Physis: Revista de Saúde Coletivahttps://scielosp.org/feed/physis/2013.v23n3/2022-01-26T00:09:00ZVol. 23 No. 3 - 2013WerkzeugA importância das abordagens abrangentes na prevenção do HIV/AidsS0103-733120130003000012022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZCamargo Jr., Kenneth R. de
<em>Camargo Jr., Kenneth R. De</em>;
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Os limites do conceito de empoderamento na prevenção ao HIV/Aids entre jovens gays e bissexuais no BrasilS0103-733120130003000022022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZZago, Luiz FelipeSantos, Luís Henrique Sacchi dos
<em>Zago, Luiz Felipe</em>;
<em>Santos, Luís Henrique Sacchi Dos</em>;
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O artigo objetiva realizar uma análise teórica dos limites do conceito de empowerment inserido em uma política de prevenção ao HIV/Aids entre jovens gays e bissexuais no Brasil. Parte de proposições de um documento oficial do Ministério da Saúde do Brasil, cuja forma é de um manual metodológico, que coloca o empowerment como conceito central na execução da prevenção para essa população. A análise utiliza-se do arcabouço teórico pós-estruturalista para examinar os modos como o conceito é descrito e operacionalizado nas atividades sugeridas pelo manual. Indica-se que o empowerment é uma estratégia de governamento dos corpos e das autonomias dos indivíduos que funciona dentro de uma racionalidade ampla de controle, constituindo-se em uma tecnologia de regulação das práticas sexuais e medição calculável das subjetividades. Exploram-se as noções de risco e responsabilização que circunscrevem a comunidade de jovens gays e bissexuais à qual a prevenção se dirige. Como conclusão, sublinham-se os impasses que a introdução desse conceito pode gerar no campo da resposta brasileira à epidemia de HIV/Aids, sem que seja feita uma revisão crítica dos modos como ele é concebido e implementado.Não retorno de usuários a um Centro de Testagem e Aconselhamento do Estado do Rio de Janeiro: fatores estruturais e subjetivosS0103-733120130003000032022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZSoares, Priscilla da SilvaBrandão, Elaine Reis
<em>Soares, Priscilla Da Silva</em>;
<em>Brandão, Elaine Reis</em>;
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Investigou-se o não retorno de usuários para conhecimento da sorologia para HIV em um Centro de Testagem e Aconselhamento do Estado do Rio de Janeiro em 2009. Trata-se de estudo socioantropológico que integra a Pesquisa CTA-RJ, a qual analisou motivações e repercussões da testagem para prevenção de DST/Aids. Utilizaram-se quatro fontes de dados: a etnografia das sessões de aconselhamento pré-teste; 384 questionários aplicados aleatoriamente em usuários que procuraram o serviço para fazer o teste em 2009; o banco de dados SI-CTA no período entre 2008-2009; e 14 entrevistas semiestruturadas com jovens usuários (18 a 28 anos) de diferentes perfis (escolaridade, sexo, orientação sexual, sorologia, raça/cor). Entre 2008-2009, 62% dos usuários, excluindo-se as gestantes, não resgataram resultados de seus testes nesse CTA. As circunstâncias que determinam o não retorno referem-se à dinâmica de funcionamento do serviço (acolhimento precário ao usuário e não garantia de direitos como anonimato e confidencialidade, por exemplo), às dificuldades operacionais (como atraso na entrega de resultados) e também perpassam a trajetória pessoal do usuário (medo, ansiedade, representações negativas da testagem, discriminação). As propostas no âmbito do Ministério da Saúde para reduzir as taxas de "falha no retorno" apontam testes rápidos e aconselhamento pré-teste facultativo. A observação etnográfica do CTA indica que a qualidade da interação entre profissional de saúde e usuário influencia sobremaneira a adesão ao serviço.Gestão e processos de trabalho nos Centros de Testagem e Aconselhamento de Porto Alegre-RS na perspectiva de seus aconselhadoresS0103-733120130003000042022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZHaag, Cristina BeatrizGonçalves, Tonantzin RibeiroBarcellos, Nêmora Tregnago
<em>Haag, Cristina Beatriz</em>;
<em>Gonçalves, Tonantzin Ribeiro</em>;
<em>Barcellos, Nêmora Tregnago</em>;
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O estudo objetivou avaliar o trabalho nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) do município de Porto Alegre-RS na perspectiva de seus aconselhadores. Tratou-se de pesquisa qualitativa envolvendo a realização de seis grupos focais com 13 aconselhadoras dos três CTAs do município. Os relatos foram submetidos à análise de conteúdo qualitativa, resultando na categoria temática central Conjugações entre gestão e processos de trabalho nos CTAs. Na visão das aconselhadoras, os serviços são essenciais para o diagnóstico e a prevenção em HIV/Aids e contribuem muito para a efetivação dos atendimentos nessa área. Contudo, os serviços estariam vivendo uma crise quanto ao seu papel, em função da expansão do aconselhamento e da testagem anti-HIV para a rede básica de saúde. Essas mudanças trouxeram angústias e incertezas, principalmente pela falta de diálogo com as esferas gestoras e pela ausência de diretrizes claras para o trabalho no contexto das novas políticas nacionais. Os achados também evidenciaram a preocupação com a qualidade e a forma como o aconselhamento será realizado na Atenção Básica, bem como a necessidade de mais profissionais para o atendimento em HIV/Aids e de consultas com especialidades médicas. Acredita-se que estratégias de gestão participativa poderiam contribuir no redirecionamento da atuação dos CTAs, fortalecendo o matriciamento da testagem e do aconselhamento em HIV e reforçando os CTAs na atenção de maior complexidade e como formadores de recursos humanos na área.Proposições para a formação de aconselhadores em HIV/AidsS0103-733120130003000052022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZGalindo, Wedna Cristina MarinhoFrancisco, Ana LúciaRios, Luís Felipe
<em>Galindo, Wedna Cristina Marinho</em>;
<em>Francisco, Ana Lúcia</em>;
<em>Rios, Luís Felipe</em>;
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Problematiza-se a formação de aconselhadores em HIV/Aids, exigência do Ministério da Saúde, para que profissionais de saúde desenvolvam essa prática junto ao usuário que busca testagem anti-HIV. Abordar a formação é estratégico para qualificar sua prática na direção de construção de respostas mais eficazes e efetivas à Aids. Análises de manuais do ministério e de entrevistas com aconselhadores, realizadas em pesquisa de tese (em andamento), subsidiam a discussão. Destacam-se das análises dos manuais uma concepção de subjetividade-identidade, como uma marca inexorável definida pelas práticas sexuais do usuário, e tendência prescritiva e diretiva nas recomendações aos profissionais. Das análises de entrevistas, destacam-se os modos de aconselhar identificados - instrução e relação. Esses achados se somam às reflexões em torno do aconselhamento - tratado como dispositivo em saúde e como produção não material no contexto das reflexões sobre o mundo do trabalho nas sociedades capitalistas. Sugere-se que o aconselhamento tende a ser capturado por uma perspectiva mercadológica, pela íntima associação entre racionalidade científica e econômica, no campo da saúde. Esse arranjo é sustentado pela ainda hegemônica ideologia biomédica nas práticas em saúde. Para escapar dessa direção, sugere-se posicionamento crítico do aconselhador na execução de seu trabalho, evitando postura diretiva e protocolar. O aconselhamento-relação apresenta-se como modo de aconselhar alternativo, pelo uso de tecnologias leves, relações horizontalizadas, respeito às singularidades e o protagonismo do usuário nos cuidados de si. São apresentadas, finalmente, proposições (princípios e conteúdos) para a realização de processos formativos na direção do aconselhamento-relação.O desafio de revisar aspectos éticos das pesquisas em ciências sociais e humanas: a necessidade de diretrizes específicasS0103-733120130003000062022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZGuerriero, Iara Coelho ZitoMinayo, Maria Cecília de Souza
<em>Guerriero, Iara Coelho Zito</em>;
<em>Minayo, Maria Cecília De Souza</em>;
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As diretrizes brasileiras sobre ética em pesquisas com seres humanos são um conjunto de 11 resoluções do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A Resolução nº 196/96 era a mais antiga até 13 de junho de 2013, quando a Resolução 466/12 entrou em vigência, ambas se dirigem a pesquisas em qualquer área do conhecimento. Pesquisadores das ciências sociais e humanas têm encontrado dificuldade na aprovação das suas pesquisas pelo sistema formado pelos Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), ainda que esses projetos não tenham problemas éticos. O cerne da questão está em que a Resolução nº 196/96 considera apenas a pesquisa biomédica e não dialoga com outras tradições de pesquisa. Entretanto, como seu âmbito de abrangência inclui todas as pesquisas com seres humanos, esse sistema a adota por referência e coloca questões inadequadas, que demonstram desconhecimento das metodologias qualitativas, muito utilizadas nas ciências sociais e humanas. Considerando que a Resolução 466/12 mantém a mesma lógica da Resolução 196/96, este texto discute as raízes históricas da Resolução nº 196/96, apresenta algumas dificuldades que esses pesquisadores vêm enfrentando com o sistema CEP-CONEP e aponta as inadequações da definição de pesquisa e dos procedimentos que as diretrizes brasileiras estabelecem para a revisão ética das pesquisas qualitativas em saúde. A Resolução 466/12 coloca possibilidade de uma resolução específica para ciências sociais e humanas que, se acompanhada de capacitação permanente dos membros do Sistema CEP/CONEP, pode melhorar essa situação.Enfrentando os maus-tratos infantis nas Unidades de Saúde da Família: atuação dos enfermeirosS0103-733120130003000072022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZSouza, Ramona GarciaSantos, Deisy Vital dos
<em>Souza, Ramona Garcia</em>;
<em>Santos, Deisy Vital Dos</em>;
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A violência é considerada um grave problema de saúde pública, apresentando-se de diferentes formas em contextos variados. Neste trabalho, destacam-se os maus-tratos a crianças, considerando a vulnerabilidade e as repercussões à saúde desses indivíduos. Buscou-se conhecer a atuação dos enfermeiros nas Unidades de Saúde da Família (USF) no enfrentamento da violência intrafamiliar contra crianças em um município do recôncavo baiano. Trata-se de pesquisa com abordagem qualitativa, cuja coleta de dados se deu através de entrevista semiestruturada. Utilizou-se o caminho da análise de conteúdo, modalidade da análise temática, que resultou em quatro grandes categorias: "Maus-tratos infantis: um problema de gerência?"; "Gerência e assistência (inter)agindo frente à violência"; "O feito e o 'por fazer' na assistência" e "As 'mil e nenhuma' dificuldades". A (in)visibilidade dos maus-tratos infantis influencia a atuação dos profissionais, tendo sido identificados inclusive o despreparo e as falhas no entendimento da violência e, consequentemente, no seu enfrentamento.Saúde, Poder Judiciário e sociedade: uma análise de Brasil e PortugalS0103-733120130003000082022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZAsensi, Felipe Dutra
<em>Asensi, Felipe Dutra</em>;
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O objetivo do trabalho é discutir as estratégias e formas de efetivação da saúde como direito, de modo a refletir sobre os limites e possibilidades de utilização de mecanismos estatais e não estatais para sua reivindicação no Brasil e em Portugal. Para tal, foi realizada pesquisa qualitativa e quantitativa para discutir comparativamente os desafios de efetivação do direito à saúde com foco no acesso à justiça e nos repertórios de ação coletiva. Os resultados evidenciam que a complexidade da eleição do mecanismo estatal ou não estatal está fortemente relacionada à cultura jurídica dos cidadãos, além de fatores políticos e econômicos oriundos da estrutura de oportunidades de cada uma das localidades.Experiências de famílias com usuários atendidos em dispositivos de atenção psicossocialS0103-733120130003000092022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZBarros, Marcia Maria Mont'Alverne deJorge, Maria Salete BessaVasconcelos, Mardênia Gomes Ferreira
<em>Barros, Marcia Maria Mont'alverne De</em>;
<em>Jorge, Maria Salete Bessa</em>;
<em>Vasconcelos, Mardênia Gomes Ferreira</em>;
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Pesquisa de natureza qualitativa, realizada no Nordeste brasileiro, de setembro a novembro de 2012, em que se objetivou compreender experiências de famílias com usuários atendidos em dispositivos de atenção psicossocial. Utilizaram-se, para a coleta das informações, a entrevista semiestruturada, o grupo focal e a observação participante. Como participantes da pesquisa, incluíram-se vinte famílias cuidadoras de usuários adultos com transtornos mentais graves, com histórico de atendimento em extinto hospital psiquiátrico e em tratamento, na ocasião do estudo, em dispositivo de atenção psicossocial. Na análise do material empírico, utilizou-se a fenomenologia hermenêutica de Ricoeur. As famílias enfrentavam dificuldades no cuidado em domicílio, destacando-se a situação de vigilância de comportamentos problemáticos de familiares com transtornos mentais. Havia satisfação das famílias concernente à atenção prestada pelo dispositivo; entretanto, elas evidenciaram a necessidade de melhorias neste, mediante inserção delas no cuidado em saúde mental, qualificação do acolhimento operado nesse serviço, regularização da escassez de medicamentos e garantia de transporte para familiares com transtornos mentais assistidos.Corpos em confecção: considerações sobre os dispositivos científico e midiático em revistas de beleza femininaS0103-733120130003000102022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZVieira, Camilla Araújo LopesBosi, Maria Lúcia Magalhães
<em>Vieira, Camilla Araújo Lopes</em>;
<em>Bosi, Maria Lúcia Magalhães</em>;
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Pretende-se problematizar os dispositivos científico e midiático na construção do ideal de corpo magro, mediante a análise de revistas de beleza voltadas ao público feminino. Para tanto, foram selecionadas seções específicas de duas revistas de grande circulação - Boa Forma e Corpo a Corpo -, com vistas a analisar os textos e imagens vinculados ao tema do consumo de alimentos, produtos e serviços, entre outras formas simbólicas que valorizam e garantem longevidade, acesso à boa forma, magreza e beleza, considerados atributos saudáveis. Os resultados evidenciam a profusão de fórmulas ou receitas associando magreza e felicidade, dentre outros ganhos a serem alcançados com disciplina, esforço e, sobretudo, lançando mão do consumo de bens e serviços voltados à estética. Há claro suporte discursivo amparado no saber médico estético especializado diluído na mídia impressa, e protagonizado por especialistas em diferentes domínios disciplinares e profissionais, emprestando legitimidade ou valor de verdade junto aos leitores, na ênfase dos cuidados com a "saúde". Constata-se, assim, uma cumplicidade entre os discursos midiático e biomédico, em um consórcio lucrativo mediante o qual a legitimidade alcançada pelo primeiro se desdobra em um lucrativo mercado para os agentes que detêm o saber (bio)médico-estético.O adolescente e suas representações sociais: apontamentos sobre a importância do contexto históricoS0103-733120130003000112022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZQuiroga, Fernando LionelVitalle, Maria Sylvia de Souza
<em>Quiroga, Fernando Lionel</em>;
<em>Vitalle, Maria Sylvia De Souza</em>;
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O propósito desta discussão consiste em problematizar os modos de representação social da adolescência. A tradição cientifica, especificamente a partir de Erikson (1976), favoreceu a representação social segundo a qual a adolescência é um período de passagem entre a infância e a idade adulta, isto é, um período marcado pela instabilidade, crise e turbulência cuja principal característica manifesta-se pela perda da infância e a entrada no mundo adulto. A problematização aqui apresentada deriva da hipótese de que, quando o universo adolescente adquire status de legitimidade social, que pode ser visto através da mídia e das representações sociais, então a adolescência deixa de ser aquele período de instabilidade e crise; período não familiar cujo único sentido consiste em chegar à fase adulta. A adolescência, uma vez que é representada socialmente em sua própria construção simbólica, não mais poderá ser vista apenas em seu caráter de interface, mas terá legitimado o seu próprio espaço social.Uma análise da dispensa pública do metilfenidato no Brasil: o caso do Espírito SantoS0103-733120130003000122022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZCaliman, Luciana VieiraDomitrovic, Nathalia
<em>Caliman, Luciana Vieira</em>;
<em>Domitrovic, Nathalia</em>;
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A expansão do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e o crescimento global do consumo do psicoestimulante metilfenidato, indicado para seu tratamento, são desafios atuais de saúde pública em várias partes do mundo. Esta pesquisa visou investigar a dispensa pública do cloridrato de metilfenidato pelo Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), com ênfase no Estado do Espírito Santo (ES). Realizou-se um mapeamento das políticas de assistência farmacêutica das unidades federativas do país, através de contatos telefônicos e consultas nos seus sites oficiais. Verificou-se que entre as Assistências Farmacêuticas estaduais do Brasil, apenas quatro possuem listas padronizadas de dispensa de medicamentos que incluem o metilfenidato, estando entre elas a do ES. As características e variações da demanda e consumo do metilfenidato, registradas nas Farmácias Cidadãs do ES entre os anos de 2009 e 2011, foram analisadas em conjunto com informações colhidas em três entrevistas semiestruturadas com profissionais da Gerência de Assistência Farmacêutica. Constatou-se expressivo aumento no consumo do medicamento via SUS no período analisado, com distribuição assimétrica entre as oito Farmácias Cidadãs do estado. Tais dados destacam a necessidade de uma análise cuidadosa, atenta aos múltiplos aspectos que interferem tanto na constituição do diagnóstico quanto na demanda por seu tratamento, principalmente no que tange ao acompanhamento da dispensa pública do metilfenidato. O estudo se faz fundamental a fim de embasar a formulação de políticas e o funcionamento de serviços voltados para o TDAH, no contexto da saúde pública.Estudo de caso sobre a experiência com a "pressão alta"S0103-733120130003000132022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZCanesqui, Ana Maria
<em>Canesqui, Ana Maria</em>;
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Aborda-se a experiência com a "pressão alta" e enfermidades associadas postas como sofrimentos físicos e morais na totalidade da pessoa que vive, reflete e atua em meio às circunstâncias de vida que a afetam. Trata-se de estudo de caso integrante de uma investigação qualitativa sobre narrativas e significação da "pressão alta", feita com 17 homens e 20 mulheres diagnosticados há mais de um ano com hipertensão arterial, usuários de uma unidade de Saúde da Família de uma cidade interiorana paulista. Dois motivos nortearam a seleção do caso: estar incluído entre os sete indivíduos entrevistados que mencionaram ter descoberto a hipertensão na ocasião em que passaram pelo infarto cardíaco ou pelo derrame cerebral e pertencer ao gênero feminino. As informações foram obtidas mediante entrevistas semiestruturadas sobre as condições percebidas de saúde, a descoberta da enfermidade, as explicações sobre sua gênese, os itinerários terapêuticos, os apoios sociais recebidos; as relações com os serviços de saúde e outros agentes de cura e o gerenciamento das prescrições médicas. Demonstram-se as interconexões da experiência pessoal e singular do adoecimento com os contextos socioculturais mais amplos, com os valores morais, relações sociais e as representações sociais sobre corpo, saúde, doença e cuidado compartilhados com a classe trabalhadora.Modelos econométricos de estimativa da força de trabalho: uma revisão integrativa da literaturaS0103-733120130003000142022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZVianna, Cid Manso de MelloPierantoni, Celia ReginaFrança, Tania CristinaMagnago, CarinneRodrigues, Marcus Paulo da SilvaMorici, Marina Campos
<em>Vianna, Cid Manso De Mello</em>;
<em>Pierantoni, Celia Regina</em>;
<em>França, Tania Cristina</em>;
<em>Magnago, Carinne</em>;
<em>Rodrigues, Marcus Paulo Da Silva</em>;
<em>Morici, Marina Campos</em>;
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A revisão integrativa da literatura objetivou levantar o estado atual do conhecimento sobre modelos econométricos de projeção da força de trabalho no Brasil e identificar o mais apropriado para aplicação no âmbito da Atenção Primária em Saúde. A busca se deu a partir de diversas fontes: bases de dados eletrônicas, revistas, anais de congressos, referência cruzada e Plataforma Lattes, por meio de descritores e palavras-chave. A amostra foi constituída de nove publicações, as quais foram lidas, resumidas e analisadas. Os resultados apontam o uso de seis métodos de estimativa de recursos humanos distintos, porém em sua maioria as metodologias propõem cálculos preditivos para o dimensionamento de pessoal com vistas à alocação/realocação imediata de profissionais. Ressalta-se a impossibilidade de definir o melhor modelo econométrico para a projeção de recursos humanos em saúde na Atenção Primária, em virtude do pequeno número de publicações nacionais relativas ao tema, nas quais não se obteve homogeneidade, embora se verifique maior preocupação com a alocação da força de trabalho em saúde, mormente no âmbito hospitalar.Divergências entre histórico da consulta e diagnóstico médico de agressões físicas registradas nos prontuários de uma unidade de urgência e emergênciaS0103-733120130003000152022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZGarbin, Cléa Adas SalibaQueiroz, Ana Paula Dossi de Guimarães eRovida, Tânia Adas SalibaGarbin, Artênio José Isper
<em>Garbin, Cléa Adas Saliba</em>;
<em>Queiroz, Ana Paula Dossi De Guimarães E</em>;
<em>Rovida, Tânia Adas Saliba</em>;
<em>Garbin, Artênio José Isper</em>;
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Inúmeros podem ser os indicadores da violência na sociedade. Contudo, em nenhum outro serviço de saúde a violência adquire tamanha visibilidade quanto na emergência. Este estudo teve por objetivo analisar se há divergência entre o histórico da consulta e o diagnóstico médico de agressões físicas atendidas no pronto-socorro. Realizou-se estudo transversal no serviço de urgência e emergência de Araçatuba-SP, com base em prontuários médicos. Consideraram-se os dados dos pacientes, lesões, histórico, diagnóstico e tratamento. Dos 133.537 atendimentos, somente 153 foram registrados como agressão física, apesar de outros 161 trazerem a informação sobre violência no histórico da consulta; 59,6% eram homens e 60,6% tinham entre 20 e 44 anos. Predominaram escoriações, dor e ferimentos corto-contusos. Não foram encontradas associações entre "mencionar violência no diagnóstico" e as características dos pacientes e atendimentos (horário, encaminhamento, gênero, faixa etária). Conclui-se que, na maioria dos casos, a violência relatada no histórico da consulta não foi mencionada no diagnóstico das lesões. As características do atendimento e dos pacientes não estiveram associadas ao fato de os profissionais diagnosticarem o caso como violência."Alô, Doutor!": estudo-piloto de intervenção radiofônica de Educação em Saúde desenvolvida em uma área rural de Minas GeraisS0103-733120130003000162022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZGazzinelli, Maria FláviaColares, Laura GazzinelliBernardino, Letícia MoreiraAraújo, Lucas Henrique LobatoSoares, Amanda Nathale
<em>Gazzinelli, Maria Flávia</em>;
<em>Colares, Laura Gazzinelli</em>;
<em>Bernardino, Letícia Moreira</em>;
<em>Araújo, Lucas Henrique Lobato</em>;
<em>Soares, Amanda Nathale</em>;
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O objetivo do estudo foi analisar os efeitos de um Programa de Educação em Saúde desenvolvido por graduandos de medicina, com o emprego do rádio sobre a construção de conhecimentos por parte dos ouvintes residentes em um município do interior de Minas Gerais. Trata-se de estudo intervencional, com delineamento longitudinal e abordagem quantitativa, realizado na cidade de Gouveia, situada na região centro-sul do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil. Verificou-se que os participantes do estudo conhecem vários aspectos sobre dengue, parasitoses, DST/HIV/Aids, bem como sobre os efeitos do uso do álcool e do tabaco. Denotou-se, igualmente, que o programa de rádio desempenhou papel importante nas aprendizagens relacionadas aos agravos abordados, expandindo significativamente o percentual de acertos das questões expostas. As considerações elucidadas apontam que a utilização de estratégias educativas legitimadas no cenário vivencial da população e pautadas em uma relação dialógica é essencial para a reconstrução de saberes fundamentada nos conhecimentos prévios dos educandos.Remédios para viver ou viver para os remédios?S0103-733120130003000172022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZZorzanelli, Rafaela
<em>Zorzanelli, Rafaela</em>;
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Uma nova abordagem dos estudos da medicina tradicional chinesa no OcidenteS0103-733120130003000182022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZRocha, Sabrina PereiraGallian, Dante Marcello Claramonte
<em>Rocha, Sabrina Pereira</em>;
<em>Gallian, Dante Marcello Claramonte</em>;
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