Ciência & Saúde Coletivahttps://scielosp.org/feed/csc/2022.v27n6/2017-01-13T00:12:00ZVol. 27 No. 6 - 2022WerkzeugPesquisa Nacional de Saúde revela alto percentual de sinais e sintomas de hanseníase no Brasil10.1590/1413-81232022276.183220212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPenna, Gerson OliveiraPontes, Maria Araci de AndradeNobre, Mauricio LisboaPinto, Luiz Felipe
<em>Penna, Gerson Oliveira</em>;
<em>Pontes, Maria Araci De Andrade</em>;
<em>Nobre, Mauricio Lisboa</em>;
<em>Pinto, Luiz Felipe</em>;
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Resumo A hanseníase é uma doença dermato-neurológica, infecciosa, sistêmica ou localizada, debilitante, causada por Mycobacterium leprae. No Brasil, a magnitude e o alto poder incapacitante mantêm a doença como um problema de saúde pública. Mancha na pele e dormência são sinais e sintomas patognomônicos na hanseníase. A Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 (PNS-2019), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considerou a seguinte pergunta como proxy para estimar sua magnitude no país. “O(a) sr(a). tem mancha com dormência ou parte da pele com dormência?”. No Brasil, 1.921.289 adultos referiram ter mancha ou parte da pele com dormência, sem diferenças regionais. Com relação ao grupo etário, quanto mais velho, maior a prevalência. Por exemplo, entre os de 18 a 29 anos (235.445) e de 30 a 39 anos (236.485), 0,7% possuía a condição, entre 40 e 59 anos (827.887), 1,5%, e entre os idosos, 1,8% (621.472). Poder estimar, em pesquisas de base populacional, com representatividade estatística, uma morbidade referida tal como a hanseníase é fundamental para apoiar a formulação de políticas públicas, notadamente as relativas às ações da atenção primária à saúde. Dessa forma, o IBGE cumpre seu papel constitucional de retratar a realidade da população brasileira e hoje é o principal avaliador externo do Sistema Único de Saúde (SUS) e das políticas públicas instituídas no âmbito federal.Cobertura de avaliação do consumo alimentar em crianças participantes do Programa Crescer Saudável - Brasil, 2015-201810.1590/1413-81232022276.138220212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBorges, Luana Kelly SilvaNascimento, Fernando Ferraz doMascarenhas, Márcio Dênis MedeirosRodrigues, Malvina Thaís Pacheco
<em>Borges, Luana Kelly Silva</em>;
<em>Nascimento, Fernando Ferraz Do</em>;
<em>Mascarenhas, Márcio Dênis Medeiros</em>;
<em>Rodrigues, Malvina Thaís Pacheco</em>;
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Resumo O estudo objetivou comparar a prevalência de cobertura de avaliação do consumo alimentar em crianças menores de 10 anos, antes e após a implantação do Programa Crescer Saudável (PCS). Nesse sentido, foi conduzido estudo transversal com dados de 548 municípios registrados no PCS disponíveis no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde. Analisou-se o indicador cobertura de avaliação do consumo alimentar, segundo as regiões geográficas. Realizou-se teste Qui-quadrado e estimaram-se as Razões de Prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de confiança a 95% (IC95%). A cobertura de avaliação do consumo alimentar aumentou de 0,25% em 2015 para 1,78% em 2018 (RP=7,09; IC95% 7,00;7,18). As regiões que apresentaram maior e menor crescimento na cobertura de consumo alimentar foram Sul e Centro-Oeste, respectivamente. Embora o aumento da cobertura de avaliação de consumo alimentar tenha ficado abaixo da meta de 5% estabelecida pelo PCS, houve melhoria no monitoramento da situação nutricional de crianças, sendo necessário desenvolver ações que favoreçam o mapeamento do cenário alimentar e nutricional de crianças no Brasil.Função cognitiva e controle da pressão arterial em idosos hipertensos10.1590/1413-81232022276.183820212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLuz, Alyne Leal de AlencarSilva-Costa, AlineBarbosa, Elizabeth LeiteMarques, Larissa PrunerSouto, Ester PaivaGriep, Rosane Harter
<em>Luz, Alyne Leal De Alencar</em>;
<em>Silva-Costa, Aline</em>;
<em>Barbosa, Elizabeth Leite</em>;
<em>Marques, Larissa Pruner</em>;
<em>Souto, Ester Paiva</em>;
<em>Griep, Rosane Harter</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de comprometimento cognitivo e analisar sua associação com o controle da pressão arterial em idosos hipertensos. Trata-se de um estudo transversal realizado com 383 idosos hipertensos no estado do Piauí, Brasil. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos, realizada aferição da pressão arterial e avaliação da função cognitiva utilizando o teste Montreal Cognitive Assessment (MoCA). Utilizou-se regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de comprometimento cognitivo foi de 74,4%, sendo maior na faixa etária entre 80 anos ou mais de idade e naqueles com menor escolaridade. A prevalência de pressão arterial não controlada foi de 61,6%, com maior proporção entre os idosos com comprometimento cognitivo. Observou-se associação entre o comprometimento cognitivo e pressão arterial não controlada (RPAjustada: 3,98; IC95% = 2,51-6,33). A associação significativa entre função cognitiva e controle pressórico sugere que comprometimento cognitivo é um importante fator de risco para pressão arterial não controlada em pessoas idosas. A inclusão de medidas de rastreamento para possíveis déficits cognitivos podem ser úteis para melhor monitoramento da elevação dos níveis pressóricos entre idosos hipertensos.Organização e oferta da assistência fisioterapêutica em resposta à pandemia da COVID-19 no Brasil10.1590/1413-81232022276.007520222017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSouza, Thiago Santos deAleluia, Ítalo Ricardo SantosPinto, Elen BeatrizPinto Junior, Elzo PereiraPedreira, Rhaine Borges SantosFraga-Maia, HelenaPinto, Juliana Martins
<em>Souza, Thiago Santos De</em>;
<em>Aleluia, Ítalo Ricardo Santos</em>;
<em>Pinto, Elen Beatriz</em>;
<em>Pinto Junior, Elzo Pereira</em>;
<em>Pedreira, Rhaine Borges Santos</em>;
<em>Fraga-Maia, Helena</em>;
<em>Pinto, Juliana Martins</em>;
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Resumo A recuperação das pessoas acometidas pela COVID-19 é um processo que continua para além do quadro agudo da infecção pelo Sars-CoV-2. O comprometimento de diversos sistemas corporais pode acarretar impactos funcionais e demandar assistência fisioterapêutica contínua tanto na atenção ambulatorial quanto na atenção primária à saúde (APS). Neste ensaio, busca-se discutir os desafios da organização e da oferta de assistência fisioterapêutica em resposta à pandemia da COVID-19 no Brasil. A análise foi sumarizada em três dimensões: oferta da assistência fisioterapêutica na APS e na atenção ambulatorial, e oferta de atenção fisioterapêutica por telessaúde. Conclui-se que: a reabilitação funcional depende da capacidade de resposta da APS; existe um déficit de serviços de reabilitação que antecede a pandemia, e pode comprometer respostas satisfatórias às demandas do atual contexto epidemiológico; faz-se necessária a articulação entre as equipes de fisioterapia ambulatorial e da APS; embora a telessaúde seja um recurso e uma oportunidade para ampliar o acesso da população à reabilitação funcional, sua utilização exige cautela; o fisioterapeuta possui papel crucial em todo o continuum de cuidados da COVID-19.Incorporação de medicamentos no SUS: comparação entre oncologia e componente especializado da assistência farmacêutica10.1590/1413-81232022276.162820212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCapucho, Helaine CarneiroBrito, ArturMaiolino, AngeloKaliks, Rafael AlioshaPinto, Roney Pereira
<em>Capucho, Helaine Carneiro</em>;
<em>Brito, Artur</em>;
<em>Maiolino, Angelo</em>;
<em>Kaliks, Rafael Aliosha</em>;
<em>Pinto, Roney Pereira</em>;
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Resumo O cumprimento dos prazos legais para incorporação e disponibilização de tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS) é fundamental para o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais. Objetivou-se analisar o cumprimento destes prazos comparando a Oncologia e o Componente Especializado de Assistência Farmacêutica (CEAF). Comparou-se os processos de incorporação de medicamentos no SUS da Oncologia e do CEAF que foram submetidos à Conitec no período de 01 de janeiro de 2017 a 30 de abril de 2020. No período, 83 processos de incorporação de medicamentos foram recomendados para incorporação pela Conitec, dos quais 13 (15,66%) eram da Oncologia e 70 (84,34%) eram do CEAF. Verifica-se que o tempo de análise e recomendação pela Conitec até a publicação da decisão pelo Ministério da Saúde foi, em média, 15 dias maior para processos que continham medicamentos oncológicos e o tempo para disponibilização das tecnologias incorporadas da área da oncologia foi, em média, 389 dias maior que do CEAF. Reconhece-se o importante avanço obtido com a criação da Conitec no Brasil, porém os resultados deste estudo apontam para a necessidade de aprimoramento do processo de disponibilização de tecnologias incorporadas no SUS, em especial da Oncologia.Leisure-time physical activities and their association with active behavior in other domains and sociodemographic aspects: a population-based study with adults residing in the Brazilian state capitals and the Federal District10.1590/1413-81232022276.168020212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBertuol, CecíliaOliveira, Silas Nery deTozetto, Alexandre Vinicius BobatoDuca, Giovani Firpo Del
<em>Bertuol, Cecília</em>;
<em>Oliveira, Silas Nery De</em>;
<em>Tozetto, Alexandre Vinicius Bobato</em>;
<em>Duca, Giovani Firpo Del</em>;
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Abstract This study aimed to identify the types of leisure-time physical activity (LTPA) most practiced and their association with active behavior in other domains and the sociodemographic aspects in Brazilian adults (≥ 18 years old). It was a cross-sectional study, using data from a population-based system (Vigitel, 2017). Binary logistic regression was used. In the 29,323 LTPA practitioners (51.3% men), the five types of activities most performed were: walking (36.6%), weight training (17.7%), soccer (11.7%), jogging (8.3%), and aerobics (6.7%). The LTPA that had the greatest associations with sociodemographic variables were soccer, walking, and aerobics, all with p-value ≤ 0.01. When considering the other domains of physical activity, participants who reported doing household physical activity were more likely to walk and less likely to practice weight training, soccer and aerobics. Those who did active commuting had more of a chance to walking and less of a chance to weight train, while individuals who practiced occupational physical activity were less likely to walk and more likely to play soccer. Important differences in sociodemographic aspects and active behavior in the other domains were found according to the LTPA type.O suicídio no estado de São Paulo, Brasil: comparando dados da Segurança Pública e da Saúde10.1590/1413-81232022276.161120212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGianvecchio, Victor Alexandre PercinioJorge, Maria Helena Prado de Mello
<em>Gianvecchio, Victor Alexandre Percinio</em>;
<em>Jorge, Maria Helena Prado De Mello</em>;
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Resumo O suicídio afeta pessoas de quase todas as idades e tem elevado custo social e econômico. Sabe-se, porém, que sua ocorrência é subestimada. O objetivo deste artigo é estudar o suicídio em São Paulo segundo dados da Segurança Pública, comparando com os do Ministério da Saúde (SIM/MS), a fim de mensurar possíveis ganhos de informação. Foi elaborado um banco (Banco SSP) a partir de planilhas de boletins de ocorrência policial, complementado com informações do Instituto Médico Legal, o qual foi comparado com os dados do SIM/MS. O Banco SSP (2.469) mostrou-se 7,5% mais elevado que o SIM/MS (2.297), resultados que se refletiram no sexo e idade das vítimas, mostrando taxas mais elevadas em homens idosos (taxa 12,8 por 100 mil habitantes). Quanto ao meio utilizado, verificou-se predomínio do enforcamento (60,2%); 92,5% de casos não especificados puderam ser esclarecidos, verificando-se aumento nas mortes por intoxicações exógenas (55,7%). O histórico policial permitiu conhecer variáveis consideradas como possíveis fatores de risco para o suicídio, como menção a transtornos mentais (39,4%), outras patologias (5,0%), outros problemas (23,2%) e tentativas anteriores (10,0%). A fonte estudada possibilitou ganho quantitativo e qualitativo em relação ao SIM/MS.Avaliação da completitude de preenchimento do cartão da gestante do Ministério da Saúde: estudo seccional, de âmbito nacional10.1590/1413-81232022276.142920212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMello, Lívia de Rezende deMarano, DanieleMoreira, Maria Elisabeth LopesDomingues, Rosa Maria Soares MadeiraCosta, Ana Carolina Carioca daDias, Marcos Augusto Bastos
<em>Mello, Lívia De Rezende De</em>;
<em>Marano, Daniele</em>;
<em>Moreira, Maria Elisabeth Lopes</em>;
<em>Domingues, Rosa Maria Soares Madeira</em>;
<em>Costa, Ana Carolina Carioca Da</em>;
<em>Dias, Marcos Augusto Bastos</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a completitude de preenchimento do cartão da gestante segundo modelo padronizado pelo Ministério da Saúde. Estudo seccional de âmbito nacional, base hospitalar, realizado entre 2011 e 2012, que avaliou dados de cartões da gestante. Para avaliação da completitude sob aspecto qualitativo foram utilizadas variáveis relativas a antecedentes pessoais, obstétricos e dados da gestação atual. Para avaliação sob aspecto quantitativo foi utilizado o índice de Kotelchuck. Analisados 6.577 cartões, correspondendo a 39% dos cartões apresentados no momento do parto. A média de completitude foi “ruim” no Brasil e macrorregiões, exceto na região Sul. No Brasil, a média de preenchimento foi “regular” para os antecedentes pessoais, “bom” nos antecedentes obstétricos, e “ruim” nos campos referentes à gestação atual. A assistência pré-natal foi adequada à 58% das gestantes. Foi observada reduzida utilização do modelo de cartão preconizado pelo Ministério da Saúde e falhas no preenchimento do cartão da gestante de informações importantes, relacionadas principalmente à gestação atual.Financiamento da saúde e dependência fiscal dos municípios brasileiros entre 2004 e 201910.1590/1413-81232022276.150620212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCruz, Walter Gabriel NevesBarros, Rafael Damasceno deSouza, Luis Eugenio Portela Fernandes de
<em>Cruz, Walter Gabriel Neves</em>;
<em>Barros, Rafael Damasceno De</em>;
<em>Souza, Luis Eugenio Portela Fernandes De</em>;
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Resumo Este artigo descreve a evolução do financiamento municipal do Sistema Único de Saúde, de 2004 a 2019, considerando receitas e despesas de fontes próprias e não-próprias, analisa a redistribuição fiscal, de acordo com o porte populacional e a renda média domiciliar, e compara essa evolução em dois períodos, caracterizados como de crescimento econômico (2004-2014) e de recessão (2015-2019). O estudo se baseou em dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde. Constatou-se crescimento real dos gastos municipais em saúde de 2004 a 2014 (156,3%), com queda entre 2014 e 2015, seguida de recuperação até 2019. Na recessão, detectou-se aumento global da dependência fiscal dos municípios, indicada pelo aumento de receitas não-próprias, mesmo com a diminuição da participação da União nas transferências. O crescimento das despesas próprias em saúde foi menor entre os municípios de menor renda domiciliar, enquanto para as despesas não-próprias foi maior nos municípios de menor porte populacional. Em suma, indica-se um processo de incremento dos gastos municipais em saúde, assim como o aumento da dependência fiscal para custeio da saúde, intensificado após a crise de 2015, que atingiu especialmente os municípios de pequeno porte e de menor renda domiciliar.Intervenção com aconselhamento de atividade física para adultos sem doenças diagnosticadas - uma revisão sistemática10.1590/1413-81232022276.202520212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLopes, Samuel VölzJerônimo, Jeferson SantosBorchardt, JeniferHäfele, VítorSiqueira, Fernando VinholesSilva, Marcelo Cozzensa da
<em>Lopes, Samuel Völz</em>;
<em>Jerônimo, Jeferson Santos</em>;
<em>Borchardt, Jenifer</em>;
<em>Häfele, Vítor</em>;
<em>Siqueira, Fernando Vinholes</em>;
<em>Silva, Marcelo Cozzensa Da</em>;
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Resumo Intervenções com aconselhamento têm sido amplamente usadas para modificar o nível de atividade física das populações. O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática sobre intervenções com aconselhamento de atividade física (AF). Foram incluídos estudos originais de intervenção com aconselhamento tendo como desfecho a atividade física, publicados nas bases de dados do Medline/PubMed, BVS e SciELO entre janeiro de 2010 e abril de 2020, nos idiomas inglês e português e com população de adultos sem doenças diagnosticadas. A qualidade metodológica foi avaliada utilizando-se a escala PEDro. Foram encontrados 2.152 artigos, após a triagem restaram oito manuscritos, produzidos em sete países. Em relação à avaliação da qualidade dos trabalhos, as pontuações variaram entre 4/10 e 8/10 na escala PEDro. As intervenções com aconselhamento para AF tiveram duração de um a seis meses e foram efetivas em sete das oito pesquisas selecionadas. Os estudos utilizaram como formas de aconselhamento: ligações, SMS, aplicativo de celular, aconselhamento face a face, e-mail, materiais postados em website, apostila, cartilhas e telegrama. Os resultados desta revisão demonstraram que o aconselhamento à prática de AF aumenta o nível de AF de adultos saudáveis, mesmo com a heterogeneidade de métodos.Availability of food stores around Brazilian schools10.1590/1413-81232022276.193720212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZNovaes, Taiane GonçalvesMendes, Larissa LouresAlmeida, Luciene Fátima FernandesRibeiro, Andréia QueirozCosta, Bruna Vieira de LimaClaro, Rafael MoreiraPessoa, Milene Cristine
<em>Novaes, Taiane Gonçalves</em>;
<em>Mendes, Larissa Loures</em>;
<em>Almeida, Luciene Fátima Fernandes</em>;
<em>Ribeiro, Andréia Queiroz</em>;
<em>Costa, Bruna Vieira De Lima</em>;
<em>Claro, Rafael Moreira</em>;
<em>Pessoa, Milene Cristine</em>;
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Abstract The aim of this study was to analyze the availability of food stores in the territory of schools. Ecological study conducted in Viçosa, Minas Gerais, Brazil, with all schools (N=42) and food stores (N=656). Data were collected through the objective evaluation of the environment, and the stores were categorized into healthy, unhealthy, mixed and supermarkets. Bivariate Ripley´s K function assessed the existence of clustering of categories of stores in the territory of schools. All the schools had at least one food store in their territory. Unhealthy stores were the most common and closest to the schools. There were more stores around private schools, offering high school education, located in the central region and in the highest per capita income tercile. The bivariate Ripley´s K function showed evidence of clustering of stores at all analyzed distances (400 to 1.5 km) with up to 3 times more establishments than would be expected if they were randomly distributed. Therefore, schoolchildren were likely exposed to unhealthy food environments, regardless of neighborhood income and location, which may contribute to inadequate food choices.Sedentary behavior and health-related quality of life in adolescents10.1590/1413-81232022276.118420212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZLucena, Joana Marcela Sales deLoch, Mathias RobertoSilva, Eduarda Cristina da CostaFarias Júnior, José Cazuza de
<em>Lucena, Joana Marcela Sales De</em>;
<em>Loch, Mathias Roberto</em>;
<em>Silva, Eduarda Cristina Da Costa</em>;
<em>Farias Júnior, José Cazuza De</em>;
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Abstract Health-related quality of life (HRQoL) represents the perception of each person about different aspects of their lives in the health context (physical, psychological, social environment and interpersonal relationships). Among adolescents, HRQoL can change considering habits adopted in this phase of life. This study analyzed the association between time used on different sedentary behaviors (SB) and HRQoL in adolescents. This is a cross-sectional epidemiological study with adolescents between 10 - 15 years of age. The SB was measured using a questionnaire (n = 1,455 adolescents) and accelerometer (n = 844 adolescents), and HRQoL using KIDSCREEN - 27. Time on videogames/cell phones/tablets was inversely associated with overall HRQoL (β = -0.021; 95%CI: -0.026; -0.006), psychological well-being (β = -0.030; 95%CI: -0.050; -0.010), peer social support (β = -0.041; 95%CI: -0.066; -0.016) and school environment (β = -0.033; 95%CI: -0.056; -0.010) scores. Screen time was inversely associated with the school environment score (β = -0.011; 95%CI: -0.020; -0.003). Computer time was positively associated with the psychological well-being (β = 0.025; 95%CI: 0.006; 0.043) and peer social support scores (β = 0.029; 95%CI: 0.004; 0.053). It concluded that adolescents with more screen time had lower HRQoL. However, theses associations varied with the type and method of SB measurement and the HRQoL dimension.Detecção precoce e prevenção do câncer do colo do útero: conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais da ESF10.1590/1413-81232022276.170020212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFerreira, Márcia de Castro MartinsNogueira, Mário CírioFerreira, Letícia de Castro MartinsBustamante-Teixeira, Maria Teresa
<em>Ferreira, Márcia De Castro Martins</em>;
<em>Nogueira, Mário Círio</em>;
<em>Ferreira, Letícia De Castro Martins</em>;
<em>Bustamante-Teixeira, Maria Teresa</em>;
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Resumo O estudo objetivou investigar conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre o controle do câncer do colo do útero (CCU) recomendadas pelo Ministério da Saúde (MS). Trata-se de estudo transversal, que utilizou questionário autoaplicável junto aos médicos e enfermeiros da ESF de Juiz de Fora, Minas Gerais, em 2019. Para a análise, empregou-se os testes qui-quadrado e exato de Fisher, nível de significância 5%. Entre os 170 pesquisados, o que correspondeu a 93% dos profissionais da ESF no município, a prevalência de conhecimento adequado foi de 39,4% e teve associação com idade mais jovem e sexo feminino. A prevalência de atitude adequada foi de 59.5%, e de práticas adequadas 77,6%, ambos associados a maior tempo de graduação. A presença das diretrizes do MS nas unidades associou-se aos desfechos conhecimento e prática adequada, ratificando a importância de material de apoio para consulta dos profissionais. Apenas 28,2% dos profissionais relataram ter recebido capacitação nos últimos três anos e 50,3% realizaram ações educativas para as usuárias. Destaca-se necessidade de ações de educação permanente junto aos profissionais, visando uma atuação mais efetiva para o enfrentamento e erradicação do CCU.As práticas corporais e atividades físicas na gestão tripartite do SUS: estrutura organizacional, financiamento e oferta10.1590/1413-81232022276.152420212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCarvalho, Fabio Fortunato Brasil deAlmeida, Erika Rodrigues deLoch, Mathias RobertoKnuth, Alan Goularte
<em>Carvalho, Fabio Fortunato Brasil De</em>;
<em>Almeida, Erika Rodrigues De</em>;
<em>Loch, Mathias Roberto</em>;
<em>Knuth, Alan Goularte</em>;
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Resumo Objetivou-se analisar a estrutura organizacional, o financiamento e a oferta de programas e ações de práticas corporais e atividades físicas (PCAF) considerando a gestão tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS). Com recorte nos anos de 2018 a 2020, foram solicitadas informações do Ministério da Saúde (MS), das 26 secretarias estaduais de saúde e do Distrito Federal (SES) e das 26 secretarias de saúde municipais das capitais (SMS). Foram recebidas 40 respostas (taxa de 74%). De forma complementar, a partir da relevância do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf AB) na oferta das PCAF, foi realizada pesquisa em sistema de informações. Apenas o MS, duas SES e quatro SMS apresentavam estrutura específica de gestão das PCAF; a possibilidade de financiamento foi apontada pelo MS, em seis SES e oito SMS. Em relação aos programas, parecem limitar-se ao Academia da Saúde. Já em relação à oferta de PCAF, observou-se que, de 2015 a 2020, o percentual de participação do Nasf AB foi sempre maior do que 70%, chegando a 82,3%. Assim, o panorama constituído no MS, nas SES e SMS das capitais configura uma tímida disposição de elementos essenciais, como estrutura organizacional, financiamento, programas e ações para que as PCAF possam avançar enquanto política pública de saúde.Inequidad en el ingreso y caries de la infancia temprana en Colombia: un análisis multinivel10.1590/1413-81232022276.184520212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZRodríguez-Godoy, MauricioNavarro-Saiz, Laura MarcelaAlzate, Juan PabloGuarnizo-Herreño, Carol Cristina
<em>Rodríguez-Godoy, Mauricio</em>;
<em>Navarro-Saiz, Laura Marcela</em>;
<em>Alzate, Juan Pablo</em>;
<em>Guarnizo-Herreño, Carol Cristina</em>;
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Resumen Evaluamos la asociación entre inequidad en los ingresos y caries de la infancia temprana en Colombia, utilizando un análisis multinivel. Analizamos datos del último estudio nacional de salud bucal (2014) e información sobre ingresos en términos absolutos y relativos a nivel departamental. Los desenlaces fueron experiencia de caries y caries no tratada. Se utilizó un modelo de regresión logística multinivel con dos niveles: niños/familias (nivel 1) anidados en departamentos (nivel 2). En el nivel 1 se consideraron variables de edad, sexo, posición socioeconómica (PSE) de la vivienda, ingresos del hogar y régimen de aseguramiento en salud. Para el nivel 2 las variables fueron coeficiente Gini, Necesidades Básicas Insatisfechas (NBI) y Producto Interno Bruto (PIB). Se evaluaron datos de 5.250 niños de 1, 3 y 5 años, 36.9% tenían experiencia de caries y 33.0% caries no tratada. Los desenlaces mostraron asociaciones significativas con edad, PSE baja del hogar y pertenecer al régimen subsidiado de salud. Para caries no tratada se encontraron asociaciones con PSE baja o muy baja (OR: 1.72; IC95% 1.42, 2.07 y OR: 1.69; IC95% 1.36, 2.09 respectivamente) y régimen subsidiado de salud (OR: 1.58; IC95% 1.11, 2.24). No se encontraron asociaciones significativas con indicadores de coeficiente Gini, PIB y NBI.Comportamentos construídos e disseminados no palhaço de hospital10.1590/1413-81232022276.139020212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Maria Rosa daMarques, Maria Cristina da CostaPenha, Alexandre Vinicius XavierCaires, Susana
<em>Silva, Maria Rosa Da</em>;
<em>Marques, Maria Cristina Da Costa</em>;
<em>Penha, Alexandre Vinicius Xavier</em>;
<em>Caires, Susana</em>;
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Resumo Com o fim de investigar qual o ideário de palhaço que circula no cenário hospitalar, o presente artigo resgata a ancestralidade da figura do palhaço de hospitais, avalia sua formação profissional e tematiza seu papel na contemporaneidade. Através de um estudo descritivo, histórico-documental e qualitativo, a presente pesquisa foi realizada a partir de buscas em bancos de dados acadêmicos como PubMed e LILACS, em abril de 2021. A insuficiência dos resultados motivou a consulta a acervos de livros, assim como um resgate documental de grupos de palhaços. Com a função de carregar leveza, humor e comicidade, foi possível observar que o palhaço de hospital, apesar de não ter a função de curar, complementa o tratamento de pacientes e, portanto, necessita de capacitação nos campos da arte e da biossegurança. Com base na pesquisa bibliográfica, porém, concluiu-se que há uma grande necessidade de formação e educação continuada dos palhaços de hospitais que atuam no contexto brasileiro.Reprodutibilidade, validade e consistência interna da escala de ambiente para a atividade física em adolescentes10.1590/1413-81232022276.157320212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Eduarda Cristina da CostaMendonça, GerfesonSilva, Juliana Maria da Penha FreireFarias Júnior, José Cazuza de
<em>Silva, Eduarda Cristina Da Costa</em>;
<em>Mendonça, Gerfeson</em>;
<em>Silva, Juliana Maria Da Penha Freire</em>;
<em>Farias Júnior, José Cazuza De</em>;
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Resumo Objetivou-se analisar a reprodutibilidade, validade e consistência interna da escala de ambiente para a atividade física em adolescentes. A análise de reprodutibilidade foi feita com 171 adolescentes (59,5% do sexo feminino), e as de validade e consistência interna compreenderam 1.353 adolescentes (53,1% do sexo feminino). A escala continha 25 itens, em três domínios: locais de prática (LP - 14 itens); segurança urbana (SU - seis itens) e; no trânsito (ST - cinco itens). O Kappa PABAK e a correlação de Spearman (rho) foram utilizados para avaliar a reprodutibilidade; a análise fatorial exploratória (AFE) e confirmatória (AFC) para a validade; e o índice de fidedignidade combinada (IFC) para avaliar a consistência interna. A reprodutibilidade dos escores foi de: LP - rho = 0,76; SU - rho = 0,78 e; ST - rho = 0,66. Foram identificados três fatores na AFE: LP (oito itens, cargas fatoriais de 0,36 a 0,67); SU (quatro itens, cargas fatoriais de 0,60 a 0,78) e; ST (quatro itens, cargas fatoriais de 0,35 a 0,64). A AFC confirmou o modelo com três fatores e com níveis recomendados para os indicadores de qualidade de ajuste do modelo. A consistência interna foi satisfatória para LP (IFC = 0,85), SU (IFC = 0,90) e ST (IFC = 0,79). A escala de ambiente para a prática de atividade física apresentou níveis adequados de reprodutibilidade, validade de construto e consistência interna.Acolhimento integral em Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas na perspectiva da proteção dos direitos humanos10.1590/1413-81232022276.176920212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBoska, Gabriella de AndradeOliveira, Márcia Aparecida Ferreira deSeabra, Paulo Rosário Carvalho
<em>Boska, Gabriella De Andrade</em>;
<em>Oliveira, Márcia Aparecida Ferreira De</em>;
<em>Seabra, Paulo Rosário Carvalho</em>;
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Resumo Este artigo tem por objetivo avaliar se os resultados do acolhimento integral em Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPS AD III) atendem aos padrões de qualidade para proteção e respeito dos direitos humanos dos usuários. Desenvolvemos um estudo avaliativo, quantitativo e de desenho longitudinal com 122 usuários acolhidos integralmente em dois CAPS AD III, com follow-up após 14 e 90 dias. Os resultados dos indicadores qualidade de vida, consequências da dependência de substâncias e reabilitação psicossocial, foram posteriormente analisados à luz do referencial QualityRights. Três temas e nove padrões foram avaliados. Quatro padrões foram classificados como alcance total, quatro como alcance parcial e um como alcance iniciado. O direito a usufruir do padrão mais elevado possível de saúde física e mental foi o padrão mais atingido pelo acolhimento integral (tema 2). O direito a exercer a capacidade legal e o direito à liberdade pessoal e segurança foi atendido com algumas fragilidades (tema 3). O direito de viver de forma independente e ser incluído na comunidade, necessita de outros recursos sociais, além do cuidado especializado em saúde mental, para ser melhorado (tema 5).Características de usuários de crack quanto à situação de moradia no Nordeste brasileiro, 2011-201310.1590/1413-81232022276.165220212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSantos, Raquel Rodrigues dosHacker, Mariana de Andrea Villas BoasMota, Jurema Corrêa daBastos, Francisco Inácio
<em>Santos, Raquel Rodrigues Dos</em>;
<em>Hacker, Mariana De Andrea Villas Boas</em>;
<em>Mota, Jurema Corrêa Da</em>;
<em>Bastos, Francisco Inácio</em>;
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Resumo Objetivou-se comparar características sociodemográficas, padrões de consumo de substâncias, comportamento sexual, utilização de serviços de saúde e envolvimento criminal de usuários, domiciliados e em situação de rua. Dados secundários do Inquérito Nacional sobre Uso do Crack, utilizando análise discriminante e de correspondência para comparar características dos usuários segundo condição de moradia. O modelo final de regressão logística evidenciou associações entre “situação de rua” e ser do sexo feminino, trabalho descontínuo, consumo de tabaco e “oxi” nos últimos 30 dias, uso de serviços de alimentação gratuita, baixo acesso a tratamento e frequentes detenções no último ano. Na análise de correspondência observou-se proximidade no espaço analítico de “troca de sexo por drogas”, “trabalho informal”, “idade” >31 anos, “baixo acesso a CAPS-ad”, “problemas com a justiça criminal” e “sexo feminino” com os usuários de crack desabrigados. Pouco se sabe sobre usuários de crack em contexto na região Nordeste do Brasil. Os resultados evidenciam dois subgrupos com características específicas. Enquanto os domiciliados têm acesso aos serviços de CAPS-ad e outras clínicas especializadas, os usuários em situação de rua relataram, basicamente, acesso a serviços de alimentação gratuita e redução de danos.Fatores individuais e contextuais associados ao tabagismo em adultos jovens brasileiros10.1590/1413-81232022276.206220212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMorais, Évelin Angélica Herculano deOliveira, Bárbara Emiliano deRoesberg, Joana Motta AraújoSouza, Priscila Silvia NunesSouza, Raissa Naytiara Barbosa deCosta, Saraid FigueiredoMarques, Vitória da SilvaAbreu, Mery Natali Silva
<em>Morais, Évelin Angélica Herculano De</em>;
<em>Oliveira, Bárbara Emiliano De</em>;
<em>Roesberg, Joana Motta Araújo</em>;
<em>Souza, Priscila Silvia Nunes</em>;
<em>Souza, Raissa Naytiara Barbosa De</em>;
<em>Costa, Saraid Figueiredo</em>;
<em>Marques, Vitória Da Silva</em>;
<em>Abreu, Mery Natali Silva</em>;
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Resumo Aos jovens é atribuída especial atenção no que tange ao tabagismo por se tratar de um período da vida em que o uso dessa e outras substâncias geralmente inicia e se consolida. Não há estudos sobre fatores de risco associados aos adultos jovens, com amostra representativa do Brasil e que consideram aspectos individuais e contextuais. O objetivo foi identificar fatores associados ao tabagismo em adultos jovens brasileiros de 18 a 24 anos, considerando a influência conjunta de fatores individuais e contextual avaliado por meio do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Estudo transversal, de base populacional, que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Por meio do modelo multinível de Poisson com variâncias robustas para estimação da Razão de Prevalência, foram analisadas variáveis individuais, e como variável contextual, o IDHM em cada Unidade Federativa. Além de fatores individuais, o IDHM também se mostrou associado ao tabagismo dos jovens, com aumento da prevalência de consumo de tabaco entre os jovens à medida que se aumenta o IDHM do estado (p<0,001), indicando que residir em UF com melhores condições socioeconômicas segundo o IDHM está associado a maior probabilidade de o jovem fumar se comparados com aqueles que residem nos demais estados.Oferta das boas práticas do parto em maternidades da Rede Cegonha segundo a Teoria de Resposta ao Item10.1590/1413-81232022276.159620212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFigueiredo, Kely Nayara dos Reis SilvaCampelo, Cleber LopesMachado, Patrícia Maria AbreuSilva, Nilza Bezerra Pinheiro daQueiroz, Rejane Christine de SousaSilva, Antônio Augusto Moura daSantos, Alcione Miranda dos
<em>Figueiredo, Kely Nayara Dos Reis Silva</em>;
<em>Campelo, Cleber Lopes</em>;
<em>Machado, Patrícia Maria Abreu</em>;
<em>Silva, Nilza Bezerra Pinheiro Da</em>;
<em>Queiroz, Rejane Christine De Sousa</em>;
<em>Silva, Antônio Augusto Moura Da</em>;
<em>Santos, Alcione Miranda Dos</em>;
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Resumo Este estudo objetivou elaborar uma escala interpretável para mensurar o nível de oferta das boas práticas no trabalho de parto e parto em maternidades da Rede Cegonha (RC) a partir da percepção dos trabalhadores. A escala foi composta por dezessete itens relacionados às boas práticas, obtidos a partir do instrumento utilizado na pesquisa “Avaliação da atenção ao parto e nascimento em maternidades da RC”. O modelo logístico de três parâmetros da Teoria de Resposta ao Item foi utilizado para criação da escala e análise dos itens. A escala foi composta por três níveis âncoras. No primeiro nível âncora, tem-se maternidades que ofertavam adequadamente estratégias para o acolhimento e estimulando a gestante a deambular no trabalho de parto. As maternidades do segundo nível incluíram também a oferta adequada do direito a acompanhante de livre escolha da mulher, massagem, bola e diferentes posições de parto. Por fim, têm-se as maternidades do terceiro nível ofereciam também adequadamente banqueta de parto, bem como os itens já citados. Os achados deste estudo mostraram a contribuição de cada item na mensuração do nível de oferta das boas práticas de atenção ao trabalho de parto e parto e a construção de uma escala interpretativa para avaliação das maternidades da RC.Physical activity and perceived environment among adults from a city in Southern Brazilian10.1590/1413-81232022276.173720212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMonteiro, Luciana ZaranzaFarias, Joni Marcio deLima, Tiago Rodrigues deSchäfer, Antônio AugustoMeller, Fernanda de OliveiraSilva, Diego Augusto Santos
<em>Monteiro, Luciana Zaranza</em>;
<em>Farias, Joni Marcio De</em>;
<em>Lima, Tiago Rodrigues De</em>;
<em>Schäfer, Antônio Augusto</em>;
<em>Meller, Fernanda De Oliveira</em>;
<em>Silva, Diego Augusto Santos</em>;
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Abstract The article aimed to verify the association between physical activity (PA) and perceived environment among adults from a city in southern Brazil. This is a population-based cross-sectional study with 820 adults living in the city of Criciúma-SC. Perceived environment was assessed using the Neighborhood Environmental Walkability scale and PA in the leisure and transportation domains using the long version of the International PA Questionnaire. It was observed that the neighborhood with public spaces for the practice of physical exercises and dog walking was associated with higher prevalence of compliance with moderate-to-vigorous physical activity (MVPA) guidelines. The fact of having an invitation from friends and/or relatives for PA, sporting events and the habit of dog walking were associated with leisure-time walking. Access to places for the purchase of fresh fruits/ vegetables, light/diet foods, to have sidewalks in most streets, to have pedestrian crossings and sporting events in the neighborhood were associated with higher prevalence of active transportation. Conversely, places for snacks or fast food in the neighborhood were associated with lower prevalence of active transportation. The perception of environmental variables was associated with MVPA, walking and active transportation.Conceitos de construção de autonomia sob o paradigma psicossocial no campo do cuidado a usuários de substâncias psicoativas10.1590/1413-81232022276.208720212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMartins, Matheus Eduardo RodriguesAssis, Fatima BucheleBolsoni, Carolina Carvalho
<em>Martins, Matheus Eduardo Rodrigues</em>;
<em>Assis, Fatima Buchele</em>;
<em>Bolsoni, Carolina Carvalho</em>;
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Resumo O paradigma psicossocial no campo das drogas traz foco ao sujeito em sofrimento na relação com sua realidade social e valoriza a singularidade de usuários e profissionais para o desenvolvimento da atenção em saúde. O conceito que embasa essas características, proveniente de diversos arcabouços teóricos, é o de construção de autonomia. Porém, não há na literatura estudo que o sintetize em suas diferentes acepções. Este artigo objetivou sistematizar os conceitos de construção de autonomia sob o paradigma psicossocial no campo das drogas. A metodologia utilizada foi a revisão integrativa. Pesquisou-se, nas bases Psycinfo, PubMed, BVS e Web of Science, estudos que analisaram o processo de cuidado utilizando a construção de autonomia. Foram identificados esses conceitos e suas referências teóricas, e sistematizados seus fundamentos. Entre os 22 estudos, há conceitos embasados em seis teorias, como a saúde coletiva e a redução de danos. Pôde-se considerar que: a construção de autonomia é um processo que mobiliza diferentes ações, como a corresponsabilização e a atuação sociopolítica territorial; pode ser sistematizada em três dimensões interrelacionadas; e detém diferentes raízes epistemológicas, como a psiquiatria da desinstitucionalização.Solomon A. O demônio do meio-dia: Uma anatomia da depressão. São Paulo: Companhia das Letras; 2018.10.1590/1413-81232022276.056420212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZCampos, Juliana Alvares Duarte Bonini
<em>Campos, Juliana Alvares Duarte Bonini</em>;
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Tendências temporais das desigualdades no acúmulo de fatores de risco comportamentais nas capitais do Brasil, 2008-201810.1590/1413-81232022276.150420212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZXavier, Mariele dos Santos RosaWendt, AndreaCrochemore-Silva, Inácio
<em>Xavier, Mariele Dos Santos Rosa</em>;
<em>Wendt, Andrea</em>;
<em>Crochemore-Silva, Inácio</em>;
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Resumo O objetivo do estudo foi avaliar as tendências das desigualdades de sexo e escolaridade no acúmulo de fatores de risco comportamentais nas capitais brasileiras. Foram analisados repetidos inquéritos do Vigitel, entre os anos de 2008 e 2018, com adultos (≥ 18 anos) residentes nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal (n = 569.246). O acúmulo de ao menos dois fatores de risco comportamentais contemplou inatividade física, alimentação inadequada, tabagismo e consumo abusivo de álcool. Foram utilizadas medidas simples e complexas de desigualdade (de sexo e escolaridade). As interseccionalidades de sexo e escolaridade por faixa etária e região também foram consideradas. Entre 2008 e 2018, a prevalência do acúmulo em adultos diminuiu de 51,6% para 41,2% entre os homens, e de 45,3% para 30,8% entre as mulheres. Embora uma tendência de redução do acúmulo dos fatores de risco ao longo do tempo tenha sido observada, as desigualdades de sexo e escolaridade em geral persistiram. Homens adultos e pessoas com menor escolaridade apresentam de forma sistemática maiores prevalências de acúmulo, reforçando a necessidade de monitoramento das desigualdades e de ações para sua redução.Tendência temporal da violência sexual contra mulheres adolescentes no Brasil, 2011-201810.1590/1413-81232022276.149920212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZViana, Vera Alice OliveiraMadeiro, Alberto PereiraMascarenhas, Márcio Dênis MedeirosRodrigues, Malvina Thaís Pacheco
<em>Viana, Vera Alice Oliveira</em>;
<em>Madeiro, Alberto Pereira</em>;
<em>Mascarenhas, Márcio Dênis Medeiros</em>;
<em>Rodrigues, Malvina Thaís Pacheco</em>;
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Resumo Objetivou-se analisar a tendência temporal das notificações de violência sexual (VS) contra mulheres adolescentes no Brasil, no período de 2011 a 2018. Estudo ecológico de série temporal, realizado com as notificações de VS contra mulheres de 10 a 19 anos disponibilizadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os dados foram coletados em 2020, porém referem-se às notificações registradas no período de 2011 a 2018. Foi aplicado o modelo de regressão linear de Prais-Winsten para análise da tendência temporal, com cálculo da variação percentual anual (VPA) e seus intervalos de confiança de 95% (IC95%). Verificou-se tendência de aumento de VS em todas as regiões do país. Embora as taxas da região Norte sejam maiores no início e no final do período, observou-se que as regiões Sudeste (VPA 14,56%; IC95% 7,98;21,54) e Sul (VPA 14,19%; IC95% 6,56;22,36) apresentaram maiores incrementos na taxa de notificação. O crescimento do número de notificações de VS nos últimos anos demonstra a vulnerabilidade da adolescente a esse tipo de violência, mas também indica maior aprimoramento dos sistemas de vigilância das violências. É necessário fortalecer os sistemas de notificação e construir políticas públicas direcionadas ao enfrentamento à VS contra a mulher.Redes, atores e agenciamentos na constituição da Política de Práticas Integrativas e Complementares no Brasil10.1590/1413-81232022276.164420212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZMelo, Aislan Vieira deSant’Ana, Graziella Reis deBastos, Paulo Roberto Haidamus de Oliveira
<em>Melo, Aislan Vieira De</em>;
<em>Sant’ana, Graziella Reis De</em>;
<em>Bastos, Paulo Roberto Haidamus De Oliveira</em>;
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Resumo Como política pública, práticas integrativas e complementares estão disponíveis no sistema público de saúde no Brasil desde 2006. Este texto, de caráter qualitativo e baseado em dados secundários da literatura e de documentos oficiais, tem o objetivo de compreender a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, a partir da sua presença por variados espaços da sociedade. Contornando a comparação entre o documento e a prática da política, propõe-se um caminho teórico e metodológico que possibilite novas percepções sobre a política em situações concretas. Aplicando a teoria ator-rede e a abordagem do agenciamento, as análises permitem perceber a política como um emaranhado de ações que faz surgir múltiplas realidades e versões contextuais da política, dependendo dos atores com os quais se associa. Desse modo, os resultados apontam para complexidade escondida por trás da aparente singularidade, revelando a pluralidade de atores que constituem essas realidades e demonstrando a dependência da política com relação à ação de outros atores para que ela se torne realidade. Seguindo esse caminho, é possível gerar novos elementos que contribuam para a análise da política na prática, somando-se aos estudos que enfatizam a comparação entre o documento e a prática.Walking speed and home adaptations are associated with independence after stroke: a population-based prevalence study10.1590/1413-81232022276.132020212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZTorres, Juliana L.Andrade, Fabíola B.Lima-Costa, Maria FernandaNascimento, Lucas R.
<em>Torres, Juliana L.</em>;
<em>Andrade, Fabíola B.</em>;
<em>Lima-Costa, Maria Fernanda</em>;
<em>Nascimento, Lucas R.</em>;
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Abstract This study aimed at estimating the prevalence of stroke in older adults in Brazil, and at identifying the sociodemographic, health-related, health service-related, and environmental factors associated with independence in daily activities. Across-sectional, population-based study (Brazilian Longitudinal Study of Aging 2015-2016) was conducted. 536 individuals (≥ 50 years), from 9,412 participants, have had stroke and were included. Prevalence of stroke was 5.3% among individuals aged 50 years and over, increasing up to 8.0% among individuals aged 75 years and over, showing a dissimilar pattern between sex. Independence was associated with walking speed (Prevalence Ratio (PR) 2.72, 95%CI: 1.96 to 3.77), physical activity (PR 1.24; 95%CI: 1.04 to 1.47) and use of walking devices (PR 0.63; 95%CI: 0.41 to 0.96). A significant interaction was found between walking speed plus home adaptations and performance of daily living activities (PR 3.42; 95%CI: 1.04 to 11.29). The probability of independence was 40% among slow walkers (< 0.4 m/s), increasing up to 70% among fast walkers (> 0.8 m/s), and to 90% among those who also have home adaptations. Faster walking speed combined with home adaptations was the main factor associated with long-term independence after stroke.Articulação entre a EqSF/AB e o NASF/AB e sua influência na produção do cuidado no contexto da Atenção Primária à Saúde10.1590/1413-81232022276.039420212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZBrito, Geraldo Eduardo Guedes deForte, Franklin Delano SoaresFreire, Júlio César GuimarãesMoreira, Lorrane BrunelleParedes, Suyene de OliveiraSilva, Silvia Lanziotti Azevedo da
<em>Brito, Geraldo Eduardo Guedes De</em>;
<em>Forte, Franklin Delano Soares</em>;
<em>Freire, Júlio César Guimarães</em>;
<em>Moreira, Lorrane Brunelle</em>;
<em>Paredes, Suyene De Oliveira</em>;
<em>Silva, Silvia Lanziotti Azevedo Da</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é comparar a realização de ações de articulação entre as equipes EqSF/AB e NASF/AB entre a região Nordeste e Brasil e sua influência no trabalho conjunto das equipes. As variáveis independentes foram 19 ações de articulação investigadas pelo módulo II do 3º Ciclo do PMAQ-AB. Os três desfechos referentes ao trabalho conjunto foram a disponibilidade da EqSF/AB em trabalhar com o NASF/AB, o apoio recebido do NASF/AB e a contribuição do trabalho deste para a resolutividade das ações para os usuários. A comparação entre o Nordeste e o Brasil na realização das ações de articulação foi realizada pelo Teste Z e a influência final de tais ações nos desfechos foi avaliada por Modelo Hierárquico de Regressão Linear. A região Nordeste realizou mais ações de integração entre a EqSF/ AB e o NASF/AB (p<0,05). As ações realizadas que apresentaram maior influência positiva nos três desfechos foram “discussão de casos”, “elaboração conjunta do Projeto Terapêutico Singular”, “realização de consultas compartilhadas” e “monitoramento dos resultados”. A região Nordeste realizou mais ações de articulação, e elas apresentaram influências positivas no trabalho conjunto.Elementos constitutivos da masculinidade ensinados/apreendidos na infância e adolescência de homens que estão sendo processados criminalmente por violência contra a mulher/parceira10.1590/1413-81232022276.184120212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva, Andrey Ferreira daEstrela, Fernanda MatheusMagalhães, Júlia Renata Fernandes deGomes, Nadirlene PereiraPereira, ÁlvaroCarneiro, Jordana BrockCruz, Moniky Araújo daCosta, Dália Maria de Sousa Gonçalves da
<em>Silva, Andrey Ferreira Da</em>;
<em>Estrela, Fernanda Matheus</em>;
<em>Magalhães, Júlia Renata Fernandes De</em>;
<em>Gomes, Nadirlene Pereira</em>;
<em>Pereira, Álvaro</em>;
<em>Carneiro, Jordana Brock</em>;
<em>Cruz, Moniky Araújo Da</em>;
<em>Costa, Dália Maria De Sousa Gonçalves Da</em>;
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Resumo O objetivo deste trabalho é compreender os elementos constitutivos da masculinidade ensinados/apreendidos na infância/adolescência e reproduzidos por homens em processo criminal por violência conjugal. Utilizou-se como referencial metodológico a história oral de vida. Foram realizadas entrevistas com 13 homens em processo criminal por violência conjugal. Os dados foram organizados segundo análise de conteúdo temática categorial e interpretados à luz do referencial teórico sobre masculinidade. Com base na oralidade masculina, os elementos constitutivos da masculinidade que foram ensinados/apreendidos na infância e adolescência e reproduzidos por homens em processo criminal por violência conjugal perpassaram pela infidelidade, supervalorização do trabalho, provisão familiar, imposição de normas familiares e detenção de poder em relação a mulher. Considerando que esses elementos se encontram arraigados no modelo hegemônico, urgem ações preventivas com enfoque no comprometimento social, financeiro e para a saúde.O papel da fisioterapia no cenário da saúde pública no Brasil10.1590/1413-81232027276.054920222017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZAroeira, Rozilene Maria Cota
<em>Aroeira, Rozilene Maria Cota</em>;
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O uso de fármacos anticolinérgicos e fatores associados em adultos de meia-idade e idosos10.1590/1413-81232022276.124520212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZPinto, Eliz Cassieli PereiraSilva, Ana Maria RigoCabrera, Marcos Aparecido SarriaBaldoni, André de OliveiraAlfieri, Daniela FrizonAndrade, Giovana Frazon deGirotto, Edmarlon
<em>Pinto, Eliz Cassieli Pereira</em>;
<em>Silva, Ana Maria Rigo</em>;
<em>Cabrera, Marcos Aparecido Sarria</em>;
<em>Baldoni, André De Oliveira</em>;
<em>Alfieri, Daniela Frizon</em>;
<em>Andrade, Giovana Frazon De</em>;
<em>Girotto, Edmarlon</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo foi descrever o uso de medicamentos anticolinérgicos e possíveis fatores associados ao seu uso em adultos de meia idade e idosos. Trata-se de um estudo transversal em que foram incluídos todos os respondentes de 44 anos ou mais entrevistados em 2015. Foi utilizada a Anticholinergic Drug Scale (ADS) para determinação da carga anticolinérgica (CAC), categorizada em elevada (≥ 3) e não-elevada (< 3). Conduziu-se regressão de Poisson com análise bruta e ajustada para investigar os fatores associados à CAC, com cálculo da razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança 95% (IC95%). Constatou-se prevalência de 20,7% de CAC elevada entre os respondentes, maior entre adultos de meia idade (24,1%). Após análise ajustada, mantiveram-se associadas à CAC elevada na faixa etária não idosa a polifarmácia e uso esporádico de dois ou mais medicamentos. Nos idosos, continuaram associados à CAC elevada o uso esporádico de dois ou mais medicamentos e internação no último ano. Os resultados indicam maior prevalência de CAC entre adultos de meia-idade, polimedicados e em uso esporádico de medicamentos, o que sugere que a investigação do uso de anticolinérgicos nessa faixa etária demanda maior atenção.Validade de conteúdo e confiabilidade de instrumento de avaliação do ambiente alimentar universitário10.1590/1413-81232022276.137920212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFranco, Amanda da SilvaCanella, Daniela SilvaTavares, Letícia FerreiraPereira, Alessandra da SilvaBarbosa, Roseane Moreira SampaioOliveira Junior, Gilson Irineu deSantos, Claudia Roberta BoccaCastro, Inês Rugani Ribeiro de
<em>Franco, Amanda Da Silva</em>;
<em>Canella, Daniela Silva</em>;
<em>Tavares, Letícia Ferreira</em>;
<em>Pereira, Alessandra Da Silva</em>;
<em>Barbosa, Roseane Moreira Sampaio</em>;
<em>Oliveira Junior, Gilson Irineu De</em>;
<em>Santos, Claudia Roberta Bocca</em>;
<em>Castro, Inês Rugani Ribeiro De</em>;
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Resumo O objetivo foi avaliar a validade de conteúdo e a confiabilidade de um instrumento de auditoria para avaliação do ambiente alimentar universitário. Foi desenvolvido checklist para a avaliação de estabelecimentos que comercializavam alimentos e bebidas neste ambiente. A validação de conteúdo abarcou o desenvolvimento do instrumento, a análise por especialistas e a realização do pré-teste. A confiabilidade foi avaliada em uma amostra de conveniência (n=64) de estabelecimentos distribuídos em sete campi de três universidades públicas e foi realizada pelos testes interobservador (TIO) e teste-reteste (TR). Variáveis categóricas e de contagem foram analisadas pelo cálculo da concordância percentual (CP) e dos índices kappa (k) e kappa ajustado pela prevalência e pelo viés (ka) e variáveis contínuas, pelo Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI). O checklist foi composto por 204 itens distribuídos em sete domínios. O desempenho do instrumento foi considerado excelente ou muito bom para 91,3% (CP) dos itens quando avaliados. No TIO 68,3% (k) e 96,5% (ka) tiveram concordância excelente, muito boa ou boa, enquanto no TR 65% tiveram concordância excelente para o k e 96,5% para o ka. O instrumento apresentou validade de conteúdo e confiabilidade satisfatórias.Desigualdades no perfil de utilização de serviços odontológicos no Brasil10.1590/1413-81232022276.173520212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZGalvão, Maria Helena RodriguesSouza, Ava Conceição Oliveira deMorais, Hannah Gil de FariasRoncalli, Angelo Giuseppe
<em>Galvão, Maria Helena Rodrigues</em>;
<em>Souza, Ava Conceição Oliveira De</em>;
<em>Morais, Hannah Gil De Farias</em>;
<em>Roncalli, Angelo Giuseppe</em>;
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Resumo Este trabalho teve por objetivo analisar a influência de fatores socioeconômicos na desigualdade de utilização de serviços odontológicos na população brasileira. A metodologia baseou-se em um estudo seccional, com uso de dados secundários provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013. O banco de dados utilizado contém informações sobre 60.202 indivíduos maiores de 18 anos. As variáveis dependentes avaliadas foram “frequência de consulta odontológica” e “tipo de tratamento odontológico realizado na última consulta. As variáveis independentes avaliadas foram sexo, faixa etária, escolaridade, classe social mensurada através do critério Brasil e região geográfica. Na análise multivariada, foram avaliadas as odds-ratio dos desfechos a partir de um modelo de regressão logística multinominal. Percebeu-se que a população de cor/raça negra, residente na região Norte/Nordeste, de menor classe social e escolaridade apresentou maior chance de realizar acompanhamento irregular e nunca ter ido ao dentista. Além disso, este estrato populacional também apresentou maior chance de realizar procedimentos odontológicos cirúrgicos ou de urgência na última consulta odontológica. Os dados da PNS 2013 demonstram um quadro de desigualdade social no acesso a serviços odontológicos no Brasil.Postos de trabalho ocupados por fisioterapeutas: uma menor demanda para a atenção básica10.1590/1413-81232022276.146920212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZFernandes, Juliana Aparecida EliasGomes, Marília Miranda ForteSousa, Bruna da SilvaMarães, Vera Regina Fernandes da Silva
<em>Fernandes, Juliana Aparecida Elias</em>;
<em>Gomes, Marília Miranda Forte</em>;
<em>Sousa, Bruna Da Silva</em>;
<em>Marães, Vera Regina Fernandes Da Silva</em>;
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Resumo Tendo em vista o olhar ampliado de saúde proposto pelo SUS, a abordagem dada ao processo do adoecimento exigiu um prisma voltado à visão biopsicossocial, e não mais ao modelo biomédico, o que levou a um reordenamento na formação dos profissionais de saúde. Assim, as Diretrizes Curriculares Nacionais foram instituídas norteando os projetos pedagógicos dos cursos rumo ao modelo biopsicossocial, de forma que a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde contribui para esse cenário por meio de sua abordagem multidimensional e não reducionista. Entretanto, historicamente, a fisioterapia tem forte influência do modelo biomédico, distanciando-a da atenção básica (AB). Este é um estudo exploratório, descritivo e quantitativo, com fonte de dados secundários obtidos por meio do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil, e cujo objetivo foi verificar, dentro de um intervalo de dez anos, em qual nível de assistência à saúde está concentrada a maior parte dos fisioterapeutas e sua representatividade na AB. Os achados indicaram que a AB representa o cenário minoritário dos postos de trabalho ocupados pelos fisioterapeutas, refletindo a hegemonia do modelo biomédico e reforçando o caráter reabilitador dado historicamente à profissão.A regulação ambulatorial na Atenção Primária do Município do Rio de Janeiro, Brasil, a partir dos médicos reguladores locais10.1590/1413-81232022276.157020212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZSilva Junior, Cesar LuizGuabiraba, Kennedy Pereira de LimaGomes, Gustavo GraçaAndrade, Carla Lourenço Tavares deMelo, Eduardo Alves
<em>Silva Junior, Cesar Luiz</em>;
<em>Guabiraba, Kennedy Pereira De Lima</em>;
<em>Gomes, Gustavo Graça</em>;
<em>Andrade, Carla Lourenço Tavares De</em>;
<em>Melo, Eduardo Alves</em>;
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Resumo O artigo teve por objetivo caracterizar o processo de regulação assistencial realizado nas unidades de Atenção Primária à Saúde do município do Rio de Janeiro, com ênfase na dimensão ambulatorial. Foi realizado estudo transversal, por meio de um survey, com participação de 114 médicos reguladores locais, no ano de 2019. Quanto ao perfil dos reguladores locais, destacou-se o alto percentual com formação em Medicina de Família e Comunidade e o tempo de atuação relativamente adequado destes profissionais nas unidades. Para 52,6%, a infraestrutura para regulação é adequada, mas a conectividade apresenta problemas com frequência. No sistema de regulação, os mecanismos e horários de disponibilização de vagas produzem competição entre os reguladores das unidades, com sobrecarga de trabalho e iniquidades de acesso associadas. Observou-se importante envolvimento dos reguladores locais em atividades de avaliação e gestão de filas de espera. A maioria informou haver pouca ou nenhuma interação com a atenção especializada. Apesar do processo de regulação descentralizada ainda apresentar importantes limites, o estudo aponta a factibilidade e contribuição da entrada mais intensa da Atenção Primária na regulação do acesso.Efeito da incontinência urinária na autopercepção negativa da saúde e depressão em idosos: uma coorte de base populacional10.1590/1413-81232022276.104620212017-01-13T00:12:00Z2017-01-13T00:12:00ZKessler, MarcianeVolz, Pâmela MoraesBender, Janaína DuarteNunes, Bruno PereiraMachado, Karla PereiraSaes, Mirelle de OliveiraSoares, Mariangela UhlmannFacchini, Luiz AugustoThumé, Elaine
<em>Kessler, Marciane</em>;
<em>Volz, Pâmela Moraes</em>;
<em>Bender, Janaína Duarte</em>;
<em>Nunes, Bruno Pereira</em>;
<em>Machado, Karla Pereira</em>;
<em>Saes, Mirelle De Oliveira</em>;
<em>Soares, Mariangela Uhlmann</em>;
<em>Facchini, Luiz Augusto</em>;
<em>Thumé, Elaine</em>;
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Resumo Objetivou-se medir a prevalência de autopercepção negativa da saúde e sintomas depressivos em idosos segundo a presença de incontinência urinária, após nove anos de acompanhamento. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo de base populacional intitulado Saúde do Idoso Gaúcho de Bagé, no Rio Grande do Sul. Foram entrevistados 1.593 idosos no estudo de linha de base (2008) e 735 entre setembro de 2016 e agosto de 2017. A exposição “incontinência urinária (IU)” foi avaliada no estudo de linha de base e os desfechos “autopercepção negativa da saúde” e “sintomas depressivos” em 2016/17. A razão de odds e o intervalo de confiança de 95% foram calculados com regressão logística bruta e ajustada para variáveis demográficas, sociais, comportamentais e de condições de saúde. A prevalência de IU foi 20,7% em 2008 e 24,5% em 2016/17; a incidência foi de 19,8%, sendo 23,8% entre as mulheres e 14,6% entre os homens (p = 0,009). Idosos com IU no estudo de linha de base apresentaram chances 4,0 (IC95%:1,8-8,8) e 3,4 (IC95%:1,8-6,2) vezes maior de desenvolver autopercepção negativa da saúde e sintomas depressivos, respectivamente, após nove anos de acompanhamento, comparados àqueles sem IU. Os resultados evidenciam maior chance de problemas mentais entre idosos com IU.