Physis: Revista de Saúde Coletivahttps://scielosp.org/feed/physis/2020.v30n1/2022-01-26T00:09:00ZVol. 30 No. 1 - 2020WerkzeugEvaluación del conocimiento de mitos y verdades sobre sobre arácnidos en Argentina y su posible incidencia en salud10.1590/s0103-733120203001162022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZGil, Sergio Gustavo RodríguezScioscia, Cristina LuisaGiambelluca, LuisReboredo, GuillermoGonzalez, Alda
<em>Gil, Sergio Gustavo Rodríguez</em>;
<em>Scioscia, Cristina Luisa</em>;
<em>Giambelluca, Luis</em>;
<em>Reboredo, Guillermo</em>;
<em>Gonzalez, Alda</em>;
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Resumen Los arácnidos son un grupo megadiverso, en el cuál están las arañas y los escorpiones. Si bien todas las especies de ambos grupos tienen veneno, solo algunas son peligrosas para el ser humano, pudiendo causar hasta la muerte, y ocupan un lugar importante en las tradiciones de muchos pueblos. El objetivo del presente trabajo es conocer, mediante una encuesta, cuáles son los conocimientos de las personas sobre arañas y escorpiones y poner a prueba mitos y verdades mediante preguntas y repreguntas. Los resultados muestran un desconocimiento considerable en la población participante, especialmente con avanzado nivel educativo, que aceptan mitos por encima de los descubrimientos científicos verdaderos; además la respuesta entre varones y mujeres difiere de manera significativa en muchas preguntas. Estos resultados obligan a pensar políticas de educación que reviertan esos conocimientos erróneos basados en prejuicios o información de dudosa veracidad, por aquellos basados en la evidencia científica. Esto permitiría un manejo racional de estos grupos y así brindar medidas de prevención eficientes y pautas de acción si ocurriese un accidente.Educação interprofissional e educação permanente em saúde como estratégia para a construção de cuidado integral na Rede de Atenção Psicossocial10.1590/s0103-733120203001112022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZSousa, Francisca Maira Silva deSevero, Ana Kalliny de SousaFélix-Silva, Antônio VladimirAmorim, Ana Karenina de Melo Arraes
<em>Sousa, Francisca Maira Silva De</em>;
<em>Severo, Ana Kalliny De Sousa</em>;
<em>Félix-Silva, Antônio Vladimir</em>;
<em>Amorim, Ana Karenina De Melo Arraes</em>;
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Resumo O estudo descreve a Educação Interprofissional e os processos de Educação Permanente em Saúde na implantação de um Centro de Atenção Psicossocial para produção de cuidado em saúde mental. Destaca-se o contexto da interiorização da rede de atenção psicossocial, que ganhou impulso através da descentralização dos serviços de saúde em regiões compostas por municípios com menos de 15 mil habitantes. A metodologia utilizada foi embasada na análise institucional, socioclínica institucional, pesquisa-intervenção, com uma perspectiva teórica qualitativa. A construção dos dados ocorreu através das rodas de conversa com os profissionais do CAPS e participação observante com registro em diários de pesquisa. Os dados apontaram a educação interprofissional e educação permanente como estratégias de formação profissional no processo de trabalho, possibilitando reflexões e ações no cenário de prática voltado para além da intervenção psiquiátrica e da prescrição de psicotrópicos.Das proposições da política às práticas dos serviços: há novidades nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas?10.1590/s0103-733120203001182022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZMachado, Ana ReginaModena, Celina MariaLuz, Zélia Maria Profeta da
<em>Machado, Ana Regina</em>;
<em>Modena, Celina Maria</em>;
<em>Luz, Zélia Maria Profeta Da</em>;
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Resumo Os Centros de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas (Caps AD) ofertam atenção no Sistema Único de Saúde às pessoas com problemas decorrentes do uso de drogas, a partir de inovações associadas à inclusão da atenção psicossocial e da redução de danos em sua concepção de atenção. Buscando compreender como têm sido desenvolvidas as práticas desses serviços, bem como a lógica de atenção que adotam, realizamos uma pesquisa, de abordagem qualitativa, que envolveu observação participante, entrevistas semiestruturadas com gerentes e grupos focais com usuários, familiares e trabalhadores em três Caps AD, localizados no município de Belo Horizonte-MG. Constatamos que estes serviços priorizam práticas que produzem acolhimento, vínculos sociais e atenção aos comprometimentos de saúde. Adotam a redução de danos, a atenção psicossocial e o cuidado como lógica de atenção. Realizam a atenção em serviços abertos, porém com pouca articulação com os recursos comunitários e territoriais. A pesquisa permitiu compreender que os Caps AD realizam práticas coerentes com as inovações propostas, que buscam ampliar as possibilidades de vida das pessoas que usam drogas.Judicialização e subpolítica médica10.1590/s0103-733120203001152022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZLeão, Thiago MarquesIanni, Aurea Maria Zöllner
<em>Leão, Thiago Marques</em>;
<em>Ianni, Aurea Maria Zöllner</em>;
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Resumo O objetivo deste artigo é discutir o fenômeno da judicialização e a subpolítica médica na contemporaneidade. A judicialização é identificada como o envolvimento do Poder Judiciário na esfera política na tutela de interesses individuais, como uma interferência no planejamento das políticas públicas. As decisões judiciais acabariam definindo políticas, à margem do modelo democrático da modernidade industrial. Diversas pesquisas defendem que o Judiciário tende a atender estas demandas, evocadas sob o fundamento da garantia da saúde e vida, abalizadas pelas normas de direito constitucional à saúde e profissionais médicos. Mas a judicialização pode ser também caracterizada como eco de um processo reflexivo da modernidade, no qual direitos fundamentais estabelecidos potencializam uma nova cultura política. Os cidadãos utilizam meios não tradicionais de intervenção e controle público e judicial, buscando defender seus interesses e direitos. O próprio fundamento fático das demandas é construído reflexivamente pelo saber médico, impermeável a formas tradicionais de controle externo. Isto gera uma judicialização pautada pela medicina e favorece a expansão do campo de atuação médica, e do mercado e pesquisa para a indústria médico-hospitalar e farmacêutica. Tanto sociedade como Estado acabam sendo obrigados a recorrer a normas e conhecimentos medicinalmente constituídos e monopolizados, em uma estratégia reflexiva de mercado.Detecção precoce do câncer de mama na mídia brasileira no Outubro Rosa10.1590/s0103-733120203001192022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZAssis, Mônica DeSantos, Renata Oliveira Maciel dosMigowski, Arn
<em>Assis, Mônica De</em>;
<em>Santos, Renata Oliveira Maciel Dos</em>;
<em>Migowski, Arn</em>;
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Resumo O estudo objetivou analisar como a informação sobre detecção precoce do câncer de mama é apresentada na mídia brasileira durante o Outubro Rosa. Foram analisadas matérias jornalísticas publicadas na internet em outubro de 2017. A busca recuperou 1.011 matérias, que, organizadas e selecionadas, resultaram em 345 elegíveis. Os principais porta-vozes foram os mastologistas (17,1%) e os pacientes (13,0%), e os vínculos institucionais predominantes foram público (36%) e privado (34%). A detecção precoce foi o segundo tema mais frequente (55%), e o rastreamento mamográfico foi tratado em 79,1% dessas matérias. Predominou a recomendação de iniciar o rastreamento mamográfico na faixa etária de 40 anos (34,3%) comparada à de 50 anos (29,3%). A recomendação governamental de rastreamento bienal de 50 a 69 anos foi citada em 17,5% das matérias. Apenas 3,3% citaram os riscos do rastreamento e 1,5%, a importância da decisão compartilhada. Os sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama foram divulgados em 30% das matérias, e apenas 11,8% listaram todas as principais alterações. A carência de informações e a presença de recomendações inadequadas ou incompletas a respeito de faixa etária e periodicidade mostram o limite da campanha em disseminar informações baseadas nas melhores evidências.Regionalização em saúde em Minas Gerais: uma análise da percepção dos representantes de Comissões Intergestores Regionais10.1590/s0103-733120203001172022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZPereira, Vinícius Oliveira de MouraShimizu, Helena EriRamos, Maíra CatharinaFagg, Christopher William
<em>Pereira, Vinícius Oliveira De Moura</em>;
<em>Shimizu, Helena Eri</em>;
<em>Ramos, Maíra Catharina</em>;
<em>Fagg, Christopher William</em>;
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Resumo Este estudo tem como objetivo analisar a percepção de representantes de Comissões Intergestores Regionais (CIRs) sobre o processo de regionalização em saúde no Estado de Minas Gerais. Foram realizadas entrevistas com representantes de dez regiões de saúde do estado. Os dados, analisados por meio do software IRAMUTEQ, geraram um dendograma com dois eixos temáticos. O primeiro eixo, denominado “O papel das CIRs e dos principais atores no processo de governança regional”, subdividiu-se nas classes 4, 3 e 2, que abordaram, respectivamente, o protagonismo dos apoiadores do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) nas CIRs; a CIR como espaço de pactuação das ações regionais; atores envolvidos na governança da região de saúde. O segundo, denominado “Organização da assistência nas redes de atenção”, subdividiu-se nas classes 5, 1 e 6, que descreveram, respectivamente, vazios assistenciais nas regiões de saúde; fragilidades e potencialidades do processo de regionalização; dificuldades de provisão de serviços de média e alta complexidade. A regionalização em saúde em Minas Gerais, apesar de estratégias bem-sucedidas, apresenta grandes desafios. O financiamento insuficiente do SUS, em um cenário de disputas políticas, e fragmentação de recursos prejudica a provisão da atenção nas regiões de saúde. Trata-se, portanto, de um processo em construção.Evolução das políticas públicas para a saúde do idoso no contexto do Sistema Único de Saúde10.1590/s0103-733120203001132022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZTorres, Kellem Raquel Brandão de OliveiraCampos, Mônica RodriguesLuiza, Vera LuciaCaldas, Célia Pereira
<em>Torres, Kellem Raquel Brandão De Oliveira</em>;
<em>Campos, Mônica Rodrigues</em>;
<em>Luiza, Vera Lucia</em>;
<em>Caldas, Célia Pereira</em>;
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Resumo O artigo apresenta uma reflexão acerca da trajetória do desenvolvimento da política pública de saúde voltada para o idoso, desde a implantação do SUS até os dias atuais, cotejada com a evolução dos indicadores da saúde do idoso propostos no Pacto pela Saúde e no Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde. O Brasil conta tanto com políticas gerais como específicas para a saúde do idoso, nas quais são firmados compromissos sociais e definidas diretrizes, indicadores e metas. De 2007 a 2012 houve indicador específico relacionado à saúde do idoso, porém a meta nunca foi alcançada. A partir de então, deixou-se de ter indicadores específicos para esta população. Um indicador específico voltado para o monitoramento dessa clientela revelaria a importância que precisa ser dada aos cuidados com os idosos. É relevante destacar que, sem ações intersetoriais compreendendo serviços de diferentes densidades tecnológicas e com total integração com as redes de suporte social formal e informal, não será possível dar conta do desafio colocado pela transição demográfica.Resistências no mundo capitalista atual: da desesperança à produção de vida10.1590/s0103-733120203001212022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZDuarte, Luiz Gustavo
<em>Duarte, Luiz Gustavo</em>;
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Assistência farmacêutica no cuidado à saúde na Atenção Primária: tão perto, tão longe10.1590/s0103-733120203001072022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZMaximo, Samuel AmanoAndreazza, RosemarieCecilio, Luiz Carlos de Oliveira
<em>Maximo, Samuel Amano</em>;
<em>Andreazza, Rosemarie</em>;
<em>Cecilio, Luiz Carlos De Oliveira</em>;
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Resumo A expansão da Atenção Primária à Saúde (APS) exigiu mudanças na Assistência Farmacêutica, de maneira a aumentar a cobertura da distribuição gratuita de medicamentos e reforçando a necessidade do uso racional de medicamentos. O objetivo deste trabalho foi estudar a Assistência Farmacêutica na produção do cuidado na APS, contribuindo para o entendimento do uso racional de medicamentos. Método: Optou-se por analisar o material de uma investigação de natureza etnográfica, realizada no ano de 2014 em sete Unidades Básicas de Saúde. Além disso, realizou-se um seminário com atores institucionais das Unidades estudadas, de forma a aumentar a lateralidade dos resultados. Resultados: Foi possível identificar cenas e falas, que se conectavam e davam visibilidades a elementos micropolíticos relacionados ao uso de medicamentos, a autonomia profissional − o papel do médico na prescrição dos medicamentos e o usuário prescritor do seu cuidado. Conclusão: O que acontece depois que o usuário deixa a Unidade com seus medicamentos retirados na farmácia parece ainda ficar oculto aos olhos dos profissionais de saúde. O estudo produz indicações de algumas falhas na atuação da Assistência Farmacêutica e mostra o quanto estamos distantes de uma gestão do cuidado que inclua o uso racional de medicamentos em suas múltiplas racionalidades.Superexploração da força de trabalho e saúde do trabalhador: o trabalho precário na confecção10.1590/s0103-733120203001062022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZLira, Paulo Victor Rodrigues de AzevedoGurgel, Idê Gomes DantasAmaral, Angela Santana do
<em>Lira, Paulo Victor Rodrigues De Azevedo</em>;
<em>Gurgel, Idê Gomes Dantas</em>;
<em>Amaral, Angela Santana Do</em>;
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Resumo É essencial o entendimento das mudanças ocorridas no mundo do trabalho e de como estas se relacionam com o processo saúde-doença. Objetivou-se analisar as expressões da superexploração da força de trabalho e sua repercussão na saúde dos trabalhadores de facções instaladas em dois municípios do arranjo produtivo local de confecções do Agreste pernambucano. A pesquisa foi orientada por uma perspectiva que considera a totalidade e a historicidade das relações sociais e sua articulação com os processos sociais particulares. Foram aplicados questionários e entrevistas semiestruturadas para trabalhadores da confecção dos municípios de Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, no ano de 2017. Os resultados foram analisados com base no método dialético. A superexploração da força de trabalho se expressou nas relações de trabalho por meio da articulação da remuneração da força de trabalho abaixo de seu valor, do aumento do valor histórico moral da força de trabalho sem seu pagamento correspondente, da extensão das jornadas de trabalho e da intensificação do trabalho exercido nas facções. Tais características tendem a violar o fundo de consumo e de vida dos trabalhadores, que poderão apresentar um desgaste precoce de sua força de trabalho, podendo ser evidenciado pelo adoecimento e/ou perda precoce da capacidade para o trabalho.A produção de conhecimento em Educação Física e saúde em periódicos brasileiros10.1590/s0103-733120203001092022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZLotti, Alessandro DemelOliveira, Carlos Fernando Barreto deDias, Juliana Rocha AdelinoBorges, Eduardo OliveiraKoumantareas, JohnOliveira, Rogério Cruz de
<em>Lotti, Alessandro Demel</em>;
<em>Oliveira, Carlos Fernando Barreto De</em>;
<em>Dias, Juliana Rocha Adelino</em>;
<em>Borges, Eduardo Oliveira</em>;
<em>Koumantareas, John</em>;
<em>Oliveira, Rogério Cruz De</em>;
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Resumo O objetivo do estudo foi analisar a produção de conhecimento em Educação Física e saúde em periódicos brasileiros. Para tanto, desenvolveu-se pesquisa bibliográfica na base de dados Lilacs. A coleta de dados se deu por meio do descritor “educação física and saúde” e considerou publicações no período entre 1997 e 2017. A amostra consistiu em 46 artigos, os quais foram caracterizados quanto a autoria, periódico, avaliação no sistema Qualis Capes, tipo de estudo, abordagem metodológica, instrumentos de coleta de dados, amostragem metodológica, temáticas abordadas, área de diálogo e conceito de saúde. Os resultados apontaram que a produção científica tem sido demanda por pesquisadores brasileiros e com enfoque na temática da atuação profissional, majoritariamente publicados em revistas com avaliação B1 e B2. Embora a vertente teórica das Ciências Humanas seja predominante, a abordagem metodológica quantitativa ainda possui maior número de publicações. Quanto ao conceito de saúde, a perspectiva ampliada esteve presente em 17 estudos, porém 26 estudos não conceituaram saúde, que consideramos um fator preocupante. Concluiu-se que a produção de conhecimento em Educação Física e saúde em periódicos brasileiros é diversa em temáticas e abordagens, entretanto, ainda carece de aprofundamento sobre o conceito de saúde.Gestação e maternidade em cárcere: cuidados de saúde a partir do olhar das mulheres presas em uma unidade materno-infantil10.1590/s0103-733120203001122022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZChaves, Luana HordonesAraújo, Isabela Cristina Alves de
<em>Chaves, Luana Hordones</em>;
<em>Araújo, Isabela Cristina Alves De</em>;
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Resumo Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa realizada na unidade prisional materno-infantil do Estado de Minas Gerais. Com o objetivo de tratar das impressões que as mulheres presas no Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade (CRGPL) têm acerca dos cuidados de saúde ofertados pela instituição, foram analisados os dados processados a partir da realização de entrevistas semiestruturadas e da aplicação de questionários estruturados. A pesquisa ocorreu no ano de 2017, e a análise proposta neste estudo é guiada pela compreensão do conceito de saúde a partir do tripé “social, psicológico e assistência ao cuidado com a saúde”, na perspectiva das representações sociais. Como resultado, tem-se uma avaliação em certa medida positiva dos cuidados de saúde na perspectiva das gestantes e recém-mães do Centro, e isso é muito marcado, segundo os relatos, pelas experiências prisionais anteriores das entrevistadas. Por outro lado, alguns problemas enfrentados no CRGPL foram levantados pelas internas, e descritos como fonte de diversos sofrimentos.Estigma e preconceito na atualidade: vivência dos portadores de tuberculose em oficinas de terapia ocupacional10.1590/s0103-733120203001032022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZFernandes, Thauana dos SantosPedrosa, Noelle da SilvaGarcia, Marcia Karolyne de QuadrosSilva, Angela Maria Bittencourt Fernandes da
<em>Fernandes, Thauana Dos Santos</em>;
<em>Pedrosa, Noelle Da Silva</em>;
<em>Garcia, Marcia Karolyne De Quadros</em>;
<em>Silva, Angela Maria Bittencourt Fernandes Da</em>;
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Resumo Objetivo: Avaliar qualitativamente o estigma e o preconceito vividos pelos portadores de tuberculose em seu contexto socioafetivo profissional, suas relações e subjetividades. Método: Estudo avaliativo-qualitativo, desenvolvido por meio da Avaliação de Quarta Geração, realizado com dois grupos de interesse (18 clientes e 11 familiares) atendidos pelo Sistema Único de Saúde da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Para a coleta de dados, utilizaram-se a observação, a entrevista individual e os grupos de acolhimento da terapia ocupacional; a análise ocorreu pelo método hermenêutico-dialético-comparativo. Resultados: O processo avaliativo evidenciou que a sociedade percebe os portadores de tuberculose a partir da sua imagem virtual, desconsiderando sua imagem real, ou seja, predomina a identidade estigmatizante, gerando a ideia de pessoas não cidadãs, sem direito a um lugar social, ao trabalho, que devem ser excluídas, abolindo sua singularidade, potencializando situações de vulnerabilidade, sendo taxados como aqueles que não se encaixam no ideário da sociedade. Conclusão: É necessário desmitificar o imaginário social que exclui o portador de tuberculose, sendo pertinente o desenvolvimento de políticas públicas com ações de educação em saúde, prevenção, informação e combate ao estigma.Modelo matemático pra uma coisa que não é matemática: narrativas de médicos/as infectologistas sobre carga viral indetectável e intransmissibilidade do HIV10.1590/s0103-733120203001052022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZSilva, Luís Augusto Vasconcelos daDuarte, Filipe MateusLima, Mônica
<em>Silva, Luís Augusto Vasconcelos Da</em>;
<em>Duarte, Filipe Mateus</em>;
<em>Lima, Mônica</em>;
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Resumo Este artigo parte de uma discussão internacional sobre a intransmissibilidade do vírus HIV, quando a pessoa soropositiva está em tratamento e com carga viral indetectável. Trata-se de um dos resultados da pesquisa qualitativa sobre sociabilidades de jovens vivendo com HIV, com ênfase nos novos discursos/práticas biomédicos e seu impacto nas relações afetivo-sexuais desses/as jovens. Durante os meses de março a novembro de 2017, houve a interação com pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), com idade entre 18 e 30 anos, e médicos/as infectologistas de um Serviço de Assistência Especializada em Salvador-BA. Para além das mudanças significativas em relação ao HIV, decorrentes dos avanços atuais das biotecnologias, colocamos em pauta algumas controvérsias em torno da intransmissibilidade do vírus do ponto de vista de quatro médicos/as infectologistas. Realizamos entrevistas abertas e a leitura exploratória das narrativas, identificando temas, questões e atores que se deslocavam nos relatos em torno da condição de indetectável. Discutimos que a carga viral indetectável aparece como um assunto delicado/controverso nos consultórios médicos, atualizando a posição de PVHA como potencialmente perigosas, podendo reincidir em práticas sexuais desprotegidas ou “relaxar” no cuidado consigo e com o outro. São narrativas que suscitam questões éticas fundamentais na relação de cuidado, tais como o direito à informação na perspectiva da saúde como um direito humano.Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares: trajetória e desafios em 30 anos do SUS10.1590/s0103-733120203001102022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZSilva, Gisléa Kândida Ferreira daSousa, Islândia Maria Carvalho deCabral, Maria Eduarda Guerra da SilvaBezerra, Adriana Falangola BenjaminGuimarães, Maria Beatriz Lisboa
<em>Silva, Gisléa Kândida Ferreira Da</em>;
<em>Sousa, Islândia Maria Carvalho De</em>;
<em>Cabral, Maria Eduarda Guerra Da Silva</em>;
<em>Bezerra, Adriana Falangola Benjamin</em>;
<em>Guimarães, Maria Beatriz Lisboa</em>;
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Resumo Este artigo analisa a construção e desenvolvimento da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS e seus antecedentes. O estudo envolveu revisão de literatura, análise documental e entrevistas com atores-chave no processo de construção e implementação da política. Apoiou-se no modelo de múltiplos fluxos proposto por Kingdon no que tange à formulação da agenda política. Os resultados apontam momentos importantes na trajetória da política: influência de parâmetros internacionais; papel das conferências nacionais de saúde na construção da demanda social; experiências iniciais de oferta na rede pública; protagonismo no âmbito do ensino e pesquisa; entrada na agenda política; condução federal e desafios para a institucionalização. A formulação da PNPIC ocorre pela pressão de atores estratégicos que empreenderam ações em condições institucionais favoráveis no âmbito do Ministério da Saúde após mudança política na esfera do Governo Federal em 2003, criando uma janela de oportunidade política. Tal processo foi marcado por resistências oriundas da racionalidade biomédica e disputas de interesses. Apesar do avanço relativo à disseminação e visibilidade da oferta de serviços, as ações no âmbito da condução federal não foram acompanhadas por mudanças significativas na formação dos profissionais e nas práticas hegemônicas de saúde.Proteção à vida e à saúde da gravidez na adolescência sob o olhar da Bioética10.1590/s0103-733120203001142022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZRosaneli, Caroline FillaCosta, Natalia BertaniSutile, Viviane Maria
<em>Rosaneli, Caroline Filla</em>;
<em>Costa, Natalia Bertani</em>;
<em>Sutile, Viviane Maria</em>;
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Resumo Este estudo foi realizado com o objetivo de analisar o perfil de adolescentes gestantes e de crianças nascidas de mães adolescentes no Estado do Paraná, identificando a proteção do direito à vida e à saúde sob o olhar da Bioética. Foi realizado um estudo epidemiológico quantitativo, utilizando-se indicadores da dimensão da saúde a partir de dados da plataforma digital de domínio público Cadê Paraná, em março e abril de 2016. Os dados foram investigados por meio de análise descritiva e da Bioética para um ensaio reflexivo. Detectaram-se 19.528 mães adolescentes e 21.580 filhos, 91,56% encontravam-se na faixa entre 15 a 17 anos, 58,52% brancas e 82,67% residentes em domicílio urbano. A gravidez na adolescência é vista como situação de vulnerabilidade e risco social. Os números apresentados confrontaram os compromissos éticos e sociais. A intersetorialidade entre políticas sociais é fundamental para melhorar os indicadores. Esforços devem voltar-se para o contexto social e disparidades, a fim de garantir os direitos fundamentais da população estudada. Criar um ambiente favorável à igualdade de gênero, à saúde e aos direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes se faz prioridade entre ações e políticas públicas.Consulte o seu médico: hormônios e medicalização da sexualidade10.1590/s0103-733120203001042022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZSampaio, Juliana VieiraMedrado, BeneditoMenezes, Jaileila Araujo
<em>Sampaio, Juliana Vieira</em>;
<em>Medrado, Benedito</em>;
<em>Menezes, Jaileila Araujo</em>;
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Resumo Este artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa de doutorado, focalizando nossas análises nos agenciamentos produzidos pelos hormônios na sociedade contemporânea, especificamente em sua relação com o processo de medicalização da sexualidade. O estudo tem como corpus de análise 34 vídeos que abordam direta ou transversalmente o uso de hormônios. Esse material está disponibilizado via internet, em canais do YouTube de uma indústria farmacêutica multinacional de grande porte. Os vídeos são aqui concebidos como “documentos de domínio público”, expressão cunhada por Peter Spink, para se referir às práticas discursivas que promovem circulação de saber-poder e modos de viver em nossa sociedade. Nossas análises evidenciam que os hormônios têm se articulado com uma série de elementos, em uma complexa rede, produzindo modos de subjetivação e causando controvérsias. Na condição de artefatos biossociais, os hormônios podem ser utilizados para garantir direitos sexuais e reprodutivos, mas também, antagonicamente, servem para promover a medicalização compulsória da sexualidade.A accountability das Organizações Sociais no SUS: uma análise do papel institucional do Conselho Estadual de Saúde em Pernambuco10.1590/s0103-733120203001082022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZPacheco, Hélder FreireLeal, Eliane Maria MedeirosGurgel Júnior, Garibaldi DantasSantos, Francisco de Assis da SilvaMedeiros, Kátia Rejane de
<em>Pacheco, Hélder Freire</em>;
<em>Leal, Eliane Maria Medeiros</em>;
<em>Gurgel Júnior, Garibaldi Dantas</em>;
<em>Santos, Francisco De Assis Da Silva</em>;
<em>Medeiros, Kátia Rejane De</em>;
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Resumo Este artigo tem como objetivo analisar a percepção dos integrantes dos órgãos de controles interno e externo da gestão pública, acerca do papel do Conselho Estadual de Saúde na accountability das Organizações Sociais em Saúde. Trata-se de estudo analítico, com abordagem qualitativa, baseado em entrevistas semiestruturadas, com amostra intencional. Dez atores-chave responsáveis pelos mecanismos dos controles interno e externo do Sistema Único de Saúde (SUS) foram selecionados. Os dados revelaram o papel do Conselho em relação às Organizações Sociais em Saúde, que consiste em fiscalizar a gestão dessas organizações como representantes da sociedade. Agir de forma transparente, bem como viabilizar a prestação de contas das Organizações Sociais com linguagem adequada para os integrantes do Conselho, além da independência política e liberdade para fiscalização das ações de saúde, são premissas que devem ser atendidas para que o processo de acompanhamento seja mais efetivo e propositivo na visão desses atores institucionais.Sobre o artigo “Políticas públicas referentes às incapacidades físicas em hanseníase na virada do século: uma década de (des)controle?”10.1590/s0103-733120203001022022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZSilva, Henrique Guimarães Aires eFagundes, Rodrigo dos SantosBaggio, AlineMarcon, Chaiana Esmeraldino Mendes
<em>Silva, Henrique Guimarães Aires E</em>;
<em>Fagundes, Rodrigo Dos Santos</em>;
<em>Baggio, Aline</em>;
<em>Marcon, Chaiana Esmeraldino Mendes</em>;
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As raízes do Yoga10.1590/s0103-733120203001202022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZSiegel, Pamela
<em>Siegel, Pamela</em>;
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Under the leadership of the World Bank: challenges in, and perspectives of, the SUS counter-reform10.1590/s0103-733120203001012022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZSouza, Diego de Oliveira
<em>Souza, Diego De Oliveira</em>;
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Atenção Primária à Saúde em alerta: desafios da continuidade do modelo assistencial10.1590/s0103-733120203001002022-01-26T00:09:00Z2016-01-28T00:04:00ZGeremia, Daniela Savi
<em>Geremia, Daniela Savi</em>;
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