Revista Brasileira de Epidemiologiahttps://scielosp.org/feed/rbepid/2007.v10n1/2017-01-10T00:03:00ZUnknown authorVol. 10 No. 1 - 2007WerkzeugEditorialS1415-790X20070001000012017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZCarvalheiro, José da Rocha
<em>Carvalheiro, José Da Rocha</em>;
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Factors associated to knowledge and opinion of gynecologists and obstetricians about the Brazilian legislation on abortionS1415-790X20070001000022017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZFaúndes, AnibalSimoneti, Rozana MartinsDuarte, Graciana AlvesAndalaft-Neto, Jorge
<em>Faúndes, Anibal</em>;
<em>Simoneti, Rozana Martins</em>;
<em>Duarte, Graciana Alves</em>;
<em>Andalaft-Neto, Jorge</em>;
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INTRODUCTION: Unsafe abortion accounts for about 12% of maternal deaths in Brazil, although many of these women could meet the requirements for legal abortion in this country. Physicians' inappropriate knowledge of the law may be playing a role in this situation. OBJECTIVE: To evaluate which factors are associated with the level of information and the opinion of the Brazilian gynecologists-obstetricians concerning abortion laws. METHODS: Questionnaires (14.320) were sent to all physicians affiliated to the Brazilian Federation of Gynecology and Obstetrics Associations (FEBRASGO), and 30.2% were returned completed. RESULTS: Most of respondents showed a good knowledge of the situations in which abortion is allowed but not about the documents required to carry out a legal abortion. However, most of them knew about the need for a judicial order in case of abortion of malformed fetus. Knowledge was associated with age, number of children and years of practice. DISCUSSION AND CONCLUSIONS: Poor knowledge on the requirements to carry out an abortion within the law may be a main factor responsible for the lack of access to legal abortion in Brazil.Interfaces do corpo: integração da alteridade no conceito de doençaS1415-790X20070001000032017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZCzeresnia, Dina
<em>Czeresnia, Dina</em>;
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A cultura ocidental fragmentou o corpo em redutoras perspectivas teóricas que fizeram aparecer diferentes ordens de realidade: biológica, psíquica e social. Este artigo identifica o limite da biomedicina em integrar a alteridade no conceito de doença, como uma das lacunas importantes para a aproximação entre os conceitos de psiquismo e corpo biológico. Apresenta a proposição de que as interfaces do corpo são centrais para a compreensão da constituição do corpo biológico em seus processos de individuação. Levanta a possibilidade de ocorrer uma transformação epistemológica na medicina, a partir da valorização dos estudos sobre fenômenos biológicos que ocorrem nestas interfaces. Ressalta, mediante análise da literatura médica recente, indícios de uma possível integração da alteridade no conceito de doença. Esta análise se detém na crescente elaboração de um discurso sobre a relação com os microorganismos e sua importância na constituição ontogênica do organismo humano e, por conseqüência, na etiologia das doenças.Desnutrição como causa básica ou associada de morte: análise da qualidade de informação em mulheres em idade fértilS1415-790X20070001000042017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZChiavegatto Filho, Alexandre Dias PortoLaurenti, RuyGotlieb, Sabina Lea DavidsonJorge, Maria Helena Prado de Mello
<em>Chiavegatto Filho, Alexandre Dias Porto</em>;
<em>Laurenti, Ruy</em>;
<em>Gotlieb, Sabina Lea Davidson</em>;
<em>Jorge, Maria Helena Prado De Mello</em>;
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As estatísticas de mortalidade são baseadas, rotineiramente, apenas na causa básica de morte. A introdução de uma análise por causas múltiplas pode trazer ganhos importantes ao estudo da presença de algumas doenças que não costumam ser mencionadas como "causa básica" na declaração de óbito, como é o caso da desnutrição. O objetivo deste estudo foi verificar a presença de desnutrição no momento da morte, em mulheres em idade fértil, e a sua associação com outras doenças, bem como analisar a qualidade do preenchimento das declarações de óbito. A população alvo foi composta pelos óbitos femininos de 10 a 49 anos, ocorridos no primeiro semestre de 2002, de residentes nas capitais de Estados do Brasil e no Distrito Federal. Utilizou-se a metodologia RAMOS (Reproductive Age Mortality Survey) que permitiu a elaboração de uma nova declaração de óbito (DO-N) e a comparação desta com a original, isto é, antes da investigação (DO-O). Do total de 7.332 casos analisados, originalmente havia 12 casos que apresentaram desnutrição como causa básica e 136, como causa associada. Após a pesquisa, nas DO-N, foram 9 e 179 casos, respectivamente. Nas DO-O, nos casos de associação com desnutrição, as causas básicas mais mencionadas foram aids (20,3%) e neoplasia maligna dos órgãos digestivos (13,5%). Nas DO-N, foram aids (30,3%) e tuberculose (11,2%). O presente trabalho apontou para a importância da presença de algumas causas básicas (como a aids e a tuberculose) na mortalidade de mulheres em idade fértil, tendo como causa associada a desnutrição.Condições de nutrição em crianças Kamaiurá: povo indígena do Alto Xingu, Brasil CentralS1415-790X20070001000052017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZMondini, LeniseCanó, Eduardo N.Fagundes, UlyssesLima, Evandro E. SouzaRodrigues, DouglasBaruzzi, Roberto G.
<em>Mondini, Lenise</em>;
<em>Canó, Eduardo N.</em>;
<em>Fagundes, Ulysses</em>;
<em>Lima, Evandro E. Souza</em>;
<em>Rodrigues, Douglas</em>;
<em>Baruzzi, Roberto G.</em>;
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Este estudo teve por objetivo avaliar o estado nutricional, incluindo a prevalência de anemia, de crianças Kamaiurá, povo indígena do Alto Xingu, Brasil Central. Foram estudadas 112 crianças menores de dez anos de idade em 2000/2001. O perfil do crescimento infantil foi descrito segundo a distribuição dos índices altura/idade e peso/altura expressos em escore-z da população de referência do National Center of Health Statistics - NCHS. Os diagnósticos de déficit de altura e da relação peso/altura e o diagnóstico de obesidade corresponderam, respectivamente, aos valores abaixo de -2 escores-z de altura/idade e peso/altura e aos valores acima de 2 escores-z de peso/altura. O diagnóstico de anemia foi determinado a partir de concentrações de hemoglobina sérica inferiores a 11 g/dl para crianças entre seis meses e cinco anos de idade e inferiores a 11,5 g/dl para as crianças com idade entre cinco e dez anos incompletos, conforme recomendação da OMS. Aproximadamente um terço das crianças apresentou déficit de crescimento, enquanto déficit de peso/altura e obesidade não foram diagnosticados entre elas. A anemia esteve presente em mais da metade das crianças índias estudadas, 15% delas apresentando anemia grave. Há necessidade de implementação de ações que visem a melhoria das condições socioambientais, de saúde e nutrição desse povo indígena.Indicadores de morbimortalidade hospitalar de tuberculose no Município de São PauloS1415-790X20070001000062017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZGalesi, Vera Maria NederAlmeida, Margarida Maria Mattos Brito de
<em>Galesi, Vera Maria Neder</em>;
<em>Almeida, Margarida Maria Mattos Brito De</em>;
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INTRODUÇÃO: O tratamento de tuberculose é realizado atualmente nos serviços ambulatoriais, ficando a internação recomendada para os casos de maior gravidade ou com problemas sociais. No Município de São Paulo, contudo ainda tem sido internado um número expressivo de doentes de tuberculose. OBJETIVO DO TRABALHO: Estudar as características sociodemográficas e clínico-epidemiológicas dos doentes internados com tuberculose, residentes no Município de São Paulo em 2001. METODOLOGIA: Utilizando como fonte de dados o sistema de informação em tuberculose do Estado, (EPI - TB) programa de registro, acompanhamento e análise de notificações e dados de população do Deinfo/ SEMPLA e FIPE, foram calculados indicadores de morbimortalidade segundo variáveis existentes nas fichas de notificação dos doentes internados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No município de S.Paulo, no ano de 2001, foram internados 2.473 doentes com tuberculose. O coeficiente de internação desses doentes foi de 23,5 casos por 100.000 habitantes, o coeficiente de mortalidade encontrado foi de 4,1 por 100.000 habitantes, tendo ocorrido 485 óbitos e sendo a taxa de letalidade de 17,4%. A taxa de coinfecção Tb/HIV foi de 32,7% entre os internados e de 12,5% entre os não internados, indicando que a epidemia de Aids exerceu forte influência tanto na magnitude quanto na gravidade da situação desses doentes, sendo a maior letalidade (48,4%) a da forma disseminada/miliar, com a maioria de casos em doentes HIV positivos. Entretanto, se excluirmos os casos dos portadores de HIV, a taxa de letalidade ainda se mantém alta, 15,1%, mostrando também a gravidade da tuberculose. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram indicadores com valores preocupantes, ficando evidente a importância do acompanhamento dos mesmos para monitorar a situação da tuberculose. RECOMENDAÇÕES: As vigilâncias epidemiológicas municipais devem estabelecer fluxos e estratégias de acompanhamento dos doentes internados com tuberculose principalmente nos grandes centros urbanos, para garantir a continuidade do tratamento e modificar o cenário encontrado.Perfil epidemiológico dos casos de tuberculose multirresistente do Espírito SantoS1415-790X20070001000072017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZVieira, Rafael da Cruz AraújoFregona, GeisaPalaci, MoisésDietze, ReynaldoMaciel, Ethel Leonor Noia
<em>Vieira, Rafael Da Cruz Araújo</em>;
<em>Fregona, Geisa</em>;
<em>Palaci, Moisés</em>;
<em>Dietze, Reynaldo</em>;
<em>Maciel, Ethel Leonor Noia</em>;
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Estudo retrospectivo de perfil dos casos de TBMR do Espírito Santo, entre 2000 e 2004. Identificou-se 61 pacientes com TBMR, sendo a amostra composta por 57 casos, que tiveram seus prontuários revisados para obtenção das variáveis estudadas. Estimou-se como prevalência para a TBMR combinada 0,87% (0,66 - 1,13; IC95%). O teste anti-HIV foi feito em 78,9% dos casos, sendo 11,1% positivos. Investigando co-morbidades, destacaram-se etilismo e tabagismo. Encontrou-se 11 casos de resistência primária (RI) e 46 de resistência adquirida (RA), com média de 2,3 ± 1,3 tratamentos anteriores. Em 35,1% dos casos houve relato de contato prévio conhecido com doente de tuberculose, enquanto em 67,9% não houve ou nega-se ter havido. Dez pacientes (17,5%) foram tratados com o esquema de 1ª linha, 18 (31,6%) com o de 2ª linha e 27 (47,4%) com o de 3ª linha. Dezoito (31,6%) tiveram tratamento auto-administrado, e 39 (68,4%) supervisionado. Quanto ao desfecho, houve cura em 33 casos (71,7%), abandono em 7 (15,2%) e óbito em 5 (10,9%), 1 caso de falência e 11 (19,3%) estão em tratamento. Dos 10 casos encerrados de RI, 80% (8/10) foram curados, contra 69,4% (25/36) dos casos de RA. Concluímos que a prevalência de TBMR é baixa no ES. A cura foi alcançada em 70% dos casos. As co-morbidades podem ser importante fator interveniente para um desfecho satisfatório do tratamento. Os resultados enfatizam a necessidade de busca, diagnóstico e realização de TSA para identificação da RI e a supervisão do tratamento de todos os casos de tuberculose.Condições de trabalho e automedicação em profissionais da rede básica de saúde da zona urbana de Pelotas, RSS1415-790X20070001000082017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZTomasi, ElaineSant'Anna, Graciela CastroOppelt, Ana MariaPetrini, Raquel MagalhãesPereira, Inês ViannaSassi, Bárbara Tomasi
<em>Tomasi, Elaine</em>;
<em>Sant'anna, Graciela Castro</em>;
<em>Oppelt, Ana Maria</em>;
<em>Petrini, Raquel Magalhães</em>;
<em>Pereira, Inês Vianna</em>;
<em>Sassi, Bárbara Tomasi</em>;
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Este estudo transversal investigou condições de trabalho e a morbidade dos profissionais de saúde da atenção básica em Pelotas, através de informações sociodemográficas, comportamentais, da atividade e ambiente de trabalho e de morbidade. Foram estudados 329 profissionais em 39 serviços. A grande maioria era do sexo feminino (80%) e a média de idade era de 41 anos (±9,2 anos). Quase 30% dos profissionais pertenciam às classes C e D. O hábito de fumar foi referido por 19% dos indivíduos da amostra e 61% não praticaram nenhuma atividade física regular no mês anterior à entrevista. Cerca de metade dos entrevistados tinha outro emprego (51%) e 25% precisaram faltar ao trabalho no último mês, principalmente por problemas pessoais de saúde (59%) e problemas familiares (22%). Em média, os trabalhadores atendiam cerca de 30 pessoas por dia em uma jornada semanal de 40 horas. Problemas de saúde foram referidos por 40% dos entrevistados, com destaque para problemas do aparelho circulatório (27%) e osteomusculares (18%). Independente de ter problema de saúde, 67% dos entrevistados faziam uso de medicamentos regularmente e 47% referiram este uso nos últimos 15 dias. Um quarto costumava automedicar-se, significativamente em maior proporção entre médicos e outros profissionais de nível superior, entre os trabalhadores de maior nível socioeconômico e entre aqueles com mais de um emprego.Automedicação em idosos na cidade de Salgueiro-PES1415-790X20070001000092017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZSá, Mirivaldo Barros eBarros, José Augusto Cabral deSá, Michel Pompeu Barros de Oliveira
<em>Sá, Mirivaldo Barros E</em>;
<em>Barros, José Augusto Cabral De</em>;
<em>Sá, Michel Pompeu Barros De Oliveira</em>;
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OBJETIVOS: identificar os determinantes associados ao perfil da automedicação na população de idosos de 60 anos e mais, no município de Salgueiro/Pernambuco/Brasil. MÉTODO: Estudo de corte transversal realizado na zona urbana no município de Salgueiro - PE. Entre 01/05 a 10/06/2004, foram aplicados questionários em uma amostra de 355 indivíduos da população de 60 anos e mais. Os dados foram processados e analisados no EPIINFO 6.04 após digitação em dupla entrada e validação. RESULTADOS: 44,9% dos entrevistados encontravam-se na faixa etária de 60-70 anos, 247 (69,8%) eram do sexo feminino, 188 (53,1%) eram analfabetos e 145 (40,7%) tinham o primeiro grau incompleto, sendo 276 (77,7%) aposentados. Entre os que faziam uso de medicamentos sem receita médica houve predomínio de analgésicos (30%) e antipiréticos (29%). Entre os motivos mais freqüentes apresentados, e que levavam os indivíduos a tomar remédios por conta própria, a dor tem o maior índice (38,3%), seguida de febre (24,4%), diarréia (8,0%), pressão alta (8,0%) e tosse (5,2%). Houve associação entre a ausência de atividade física e automedicação (x² =14,44, p=0,001). CONCLUSÃO: existe grande prevalência da automedicação neste grupo, sendo os analgésicos e os antipiréticos os mais utilizados; a dor é o sintoma que mais leva à automedicação; os idosos sedentários se automedicam mais que os praticantes de atividade física.Prevalência de osteoporose e fraturas vertebrais em mulheres na pós-menopausa atendidas em serviços de referênciaS1415-790X20070001000102017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZBandeira, FranciscoCarvalho, Eduardo Freese de
<em>Bandeira, Francisco</em>;
<em>Carvalho, Eduardo Freese De</em>;
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Este estudo tem por objetivo verificar a prevalência de osteoporose e a presença de fraturas vertebrais em mulheres na pós-menopausa. Foram estudadas, em serviços de referências, 627 mulheres com idade acima de 50 anos, com média de idade de 63,9 ± 8,3 anos, tempo de menopausa de 16,2 ± 8,6 anos, e índice de massa corpórea de 26,6 ± 4.3 Kg/m2. A prevalência de osteoporose foi de 28,8% na coluna lombar e de 18,8% no colo do fêmur. Esta foi maior nas pacientes que apresentaram história de fraturas quando jovens. Na faixa entre 60 a 69 anos, 33,2% tinham osteoporose na coluna lombar e entre 70 e 79 anos, 38,2%. Das pacientes com mais de 80 anos 54,5% apresentam osteoporose na coluna lombar e 72,7% no colo do fêmur. Trinta e sete por cento tinham fraturas, sendo que 9% apresentam fraturas grau I, e 10,9% fraturas severas. Considerando-se os diversos grupos etários, a prevalência de fraturas vertebrais foi de 20% entre 50 e 59 anos, 25,6% entre 60 e 69 anos, 58,3% entre 70 e 79 anos, e 81,8% entre 80 e 89 anos. Em mulheres na pós-menopausa, a maioria sem sintomas clínicos, verificamos uma alta taxa de prevalência de osteoporose, e fraturas vertebrais.Determinantes do ganho ponderal excessivo durante a gestação em serviço público de pré-natal de baixo riscoS1415-790X20070001000112017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZStulbach, Tamara E.Benício, Maria Helena D'AquinoAndreazza, RosemarieKono, Silvia
<em>Stulbach, Tamara E.</em>;
<em>Benício, Maria Helena D'aquino</em>;
<em>Andreazza, Rosemarie</em>;
<em>Kono, Silvia</em>;
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INTRODUÇÃO: O excesso de ganho de peso durante a gestação pode ocasionar retenção de peso pós-parto e contribuir para a obesidade no sexo feminino. METODOLOGIA: Neste estudo, avaliou-se a influência de fatores sociodemográficos, história gestacional, tabagismo, trabalho fora de casa e estado nutricional inicial sobre o ganho ponderal excessivo (GPE). O GPE foi estimado a partir das. recomendações do IOM (ganho semanal >0,58g, >0,53g e >0,39g, correspondentes a estado de nutricional no início da gestação: desnutrida, adequada e sobrepeso/obesidade, respectivamente). Estudou-se uma coorte de 141 gestantes saudáveis, inscritas em serviço público de pré-natal, entre março de 1997 e março de 1998. A influência dos fatores de estudo sobre o GPE foi testada separadamente no 2º e 3º trimestres mediante análise de regressão de Poisson múltipla hierarquizada. RESULTADOS: Dentre as 237 elegíveis houve 37,8% de perdas, não se detectando diferenças estatisticamente significativas para as variáveis centrais do estudo. A incidência de GPE no 2º trimestre foi de 38,6% (IC95% 30,5 - 47,2) e no 3º trimestre foi de 36,4% (IC95% 28,5 - 45,0). No 2º trimestre, apenas a escolaridade mostrou-se associada ao GPE. Em relação às mulheres com menos de 5 anos de escolaridade, as gestantes com 5 a 8 anos e acima de 8 anos de escolaridade apresentaram riscos relativos correspondentes a 2,09 (IC95% 1,03 - 4,25) e 2,62 (IC95% 1,32 - 5,22), respectivamente. No 3º trimestre mostraram significância estatística as variáveis: escolaridade >8 anos (RR=1,91 [IC95% 1,22 - 2,97], ausência de companheiro (RR=1,66 [(IC95% 1,06 - 2,59], primiparidade (RR=2,13 [IC95% 1,20 - 3,85] e estado nutricional inicial adequado e sobrepeso/obesidade (RR=1,53 [IC95% 0,82 _ 2,84] e RR=2,02 [IC95% 1,04 - 3,92], respectivamente) em relação às desnutridas. CONCLUSÃO: Em função da elevada freqüência de GPE, particularmente em mulheres de escolaridade mais alta, as sem companheiro, as primíparas e aquelas com estado nutricional inicial adequado ou sobrepeso/obesidade durante a gestação, mais atenção deveria ser dada à prevenção e ao controle do problema durante o pré-natal.Prevalência de fissuras labiopalatais no município de Campos dos Goytacazes-RJ, 1999-2004S1415-790X20070001000122017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZNunes, Luiz Maurício NogueiraQueluz, Dagmar de PaulaPereira, Antonio Carlos
<em>Nunes, Luiz Maurício Nogueira</em>;
<em>Queluz, Dagmar De Paula</em>;
<em>Pereira, Antonio Carlos</em>;
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O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de fissuras labiopalatais no município de Campos dos Goytacazes-RJ, Brasil, em crianças nascidas entre 01/01/1999 e 31/12/2004. Foram considerados a faixa etária, tipo de fissura, sexo e raça da criança, além do estado civil, grau de escolaridade e procedência da mãe do portador na época do parto. Deste modo, foram verificados os prontuários de pacientes inscritos em serviços de referência em tratamento de anomalias craniofaciais, com o objetivo de selecionar os nascidos e/ou domiciliados no município de Campos dos Goytacazes. Após seleção inicial, foi realizada busca no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), definindo o universo do estudo, a saber: nascidos vivos entre 1999 e 2004, cujas mães eram residentes em Campos dos Goytacazes. Neste período, o número de nascidos no município, por residência da mãe, foi de 46.707, dos quais 63 possuíam algum tipo de fissura labiopalatal, representando uma prevalência de 1,35 casos por 1000 nascidos vivos. A análise dos dados revelou que 55,6% dos pacientes eram do sexo masculino. Os tipos de fissuras mais encontrados foram o de lábio e palato e o de palato isolado (34,9% cada). Embora a raça branca tenha representado 61,3% dos indivíduos estudados, o percentual de casos por raça não diferiu estatisticamente em relação à distribuição de nascidos na população. Com relação à mãe do portador, a maior parte das mães era solteira ou casada, possuindo como característica o baixo grau de escolaridade.Comportamentos de risco e vulnerabilidade entre estudantes de Educação FísicaS1415-790X20070001000132017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZPalma, AlexandreAbreu, Raquel AzeredoCunha, Cristina de Almeida
<em>Palma, Alexandre</em>;
<em>Abreu, Raquel Azeredo</em>;
<em>Cunha, Cristina De Almeida</em>;
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O objetivo do presente estudo foi identificar a prevalência de comportamentos associados à ocorrência de doenças ou agravos à saúde em alunos de Educação Física. Para tanto, adotou-se uma pesquisa de levantamento (survey) com 448 estudantes de ambos os sexos. O instrumento envolveu questões sobre prática de exercícios físicos, uso de preservativos, uso de drogas e horas de sono. Os principais resultados foram: a) a taxa de indivíduos que não praticam exercícios regularmente é baixa quando comparada às taxas da população em geral; b) o valor médio para o esforço físico no trabalho é caracterizado como "um pouco intenso" na escala de Borg; c) do total de informantes que trabalhavam, 39,4% relataram dores associadas à ocupação profissional; d) 58,7% informaram não fazer uso regular de preservativos na relação sexual; e) o álcool é a droga mais utilizada e há um grande uso de cigarro e maconha; e f) 19,2% dos estudantes fazem ou já fizeram uso de anabolizantes na vida. Conclui-se, então, que um número importante de alunos de educação física, a despeito do discurso vigente na área, que reforça a importância de um estilo de vida considerado saudável, adota comportamentos que não necessariamente se coadunam com esta idéia.Pense grande faça pequenoS1415-790X20070001000142017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00ZLevy, Sylvain
<em>Levy, Sylvain</em>;
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Unknow titleS1415-790X20070001000152017-01-10T00:03:00Z2017-01-10T00:03:00Z