Cadernos de Saúde Públicahttps://scielosp.org/feed/csp/2020.v36n5/2017-01-28T00:11:00ZUnknown authorVol. 36 No. 5 - 2020WerkzeugSimulating social distancing measures in household and close contact transmission of SARS-CoV-210.1590/0102-311x000999202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZGarcia Filho, Carlos
<em>Garcia Filho, Carlos</em>;
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We sought to evaluate contact rate reduction goals for household and close contacts and to provide preventive recommendations during the coronavirus pandemic. We applied an agent-based model to simulate the transmission dynamics of SARS-CoV-2 within household or close contacts through a social network of 150 nodes. there is no great difference in total infected people within modifications in number of links per node for networks with average number of links per node greater than three. For six nodes, total infected people are 149.85; for five nodes, 148.97; and for four nodes, 141.57. On the other hand, for three nodes, total infected are 82.39, for two nodes, 13.95; and for one node, 2.96. This model indicates a possible pitfall if social distancing measures are not stepwise suspended and close surveillance of cases are not provided, since the relationship between average links per node and number of infected people seems to be s-shaped, and not linear.Desafios e oportunidades para telessaúde em tempos da pandemia pela COVID-19: uma reflexão sobre os espaços e iniciativas no contexto brasileiro10.1590/0102-311x000889202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZCaetano, RosângelaSilva, Angélica BaptistaGuedes, Ana Cristina Carneiro MenezesPaiva, Carla Cardi Nepomuceno deRibeiro, Gizele da RochaSantos, Daniela LacerdaSilva, Rondineli Mendes da
<em>Caetano, Rosângela</em>;
<em>Silva, Angélica Baptista</em>;
<em>Guedes, Ana Cristina Carneiro Menezes</em>;
<em>Paiva, Carla Cardi Nepomuceno De</em>;
<em>Ribeiro, Gizele Da Rocha</em>;
<em>Santos, Daniela Lacerda</em>;
<em>Silva, Rondineli Mendes Da</em>;
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Resumo: A COVID-19 tem representado um desafio global aos sistemas de saúde, expandindo em velocidade crescente de óbitos, de pacientes críticos com pneumonia e necessidade de suporte respiratório. Métodos alternativos para controlar a propagação da doença, como o isolamento social, medidas extremas de quarentena e o rastreio dos contactantes dos casos têm sido utilizados no mundo. Contudo, essas medidas podem não ser totalmente eficazes para combater a escalada da COVID-19 em compasso às preparações nacionais necessárias às novas demandas de cuidado. Ampla gama de tecnologias digitais pode ser usada para aprimorar essas estratégias de saúde pública, e a pandemia gerou um frenesi relacionado à telessaúde. No Brasil, esse campo tem crescido acentuadamente nos últimos anos. Todavia, a despeito da intensa proliferação de normativas, ainda inexistia, até a epidemia, um marco regulatório plenamente consolidado no país. O surgimento da COVID-19 marca um momento profícuo de expansão das aplicações e usos da telessaúde, como forma de melhorar a resposta do sistema de saúde à crise em curso. O artigo discute a contribuição da telessaúde para o enfrentamento da COVID-19 e as iniciativas recentes desencadeadas no país, como oportunidades para a consolidação da telemedicina e de aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde. Concluiu-se que a telessaúde oferece capacidades para triagem, cuidado e tratamento remotos, auxilia o monitoramento, vigilância, detecção e prevenção, e para a mitigação dos impactos aos cuidados de saúde indiretamente relacionados a COVID-19. As iniciativas desencadeadas nesse processo podem reconfigurar o espaço futuro da telemedicina na prática dos serviços no território.O amanhã vai à mesa: abastecimento alimentar e COVID-1910.1590/0102-311x000952202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSilva Filho, Olívio José daGomes Júnior, Newton Narciso
<em>Silva Filho, Olívio José Da</em>;
<em>Gomes Júnior, Newton Narciso</em>;
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Implantação do Programa Mais Médicos no Espírito Santo, Brasil: modelo lógico e proposta de indicadores10.1590/0102-311x000432192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZEmerich, Tatiana BrederCavaca, Aline GuioSantos Neto, Edson Theodoro dosOliveira, Adauto EmmerichSiqueira, Carlos Eduardo
<em>Emerich, Tatiana Breder</em>;
<em>Cavaca, Aline Guio</em>;
<em>Santos Neto, Edson Theodoro Dos</em>;
<em>Oliveira, Adauto Emmerich</em>;
<em>Siqueira, Carlos Eduardo</em>;
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O objetivo foi avaliar a implantação do Programa Mais Médicos (PMM) com base no estudo de caso do Espírito Santo, Brasil. Na primeira etapa, foram analisados os documentos que instituíram o PMM, permitindo a criação de um modelo lógico. Na segunda, foram analisados dados do PMM no Espírito Santo (2013-2016) baseando-se em faixas populacionais, gerando a criação de indicadores da proporção de médicos antes e após o Programa com os parâmetros: inaceitável (0 a 0,99 médico/1.000 habitantes); aceitável (1 a 1,99); e desejável (2,0 ou mais). Os dados foram analisados com os testes não paramétricos de Wilcoxon e Kruskal-Wallis. O modelo incluiu as dimensões, insumos, atividades, produtos, resultados e impacto do PMM, e orientou a análise da implantação do Programa. Do total de médicos para o provimento emergencial para o Espírito Santo (432), a maioria (63,8%) pertencia ao perfil intercambistas cooperados (cubanos) e 31,2% eram médicos com registro no Conselho Regional de Medicina do estado. Tanto os médicos brasileiros quanto os intercambistas individuais foram alocados prioritariamente em municípios de médio e grande portes. Os cubanos se distribuíram de forma mais heterogênea em municípios de todos os portes populacionais e, consequentemente, são mais frequentes em áreas de maior vulnerabilidade social e menor capital social. Houve significativo incremento do quantitativo de médicos no Espírito Santo; entretanto, o provimento de médicos para a população em extrema pobreza não exibiu um indicador desejável, apresentando uma média ainda inaceitável em municípios de até 10.000 habitantes e aceitável nos municípios com as demais faixas populacionais.Marcadores de desigualdade na autoavaliação da saúde de adultos no Brasil, segundo o sexo10.1590/0102-311x002303182017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSousa, Jailson Lopes deAlencar, Gizelton PereiraAntunes, José Leopoldo FerreiraSilva, Zilda Pereira da
<em>Sousa, Jailson Lopes De</em>;
<em>Alencar, Gizelton Pereira</em>;
<em>Antunes, José Leopoldo Ferreira</em>;
<em>Silva, Zilda Pereira Da</em>;
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O objetivo deste estudo foi analisar a autoavaliação da saúde da população adulta brasileira, segundo os marcadores de desigualdade em saúde (cor ou raça, região de residência, escolaridade, renda domiciliar per capita e classe social), estratificada pelo sexo. Foram estudados 59.758 indivíduos com 18 anos ou mais de idade, que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, inquérito domiciliar de base populacional. A coleta de dados foi feita por entrevistas face a face e algumas medidas físicas. A autoavaliação da saúde foi analisada como positiva, regular e negativa. Usando-se a regressão logística multinomial, foram estimados odds ratio (OR) brutos e ajustados e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Foram calculados os percentuais de concordância e o valor de kappa para comparar os valores obtidos pelos modelos de regressão e os valores esperados. A prevalência da autoavaliação de saúde positiva na população total foi de 66,2%, sendo 70% nos homens e 62,6% nas mulheres. Na análise ajustada, as chances de avaliar pior sua saúde foram significativamente mais elevadas entre os indivíduos de menor renda domiciliar per capita, com pior nível de escolaridade, das classes sociais mais desfavorecidas, moradores das regiões Norte e Nordeste e que se autodeclararam pardos e pretos. Políticas públicas voltadas à promoção e à recuperação da saúde desses grupos sociais mais vulneráveis podem impactar na redução das iniquidades em saúde persistentes no Brasil.Perceived stress associated with COVID-19 epidemic in Colombia: an online survey10.1590/0102-311x000905202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZPedrozo-Pupo, John CarlosPedrozo-Cortés, María JoséCampo-Arias, Adalberto
<em>Pedrozo-Pupo, John Carlos</em>;
<em>Pedrozo-Cortés, María José</em>;
<em>Campo-Arias, Adalberto</em>;
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Abstract: This study aimed to assess the prevalence and variables related to perceived stress associated with the COVID-19 pandemic in a sample of Colombian adults using a designed online cross-sectional survey. Adults answered a version of the Perceived Stress Scale (PSS-10) modified for COVID-19 (PSS-10-C), with Cronbach alpha equal to 0.86. In total, 406 individuals aged between 19 and 88 years (M = 43.9; SD = 12.4) agreed to participate in the survey: 61.8% were females, 90.6% had a university degree, 44.1% were health professionals, and 45.7% considered public health policies for preventing the spread of the disease inconsistent with scientific recommendations. PSS-10-C scores ranged from 0 to 36 (M = 16.5; SD = 7.3); 58 individuals (14.3%) scored for high perceived stress (cut-off point = 25). The inconsistency between policies and scientific evidence was significantly related to high perception of stress associated with COVID-19 (OR = 2.36; 95%CI: 1.32-4.20), after adjusting for gender. We concluded that the study group presented the prevalence of perceived stress associated with COVID-19 at high levels, arising from the inconsistent strategies developed by health authorities in view of scientific recommendations. Further researches must address the psychosocial aspects of epidemics.Interação dos fatores sociodemográficos na associação entre fatores psicossociais e transporte ativo para a escola10.1590/0102-311x001027192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZCamargo, Edina Maria deSantos, Maria Paula MaiaRibeiro, Anelize Gabriele PeressuteMota, JorgeCampos, Wagner de
<em>Camargo, Edina Maria De</em>;
<em>Santos, Maria Paula Maia</em>;
<em>Ribeiro, Anelize Gabriele Peressute</em>;
<em>Mota, Jorge</em>;
<em>Campos, Wagner De</em>;
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Resumo: O objetivo foi investigar a interação dos fatores sociodemográficos na associação dos fatores psicossociais com o transporte ativo para a escola. Foi realizado estudo transversal, conduzido em 2018 com uma amostra de 1.984 estudantes. Os fatores sociodemográficos incluídos foram: sexo, idade, escolaridade dos pais e nível socioeconômico. O apoio social e a autoeficácia foram mensurados por questionários. Caminhar, pedalar ou usar skate foram considerados meios de transporte ativo para a escola. A regressão logística binária foi utilizada para verificar a associação dos fatores psicossociais com o transporte ativo para a escola. Em seguida, termos de interação com as variáveis sociodemográficas (idade, escolaridade pai, escolaridade mãe, nível socioeconômico) foram incluídos na relação dos fatores psicossociais com o transporte ativo para a escola. A amostra foi composta de 1984 adolescentes (55,9% feminino). Desses, 748 (37,7% da amostra) relataram utilizar transporte ativo para a escola em uma semana habitual. As análises de interação demonstraram que escolaridade e nível socioeconômico alto estão associados negativamente com transporte ativo para escola. Nível socioeconômico baixo e escolaridade baixa estão associados positivamente. A escala de apoio social dos amigos apresentou um número maior de variáveis significativas quando comparada às demais escalas. Os resultados indicam que os fatores sociodemográficos (escolaridade dos pais e nível socioeconômico) moderam a associação dos fatores psicossociais com o transporte ativo para a escola.Intervenção para a implementação do monitoramento clínico em serviços especializados de atenção às pessoas vivendo com HIV/aids10.1590/0102-311x001362192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZLoch, Ana PaulaCaraciolo, Joselita Maria de MagalhãesRocha, Simone QueirozFonsi, MylvaSouza, Rosa de AlencarGianna, Maria ClaraGonçalves, AlexandreKalichman, Artur Olhovetchi
<em>Loch, Ana Paula</em>;
<em>Caraciolo, Joselita Maria De Magalhães</em>;
<em>Rocha, Simone Queiroz</em>;
<em>Fonsi, Mylva</em>;
<em>Souza, Rosa De Alencar</em>;
<em>Gianna, Maria Clara</em>;
<em>Gonçalves, Alexandre</em>;
<em>Kalichman, Artur Olhovetchi</em>;
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O monitoramento clínico de pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) contribui para a identificação e gestão de caso das pessoas sem início de tratamento (gap), em falha terapêutica e em abandono de tratamento. O objetivo deste artigo é apresentar e discutir o desenvolvimento de uma metodologia para a implementação do monitoramento clínico das PVHA em serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). A metodologia utilizada desde 2014 pelo Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP-Coordenação do Programa Estadual de IST/AIDS do Estado de São Paulo, Brasil, foi reestruturada em três reuniões, no período de junho a agosto de 2018. Foram mantidos os eixos de apresentação do número de usuários com falha terapêutica, em gap e em abandono de tratamento nos serviços participantes, e a discussão de vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas. Foi adicionado um novo eixo que direciona a discussão das possibilidades de reorganização de fluxos assistenciais e práticas gerenciais do serviço. Adicionalmente, a intervenção passou a ser feita nos serviços de saúde, com a participação de um número maior de profissionais da equipe multiprofissional, discussão de casos, fluxos e processos de trabalho e encontros regionais para a troca de experiências em monitoramento clínico entre os serviços. A reestruturação da metodologia contribuiu para a diminuição do gap de tratamento, reorganização de fluxos assistenciais e inclusão do monitoramento clínico como ferramenta de gestão nos serviços de assistência especializada às PVHA. Essa metodologia pode ser implementada por outros programas estaduais, municípios e serviços, uma vez que todos têm acesso às mesmas fontes de informação usadas nesta intervenção.Chloroquine and hydroxychloroquine repositioning in times of COVID-19 pandemics, all that glitters is not gold10.1590/0102-311x000885202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZPaumgartten, Francisco José RomaDelgado, Isabella FernandesPitta, Luciana da RochaOliveira, Ana Cecilia Amado Xavier de
<em>Paumgartten, Francisco José Roma</em>;
<em>Delgado, Isabella Fernandes</em>;
<em>Pitta, Luciana Da Rocha</em>;
<em>Oliveira, Ana Cecilia Amado Xavier De</em>;
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Ensino de metodologias em Ciências Sociais e Humanas nos programas de pós-graduação em Saúde Coletiva (2002-2016)10.1590/0102-311x001336192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZDeslandes, SuelyMaksud, Ivia
<em>Deslandes, Suely</em>;
<em>Maksud, Ivia</em>;
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Resumo: As contribuições das Ciências Sociais e Humanas em Saúde (CSHS) têm sido decisivas para tratar das dinâmicas sociais que envolvem a vida, o sofrimento e o adoecimento humanos. Dessa forma, a análise da conformação do campo das CSHS tem sido tema de pesquisa de muitos autores brasileiros. Este artigo analisa a formação em CSHS (com especial foco para a formação em pesquisa) nos programas de pós-graduação em Saúde Coletiva no período de 2002 a 2016, considerando a oferta das disciplinas de CSHS e as disciplinas de formação metodológica, a partir de sua magnitude, frequência e principais influências teórico-metodológicas. Utilizamos como fonte os arquivos de “Disciplinas” e “Proposta do Programa” que integram os Cadernos de Indicadores do banco de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da base Sucupira. As ementas foram lidas e analisadas considerando temáticas, objetivos, obras e autores. Os dados foram registrados em planilha de Excel e analisados com auxílio do programa estatístico R. Os resultados mostram a estabilidade da oferta das disciplinas de CSHS (cerca de 20% ao longo de todo período), mas modesta presença de disciplinas de metodologia em Ciências Sociais. Percebe-se diversidade de referências teórico-metodológicas, com especial destaque para obras de compilações ou textos didáticos. Destaca-se a pouca presença dos textos e dos autores clássicos das Ciências Sociais. As conclusões apontam para o desafio de transposição da formação operativa, que permite executar instrumentalmente pesquisas de alta relevância temática para a saúde, mas que pode afetar o potencial de consolidação e inovação teórica do pensamento social em saúde.Cardozo DD, Hilgert JB, Stein C, Hauser L, Harzheim E, Hugo FN. Presence and extension of the attributes of primary health care in public dental services in Porto Alegre, Rio Grande do Sul State, Brazil. Cad Saúde Pública 2020; 36(2):e00004219.10.1590/0102-311xer0042192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZUtilização de serviços de saúde ambulatoriais no pós-parto por puérperas e recém-nascidos: dados do estudo Nascer no Brasil10.1590/0102-311x001195192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZDomingues, Rosa Maria Soares MadeiraDias, Barbara Almeida SoaresBittencourt, Sonia Duarte de AzevedoDias, Marcos Augusto BastosTorres, Jacqueline AlvesCunha, Elenice Machado daLeal, Maria do Carmo
<em>Domingues, Rosa Maria Soares Madeira</em>;
<em>Dias, Barbara Almeida Soares</em>;
<em>Bittencourt, Sonia Duarte De Azevedo</em>;
<em>Dias, Marcos Augusto Bastos</em>;
<em>Torres, Jacqueline Alves</em>;
<em>Cunha, Elenice Machado Da</em>;
<em>Leal, Maria Do Carmo</em>;
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Este trabalho tem por objetivo estimar a utilização de serviços de saúde ambulatoriais no pós-parto e verificar os fatores demográficos, socioeconômicos e obstétricos associados a este uso. Estudo nacional de base hospitalar, realizado em 2011-2012, com entrevistas de 23.894 mulheres. Foram calculadas as estimativas pontuais e os respectivos intervalos de confiança de oito indicadores de utilização de serviços de saúde com desempenho avaliado como “satisfatório” (75%-100%); “parcial” (50%-74%) e “insatisfatório” (< 50%). Foi realizada regressão logística múltipla para verificar a associação entre as características das mulheres e cada um dos indicadores analisados. Quatro indicadores - “procura de serviço para consulta de revisão do parto” (73,9%; IC95%: 72,4-75,3); “procura de serviço para consulta do recém-nato” (91,6%; IC95%: 90,6-92,5); “vacinação com BCG” (99%; IC95%: 98,7-99,2); e “vacinação contra hepatite B” (96,8%; IC95%: 96,0-97,5) foram considerados satisfatórios. A “coleta do teste de triagem neonatal na primeira semana de vida” foi considerada parcial (60,1%; IC95%: 57,6-62,6), e “consulta da mulher nos primeiros 15 dias após o parto” (37%; IC95%: 35,0-39,0), “consulta do recém-nato nos primeiros sete dias de vida” (21,8%; IC95%: 20,2-23,5) e “recebimento do resultado da triagem neonatal no primeiro mês de vida” (29,8%; IC95%: 27,6-32,2) foram considerados insatisfatórios. Desigualdades regionais e sociais foram identificadas, com o pior desempenho de todos os indicadores nas regiões Norte e Nordeste e em mulheres mais vulneráveis, apontando para a necessidade de uma melhor organização e oferta dos serviços visando à redução de iniquidades.COVID-19 e tabagismo: uma relação de risco10.1590/0102-311x000720202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSilva, Andre Luiz Oliveira daMoreira, Josino CostaMartins, Stella Regina
<em>Silva, Andre Luiz Oliveira Da</em>;
<em>Moreira, Josino Costa</em>;
<em>Martins, Stella Regina</em>;
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COVID-19: importância das novas tecnologias para a prática de atividades físicas como estratégia de saúde pública10.1590/0102-311x000544202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSouza Filho, Breno Augusto Bormann deTritany, Érika Fernandes
<em>Souza Filho, Breno Augusto Bormann De</em>;
<em>Tritany, Érika Fernandes</em>;
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COVID-19: unidades de terapia intensiva, ventiladores mecânicos e perfis latentes de mortalidade associados à letalidade no Brasil10.1590/0102-311x000800202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZMoreira, Rafael da Silveira
<em>Moreira, Rafael Da Silveira</em>;
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O acelerado aumento do número de casos de doença pelo novo coronavírus (COVID-19) exige que os países aumentem as vagas nas unidades de terapia intensiva (UTI). Doenças respiratórias, neoplasias, cardiopatias, hipertensão e diabetes aumentam sua letalidade. O estudo objetivou identificar tanto as regiões com as maiores taxas de mortalidade específica por essas doenças quanto as com maior escassez de UTI e ventiladores pulmonares. Foi realizado um estudo ecológico transversal, as unidades de análise foram as Regiões de Saúde no Brasil. A fonte de dados foi o Departamento de Informática do SUS - DATASUS (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - 2019, Sistemas de Informação de Mortalidade - 2017 e Projeções Populacionais - 2017). Foram calculadas as taxas por 100 mil habitantes de mortalidade específica para hipertensão, neoplasias, diabetes, doenças cardíacas e respiratórias, leitos de UTI total, leitos de UTI privados, leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) e ventiladores do SUS. O perfil de mortalidade foi determinado pela análise de perfis latentes, e a análise de clusters dos leitos e ventiladores foi feita pelo método de varredura espacial. Mapas de Kernel foram construídos para a visualização dos dados. O nível de significância foi de 5%. Observou-se quatro perfis latentes de mortalidade. As regiões de saúde com as maiores médias na mortalidade estão localizadas em regiões cuja escassez de leitos de UTI e de ventiladores foi visualizada, especialmente, em partes das regiões Nordeste, Sudeste e Sul. A localização espacial das regiões com maior mortalidade e com escassez de leitos de UTI/ventiladores requer a atenção dos gestores e planejadores públicos, para o enfrentamento eficiente e equânime da epidemia no Brasil.Vulnerabilidade a formas graves de COVID-19: uma análise intramunicipal na cidade do Rio de Janeiro, Brasil10.1590/0102-311x000757202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSantos, Jefferson Pereira Caldas dosSiqueira, Alexandre San PedroPraça, Heitor Levy FerreiraAlbuquerque, Hermano Gomes
<em>Santos, Jefferson Pereira Caldas Dos</em>;
<em>Siqueira, Alexandre San Pedro</em>;
<em>Praça, Heitor Levy Ferreira</em>;
<em>Albuquerque, Hermano Gomes</em>;
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Diante da pandemia de COVID-19 e da escassez de ferramentas para orientar as ações de vigilância, controle e assistência de pessoas infectadas, o presente artigo tem por objetivo evidenciar áreas de maior vulnerabilidade aos casos graves da doença na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, caracterizada por grande heterogeneidade socioespacial. Para o estabelecimento dessas áreas foi elaborado um índice de vulnerabilidade aos casos graves de COVID-19 com base na construção, ponderação e integração de três planos de informação: a densidade intradomiciliar média, a densidade de pessoas com 60 anos ou mais (ambas por setor censitário) e a incidência de tuberculose por bairros no ano de 2018. Os dados referentes à densidade intradomiciliar e de pessoas com 60 anos ou mais provêm do Censo Demográfico de 2010 e os de incidência de tuberculose do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A ponderação dos indicadores que compuseram o índice foi realizada por meio da Análise Hierárquica de Processos (AHP), e os planos de informação foram integrados pela Combinação Linear Ponderada por álgebra de mapas. A espacialização do índice de vulnerabilidade aos casos graves na cidade do Rio de Janeiro evidencia a existência de áreas mais vulneráveis em diferentes porções do território, refletindo a sua complexidade urbana. Contudo, é possível observar que as áreas de maior vulnerabilidade estão nas regiões Norte e Oeste da cidade e em comunidades carentes encrustadas nas áreas nobres como as zonas Sul e Oeste. A compreensão dessas condições de vulnerabilidade pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias de monitoramento da evolução da doença, bem como para o direcionamento das ações de prevenção e promoção da saúde.Perfil da produção bibliográfica em Ciências Sociais e Humanas em Saúde e a percepção de pesquisadores: avanços, limites e desafios10.1590/0102-311x000850192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZIriart, Jorge Alberto BernsteinTrad, Leny Alves Bomfim
<em>Iriart, Jorge Alberto Bernstein</em>;
<em>Trad, Leny Alves Bomfim</em>;
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Este artigo tem por objetivo traçar o perfil da produção científica de docentes da área das Ciências Sociais e Humanas em Saúde (CSHS) nos programas de pós-graduação em Saúde Coletiva, privilegiando o período de 2004 a 2012 (três triênios da avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - avaliação CAPES), assim como a visão dos pesquisadores sobre o processo de publicação e seus principais desafios. Foram utilizados, como fontes de dados, os cadernos de avaliação da CAPES de 2004 a 2012 e a produção bibliográfica registrada no Currículo Lattes de 176 professores da área de CSHS, credenciados nos programas de pós-graduação em Saúde Coletiva no mesmo período, extraída por meio da ferramenta ScriptLattes. Foram também utilizados questionários on-line, respondidos de forma anônima por 59 pesquisadores, e entrevistas semiestruturadas em profundidade, realizadas com 19 pesquisadores de diferentes gerações, incorporando, também, por meio de ambas as fontes, a percepção dos atores sobre a situação mais recente da área. A produção científica em CSHS teve aumento de 60,49% na produção de artigos. No período estudado, 25,22% da produção foi publicada na forma de livros e 62,36% na forma de artigo. O número de pesquisadores, no entanto, não aumentou no período, o que pode estar relacionado à dificuldade de credenciamento nos programas de pós-graduação por conta das crescentes exigências de produção. Os pesquisadores da área mostraram insatisfação com vários aspectos do processo de publicação científica e com os efeitos da avaliação CAPES, entre os quais, o incentivo ao “produtivismo” e a desconsideração das diferenças nos tempos e nos processos de produção entre as áreas, o que pode vir a comprometer a própria interdisciplinaridade que caracteriza a Saúde Coletiva.Ações intersetoriais para implementação de políticas públicas dirigidas às populações do campo, da floresta e das águas no Brasil10.1590/0102-311x000306202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZRodrigues, Érica FernandesRibeiro, Adalgisa Peixoto
<em>Rodrigues, Érica Fernandes</em>;
<em>Ribeiro, Adalgisa Peixoto</em>;
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Vertical social distancing policy is ineffective to contain the COVID-19 pandemic10.1590/0102-311x000844202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZDuczmal, Luiz HenriqueAlmeida, Alexandre Celestino LeiteDuczmal, Denise BulgarelliAlves, Claudia Regina LindgrenMagalhães, Flávia Costa OliveiraLima, Max Sousa deSilva, Ivair RamosTakahashi, Ricardo Hiroshi Caldeira
<em>Duczmal, Luiz Henrique</em>;
<em>Almeida, Alexandre Celestino Leite</em>;
<em>Duczmal, Denise Bulgarelli</em>;
<em>Alves, Claudia Regina Lindgren</em>;
<em>Magalhães, Flávia Costa Oliveira</em>;
<em>Lima, Max Sousa De</em>;
<em>Silva, Ivair Ramos</em>;
<em>Takahashi, Ricardo Hiroshi Caldeira</em>;
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Abstract: Considering numerical simulations, this study shows that the so-called vertical social distancing health policy is ineffective to contain the COVID-19 pandemic. We present the SEIR-Net model, for a network of social group interactions, as a development of the classic mathematical model of SEIR epidemics (Susceptible-Exposed-Infected (symptomatic and asymptomatic)-Removed). In the SEIR-Net model, we can simulate social contacts between groups divided by age groups and analyze different strategies of social distancing. In the vertical distancing policy, only older people are distanced, whereas in the horizontal distancing policy all age groups adhere to social distancing. These two scenarios are compared to a control scenario in which no intervention is made to distance people. The vertical distancing scenario is almost as bad as the control, both in terms of people infected and in the acceleration of cases. On the other hand, horizontal distancing, if applied with the same intensity in all age groups, significantly reduces the total infected people “flattening the disease growth curve”. Our analysis considers the city of Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil, but similar conclusions apply to other cities as well. Code implementation of the model in R-language is provided in the supplementary material.A etnografia como ferramenta para pensar e agir em saúde: reflexões sobre os problemas de pressão10.1590/0102-311x000197202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZMorais, Indyara de AraujoPereira, Éverton Luís
<em>Morais, Indyara De Araujo</em>;
<em>Pereira, Éverton Luís</em>;
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COVID-19 nas prisões: um desafio impossível para a saúde pública?10.1590/0102-311x000835202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZSánchez, AlexandraSimas, LucianaDiuana, VilmaLarouze, Bernard
<em>Sánchez, Alexandra</em>;
<em>Simas, Luciana</em>;
<em>Diuana, Vilma</em>;
<em>Larouze, Bernard</em>;
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Lacunas na vigilância da tuberculose drogarresistente: relacionando sistemas de informação do Brasil10.1590/0102-311x000822192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZBartholomay, PatriciaPinheiro, Rejane SobrinoJohansen, Fernanda Dockhorn CostaOliveira, Silvano Barbosa deRocha, Marli SouzaPelissari, Daniele MariaAraújo, Wildo Navegantes de
<em>Bartholomay, Patricia</em>;
<em>Pinheiro, Rejane Sobrino</em>;
<em>Johansen, Fernanda Dockhorn Costa</em>;
<em>Oliveira, Silvano Barbosa De</em>;
<em>Rocha, Marli Souza</em>;
<em>Pelissari, Daniele Maria</em>;
<em>Araújo, Wildo Navegantes De</em>;
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Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar a cobertura e a confiabilidade do encerramento dos casos de tuberculose drogarresistente (TB DR), do Sistema de Informação de Tratamentos Especiais de Tuberculose (SITE-TB), que ocorreram no Brasil no período de 2013 a 2016, a partir de relacionamentos probabilísticos com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Os casos de TB DR com início de tratamento entre 2013 e 2016 no Brasil constituíram a população do estudo. O relacionamento com o SINAN avaliou a cobertura e estimou a subnotificação dos casos de TB DR. Aplicou-se o método de captura-recaptura, com uso do estimador de Chapman. O relacionamento com o GAL identificou casos diagnosticados pelo laboratório que não estavam notificados no SITE-TB. O relacionamento com o SIM avaliou a confiabilidade do encerramento óbito no SITE-TB, utilizando o coeficiente kappa. Estimou-se uma população de 2.945 (IC95%: 2.365-3.602) casos novos de TB DR com o estimador de Chapman. No GAL, foram encontrados 1.626 indivíduos não notificados no SITE-TB, mesmo com exame laboratorial confirmatório de resistência aos medicamentos antiTB. Classificou-se como excelente, PABAK (prevalance and bias adjusted kappa) de 0,86 (IC95%: 0,85-0,87), a concordância entre o desfecho óbito do SITE-TB e o SIM. Os resultados mostraram que ainda temos lacunas relacionadas ao diagnóstico e ao tratamento da TB DR no Brasil. A subnotificação no SITE-TB de casos de TB DR representa um desafio para o controle da doença. A localização desses indivíduos e o início precoce do tratamento devem constituir uma ação priorizada nos serviços de saúde.Do the determinants of self-rated health vary among older people with disability, chronic diseases or both conditions in urban Colombia?10.1590/0102-311x000417192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZPinilla-Roncancio, MonicaGonzález-Uribe, CatalinaLucumí, Diego I.
<em>Pinilla-Roncancio, Monica</em>;
<em>González-Uribe, Catalina</em>;
<em>Lucumí, Diego I.</em>;
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Abstract: Our study aimed to identify the main determinants of self-rated health for individuals aged 60 years or older in Bogotá, Colombia, and if those determinants vary between groups. Data was obtained from the Demographic Health Survey 2011 for Bogotá. Logistic regression models were estimated to identify the determinants of excellent/good self-rated health among people aged 60 years or older living in Bogotá. Moreover, a subgroup analysis was conducted seeking to identify if the determinants changed between groups (men, women, persons with disability, with chronic disease(s), and persons with both disability and chronic disease(s)). The likelihood of reporting an excellent/good self-rated health health decreases when the individual has a disability, a chronic disease or reports that their household income is not enough to cover the basic needs. On the other hand, the odds of reporting excellent/good self-rated health increase when the individual is more educated and reports to receive family support. The subgroup analysis showed that although some determinants are only associated with one group (age with chronic diseases), in general, three main determinants stood out: years of education, socioeconomic status variables and receiving family support. The determinants of self-rated health for older adults in Bogotá differ according to the disability and the chronic disease status. Thus, public policies aiming to improve the levels of health and quality must consider the impacts of those characteristics on individuals’ perceptions of their own health.Avaliação da atenção à gestação de alto risco em quatro metrópoles brasileiras10.1590/0102-311x001205192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZFernandes, Juliana AzevedoVenâncio, Sonia IsoyamaPasche, Dário FredericoSilva, Fernanda Luz Gonzaga daAratani, NathanTanaka, Oswaldo YoshimiSanine, Patricia RodriguesCampos, Gastão Wagner de Sousa
<em>Fernandes, Juliana Azevedo</em>;
<em>Venâncio, Sonia Isoyama</em>;
<em>Pasche, Dário Frederico</em>;
<em>Silva, Fernanda Luz Gonzaga Da</em>;
<em>Aratani, Nathan</em>;
<em>Tanaka, Oswaldo Yoshimi</em>;
<em>Sanine, Patricia Rodrigues</em>;
<em>Campos, Gastão Wagner De Sousa</em>;
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Resumo: Avaliou-se a atenção à gestação de alto risco, incluindo o acesso, o funcionamento e a utilização dos serviços de saúde, desde a atenção primária à saúde (APS) até a atenção especializada. Trata-se de pesquisa avaliativa ancorada em modelo analítico que utiliza a triangulação de diferentes fontes de informações e análise comparativa da atenção à gestação de alto risco em quatro metrópoles brasileiras. As categorias de análise selecionadas foram: acesso a consultas e exames, vínculo entre os componentes das redes de atenção à saúde e entre usuário e profissional e o cuidado oferecido. Caracterizaram-se os contextos de atenção à gestação de alto risco por meio de indicadores dos sistemas de informação em saúde e de estudo descritivo qualitativo produzido por informantes-chave, além de questionário aplicado a 1.886 gestantes dos serviços especializados, encaminhadas pela APS. A triangulação dos dados obtidos por fontes secundárias, contextualização das redes de atenção e inquérito junto às gestantes de alto risco permitiram abarcar a complexidade dos arranjos organizacionais da rede de atenção à saúde entre os municípios. Foram identificadas diferenças significativas no acesso, vínculo e cuidado na atenção à gestação de alto risco nas quatro metrópoles estudadas. Campinas (São Paulo, Brasil) destacou-se como o município que alcançou melhor desempenho nos indicadores relacionados a vínculo e acesso das gestantes à APS. São Paulo e Porto Alegre (Rio Grande do Sul) apresentaram desempenho regular no conjunto dos indicadores, ao passo que Fortaleza (Ceará) demonstrou necessidade de melhoria nas três categorias analisadas.A pandemia de COVID-19: securitização, crise neoliberal e a vulnerabilização global10.1590/0102-311x000631202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZNunes, João
<em>Nunes, João</em>;
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Novos pressupostos para o saneamento no controle de arboviroses no Brasil10.1590/0102-311x002237192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZQueiroz, Josiane Teresinha Matos deSilva, Priscila NevesHeller, Léo
<em>Queiroz, Josiane Teresinha Matos De</em>;
<em>Silva, Priscila Neves</em>;
<em>Heller, Léo</em>;
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Los vínculos afectivos en la adherencia a tratamientos por VIH y por consumos problemáticos de drogas (Argentina, 2014-2016)10.1590/0102-311x000359192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZJones, DanielCunial, Santiago Luján
<em>Jones, Daniel</em>;
<em>Cunial, Santiago Luján</em>;
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Resumen: El presente artículo analiza los cruces entre experiencias terapéuticas y vínculos afectivos en las trayectorias de dos grupos de pacientes con padecimientos crónicos: personas con consumos problemáticos de drogas en tratamiento en dispositivos religiosos de atención terapéutica; y personas con VIH bajo atención clínica y tratamiento antirretroviral. El artículo parte de una estrategia metodológica cualitativa, basada en entrevistas en profundidad. La hipótesis es que los tratamientos (farmacológicos o psicológicos) usualmente resultan insuficientes para brindar respuestas terapéuticas adecuadas a estos dos padecimientos crónicos. Los grupos entrevistados reconocen la centralidad de las dimensiones afectivas para la adherencia a las pautas de tratamiento propuestas y para un abordaje integral, y consecuentemente más efectivo, del VIH y de las adicciones a las drogas. El artículo concluye presentando una noción de adherencia que excede el comportamiento individual de mero cumplimiento de las prescripciones de los tratamientos. La adherencia es menos una experiencia personal que colectiva, en la que el entorno cercano de familiares, redes de pares y profesionales y otros referentes terapéuticos juegan un papel central.Inversion of traditional gender roles and intimate partner violence against pregnant women10.1590/0102-311x001139192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZRibeiro, Marizélia Rodrigues CostaSilva, Antônio Augusto Moura daSchraiber, Lilia BlimaMurray, JosephAlves, Maria Teresa Seabra Soares de Britto eBatista, Rosângela Fernardes LucenaRodrigues, Livia dos SantosBettiol, HeloisaCavalli, Ricardo de CarvalhoBarbieri, Marco Antonio
<em>Ribeiro, Marizélia Rodrigues Costa</em>;
<em>Silva, Antônio Augusto Moura Da</em>;
<em>Schraiber, Lilia Blima</em>;
<em>Murray, Joseph</em>;
<em>Alves, Maria Teresa Seabra Soares De Britto E</em>;
<em>Batista, Rosângela Fernardes Lucena</em>;
<em>Rodrigues, Livia Dos Santos</em>;
<em>Bettiol, Heloisa</em>;
<em>Cavalli, Ricardo De Carvalho</em>;
<em>Barbieri, Marco Antonio</em>;
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This study analyzed the association between the inversion of traditional gender roles and exclusive psychological and physical/sexual intimate partner violence, in a cross-sectional study of Brazilian pregnant women, identified through prenatal services in the municipalities of São Luís, Maranhão State (n = 992) and Ribeirão Preto, São Paulo State (n = 943). The pregnant women ranged from 12 to 45 years. Inversion of traditional gender roles was assessed by calculating differences in age, education and occupation between pregnant women and their co-residing intimate partners and identifying the largest contribution to family income. The conceptual model was tested with structural equation modeling and showed acceptable fit. The prevalence of any type of intimate partner violence was 29.8% in São Luís and 20.1% in Ribeirão Preto. In both municipalities, pregnant women were more likely to suffer exclusive psychological and physical/sexual violence when they had the highest income in the family (p < 0.005). In São Luís, physical/sexual violence was more common among women who were better educated than their partners (standardized coefficient, SC = -0.466; p = 0.007). In Ribeirão Preto, exclusive psychological violence was more frequent among women who had lower status occupations than their partners (SC = 0.236; p = 0.004). Inversion of traditional gender roles is associated with exclusive psychological and physical/sexual violence against pregnant women by their co-residing intimate partners. These findings suggest that women's empowerment at an individual level does not necessarily relieve them of intimate partner abuse in social contexts where traditional gender norms persist.Mobilidade educacional intergeracional, discriminação e hipertensão arterial em adultos do Sul do Brasil10.1590/0102-311x000264192017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZNishida, WaleskaKupek, EmilZanelatto, CarlaBastos, João Luiz
<em>Nishida, Waleska</em>;
<em>Kupek, Emil</em>;
<em>Zanelatto, Carla</em>;
<em>Bastos, João Luiz</em>;
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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um relevante problema de saúde pública mundial, marcado por desigualdades sociais. No Brasil, estudos sobre a HAS adotando uma perspectiva teórica de curso de vida são escassos. O presente artigo visa a analisar a relação entre mobilidade educacional intergeracional (MEI) e HAS em adultos brasileiros, verificando o impacto da discriminação interpessoal e da cor/“raça” nesta relação. Foram analisados dados dos pais e de 1.720 adultos, entre 20 e 59 anos, do Estudo EpiFloripa Adulto. Modelos de regressão multinível com efeitos aleatórios foram estimados. Os efeitos fixos mostraram relação inversa entre MEI e odds de HAS, com significância estatística para MEI alta (modelo paterno: OR [odds ratio] = 0,39, p = 0,006; modelo materno: OR = 0,35, p = 0,002; e modelo familiar: OR = 0,35, p = 0,001). Análises de interação demonstraram, por sua vez, que situações de discriminação podem atuar conjuntamente com a MEI desfavorável, elevando a odds de HAS, especialmente entre negros e pardos. Conclui-se que a MEI constantemente alta é capaz de reduzir significativamente a odds de HAS, mas que a discriminação pode intensificar o efeito de baixos níveis de educação, especialmente em segmentos da população socialmente marginalizados.A pandemia de COVID-19 no Brasil: crônica de uma crise sanitária anunciada10.1590/0102-311x000688202017-01-28T00:11:00Z2017-01-28T00:11:00ZWerneck, Guilherme LoureiroCarvalho, Marilia Sá
<em>Werneck, Guilherme Loureiro</em>;
<em>Carvalho, Marilia Sá</em>;
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