Cadernos de Saúde Públicahttps://scielosp.org/feed/csp/2020.v36n4/2017-01-28T00:11:00ZUnknown authorVol. 36 No. 4 - 2020WerkzeugTrying to make sense out of chaos: science, politics and the COVID-19 pandemic10.1590/0102-311x000881202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZCamargo Jr., Kenneth Rochel de
<em>Camargo Jr., Kenneth Rochel De</em>;
<br/><br/>
Abstract: This essay discusses the proliferation of discourses about the COVID-19 pandemic, presenting the challenges both to science and public policies that such an information overload present, having Collins’ sociology of expertise as a theoretical framework.Niveles de estrés, ansiedad y depresión en la primera fase del brote del COVID-19 en una muestra recogida en el norte de España10.1590/0102-311x000540202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZOzamiz-Etxebarria, NaiaraDosil-Santamaria, MariaPicaza-Gorrochategui, MaitaneIdoiaga-Mondragon, Nahia
<em>Ozamiz-Etxebarria, Naiara</em>;
<em>Dosil-Santamaria, Maria</em>;
<em>Picaza-Gorrochategui, Maitane</em>;
<em>Idoiaga-Mondragon, Nahia</em>;
<br/><br/>
En marzo de 2020, el virus SARS-CoV-2 procedente de China ha llegado a España y desde el 14 de marzo se ha declarado el estado de alarma en todo el Estado español, llevando al confinamiento a toda la población. La presente investigación se contextualiza en la Comunidad Autónoma Vasca (situada al norte de España). Se han analizado los niveles de estrés, ansiedad y depresión a la llegada del virus y se han estudiado los niveles de sintomatología psicológica según edad, cronicidad y confinamiento. Se ha recogido una muestra de 976 personas y la medición de las variables ansiedad, estrés y depresión se ha hecho mediante la escala DASS (Escala de Depresión, Ansiedad y Estrés). Los resultados demuestran que, aunque los niveles de sintomatología han sido bajos en general al principio de la alarma, la población más joven y con enfermedades crónicas ha referido sintomatología más alta que el resto de población. También se ha detectado un mayor nivel de sintomatología a partir del confinamiento, donde las personas tienen prohibido salir de sus casas. Se prevé que la sintomatología aumentará según vaya transcurriendo el confinamiento. Se defienden intervenciones psicológicas de prevención y tratamiento para bajar el impacto psicológico que pueda crear esta pandemia.The impact of the COVID-19 pandemic on the mental health of healthcare professionals10.1590/0102-311x000635202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZOrnell, FelipeHalpern, Silvia ChwartzmannKessler, Felix Henrique PaimNarvaez, Joana Corrêa de Magalhães
<em>Ornell, Felipe</em>;
<em>Halpern, Silvia Chwartzmann</em>;
<em>Kessler, Felix Henrique Paim</em>;
<em>Narvaez, Joana Corrêa De Magalhães</em>;
<br/><br/>
Percepção de barreiras e facilitadores dos usuários para participação em programas de promoção da atividade física10.1590/0102-311x000810192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSilva, Caroline Ramos de MouraBezerra, JorgeSoares, Fernanda CunhaMota, JorgeBarros, Mauro Virgílio Gomes deTassitano, Rafael Miranda
<em>Silva, Caroline Ramos De Moura</em>;
<em>Bezerra, Jorge</em>;
<em>Soares, Fernanda Cunha</em>;
<em>Mota, Jorge</em>;
<em>Barros, Mauro Virgílio Gomes De</em>;
<em>Tassitano, Rafael Miranda</em>;
<br/><br/>
Resumo: No Brasil, a atividade física é eixo prioritário das ações de promoção da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). O presente estudo tem como objetivo descrever o perfil dos usuários, as barreiras e os facilitadores para participação em programas para promoção de atividades físicas na atenção básica à saúde. Trata-se de um estudo transversal com abrangência estadual realizado nos municípios de Pernambuco. Foram entrevistados de 2 a 21 indivíduos, por município, por meio de instrumento previamente testado e validado nas dimensões: sociodemográfica; estado de saúde; participação; informações sobre o programa; motivos de participação; facilitadores para a prática; barreiras para a prática e preferência de atividades. Foram realizadas análises descritivas e inferenciais (qui-quadrado). A amostra foi de 1.153 usuários, sendo 35,9% com idade entre 41-59 anos; 90,1% residentes em áreas urbanas; 58,2% dos usuários participavam das atividades há, pelo menos, um ano. A frequência semanal de 3-4 dias foi de 44,9%, e 71,1% praticavam atividades de uma hora ou mais. Observou-se que 40% das barreiras para a participação nos programas de atividade física e 77,5% dos facilitadores relatados foram de domínio intrapessoal. A barreira mais prevalente foi “condição atual de saúde”, e o facilitador foi “ter uma condição melhor de saúde”. As mulheres percebem mais barreiras do que os homens. Conclui-se que as barreiras e os facilitadores de domínio intrapessoal, relacionados com a saúde, são os fatores envolvidos na manutenção e no engajamento dos usuários dos programas e intervenções para promoção da atividade física desenvolvidos pela atenção básica à saúde do Estado de Pernambuco.Decurso histórico das políticas de fluoretação como estratégia de enfrentamento à cárie dentária no Poder Legislativo brasileiro, de 1963 a 201910.1590/0102-311x002084182017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZRossi, Thais Regis AranhaMoreira, Luiz Gaudencio PassosBarros, Sandra Garrido de
<em>Rossi, Thais Regis Aranha</em>;
<em>Moreira, Luiz Gaudencio Passos</em>;
<em>Barros, Sandra Garrido De</em>;
<br/><br/>
Resumo: O objetivo deste trabalho foi analisar os processos legislativos sobre políticas de fluoretação no Brasil, de 1963 a 2019. Utilizou-se o referencial teórico de Pierre Bourdieu. Foi realizada uma pesquisa documental sobre os processos legislativos que abordam o tema da fluoretação no Brasil como medida de saúde pública e as discussões que ocorreram no Congresso Nacional. As fontes de pesquisa para a construção do artigo foram os sítios eletrônicos oficiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, para consultar os atos legislativos relacionados à fluoretação no Brasil. De 1963 a 2001 e em 2017, foi constatada uma disputa entre os métodos de fluoretação das águas de abastecimento, água mineral e fluoretação do sal. Entretanto, permeava a compreensão da importância e benefícios acerca da utilização do flúor sistêmico. De 2003 a 2013, os projetos contestavam a utilização do flúor sistêmico, propondo sua utilização apenas em meio tópico. Nos anos 1960, 1970 e em 2017, os atos legislativos apresentavam mais aproximação ao campo científico e foram propostos por parlamentares da oposição. Diferentemente do tema da fluoretação das águas, dos 6 atos legislativos favoráveis à fluoretação do sal, apenas um era proveniente de um profissional da saúde e apenas dois de legisladores do eixo Sudeste. Houve maior participação de projetos de legisladores do Centro-oeste e do Nordeste. Aqueles com formação na saúde apresentaram tomadas de posição em defesa de algum método de fluoretação sistêmica. Esta análise possibilita interpretar o processo histórico de construção em resposta ao problema constituído e suas distintas estratégias de enfrentamento.A nationwide study on prevalence and factors associated with dynapenia in older adults: ELSI-Brazil10.1590/0102-311x001073192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZBorges, Viviane SantosLima-Costa, Maria Fernanda FurtadoAndrade, Fabíola Bof de
<em>Borges, Viviane Santos</em>;
<em>Lima-Costa, Maria Fernanda Furtado</em>;
<em>Andrade, Fabíola Bof De</em>;
<br/><br/>
This study aimed to assess the prevalence and factors associated with dynapenia in a nationally representative sample of Brazilians aged 50 years and older. A cross-sectional study was performed with baseline data from the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil). Dynapenia was defined as low muscle strength (< 27kg for men and < 16kg for women). Explanatory variables were sociodemographic characteristics, health conditions, health behaviors and physical performance. Analyses were based on multivariate logistic regression and population attributable fractions. Among the 8,396 participants, the prevalence of dynapenia was 17.2% (16.6% among men and 17.7% among women); for those aged 65 years and older, the prevalence was 28.2% (29.1% and 27.5% among men and women, respectively). Dynapenia was positively associated with age, low gait speed, limitations in performing two or more basic daily activities, falls and self-reported chronic diseases; and negatively associated with education level, physical activity and body mass index (overweight/obese, OR = 0.26). Prevalence of dynapenia is high in Brazilian older adults. Educational skills and physical activity improvement present greater potential to reduce dynapenia in this population.A violência contra mulheres, crianças e adolescentes em tempos de pandemia pela COVID-19: panorama, motivações e formas de enfrentamento10.1590/0102-311x000744202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZMarques, Emanuele SouzaMoraes, Claudia Leite deHasselmann, Maria HelenaDeslandes, Suely FerreiraReichenheim, Michael Eduardo
<em>Marques, Emanuele Souza</em>;
<em>Moraes, Claudia Leite De</em>;
<em>Hasselmann, Maria Helena</em>;
<em>Deslandes, Suely Ferreira</em>;
<em>Reichenheim, Michael Eduardo</em>;
<br/><br/>
Índice de Cobertura Assistencial da Rede de Atenção Psicossocial (iRAPS) como ferramenta de análise crítica da reforma psiquiátrica brasileira10.1590/0102-311x000495192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZFernandes, Cristofthe JonathLima, Aluísio Ferreira deOliveira, Pedro Renan Santos deSantos, Walberto Silva dos
<em>Fernandes, Cristofthe Jonath</em>;
<em>Lima, Aluísio Ferreira De</em>;
<em>Oliveira, Pedro Renan Santos De</em>;
<em>Santos, Walberto Silva Dos</em>;
<br/><br/>
Resumo: Passados quase vinte anos de implantação da reforma psiquiátrica no Brasil, o país conta com uma assistência à saúde mental híbrida, na qual os serviços asilares são parte da própria rede que deveria substituí-los. Este estudo buscou analisar criticamente a oferta dos serviços de assistência à saúde mental no país, no intuito de identificar se efetivamente decorre um processo de substituição dos serviços de ênfase asilar pelos comunitários. Para alcançar o objetivo, foi realizado um estudo longitudinal retrospectivo da oferta de serviços de assistência à saúde mental no Brasil, no período de 2008 a 2017, com a elaboração de uma base de dados única com informações dos 5.570 municípios. Como ferramenta auxiliar da análise crítica da reforma psiquiátrica, foi construído o Índice de Cobertura Assistencial da Rede de Atenção Psicossocial (iRAPS), considerando-se a parametrização legal dos serviços. Foi verificado o avanço da oferta dos serviços comunitários e a redução dos asilares. Porém, com o iRAPS identificou-se que 77% da população brasileira habitam localidades com cobertura de serviços comunitários baixa ou inexistente. As pequenas cidades, que concentram 16% da população nacional, foram as que mais impulsionaram o avanço do iRAPS em nível nacional. Apenas 439 cidades, 7,9% do total, apresentam cobertura assistencial total da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), expressando apenas 6,69% da populacional nacional. As metrópoles, que concentrarem 46% da população brasileira, não apresentaram avanço na cobertura de serviços comunitários. A análise da oferta de serviços de saúde mental com base no iRAPS permiti-nos afirmar que o avanço dos serviços comunitários ocorreu de forma não homogênea entre as localidades.Sandoval-Moreno LM, Fandiño-Losada A, Pacichana-Quinayaz SG, Gutiérrez-Martínez MI. Letter to the Editors on the paper by Ferdos & Rahman. Cad Saúde Pública 2020; 36(2):e00189719.10.1590/0102-311xer1897192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZDesvendando barreiras de gênero no acesso de adolescentes à informação sobre saúde sexual e reprodutiva na Venezuela10.1590/0102-311x001939182017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZHeredia-Martínez, Henny LuzArtmann, ElizabethNascimento, Marcos
<em>Heredia-Martínez, Henny Luz</em>;
<em>Artmann, Elizabeth</em>;
<em>Nascimento, Marcos</em>;
<br/><br/>
Resumo: O objetivo foi analisar os discursos de adolescentes e profissionais de saúde em um estado da Venezuela acerca do acesso desta população à informação sobre saúde sexual e reprodutiva. Realizaram-se 12 entrevistas com adolescentes e 12 com profissionais, trabalhadas com a Análise de Discurso Crítica de Fairclough. Os resultados estruturaram-se em 3 temas: desigualdades de gênero; estratégias utilizadas pelos adolescentes e dificuldades dos serviços de saúde. Nos argumentos identificados, observa-se que a cultura das famílias matricentradas limita o acesso das meninas à informação sobre saúde sexual. Das meninas e dos adolescentes homossexuais, exige-se maior esforço no acesso à informação. Ambos os grupos procuram serviços fora de sua área de residência por temor à família ou por não confiar no sigilo profissional. As fontes privilegiadas pelos adolescentes para obter informação são: amigos e Internet. Um dos principais desafios é reconhecer os dispositivos institucionais que atuam na sociedade venezuelana, com maior força nas relações de poder na família, na escola e serviços de saúde. Tais barreiras reforçam o sexual double standard, perpetuando modelos de dominação patriarcal. Sua naturalização possibilita uma reprodução silenciosa de crenças/atitudes, provocando desigualdades de gênero no acesso aos serviços de saúde. As mudanças na prestação dos serviços oferecidos para adolescentes envolveriam renegociação das posições subjetivas tradicionais na interação profissional-usuário e desconstrução das relações de poder. É com participação de novas gerações de adolescentes, profissionais, pais, professores, produzindo discursos e normas de gênero mais equitativas, que possíveis mudanças serão engendradas.Temporal variation in prevalence, awareness and control of hypertension in urban and rural areas in Northeast Brazil between 2006 and 201610.1590/0102-311x000278192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSouza, Nathália Paula deCesse, Eduarda Ângela PessoaSouza, Wayner Vieira deFontbonne, AnnickBarreto, Maria Nelly Sobreira de CarvalhoGoff, Mélanie LeBatista Filho, MalaquiasFéart, CatherineLira, Pedro Israel Cabral de
<em>Souza, Nathália Paula De</em>;
<em>Cesse, Eduarda Ângela Pessoa</em>;
<em>Souza, Wayner Vieira De</em>;
<em>Fontbonne, Annick</em>;
<em>Barreto, Maria Nelly Sobreira De Carvalho</em>;
<em>Goff, Mélanie Le</em>;
<em>Batista Filho, Malaquias</em>;
<em>Féart, Catherine</em>;
<em>Lira, Pedro Israel Cabral De</em>;
<br/><br/>
Abstract: To assess the evolution in prevalence, awareness and control of hypertension for over 10 years in Pernambuco State, Northeast Brazil, two cross-sectional studies were conducted based on random samples of households in urban and rural areas, in 2006 and 2015/2016, involving adults aged 20 years or older. Hypertension was defined as systolic blood pressure of at least 140mmHg or diastolic blood pressure of at least 90mmHg as well as the reported use of antihypertensive medication. A logistic regression analysis was conducted to estimate the influence of the social, behavioral and anthropometric determinants on hypertension. Although social and behavioral factors improved in this 10-year period, overweight and abdominal obesity increased. Approximately one third of the adult population of Pernambuco had hypertension in 2006 and this prevalence was maintained in 2015/2016. In rural areas, awareness concerning hypertension rose from 44.8% in 2006 to 67.3% in 2015/2016, and control from 5.3% to 27.1%, so that awareness and control were similar in urban and rural areas in 2015/2016. After an adjustment for potential confounding factors, the likelihood of having hypertension more than doubled among men (OR = 2.03; p < 0.001), middle (OR = 4.41; p < 0.001) and old-age subjects (OR = 14.44; p < 0.001), and those who had abdominal obesity (OR = 2.04; p < 0.001) in urban areas and among middle-aged (OR = 2.56; p < 0.001), less educated individuals (OR = 2.21; p = 0.006) and those who were overweight (OR = 2.23; p < 0.001) in rural areas. Despite the favorable evolution in the management of hypertension in Pernambuco, public health measures focused in vulnerable populations are still required, mainly in rural areas, to improve primary prevention and decrease the disease rate.Long-term trends of potential years of life lost due to main causes of death in the Slovak population, 2004-201310.1590/0102-311x000522182017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSamohyl, MartinArgalasova, LubicaHirosova, KatarinaJurkovicova, Jana
<em>Samohyl, Martin</em>;
<em>Argalasova, Lubica</em>;
<em>Hirosova, Katarina</em>;
<em>Jurkovicova, Jana</em>;
<br/><br/>
The aim of this study was to evaluate trends of potential years of life lost (PYLL) rates in the Slovak population and analyze the average annual percent change (AAPC) of PYLL rates regarding the most common causes of death between 2004 and 2013. National mortality and demographic data were obtained from the Statistical Office of the Slovak Republic, and 378,535 causes of death within the period were analyzed. The PYLL values in both genders and each disease category were added up across all age groups to form annual values. For the trend analysis, the AAPC indicator was proposed. The PYLL rate is age-standardized and expressed as a sum of all deaths per 100,000. In the period 2004-2013, the highest mean PYLL rates were observed in neoplasms in the whole population (2,103 per 100,000), as well as in females (2,088 per 100,000), with a permanent high significant increase of AAPC of PYLL in both genders. The second highest mean PYLL rate in the ten-year period was related to circulatory system diseases in total (1,922 per 100,000) as well as in females (1,449 per 100,000). In males, circulatory system diseases had the highest PYLL rate (2,397 per 100,000). The PYLL rates trend regarding external causes of morbidity and mortality showed the most notable decrease in the assessed period and the AAPC of PYLL showed significant negative values both in males (-2.5%; p < 0.001) and females (-4%; p < 0.001). Our results should contribute in developing intervention programs aimed at reducing the burden of premature mortality since the main causes of premature death are associated to well-known and preventable risk factors.La COVID-19 y las oportunidades de cooperación internacional en salud10.1590/0102-311x000669202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZBuss, Paulo MarchioriTobar, Sebastián
<em>Buss, Paulo Marchiori</em>;
<em>Tobar, Sebastián</em>;
<br/><br/>
Desafios da pandemia de COVID-19: por uma agenda brasileira de pesquisa em saúde global e sustentabilidade10.1590/0102-311x000406202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZVentura, Deisy de Freitas LimaRibeiro, HelenaGiulio, Gabriela Marques diJaime, Patrícia ConstanteNunes, JoãoBógus, Cláudia MariaAntunes, José Leopoldo FerreiraWaldman, Eliseu Alves
<em>Ventura, Deisy De Freitas Lima</em>;
<em>Ribeiro, Helena</em>;
<em>Giulio, Gabriela Marques Di</em>;
<em>Jaime, Patrícia Constante</em>;
<em>Nunes, João</em>;
<em>Bógus, Cláudia Maria</em>;
<em>Antunes, José Leopoldo Ferreira</em>;
<em>Waldman, Eliseu Alves</em>;
<br/><br/>
COVID-19 e hospitalizações por SRAG no Brasil: uma comparação até a 12ª semana epidemiológica de 202010.1590/0102-311x000701202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZBastos, Leonardo SoaresNiquini, Roberta PereiraLana, Raquel MartinsVillela, Daniel A. M.Cruz, Oswaldo G.Coelho, Flávio C.Codeço, Claudia T.Gomes, Marcelo F. C.
<em>Bastos, Leonardo Soares</em>;
<em>Niquini, Roberta Pereira</em>;
<em>Lana, Raquel Martins</em>;
<em>Villela, Daniel A. M.</em>;
<em>Cruz, Oswaldo G.</em>;
<em>Coelho, Flávio C.</em>;
<em>Codeço, Claudia T.</em>;
<em>Gomes, Marcelo F. C.</em>;
<br/><br/>
Resumo: A vigilância de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil visa a caracterizar a circulação dos vírus Influenza A e B em casos hospitalizados e óbitos, tendo sido ampliada em 2012 para incluir outros vírus respiratórios. A COVID-19 foi detectada no Brasil pela primeira vez na 9ª semana epidemiológica de 2020 e o teste para o vírus SARS-CoV-2 foi incluído no protocolo de vigilância a partir da 12ª semana epidemiológica. O objetivo deste estudo foi investigar o padrão de hospitalizações por SRAG no país após a entrada do SARS-CoV-2, comparando o perfil temporal, etário e de resultados laboratoriais com os anos de 2010 a 2019. Em 2020, a hospitalização por SRAG, contabilizada desde a data do primeiro caso de COVID-19 confirmado até a 12ª semana, superou o observado, no mesmo período, em cada um dos 10 anos anteriores. A faixa etária acima de 60 anos foi a mais acometida, em nível acima do histórico. Houve um aumento considerável de testes laboratoriais negativos, sugerindo a circulação de um vírus diferente dos presentes no painel. Concluímos que o aumento das hospitalizações por SRAG, a falta de informação específica sobre o agente etiológico e a predominância de casos entre idosos, no mesmo período de tempo em que cresce o número de casos novos de COVID-19, é coerente com a hipótese de que os casos graves da doença já estejam sendo detectados pela vigilância de SRAG com sobrecarga para o sistema de saúde. A inclusão da testagem para SARS-CoV-2 no protocolo de vigilância de SRAG e sua efetiva implementação são de grande importância para acompanhar a evolução dos casos graves da doença no país.Os enigmas de um formulário médico10.1590/0102-311x000144202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZBertolli Filho, Cláudio
<em>Bertolli Filho, Cláudio</em>;
<br/><br/>
Fatores associados à falta de assistência hospitalar nos óbitos por doença cerebrovascular, São Paulo, Brasil: análise comparativa entre 1996-1998 e 2013-201510.1590/0102-311x002277182017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSantos, Edige Felipe de SousaAntunes, José Leopoldo Ferreira
<em>Santos, Edige Felipe De Sousa</em>;
<em>Antunes, José Leopoldo Ferreira</em>;
<br/><br/>
O objetivo foi avaliar os fatores sociodemográficos e clínicos relacionados à falta de assistência hospitalar em óbitos por doença cerebrovascular (DCV) e DCV hemorrágica, no Estado de São Paulo, Brasil, nos triênios 1996-1998 e 2013-2015. Foram utilizados dados dos óbitos provenientes do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Para analisar a associação entre a falta de atendimento hospitalar e as variáveis consideradas no estudo utilizou-se a regressão de Poisson. Dos 127.319 indivíduos que morreram por DCV nos dois triênios, 19.362 (15,2%) não tiveram assistência hospitalar. A falta de atendimento hospitalar em óbitos por DCV manteve-se praticamente inalterada para as características sociodemográficas e clínicas, exceto a distribuição por sexo. No período mais recente, identificou-se maior risco de óbito por DCV sem assistência hospitalar entre indivíduos de cor da pele amarela (RR = 1,48), já em pessoas de cor preta (RR = 0,85), parda (RR = 0,86), nos casados (RR = 0,70), naqueles que residiam no Município de São Paulo (RR = 0,92), nos que tiveram assistência médica (RR = 0,17) e naqueles acometidos pela DCV hemorrágica (RR = 0,47) o risco de óbito sem assistência hospitalar foi menor. Além disso, a falta de atendimento hospitalar em óbitos por DCV hemorrágica foi menor entre os casados (RR = 0,67), naqueles que residiam no Município de São Paulo (RR = 0,74) e nos que tiveram assistência médica (RR = 0,08). As características sociodemográficas e clínicas estiveram associadas com a falta de assistência hospitalar em óbitos por DCV e DCV hemorrágica, sugerindo que há diferenças no atendimento ao paciente com DCV.Bioética: pensando e embasando o diálogo entre saúde e sociedade, na contemporaneidade10.1590/0102-311x000147202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZPastura, Patricia Souza Valle Cardoso
<em>Pastura, Patricia Souza Valle Cardoso</em>;
<br/><br/>
Ciência em tempos de pandemia10.1590/0102-311x000555202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZCarvalho, Marilia SáLima, Luciana Dias deCoeli, Cláudia Medina
<em>Carvalho, Marilia Sá</em>;
<em>Lima, Luciana Dias De</em>;
<em>Coeli, Cláudia Medina</em>;
<br/><br/>
Mean birth weight among term newborns: direction, magnitude and associated factors10.1590/0102-311x000994192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSilva, Antônio Augusto Moura daCarvalho, Carolina Abreu deBettiol, HeloísaGoldani, Marcelo Z.Lamy Filho, FernandoLamy, Zeni CarvalhoDomingues, Marlos R.Cardoso, Viviane C.Cavalli, Ricardo de C.Horta, Bernardo LessaBarros, Aluisio J. D.Barbieri, Marco Antonio
<em>Silva, Antônio Augusto Moura Da</em>;
<em>Carvalho, Carolina Abreu De</em>;
<em>Bettiol, Heloísa</em>;
<em>Goldani, Marcelo Z.</em>;
<em>Lamy Filho, Fernando</em>;
<em>Lamy, Zeni Carvalho</em>;
<em>Domingues, Marlos R.</em>;
<em>Cardoso, Viviane C.</em>;
<em>Cavalli, Ricardo De C.</em>;
<em>Horta, Bernardo Lessa</em>;
<em>Barros, Aluisio J. D.</em>;
<em>Barbieri, Marco Antonio</em>;
<br/><br/>
Abstract: A trend towards increasing birth weight has been shown, but factors that explain these trends have not been elucidated. The objectives of this study were to evaluate changes in mean birth weight of term newborns and to identify factors associated with them. All cohorts are population-based studies in which random samples of births (Ribeirão Preto, São Paulo State in 1978/1979, 1994 and 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul State in 1982, 1993 and 2004; and São Luís, Maranhão State in 1997/1998 and 2010, Brazil). A total of 32,147 full-term, singleton live births were included. Mean birth weight reduced in the first study period (-89.1g in Ribeirão Preto from 1978/1979 to 1994, and -27.7g in Pelotas from 1982 to 1993) and increased +30.2g in Ribeirão Preto from 1994 to 2010 and +24.7g in São Luís from 1997 to 2010. In the first period, in Ribeirão Preto, mean birth weight reduction was steeper among mothers with high school education and among those born 39-41 weeks. In the second period, the increase in mean birth weight was steeper among mothers with low schooling in Ribeirão Preto and São Luís, females and those born 37-38 weeks in Ribeirão Preto and cesarean section in São Luís. Birth weight decreased in the first study period then increased thereafter. The variables that seem to have been able to explain these changes varied over time.Are public health researchers in Brazil ready and supported to do knowledge translation?10.1590/0102-311x000031202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZMiranda, Érica da SilvaFigueiró, Ana CláudiaPotvin, Louise
<em>Miranda, Érica Da Silva</em>;
<em>Figueiró, Ana Cláudia</em>;
<em>Potvin, Louise</em>;
<br/><br/>
Análise dos padrões espaciais e caracterização dos suicídios no Brasil entre 1990 e 201510.1590/0102-311x000928192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZPalma, Danielly Cristina de AndradeSantos, Emerson Soares dosIgnotti, Eliane
<em>Palma, Danielly Cristina De Andrade</em>;
<em>Santos, Emerson Soares Dos</em>;
<em>Ignotti, Eliane</em>;
<br/><br/>
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar o padrão espacial das taxas de mortalidade por suicídio no Brasil entre 1990 e 2015. Realizou-se análise espacial das taxas de mortalidade por suicídio dos municípios, em triênios, por meio de inferência bayesiana e análise de clusters, segundo risco de óbito ajustado por sexo e faixa etária. A taxa de mortalidade por suicídio aumentou de 3,5 óbitos em 1990 para 5,3 óbitos/100 mil habitantes em 2015 quando, a cada 64 minutos, uma morte foi registrada. Houve predominância de óbitos masculinos em todos os períodos, e as variáveis idade e raça/cor apresentaram alterações. Alta taxa de mortalidade entre jovens e indígenas foi observada no último triênio. Observamos perda de áreas sem notificação, bem como redução de áreas com taxas baixas de mortalidade em oposição ao aumento de áreas com taxas médias em todas as regiões. As taxas altas, que se concentravam no Sul, se dispersaram para outras regiões. Taxas muito altas surgiram no sul de Mato Grosso do Sul. Clusters de maior verossimilhança em todos os períodos são observados no Sul. As taxas de mortalidade por suicídio aumentaram, com alteração no padrão espacial no período estudado. Apesar da concentração inicial das altas taxas de mortalidade no Sul, houve dispersão dos óbitos para as demais regiões com diferentes magnitudes. Por um lado, houve redução dos óbitos entre idosos no Sul; por outro lado, houve aumento de óbitos no Nordeste, de adultos e pessoas negras no Centro-oeste e entre jovens e indígenas no noroeste do Amazonas.(In)Segurança alimentar no contexto da pandemia por SARS-CoV-210.1590/0102-311x000552202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZOliveira, Tatiana CouraAbranches, Monise VianaLana, Raquel Martins
<em>Oliveira, Tatiana Coura</em>;
<em>Abranches, Monise Viana</em>;
<em>Lana, Raquel Martins</em>;
<br/><br/>
Perfil dos prestadores de serviço em relação aos procedimentos de cuidado aos recém-nascidos de risco nas bases de dados do Sistema Único de Saúde10.1590/0102-311x002196182017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZCosta, Maria de Fatima dos SantosMagluta, CynthiaGomes Junior, Saint Clair dos Santos
<em>Costa, Maria De Fatima Dos Santos</em>;
<em>Magluta, Cynthia</em>;
<em>Gomes Junior, Saint Clair Dos Santos</em>;
<br/><br/>
Resumo: O objetivo foi analisar o perfil dos prestadores de serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) em relação aos procedimentos de cuidado aos recém-nascidos de risco, valendo-se da base de dados não identificada de acesso público das Autorizações de Internação Hospitalar (AIH). Foi realizado um estudo transversal utilizando-se os dados das AIH não identificadas dos recém-nascidos com até 1 dia de vida, saídos entre janeiro de 2013 e dezembro de 2015, e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. O método TwoStep Cluster foi usado para classificar os estabelecimentos com características similares. Foram observadas diferenças regionais na frequência de uso das unidades de terapia intensiva neonatal e nos procedimentos especiais registrados nas bases de dados. O método TwoStep Cluster identificou três agrupamentos de prestadores: o 1º com 1.151 estabelecimentos e com internações de baixa complexidade; o 2º com 84 estabelecimentos e internações de perfil cirúrgico; e o 3º com 393 estabelecimentos e internações de maior complexidade do cuidado neonatal, incluindo cirurgias. Os registros da internação, em conjunto com técnicas de análise multivariada, têm potencial para apoiar a tomada de decisão dos gestores do SUS na organização do cuidado neonatal.Áreas com queda da cobertura vacinal para BCG, poliomielite e tríplice viral no Brasil (2006-2016): mapas da heterogeneidade regional10.1590/0102-311x000156192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZArroyo, Luiz HenriqueRamos, Antônio Carlos VieiraYamamura, MellinaWeiller, Teresinha HeckCrispim, Juliane de AlmeidaCartagena-Ramos, DenisseFuentealba-Torres, MiguelSantos, Danielle Talita dosPalha, Pedro FredemirArcêncio, Ricardo Alexandre
<em>Arroyo, Luiz Henrique</em>;
<em>Ramos, Antônio Carlos Vieira</em>;
<em>Yamamura, Mellina</em>;
<em>Weiller, Teresinha Heck</em>;
<em>Crispim, Juliane De Almeida</em>;
<em>Cartagena-Ramos, Denisse</em>;
<em>Fuentealba-Torres, Miguel</em>;
<em>Santos, Danielle Talita Dos</em>;
<em>Palha, Pedro Fredemir</em>;
<em>Arcêncio, Ricardo Alexandre</em>;
<br/><br/>
A imunização é reconhecida como uma das intervenções mais bem-sucedidas e custo-efetivas, resultando na erradicação e no controle de diversas doenças em todo o mundo. Todavia, uma preocupante redução na cobertura vacinal tem sido observada no Brasil, trazendo o recrudescimento de algumas doenças até então superadas. Dessa forma, no intuito de realizar um diagnóstico situacional que pondere as diferentes regiões do país e a tendência temporal de cobertura vacinal, o presente estudo teve o objetivo de evidenciar áreas com queda da cobertura vacinal de BCG, poliomielite e tríplice viral no Brasil por meio de um estudo ecológico que coletou informações acerca do número crianças de até um ano de idade imunizadas para essas três vacinas, no período entre 2006 e 2016, por município brasileiro. Os dados foram adquiridos por meio do Departamento de Informática do SUS. Foi realizada uma varredura espacial, analisando as variações espaciais nas tendências temporais de cobertura vacinal. Foi observada uma tendência de redução no número de imunizações no Brasil, com quedas de 0,9%, 1,3% e 2,7% ao ano para BCG, poliomielite e tríplice viral, respectivamente. Ademais, aglomerados significativos com tendências temporais de redução da cobertura vacinal foram verificados em todas as cinco regiões brasileiras. O estudo evidencia uma importante redução na cobertura vacinal nos últimos anos, constatando heterogeneidades consideráveis entre os municípios. Dessa forma, uma atenção singular e planejamento estratégico condizente com as características de cada localidade são necessários para o controle tanto da redução de cobertura vacinal como do reaparecimento de doenças no Brasil.