Revista Brasileira de Epidemiologiahttps://scielosp.org/feed/rbepid/2003.v6n4/2017-01-10T00:03:00ZUnknown authorVol. 6 No. 4 - 2003WerkzeugEditorialS1415-790X20030004000012017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZCarvalheiro, José da Rocha
<em>Carvalheiro, José Da Rocha</em>;
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Editorial Especial: as modificações propostas para o parágrafo 30 da Declaração de Helsinque 2000 diminuirão os requisitos relacionados ao acesso aos cuidados de saúde para os voluntários de ensaios clínicosS1415-790X20030004000022017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZGreco, Dirceu B.
<em>Greco, Dirceu B.</em>;
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NotaS1415-790X20030004000032017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZDeterminantes sociais e biológicos da cárie dentária em crianças de 6 anos de idade: um estudo transversal aninhado numa coorte de nascidos vivos no Sul do BrasilS1415-790X20030004000042017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZPeres, Marco AurélioLatorre, Maria do Rosário D. O.Sheiham, AubreyPeres, Karen GlazerBarros, Fernando CelsoHernandez, Pedro GonzalesMaas, Angela Maria NunesRomano, Ana ReginaVictora, Cesar Gomes
<em>Peres, Marco Aurélio</em>;
<em>Latorre, Maria Do Rosário D. O.</em>;
<em>Sheiham, Aubrey</em>;
<em>Peres, Karen Glazer</em>;
<em>Barros, Fernando Celso</em>;
<em>Hernandez, Pedro Gonzales</em>;
<em>Maas, Angela Maria Nunes</em>;
<em>Romano, Ana Regina</em>;
<em>Victora, Cesar Gomes</em>;
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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar os determinantes sociais e biológicos, medidos no período perinatal e na infância, sobre a ocorrência de cárie dentária em crianças de 6 anos de idade. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal de cárie dentária em 1999, em uma subamostra de 400 crianças pertencentes a uma coorte de nascidos vivos iniciada em 1993, em Pelotas, RS. Os índices e critérios de diagnóstico adotados foram os preconizados pela Organização Mundial da Saúde (1997). Os resultados do estudo de cárie foram inseridos no banco de dados da coorte, que continha informações sobre as condições sociais e de saúde coletadas ao nascimento, no primeiro, terceiro, sexto e décimo segundo meses e no sexto ano de vida da criança. O índice de cárie (ceo-d = 0 ou > 1) foi a variável dependente. Foram realizadas análises univariada e de regressão logística múltipla não condicional, tendo como base um modelo teórico hierárquico de determinação. RESULTADOS: Escolaridade materna abaixo ou igual a 8 anos, renda familiar menor que 6 salários mínimos, não freqüentar pré-escola e consumo de doces pelo menos uma vez ao dia aos 6 anos de idade foram fatores de risco à cárie. CONCLUSÕES: Os fatores de risco sociais, como baixa escolaridade materna e baixa renda familiar, não freqüentar a pré-escola e dieta inadequada são comuns à cárie dentária e outras doenças e agravos infantis, sugerindo que medidas de intervenção dirigidas a estes fatores seriam mais adequadas à prevenção da cárie do que medidas específicas.Qualidade e eqüidade da atenção ao pré-natal e ao parto em Criciúma, Santa Catarina, Sul do BrasilS1415-790X20030004000052017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZNeumann, Nelson A.Tanaka, Oswaldo Y.Victora, Cesar G.Cesar, Juraci A.
<em>Neumann, Nelson A.</em>;
<em>Tanaka, Oswaldo Y.</em>;
<em>Victora, Cesar G.</em>;
<em>Cesar, Juraci A.</em>;
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Este estudo transversal de base populacional teve por objetivo avaliar a qualidade e a eqüidade da atenção ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido em uma amostra probabilística de 2180 crianças menores de três anos residentes na área urbana do município de Criciúma, SC. 96,6% das mães destas crianças realizaram pelo menos uma consulta de pré-natal; o parto hospitalar foi praticamente universal. As mães de menor renda iniciaram o pré-natal mais tarde e realizaram menos consultas. Gestantes com maior risco reprodutivo apresentaram menor percentagem de atendimento com qualidade adequada. Dos 13 procedimentos de pré-natal e parto pesquisados, o 1º e 4º quartil de renda familiar realizaram 8,6 e 9,4 procedimentos, respectivamente. Os exames ginecológico especular e de mamas foram os menos realizados (51% para ambos). As gestantes do 4º quartil de renda familiar total tiveram 1,5 e 1,9 vezes mais estes procedimentos em relação às do 1º quartil. Esforços devem ser feitos no sentido de captar precocemente as mães provenientes de famílias de menor poder aquisitivo e deve ser utilizado o enfoque de risco com discriminação positiva. Os médicos devem ser re-treinados quanto aos seus procedimentos tanto no pré-natal quanto na assistência ao parto.Consumo de folato em gestantes de um hospital público do Rio de JaneiroS1415-790X20030004000062017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZFonseca, Vania MatosSichieri, RoselyBasilio, LucianaRibeiro, Luciana Viana da Costa
<em>Fonseca, Vania Matos</em>;
<em>Sichieri, Rosely</em>;
<em>Basilio, Luciana</em>;
<em>Ribeiro, Luciana Viana Da Costa</em>;
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O folato tem importante papel na formação do DNA e RNA, aspecto central do desenvolvimento fetal. Há desconhecimento em relação ao folato ingerido durante a gravidez em gestantes brasileiras, mas uma significante proporção de mulheres em idade reprodutiva em outros países e em condições semelhantes consome dietas com baixos níveis de folato e não usa suplementos contendo ácido fólico. Examinou-se o consumo de folato em 285 gestantes de uma maternidade pública (Instituto Fernandes Figueira - FIOCRUZ) da cidade do Rio de Janeiro. O consumo alimentar de folato foi medido por um questionário semiquantitativo de freqüência de consumo alimentar, previamente validado, com porções padronizadas por alimento. Foram coletados dados sobre características demográficas, socioeconômicas e uso de ácido fólico como suplemento medicamentoso na gestação. A prevalência de deficiência de folato na dieta (ingestão abaixo de 600 µg/dia) foi de 51,3%. Somente 22,4% das gestantes fizeram uso de suplemento medicamentoso contendo ácido fólico. Adicionando-se o suplemento ao folato da dieta, esta prevalência caiu para 43,8%. Mulheres com menores renda consomem mais energia, mais folato e usam mais ácido fólico como suplemento. Os alimentos que explicaram a variação no consumo de folato foram carne bovina, R² = 0,962 (p = 0.02), e leite, R² = 0,038 (p = 0,007). Dada a necessidade de suplementação de folato durante a gravidez, sugerimos como importante medida o aconselhamento para iniciar-se a ingestão de suplemento de ácido fólico nas mulheres que planejam engravidar, e o reforço da importância da sua indicação nas consultas médicas pré-concepcionais e de pré-natal.Análise espacial da soroprevalência da hepatite A em crianças de uma região carente de Duque de Caxias, RJ, BrasilS1415-790X20030004000072017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZMedronho, Roberto de AndradeOrtiz Valencia, Luis IvánFortes, Bruno de Paula Menezes DrumondBraga, Ricardo Cerqueira CamposRibeiro, Simone do Valle
<em>Medronho, Roberto De Andrade</em>;
<em>Ortiz Valencia, Luis Iván</em>;
<em>Fortes, Bruno De Paula Menezes Drumond</em>;
<em>Braga, Ricardo Cerqueira Campos</em>;
<em>Ribeiro, Simone Do Valle</em>;
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Os autores estimaram áreas de risco para hepatite A em quatro setores censitários de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, área de intervenção ambiental do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara, a partir de um inquérito de soroprevalência para hepatite A em crianças residentes nesta localidade. A amostra consistiu de 454 crianças com idade entre 1 e 9 anos, selecionadas através de amostra aleatória simples em cada grupo etário. Foram coletadas alíquotas de sangue para detecção de anticorpos totais para hepatite A pela técnica de ELISA. Entrevistas domiciliares foram realizadas para obtenção de informações sobre as condições físicas e sanitárias dos domicílios e peridomicílios, assim como as condições socioeconômicas das famílias. Com a utilização de técnicas geoestatísticas, foi possível definir áreas de risco para a ocorrência da hepatite A de forma mais precisa, não se restringindo apenas aos limites dos setores censitários da região de estudo.A mortalidade por doenças infecciosas no início e no final do século XX no Município de São PauloS1415-790X20030004000082017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZBuchalla, Cássia MariaWaldman, Eliseu AlvesLaurenti, Ruy
<em>Buchalla, Cássia Maria</em>;
<em>Waldman, Eliseu Alves</em>;
<em>Laurenti, Ruy</em>;
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A melhora das condições de vida do homem durante o século XX contribuiu para transformações da estrutura demográfica e para mudanças dos padrões de morbi-mortalidade. Com o objetivo de discutir essas mudanças, pretende-se comparar os dados de mortalidade do Município de São Paulo em 1901, 1960 e 2000. As causas de morte foram obtidas das seguintes fontes: Anuários Estatísticos da FSEADE, para 1901; Anuário de 1961 do Departamento de Estatística do Estado e CD-ROM de Mortalidade do Ministério da Saúde, para o ano de 2000. Os demais dados - de população, de nascidos vivos, coeficientes de mortalidade geral e infantil - foram obtidos do CD-ROM "500 anos de Divisão territorial e 100 anos de Estatísticas Demográficas Municipais" da FSEADE. Do início até o final do século XX, a população do Município de São Paulo aumentou 36 vezes, o número de nascimentos quase 24 e o número de óbitos 13,6 vezes. No entanto, as taxas de mortalidade diminuíram, a mortalidade geral foi 2,6 vezes menor no ano 2000 e a mortalidade infantil 11,3 vezes menor. A proporção de óbitos por doenças infecciosas declina de 45,7% do total de óbitos em 1901 para 9,7% em 2000. Em 1901, entre as 10 principais causas de morte no Município, 5 eram doenças infecciosas, correspondendo a 37% das mortes; em 1960, apareciam nesta lista apenas 3 doenças infecciosas (16,1% dos óbitos), e em 2000 apenas a pneumonia constava entre as principais causas de morte. Doenças como tétano, difteria, coqueluche, sarampo e escarlatina mostraram-se controladas no final do período. No entanto, a pneumonia, a tuberculose, a septicemia e a aids ainda se situam entre as que merecem especial atenção na área de saúde pública.Determinants of neonatal and post-neonatal mortality in the City of São PauloS1415-790X20030004000092017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZMachado, Carla JorgeHill, Kenneth
<em>Machado, Carla Jorge</em>;
<em>Hill, Kenneth</em>;
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INTRODUCTION: Child Mortality (mortality of children less than five years) has declined considerably in the developing world in the 1990s, but the Infant Mortality has declined less. Therefore, to further reduce child mortality it is important to understand the determinants of neonatal and post-neonatal mortality. MATERIAL AND METHODS: We probabilistically matched 209628 live births and 3842 infant death records from the City of São Paulo, birth cohort of 1998. Data came from SINASC and SIM. We then used logistic regression to analyze the following risk factors of neonatal and post-neonatal mortality: birth weight, gestational age, Apgar scores at 1 and 5 minutes, delivery mode, plurality, sex, maternal education, maternal age, number of prior losses, prenatal care, race, parity and community development. RESULTS AND CONCLUSION: Infants of older mothers were less likely to die in the neonatal period; infants of adolescent mothers were more likely to die in both periods. Parities four or higher increased the likelihood of post-neonatal death. Cesarean delivery was not found to be associated with infant mortality. Low number of prenatal care visits, low birth weight, preterm birth and low Apgar scores were associated with neonatal death; Low number of prenatal care visits, low birth weight, and low Apgar scores were associated with post-neonatal death. Finally, having a mother live in a highest developed community decreased the likelihood of infant death, suggesting that unmeasured factors are behind such association.Representações dos agentes de combate ao Aedes aegypti sobre a estratégia de retirada do inseticida nas ações de controle do vetorS1415-790X20030004000102017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZLefevre, Ana Maria CavalcantiLefevre, FernandoScandar, Sirle Abdo SalloumYasumaro, SueliSampaio, Susy Mary do P.
<em>Lefevre, Ana Maria Cavalcanti</em>;
<em>Lefevre, Fernando</em>;
<em>Scandar, Sirle Abdo Salloum</em>;
<em>Yasumaro, Sueli</em>;
<em>Sampaio, Susy Mary Do P.</em>;
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Estudos realizados pela Superintendência de Controle de Endemias-SUCEN sobre a suscetibilidade do Aedes aegypti a inseticidas utilizados rotineiramente no seu controle demonstraram que o principal problema identificado dizia respeito ao uso excessivo do controle químico, em detrimento da melhoria das condições de saneamento do meio e das ações educativas. Verificou-se também que este uso inadequado do inseticida, se mantido ao longo do tempo, viria a comprometer a sustentabilidade das ações anti-Aedes. A presente pesquisa pretende investigar a percepção de profissionais da Saúde das esferas estadual e municipal que atuam no controle do Aedes aegypti frente à proposta técnica da SUCEN, que, em função desses estudos, decidiu pela retirada do inseticida usado rotineiramente no controle do vetor. A investigação quali-quantitativa foi feita em 5 municípios do Estado de São Paulo, tendo sido utilizado o método do Discurso do Sujeito Coletivo. Chegou-se à conclusão de que as idéias e valores que presidiram a adoção pela SUCEN da política de retirada do inseticida do casa a casa fazem parte do imaginário dos técnicos entrevistados, estando presentes as idéias de toxidade do veneno, do prejuízo à ecologia e à saúde do funcionário, da revalorização do controle mecânico do vetor e da necessidade de reforço da atuação no plano educativo junto à população. Estão também presentes idéias que confrontam com esta política e que dizem respeito à forte crença no uso do inseticida e também a uma visão céptica da atividade educativa a ser desenvolvida junto à população.Desenvolvimento de um Questionário Quantitativo de Freqüência Alimentar (QQFA) para um estudo caso-controle de dieta e câncer de mama em João Pessoa - PBS1415-790X20030004000112017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZLima, Flávia Emília Leite deFisberg, Regina MaraSlater, Bethzabeth
<em>Lima, Flávia Emília Leite De</em>;
<em>Fisberg, Regina Mara</em>;
<em>Slater, Bethzabeth</em>;
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O presente trabalho descreve o desenvolvimento de um Questionário Quantitativo de Freqüência Alimentar (QQFA) para utilização em estudo caso-controle sobre dieta e câncer de mama em João Pessoa. Um inquérito recordatório de 24 horas (IR24h) foi aplicado em 100 mulheres, entre 20 e 75 anos, que se utilizam de serviços públicos de saúde. Foram identificados 217 alimentos, agrupados em itens alimentares, segundo semelhanças de valor nutritivo por porção alimentar e/ou fontes dos nutrientes de interesse (energia, carboidratos, proteínas, lipídios, vitamina C e retinol). Para a inclusão desses itens no QQFA, calculou-se a contribuição percentual de cada um desses nutrientes, utilizando-se a fórmula de proporção ponderada de Block, e, para sua inclusão, os alimentos precisariam estar perfazendo até 90% de contribuição em algum dos nutrientes, ser fonte de um dos nutrientes em estudo ou pertencer ao hábito da população. O QQFA constou de 68 itens alimentares. Para o cálculo do tamanho de porção, os pesos correspondentes às medidas caseiras dos IR24H foram divididos em quartis, com a porção de referência (média) correspondendo ao P50 e as demais (P25,P75 e P100) referindo-se aos tamanhos pequeno, grande e extra grande, respectivamente.Estudo da prevalência da tuberculose: uso de métodos bayesianosS1415-790X20030004000122017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZAchcar, Jorge AlbertoRuffino Netto, Antonio
<em>Achcar, Jorge Alberto</em>;
<em>Ruffino Netto, Antonio</em>;
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Neste artigo, apresentamos estimadores bayesianos para a prevalência de tuberculose usando métodos computacionais de simulação de amostras da distribuição a posteriori de interesse. Em especial, consideramos o uso do amostrador de Gibbs para simular amostras da distribuição a posteriori, e daí encontramos, em uma forma simples, inferências precisas para a prevalência de tuberculose. Em uma aplicação, analisamos os resultados do exame de Rx do tórax no diagnóstico da tuberculose. Com essa aplicação, verificamos que os estimadores bayesianos são simples de se obter e apresentam grande precisão. O uso de métodos computacionais para simulação de amostras como o caso do amostrador de Gibbs tem sido recentemente muito utilizado para análise bayesiana de modelos em bioestatística. Essas técnicas de simulação usando o amostrador de Gibbs são facilmente implementadas e não exigem muito conhecimento computacional, podendo ser programadas em qualquer software disponível. Além disso, essas técnicas podem ser consideradas para o estudo da prevalência de outras doenças.Saúde Ambiental & Saúde dos Trabalhadores: uma aproximação promissora entre o Verde e o VermelhoS1415-790X20030004000132017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZRigotto, Raquel Maria
<em>Rigotto, Raquel Maria</em>;
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As relações entre saúde e ambiente e as possibilidades de uma aproximação teórica e prática entre os campos disciplinares da Saúde Ambiental e da Saúde dos Trabalhadores constituem o tema deste artigo. A primeira parte oferece uma visão panorâmica da relação saúde-ambiente, examinando algumas de suas abordagens e enfatizando o modo de produção e consumo e o modelo de desenvolvimento por ele delineado em cada sociedade como ponto-chave para a articulação entre as categorias trabalho, ambiente e saúde. Discute a identificação dos agravos à saúde relacionados ao ambiente e as dificuldades no estabelecimento destas relações, assim como alguns desafios epistemológicos e metodológicos que se apresentam para a investigação neste campo hoje. A segunda parte postula uma abordagem integrada entre produção, trabalho, ambiente e saúde, enquanto categorias fundamentais na definição do padrão de saúde e qualidade de vida da população, tendo como ponto de partida a incorporação sistêmica destas inter-relações nas políticas de desenvolvimento. A análise integrada dos processos produtivos na tríplice perspectiva de suas relações com o trabalho, o ambiente e a saúde é vislumbrada como um dos pontos de articulação das políticas públicas nestes campos, numa abordagem transetorial, transdisciplinar, democrática e participativa, em que Estado e sociedade ampliem a eficácia do controle dos processos produtivos.ResenhaS1415-790X20030004000142017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZKerr-Pontes, Ligia Regina Sansigolo
<em>Kerr-Pontes, Ligia Regina Sansigolo</em>;
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