianópolis, havendo forte correlação com os valores de IDH da cidade entre as décadas de 1960 e 2000.Análise espacial dos aglomerados de nascimentos ocorridos em hospitais SUS e não SUS do município de São Paulo, Brasil10.1590/1413-81232014191.19432017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSantos, Patrícia Carla dosSilva, Zilda Pereira daChiaravalloti Neto, FranciscoAlmeida, Marcia Furquim de
<em>Santos, Patrícia Carla Dos</em>;
<em>Silva, Zilda Pereira Da</em>;
<em>Chiaravalloti Neto, Francisco</em>;
<em>Almeida, Marcia Furquim De</em>;
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O objetivo deste estudo é avaliar a distribuição espacial de nascidos vivos (NV) do município de São Paulo (MSP), verificar se há dependência espacial, identificar possíveis diferenças no perfil dos nascimentos e avaliar as distâncias percorridas entre os domicílios e os hospitais do parto. Foram estudados os NV ocorridos em hospitais de alta complexidade, quatro SUS e quatro da rede não SUS no MSP em 2008. Foram georreferenciados 46.190 NV: 48,8% em hospitais SUS e 51,2% não SUS, estes representaram 27,9% do total de NV do MSP. Os NV de hospitais SUS formaram dois aglomerados com elevada proporção de domicílios com renda de 1/2 a 2SM, concentração de favelas e altas taxas de natalidade. Os NV de hospitais não SUS formaram um aglomerado na região central do MSP, onde há elevada proporção de domicílios com renda > 10 SM e baixa natalidade. Foram encontradas diferenças estaticamente significantes das características maternas, da gestação e do parto entre os NV de hospitais SUS e não SUS e da frequência de gemelaridade. Não houve diferença na prevalência de baixo peso e pré-termo. Os resultados mostraram existir diferenciais no perfil dos aglomerados de NV, que refletem as desigualdades das condições de vida do MSP.Referência e Contrarreferência na atenção Secundária em odontologia em Campinas, SP, Brasil10.1590/1413-81232014191.19862017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZVazquez, Fabiana de LimaGuerra, Luciane MirandaVítor, Eduardo de Sant´AnnaAmbrosano, Glaucia Maria BoviMialhe, Fábio LuísMeneghim, Marcelo de CastroPereira, Antonio Carlos
<em>Vazquez, Fabiana De Lima</em>;
<em>Guerra, Luciane Miranda</em>;
<em>Vítor, Eduardo De Sant´anna</em>;
<em>Ambrosano, Glaucia Maria Bovi</em>;
<em>Mialhe, Fábio Luís</em>;
<em>Meneghim, Marcelo De Castro</em>;
<em>Pereira, Antonio Carlos</em>;
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O artigo tem por objetivo avaliar o referenciamento da demanda de atenção especializada em saúde bucal em Campinas em relação à distribuição da oferta e influência de variáveis socioeconômicas, além de percepção e informações dos usuários sobre à contrarreferência. Estudo observacional exploratório, selecionando duas Regiões Administrativas de Saúde (RAS): uma com Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), e outra sem CEO, dividido em 2 fases: 1) todos os encaminhamentos para atenção secundária foram coletados de todas as equipes de Saúde Bucal, além de dados populacionais, socioeconômicos e distribuição dos encaminhamentos; 2) entrevista com 331 usuários, verificando-se a contrarreferência, qualidade de atendimento e razões para faltas ou desistências. Em relação à contrarreferência, a maioria dos usuários realizou os tratamentos especializados, os quais qualificaram como bom e esperaram menos de 1 mês para o agendamento. O modelo de gestão não influenciou estatisticamente no acesso à atenção secundária em saúde bucal. As discrepâncias foram menos evidentes em uma RAS, havendo correlação dos coeficientes de tratamento e variáveis socioeconômicas, além de menor percentual de faltas, demonstrando maior compromisso com a integralidade e equidade.Fatores que influenciam a adoção de ferramentas de TIC nos experimentos de bioinformática de organizações biofarmacêuticas10.1590/1413-81232014191.20072017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPitassi, ClaudioGonçalves, Antonio AugustoMoreno Júnior, Valter de Assis
<em>Pitassi, Claudio</em>;
<em>Gonçalves, Antonio Augusto</em>;
<em>Moreno Júnior, Valter De Assis</em>;
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O objetivo deste artigo é identificar e analisar os fatores que influenciaram a adoção de ferramentas de Tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC) nos experimentos de Bioinformática do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Trata-se de um estudo de campo único descritivo e exploratório, dentro da tradição qualitativa. As evidências foram coletadas principalmente em entrevistas de fundo com os gestores de áreas da Coordenação Geral Técnico-Científica e da Divisão de Tecnologia da Informação do Inca. As respostas foram tratadas pelo método de análise de conteúdo do tipo categorial. As categorias de análise foram definidas a partir da revisão da literatura e consolidadas nos sete fatores do Modelo Tecnologia-Organização-Ambiente (TOE) adaptado para este estudo. O modelo proposto permitiu demonstrar como atuam no caso do Inca os fatores que impactam a adoção das complexas TIC usadas nos experimentos de Bioinformática, contribuindo para investigações em duas áreas de importância crescente para o Complexo Econômico-Industrial de Saúde brasileiro: a inovação tecnológica e a Biotecnologia. Com base nas evidências coletadas, uma questão é formulada: em que medida o alinhamento dos fatores pertinentes à adoção das TIC nos experimentos de Bioinformática pode aumentar a capacidade de inovar de uma organização biofarmacêutica brasileira?Influência da organização da atenção básica e das características sociodemográficas da população na demanda pelo pronto atendimento odontológico municipal10.1590/1413-81232014191.20482017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFonseca, Dirce Aparecida Valerio daMialhe, Fabio LuizAmbrosano, Glaucia Maria BoviPereira, Antonio CarlosMeneghim, Marcelo de Castro
<em>Fonseca, Dirce Aparecida Valerio Da</em>;
<em>Mialhe, Fabio Luiz</em>;
<em>Ambrosano, Glaucia Maria Bovi</em>;
<em>Pereira, Antonio Carlos</em>;
<em>Meneghim, Marcelo De Castro</em>;
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O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos determinantes sociais e da oferta de serviços na atenção primária em relação à utilização de um serviço de pronto atendimento odontológico em município de médio porte. Foram utilizados para a análise dados de registros de 57.231 usuários do pronto atendimento, período de 2007 a 2009, segundo idade, sexo, data e período do atendimento, índice de exclusão social do bairro de residência e existência de equipe de saúde bucal de referência. Verificou-se que, em média/ano, 5,24% da população utilizou o serviço no período estudado, com maior procura na faixa etária de 20 a 49 anos (63,84%) e equilíbrio entre os sexos. Os procedimentos mais executados foram os cirúrgicos (54,9%) com tendência ao aumento dos procedimentos restauradores (62,8%). Os usuários residentes em áreas de maior exclusão social apresentaram 4,15 vezes mais chance de procurar pelo serviço (p < 0,05). Não foi observada associação estatisticamente significativa entre procura pelo pronto atendimento, sexo e a existência de equipe de saúde bucal na área de residência. Concluiu-se que houve uma maior utilização pelo serviço de urgência odontológico municipal por indivíduos provenientes de áreas mais vulneráveis, demonstrando a importância do mesmo na diminuição das iniquidades em saúde bucal.Comparação entre duas escalas de segurança alimentar10.1590/1413-81232014191.20582017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSantos, Leonardo Pozza dosCosta, Mariana Gamino daSantos, Janaína Vieira dosLindemann, Ivana LoraineGigante, Denise Petrucci
<em>Santos, Leonardo Pozza Dos</em>;
<em>Costa, Mariana Gamino Da</em>;
<em>Santos, Janaína Vieira Dos</em>;
<em>Lindemann, Ivana Loraine</em>;
<em>Gigante, Denise Petrucci</em>;
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Este artigo tem por objetivo comparar a versão curta da escala de segurança alimentar, recomendada pela FAO, e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Foi utilizado um questionário com as duas escalas, além de informações demográficas e socioeconômicas. Os índices de sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo e acurácia foram obtidos pela comparação dos valores entre as escalas. Com o intuito de avaliar a concordância entre os dois instrumentos, aplicou-se o teste Kappa. Das 230 famílias estudadas, mais da metade convivia com algum nível de insegurança alimentar, segundo a EBIA, e apenas 1/4 da amostra vivia nessa situação, de acordo com a versão curta. A comparação entre as escalas mostra concordância moderada tanto para analisar insegurança alimentar como um todo, quanto para analisar uma possível situa ção de fome, mesmo alterando o ponto de corte de ambas. Na análise dos parâmetros de validade, constatou-se que a versão curta apresenta baixa sensibilidade e alta especificidade em relação à EBIA. A versão curta apresenta baixa concordância quando comparada à EBIA. Logo, faz-se necessário a validação de um instrumento menor em relação à EBIA, de rápida e fácil aplicação.O acesso à informação sobre higiene bucal e as perdas dentárias por cárie entre adultos10.1590/1413-81232014191.20872017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZHaikal, Desirée Sant'AnaMartins, Andréa Maria Eleutério de Barros LimaAguiar, Pedro Henrique SoaresSilveira, Marise FagundesPaula, Alfredo Maurício Batista deFerreira, Efigênia Ferreira e
<em>Haikal, Desirée Sant'ana</em>;
<em>Martins, Andréa Maria Eleutério De Barros Lima</em>;
<em>Aguiar, Pedro Henrique Soares</em>;
<em>Silveira, Marise Fagundes</em>;
<em>Paula, Alfredo Maurício Batista De</em>;
<em>Ferreira, Efigênia Ferreira E</em>;
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Objetivou-se testar a associação entre perdas dentárias por cárie (PDC) e variáveis relativas ao acesso a informações em saúde bucal. Foram analisados dados de 780 adultos (35-44 anos) participantes de um estudo epidemiológico. A variável dependente foi o total de PDC e as independentes foram reunidas em blocos de variáveis: demográficas e socioeconômicas; utilização dos serviços odontológicos; acesso a informações em saúde bucal (informações sobre como evitar problemas bucais, sobre higiene bucal e sobre dieta) e; comportamentais. Conduziu-se regressão linear múltipla hierarquizada. O número médio de PDC foi de 7,03 (EP= 0,31) e 83% dos adultos haviam perdido algum dente por cárie. As PDC foram maiores entre os mais velhos, os com menor escolaridade, as mulheres, os que raramente ou nunca receberam informações sobre higiene bucal, os que escovavam os dentes uma vez ou menos ao dia e entre os que não usavam fio dental. Adultos que raramente/nunca receberam informações dos serviços odontológicos sobre higiene bucal perderam 2,15 dentes a mais por cárie que aqueles que sempre/frequentemente receberam tais informações (p = 0,000). Assim, sugere-se que a garantia do acesso à informação deva ser incentivada a fim de contribuir com maior equidade em saúde bucal.Análise da incorporação da perspectiva do direito humano à alimentação adequada no desenho institucional do programa nacional de alimentação escolar10.1590/1413-81232014191.21142017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSiqueira, Renata Lopes deCotta, Rosângela Minardi MitreRibeiro, Rita de Cássia LanesSperandio, NaiaraPriore, Sílvia Eloíza
<em>Siqueira, Renata Lopes De</em>;
<em>Cotta, Rosângela Minardi Mitre</em>;
<em>Ribeiro, Rita De Cássia Lanes</em>;
<em>Sperandio, Naiara</em>;
<em>Priore, Sílvia Eloíza</em>;
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O fato de ser signatário de acordos internacionais que reconhecem o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e de ter inserido este direito na sua Constituição Federal, impõem ao estado brasileiro o dever de prover, proteger e promover o DHAA. Para tal, faz-se necessária a incorporação dos princípios do DHAA no processo de planejamento e execução das ações de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Objetivou-se analisar o processo de incorporação da perspectiva do DHAA no novo desenho institucional do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tomando como referência os princípios presentes no Comentário Geral No12, no Guia para Análise de Políticas e Programas Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional sob a Perspectiva dos Direitos Humanos e na Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN). Os resultados expressam que o novo marco regulatório do PNAE sinaliza para um processo de mudança de paradigma que se caracteriza por gradativo declínio da percepção do PNAE como política de caráter assistencialista e pelo incremento da concepção do benefício da alimentação escolar como um direito, com a ressalva de que a construção de um novo marco regulatório, embora condição essencial, não é suficiente para a plena realização do DHAA.Avaliação de interações medicamentosas potenciais em prescrições da atenção primária de Vitória da Conquista (BA), Brasil10.1590/1413-81232014191.21242017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLeão, Danyllo Fábio LessaMoura, Cristiano Soares deMedeiros, Danielle Souto de
<em>Leão, Danyllo Fábio Lessa</em>;
<em>Moura, Cristiano Soares De</em>;
<em>Medeiros, Danielle Souto De</em>;
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As interações medicamentosas são fatores de risco para a ocorrência de reações adversas a medicamentos. Este estudo teve o objetivo de avaliar as interações medicamentosas potenciais em prescrições da atenção primária de Vitória da Conquista (BA), visando preencher a lacuna de conhecimento sobre essa temática no Brasil. Foram coletadas informações sobre diversas variáveis de prescrições oriundas da atenção primária e as interações medicamentosas avaliadas a partir dos bancos de dados do Medscape e Micromedex(r). Verificou-se ainda a frequência de polifarmácia e associação desta com a ocorrência de interações medicamentosas. Os resultados mostraram frequência de 48,9% de interações medicamentosas, 74,9% delas de gravidade moderada ou maior, e 8,6% de prescrições em polifarmácia que, em teste qui-quadrado, mostrou associação positiva com ocorrência de interações medicamentosas potenciais (p < 0,001). As prescrições oriundas da atenção primária de Vitória da Conquista (BA) apresentaram uma alta frequência de interações medicamentosas, porém faz-se necessária a análise de outros fatores de risco para ocorrência destas nesse nível de atenção à saúde.Fiocruz, Ipea, Ministério da Saúde (MS), Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República10.1590/S1413-812320140001000322017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAlcantara, Luciana da Silva
<em>Alcantara, Luciana Da Silva</em>;
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Errata10.1590/S1413-812320140001000332017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00Z