Epidemiologia e Serviços de Saúdehttps://scielosp.org/feed/ress/2021.v30n2/2023-01-27T00:04:00ZUnknown authorVol. 30 No. 2 - 2021WerkzeugErrata10.1590/s1679-497420210003000302023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZResposta da ciência para a pandemia de COVID-19: compromisso com a vida10.1590/s1679-497420210002000012023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZGalvão, Taís Freire
<em>Galvão, Taís Freire</em>;
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Atenção à saúde no primeiro ano de vida de uma coorte prospectiva de lactentes prematuros tardios e a termo de Botucatu, São Paulo, 2015-201710.1590/s1679-497420210002000142023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZMachado, Maria Cristina Heinzle da SilvaSantiloni, Aline Fernanda PalombariniFerrari, Anna PaulaParada, Cristina Maria Garcia de LimaCarvalhaes, Maria Antonieta de Barros LeiteTonete, Vera Lúcia Pamplona
<em>Machado, Maria Cristina Heinzle Da Silva</em>;
<em>Santiloni, Aline Fernanda Palombarini</em>;
<em>Ferrari, Anna Paula</em>;
<em>Parada, Cristina Maria Garcia De Lima</em>;
<em>Carvalhaes, Maria Antonieta De Barros Leite</em>;
<em>Tonete, Vera Lúcia Pamplona</em>;
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Resumo Objetivo: Avaliar associação entre prematuridade tardia e utilização de serviços de referência no primeiro ano de vida. Métodos: Estudo de coorte prospectiva, com dados coletados no 1º, 3º, 6º, 9º e 12º meses dos lactentes. Características maternas e de nascimento foram comparadas entre nascidos a termo e prematuros tardios. Avaliou-se o efeito da prematuridade tardia sobre a utilização de ambulatório especializado e unidade de pronto-socorro/pronto atendimento, internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e hospitalização, calculando-se razões de chances ajustadas. Resultados: Os 41 prematuros tardios e 540 nascidos a termo diferiram nas frequências de baixo peso ao nascer e não permanência em alojamento conjunto, maiores nos prematuros tardios, estes também com mais chance de internação em UTI neonatal (OR=6,85 - IC95% 2,56;18,34), condição que não se associou à utilização dos demais serviços de referência. Conclusão: Prematuridade tardia não se associou à maior utilização de serviços de referência após alta da maternidade.Concordância do registro informatizado de imunização de Araraquara, São Paulo, 201810.1590/s1679-497420210002000232023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZGarcia, Érica MarvilaMurakami Junior, JoseCosta, Ângela AparecidaInenami, MartaFigueiredo, Walter MansoWaldman, Eliseu AlvesSato, Ana Paula Sayuri
<em>Garcia, Érica Marvila</em>;
<em>Murakami Junior, Jose</em>;
<em>Costa, Ângela Aparecida</em>;
<em>Inenami, Marta</em>;
<em>Figueiredo, Walter Manso</em>;
<em>Waldman, Eliseu Alves</em>;
<em>Sato, Ana Paula Sayuri</em>;
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Resumo Objetivo: Descrever a concordância entre os dados de imunização do Sistema Juarez e as informações da caderneta de vacinação e as coberturas vacinais em crianças de 12 a 24 meses. Métodos: Estudo descritivo, para avaliar a situação vacinal aos 12 e 24 meses de idade de crianças nascidas em 2015 e registradas no Sistema Juarez. Foram verificados os níveis de concordância entre os dados do Sistema Juarez e as informações da caderneta de vacinação. Resultados: Foram incluídas 429 crianças. Verificou-se que a concordância variou entre 84,1 e 99,1%. As coberturas no inquérito vacinal para cada vacina variaram de 86,1 a 100%; e para o esquema completo, de 77,1 (12 meses) a 68,8% (24 meses). As distribuições espaciais da cobertura vacinal foram de 28 a 100%. Conclusão: Observou-se ótima concordância entre os dados, com altas coberturas vacinais, muito embora heterogeneidade em suas distribuições espaciais.População com risco cardiovascular elevado em uso de medicamento e aconselhamento: a situação do Brasil em relação à meta mundial, 2014-201510.1590/s1679-497420210002000162023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZMalta, Deborah CarvalhoPinheiro, Pedro CisalpinoAndrade, Fabiana Martins Dias deSardinha, Luciana Monteiro VasconcelosMatoso, Leonardo FerreiraCaixeta, Roberta de BetâniaOndarsuhu, Dolores
<em>Malta, Deborah Carvalho</em>;
<em>Pinheiro, Pedro Cisalpino</em>;
<em>Andrade, Fabiana Martins Dias De</em>;
<em>Sardinha, Luciana Monteiro Vasconcelos</em>;
<em>Matoso, Leonardo Ferreira</em>;
<em>Caixeta, Roberta De Betânia</em>;
<em>Ondarsuhu, Dolores</em>;
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Resumo Objetivo: Estimar a prevalência de risco cardiovascular (RCV) elevado, a proporção de pessoas com RCV elevado que recebem tratamento e aconselhamento, e investigar os fatores sociodemográficos associados ao desfecho, no Brasil. Métodos: Estudo transversal, com dados de subamostra da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados por exames bioquímicos, em 2014-2015. Empregou-se regressão de Poisson. Resultados: A proporção de RCV elevado em homens foi de 11,2% (IC95% 9,6;12,9), e em mulheres, de 10,4% (IC95% 9,2;11,8%). No grupo com RCV elevado, 68,8% (IC95% 63,7;73,4%) receberam aconselhamento; 59,3% (IC95% 54,2;64,3%), medicamento; e 55,6% (IC95% 50,4;60,7%), ambos. Na análise multivariável, receber tratamento e aconselhamento mostrou associação com a idade de 50 anos e mais, e com autoavaliação de saúde ruim/muito ruim (RP=1,26 - IC95% 1,06;1,51). Conclusão: A proporção de pessoas com RCV elevado que receberam tratamento e aconselhamento foi superior a 50%.Avaliação externa da qualidade da identificação entomológica de triatomíneos realizada na Rede de Laboratórios Públicos em Pernambuco, 201710.1590/s1679-497420210002000222023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZSilva, Maria Beatriz AraújoBorba, Rosiely Felix BezerraFerreira, Geane Maria de Oliveira GonçalvesMedeiros, Carolina de AraújoRocha, Dayse da Silva
<em>Silva, Maria Beatriz Araújo</em>;
<em>Borba, Rosiely Felix Bezerra</em>;
<em>Ferreira, Geane Maria De Oliveira Gonçalves</em>;
<em>Medeiros, Carolina De Araújo</em>;
<em>Rocha, Dayse Da Silva</em>;
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Resumo Objetivo: Avaliar a qualidade da identificação de triatomíneos na rede de laboratórios do estado de Pernambuco, Brasil. Métodos: Os nove laboratórios participantes receberam material de apoio com as chaves dicotômicas e um painel composto por sete insetos triatomíneos conhecidos no estado, para identificação da situação do espécime no recebimento (estrutura completa ou danificada), espécie e sexo. Resultados: Nove laboratórios de 12 aderiram ao estudo. A proporção de acerto para identificação do sexo foi de 56/63, e para espécie, 45/63, não apresentando relação direta com a ocorrência de danos nas estruturas morfológicas durante o transporte dos insetos. Para Panstrongylus megistus, houve acerto em todos os espécimes (9/9), enquanto para espécies do gênero Rhodnius a proporção foi menor (3/9). Conclusão: Apesar do bom desempenho na identificação entomológica, as fragilidades observadas poderão orientar ações para melhoria na rede de laboratórios e serão essenciais para os programas de controle vetorial da doença de Chagas.Prevalência e fatores associados à violência por parceiro íntimo na gestação em Caxias, Maranhão, 2019-202010.1590/s1679-497420210002000122023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZConceição, Hayla Nunes daCoelho, Sara FerreiraMadeiro, Alberto Pereira
<em>Conceição, Hayla Nunes Da</em>;
<em>Coelho, Sara Ferreira</em>;
<em>Madeiro, Alberto Pereira</em>;
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Resumo Objetivo Analisar a prevalência e fatores associados à violência por parceiro íntimo na gestação. Métodos Estudo transversal, com dados obtidos de entrevistas com grávidas de 10 a 49 anos de idade, no terceiro trimestre gestacional, residentes em Caxias, Maranhão, Brasil (2019-2020). Utilizou-se o instrumento World Health Organization Violence Against Women Study para identificação da forma de violência. Realizou-se análise hierarquizada por regressão logística múltipla. Resultados Foram entrevistadas 233 gestantes. A violência na gestação apresentou prevalência de 33,0%, com predomínio da violência psicológica (18,9%). No modelo hierarquizado final, a faixa etária da mulher <20 anos (ORaj=2,09 - IC95% 1,17;3,54) e o consumo de drogas ilícitas pelo parceiro (ORaj=8,78 - IC95% 2,13;28,92) mantiveram-se associados ao desfecho de violência. Conclusão A violência na gestação apresentou elevada prevalência, sendo a idade jovem da mulher e o uso de substâncias ilícitas pelo parceiro fatores associados a sua ocorrência.Aspectos relacionados com a positividade para a esquistossomose: estudo transversal em área de baixa prevalência em Alagoas, 202010.1590/s1679-497420210002000052023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZSantos, Israel Gomes de AmorimBezerra, Letícia PereiraCirilo, Tatyane MartinsSilva, Laryssa OliveiraMachado, João Paulo VieiraLima, Pedro DantasSouza, Martha Rejane BispoGomes, Sheilla da ConceiçãoSilva, Glória Isabel Lisboa daDamasceno, Ivisson AbreuAlencar, Vitória Jordana BezerraCarvalho, Mikaelly Maria Vieira deRamos, Rosália Elen SantosGomes, Dharliton SoaresPaz, Wandklebson Silva daSantos Júnior, Edmilson GenuínoAlves, Luiz CarlosBrayner, Fábio André
<em>Santos, Israel Gomes De Amorim</em>;
<em>Bezerra, Letícia Pereira</em>;
<em>Cirilo, Tatyane Martins</em>;
<em>Silva, Laryssa Oliveira</em>;
<em>Machado, João Paulo Vieira</em>;
<em>Lima, Pedro Dantas</em>;
<em>Souza, Martha Rejane Bispo</em>;
<em>Gomes, Sheilla Da Conceição</em>;
<em>Silva, Glória Isabel Lisboa Da</em>;
<em>Damasceno, Ivisson Abreu</em>;
<em>Alencar, Vitória Jordana Bezerra</em>;
<em>Carvalho, Mikaelly Maria Vieira De</em>;
<em>Ramos, Rosália Elen Santos</em>;
<em>Gomes, Dharliton Soares</em>;
<em>Paz, Wandklebson Silva Da</em>;
<em>Santos Júnior, Edmilson Genuíno</em>;
<em>Alves, Luiz Carlos</em>;
<em>Brayner, Fábio André</em>;
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Resumo Objetivo: Analisar aspectos relacionados com a positividade para esquistossomose em área de baixa prevalência, no Brasil. Métodos: Estudo transversal, realizado no primeiro semestre de 2020, quando foram analisadas a proporção de positividade, em função do número de lâminas de Kato-Katz, o desempenho diagnóstico do teste e a estimação da positividade a partir dos dados do Sistema de Informação do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose (SISPCE). Resultados: Foram analisadas 2.088 lâminas de 348 indivíduos, sendo a proporção de positividade de 11,8%, 26,7% e 31,0% para 1, 4 e 6 lâminas analisadas, respectivamente. Houve concordância excelente (índice Kappa = 0,91) na comparação entre as leituras de 4 e 6 lâminas. Foi estimada subnotificação de 2,1 vezes nos dados do SISPCE. Conclusão: Ampliar o número de lâminas aumentou a positividade do Kato-Katz, o que pode contribuir para maximizar o controle da doença enquanto problema de Saúde Pública.Prevalência e fatores associados à polifarmácia em idosos residentes em Rio Branco, Acre, Brasil: estudo transversal de base populacional, 201410.1590/s1679-497420210002000132023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZRezende, Gustavo Rodrigues deAmaral, Thatiana Lameira MacielAmaral, Cledir de AraújoVasconcellos, Maurício Teixeira Leite deMonteiro, Gina Torres Rego
<em>Rezende, Gustavo Rodrigues De</em>;
<em>Amaral, Thatiana Lameira Maciel</em>;
<em>Amaral, Cledir De Araújo</em>;
<em>Vasconcellos, Maurício Teixeira Leite De</em>;
<em>Monteiro, Gina Torres Rego</em>;
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Resumo Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados à polifarmácia em idosos residentes em Rio Branco, Acre, Brasil, em 2014. Métodos: Estudo transversal de base populacional, obtido por amostragem complexa, com idosos. A polifarmácia foi definida como o uso concomitante de cinco ou mais fármacos. Resultados: A prevalência de polifarmácia foi de 14,9% (IC95% 11,8;18,6), associada positivamente ao sexo feminino (OR=2,29 - IC95% 1,41;3,74), raça/cor da pele branca (OR=1,61 - IC95% 1,10;2,38), dependência (OR=1,65 - IC95% 1,05;2,60), mudança de hábitos alimentares/uso de dieta (OR=1,66 - IC95% 1,16;2,36), internação nos últimos 12 meses (OR=1,61 - IC95% 1,02;2,53) e presença das seguintes morbidades autorreferidas: hipertensão arterial sistêmica (OR=2,40 - IC95% 1,33;4,34), diabetes mellitus (OR=2,17 - IC95% 1,23;3,84), osteoporose (OR=2,92 - IC95% 1,84;4,64) e problemas cardíacos (OR=2,94 - IC95% 1,90;4,56). Conclusão: A polifarmácia em idosos encontrada neste estudo esteve associada às condições demográficas e de saúde.Fatores associados à notificação de perda auditiva induzida por ruído no Brasil, 2013-2015: estudo ecológico10.1590/s1679-497420210002000182023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZGusmão, Aline CristinaMeira, Tatiane CostaFerrite, Silvia
<em>Gusmão, Aline Cristina</em>;
<em>Meira, Tatiane Costa</em>;
<em>Ferrite, Silvia</em>;
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Resumo Objetivo Investigar fatores associados à notificação de perda auditiva induzida por ruído (Pair), no Sistema de Informação de Agravos de Notificação no Brasil. Métodos Estudo ecológico para estimar a proporção de municípios notificantes de Pair. Foram empregados modelos de regressão logística para identificar fatores associados. Resultados Entre 2013 e 2015, 277 (5,0%) municípios notificaram Pair. A notificação foi mais comum entre municípios com cobertura por Cerest (OR=1,62 - IC95% 1,02;2,59) ou que sediavam unidade de Cerest em seu território (OR=4,37 - IC95% 2,75;6,93), a menor distância da capital do estado (OR=1,43 - IC95% 1,06;1,92) e com alto índice de desenvolvimento humano (OR=2,35 - IC95% 1,16;4,75). Entre os municípios situados em área com cobertura de Cerest, a notificação foi mais comum quando na equipe havia fonoaudiólogo (OR=1,96 - IC95% 1,47;2,63) e era baixa a rotatividade de profissionais (OR=1,88 - IC95% 1,40;2,52). Conclusão Fatores contextuais influenciam na notificação de Pair, notadamente a existência e qualificação dos Cerest.Doenças e agravos de notificação compulsória e condições socioambientais: estudo ecológico, Espírito Santo, 2011-201510.1590/s1679-497420210002000192023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZAndrade, Romildo Luiz MonteiroSpala, Murilo RibeiroSilva, GabrielRibeiro, Flora Antonia SoaresBertolde, Adelmo InácioDantas, AnselmoSilva, Rogerio CarlosMorellato, Saulo AlmeidaRamalho, Walter Massa
<em>Andrade, Romildo Luiz Monteiro</em>;
<em>Spala, Murilo Ribeiro</em>;
<em>Silva, Gabriel</em>;
<em>Ribeiro, Flora Antonia Soares</em>;
<em>Bertolde, Adelmo Inácio</em>;
<em>Dantas, Anselmo</em>;
<em>Silva, Rogerio Carlos</em>;
<em>Morellato, Saulo Almeida</em>;
<em>Ramalho, Walter Massa</em>;
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Resumo Objetivo: Analisar a associação das condições climático-ambientais e a ocorrência das doenças e agravos de notificação compulsória no estado do Espírito Santo, Brasil. Métodos: Estudo ecológico dos agregados municipais calculados a partir de casos confirmados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) para o período 2011-2015. Resultados: As notificações foram mais frequentes no sexo feminino (51,1%), raça/cor da pele parda (31,7%), faixa etária de 20-49 anos (48,1%) e região metropolitana de saúde (60,3%). Os fatores associados aos agravos foram as condições sensíveis à Atenção Básica (p-valor<0,001), o índice de desenvolvimento de educação (p-valor<0,001), a temperatura (p-valor=0,019) e o grau de urbanização (p-valor=0,004). As doenças estiveram associadas a densidade populacional (p-valor<0,001), temperatura (p-valor<0,001), umidade (p-valor<0,001) e altitude (p-valor=0,005). Conclusão: Os agravos associaram-se positivamente às condições sensíveis à Atenção Básica, índice de desenvolvimento da educação e temperatura; e negativamente ao grau de urbanização. As doenças associaram-se positivamente aos fatores citados.Gastos com internações psiquiátricas no estado de São Paulo: estudo ecológico descritivo, 2014 e 201910.1590/s1679-497420210002000242023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZDias, Bruna MorenoBadagnan, Heloisa FrançaMarchetti, Silvana ProençaZanetti, Ariane Cristina Barboza
<em>Dias, Bruna Moreno</em>;
<em>Badagnan, Heloisa França</em>;
<em>Marchetti, Silvana Proença</em>;
<em>Zanetti, Ariane Cristina Barboza</em>;
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Resumo Objetivo: Analisar os gastos com internações psiquiátricas no estado de São Paulo, Brasil, nos anos de 2014 e 2019. Métodos: Estudo ecológico descritivo, com análise de dados das internações hospitalares psiquiátricas no estado, obtidos do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. Resultados: Foram analisadas 115.652 internações ocorridas em 2014, e 79.355 em 2019 (redução de 31,38%). Observaram-se reduções nos valores gastos com internações psiquiátricas (-42,94%), destacando-se as internações de caráter de urgência, de pessoas do sexo feminino (-46,46%), nas idades de 15 a 49 (-36,85%) e mais de 50 anos (-51,54%). Conclusão: As reduções de frequência e de valores gastos com internações psiquiátricas fornecem elementos para a avaliação e alocação de recursos destinados à atenção da saúde mental, no âmbito das internações hospitalares e da utilização de serviços de base comunitária.Profilaxia pós-exposição ao HIV em populações vulneráveis: estudo longitudinal retrospectivo em um ambulatório da rede pública do Rio Grande do Sul, 2015-201810.1590/s1679-497420210002000172023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZCastoldi, LucianaBerengan, Marina MarquesBoth, Nalu SilvanaFortes, Vanessa SchmidtPinheiro, Tanara Vogel
<em>Castoldi, Luciana</em>;
<em>Berengan, Marina Marques</em>;
<em>Both, Nalu Silvana</em>;
<em>Fortes, Vanessa Schmidt</em>;
<em>Pinheiro, Tanara Vogel</em>;
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Resumo Objetivo: Descrever o perfil de usuários que iniciaram a profilaxia pós-exposição ao HIV (PEP) em um serviço público, avaliando o uso dessa tecnologia pelas populações-chave recomendadas pelo Ministério da Saúde do Brasil. Métodos: Estudo longitudinal retrospectivo, com uso de dados secundários de usuários atendidos entre 2015 e 2018. Foram calculadas frequências absolutas e relativas e o teste do qui-quadrado de Pearson foi utilizado para comparar características comportamentais. Resultados: Dos 270 usuários, foram mais frequentes adultos jovens (45,4%), homens (74,7%), raça/cor da pele branca (76,3%), alta escolaridade (65,7%) e múltiplas parcerias sexuais (40,7%). Entre as populações-chave, observou-se maior frequência de usuários de álcool e/ou outras drogas (49,6%) e homens que fazem sexo com homens (38,1%), enquanto pessoas transgênero (2,2%) e profissionais do sexo (4,8%) fizeram menor uso da PEP. Conclusão: O uso de PEP não foi homogêneo entre os grupos vulneráveis avaliados, com baixa frequência de pessoas transgênero e profissionais do sexo.O efeito da testagem laboratorial nos indicadores de acompanhamento da COVID-19: uma análise dos 50 países com maior número de casos10.1590/s1679-497420210002000022023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZPilecco, Flávia BulegonCoelho, Carolina GomesFernandes, Qeren Hapuk Rodrigues FerreiraSilveira, Ismael HenriquePescarini, Júlia MoreiraOrtelan, NaiáGabrielli, LigiaAquino, Estela M. L.Barreto, Maurício Lima
<em>Pilecco, Flávia Bulegon</em>;
<em>Coelho, Carolina Gomes</em>;
<em>Fernandes, Qeren Hapuk Rodrigues Ferreira</em>;
<em>Silveira, Ismael Henrique</em>;
<em>Pescarini, Júlia Moreira</em>;
<em>Ortelan, Naiá</em>;
<em>Gabrielli, Ligia</em>;
<em>Aquino, Estela M. L.</em>;
<em>Barreto, Maurício Lima</em>;
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Resumo Objetivo Analisar como a testagem da população influencia os indicadores de saúde usados para monitorar a pandemia de COVID-19 nos 50 países com maior número de casos diagnosticados. Métodos Estudo ecológico sobre dados secundários, extraídos em 19/08/2020. Foram calculadas incidência acumulada, taxa de mortalidade, letalidade e proporção de testes positivos. Os dados foram descritos e apresentados graficamente, com o respectivo coeficiente de correlação de Spearman. Resultados A taxa de testagem variou enormemente entre os países. A incidência acumulada e a proporção de testes positivos foram correlacionadas ao número de testes, enquanto a taxa de mortalidade e a letalidade apresentaram correlação baixa com esse indicador. Conclusão A maioria dos países não testa o suficiente para garantir adequado monitoramento da pandemia, com reflexo na qualidade dos indicadores. A ampliação do número de testes é fundamental; porém, ela deve ser acompanhada de outras medidas, como isolamento de casos diagnosticados e rastreamento de contatos.Acessibilidade aos serviços de saúde e posição dos usuários no espaço social em Salvador, Bahia, 2006: um estudo transversal10.1590/s1679-497420210002000212023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZMelo, Daiane CelestinoVieira-da-Silva, Ligia MariaCunha, Alcione Brasileiro OliveiraCosta, Maria da Conceição NascimentoCruz, Shirley Andrade
<em>Melo, Daiane Celestino</em>;
<em>Vieira-Da-Silva, Ligia Maria</em>;
<em>Cunha, Alcione Brasileiro Oliveira</em>;
<em>Costa, Maria Da Conceição Nascimento</em>;
<em>Cruz, Shirley Andrade</em>;
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Resumo Objetivo: Analisar a associação entre posição social e acesso aos serviços de saúde. Métodos: Estudo transversal em unidades da rede básica de saúde de Salvador, Bahia, Brasil, onde foi implementado um plano para melhorar a acessibilidade. Empregou-se teste qui-quadrado de Pearson e regressão logística. Resultados: Participaram 467 usuários, dos quais 75,6% não concluíram o ensino médio, 78,7% tinham renda inferior a dois salários mínimos e 51,8% exerciam ocupações intermediárias/qualificadas. Renda baixa associou-se a chegar na unidade de saúde na noite anterior ou antes das 8h (odds ratio = 2,09 - IC95% 1,13;3,87) e dispender mais tempo para marcar consulta (odds ratio = 2,13 - IC95% 1,05;4,31). Ocupação elementar associou-se ao agendamento presencial da consulta (odds ratio = 1,68 - IC95% 1,14;2,45). Escolaridade e trajetória social não mostraram associação significante com utilização de serviços de saúde. Conclusão: Permaneceram desigualdades sociais no acesso aos serviços após intervenção para melhoria da acessibilidade.Uso de preservativo e vulnerabilidades para infecções sexualmente transmissíveis em comunidades quilombolas: estudo descritivo, Sergipe, 2016-201710.1590/s1679-497420210002000112023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZPassos, Taciana SilveiraAlmeida-Santos, Marcos AntonioHora, Aline BarretoOliveira, Cristiane Costa da Cunha
<em>Passos, Taciana Silveira</em>;
<em>Almeida-Santos, Marcos Antonio</em>;
<em>Hora, Aline Barreto</em>;
<em>Oliveira, Cristiane Costa Da Cunha</em>;
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Resumo Objetivo Analisar a frequência do uso de preservativos segundo fatores de vulnerabilidade para infecções sexualmente transmissíveis em comunidades quilombolas de Sergipe, Brasil. Métodos Estudo transversal descritivo, realizado entre 2016 e 2017. Utilizou-se questionário estruturado, com questões sociodemográficas e comportamentais; foram realizados testes rápidos de HIV e sífilis. Comparações entre variáveis categóricas foram realizadas pelo teste exato de Fisher. Resultados Entre os 367 indivíduos de 14 comunidades, a maioria apresentava baixa escolaridade (72,8%), encontrava-se sem trabalho (59,7%) e possuía parceiro sexual fixo (90,7%). Falta de acesso a insumos e informações de prevenção compuseram a vulnerabilidade programática dos indivíduos. Houve maior proporção de uso inconsistente do preservativo com parceiro fixo (90,1%), em indivíduos que relataram falta de acesso à informação (p=0,001) e uso inconsistente com parceiro eventual (p<0,001). Conclusão A frequência de uso do preservativo com parceiro fixo foi significativamente proporcional ao uso com parceiro eventual e ao acesso a informação preventiva.Concordância entre dois instrumentos para avaliação do letramento em saúde10.1590/s1679-497420210002000042023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZCangussú, Luana ResendeAlho, Eduardo Antonio SartoriCardoso, Felipe Esdras LucasTenório, Adirlene Pontes de OliveiraBarbosa, Romero Henrique de AlmeidaLopes, Johnnatas MikaelLopes, Matheus Rodrigues
<em>Cangussú, Luana Resende</em>;
<em>Alho, Eduardo Antonio Sartori</em>;
<em>Cardoso, Felipe Esdras Lucas</em>;
<em>Tenório, Adirlene Pontes De Oliveira</em>;
<em>Barbosa, Romero Henrique De Almeida</em>;
<em>Lopes, Johnnatas Mikael</em>;
<em>Lopes, Matheus Rodrigues</em>;
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Resumo Objetivo Determinar a concordância entre os instrumentos de mensuração short test of functional health literacy in adults (S-TOFHLA) e short assessment of health literacy for Portuguese-speaking adults (SAHLPA-18) como estratégia para estimar a validade concorrente. Métodos Estudo transversal, com usuários do Sistema Único de Saúde. Para testar a validade concorrente, aplicou-se abordagem de concordância com teste de Kappa ponderado para dados qualitativos. Resultados Participaram 372 indivíduos, dos quais 66% e 62% não apresentaram nível de letramento adequado, segundo o SAHLPA-18 e o S-TOFHLA, respectivamente. Observou-se correlação forte entre os instrumentos (p<0,001; r=0,60); e a concordância de acertos encontrada, 65,3% (Kappa=0,35; p<0,001), foi considerada fraca. Conclusão Os instrumentos SAHLPA-18 e S-TOFHLA apresentam constructos diferentes e fraca concordância. É indicado o uso de diferentes instrumentos em pesquisas de mensuração do nível de letramento; e desenvolvimento de instrumentos específicos às condições de saúde que permitam obter resultado próximo ao real contexto dos indivíduos.Frequência e fatores associados ao registro inespecífico de óbitos por causas externas no Brasil: estudo transversal, 201710.1590/s1679-497420210002000202023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZSoares Filho, Adauto MartinsBermudez, Ximena PamelaMerchan-Hamann, Edgar
<em>Soares Filho, Adauto Martins</em>;
<em>Bermudez, Ximena Pamela</em>;
<em>Merchan-Hamann, Edgar</em>;
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Resumo Objetivo Analisar a frequência e fatores associados ao registro inespecífico de óbitos por causas externas no Brasil. Métodos Estudo transversal dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade de 2017. Utilizou-se regressão logística para obter razões de chances (odds ratio [OR]) e intervalo de confiança (IC95%) de registro inespecífico pelas variáveis de explicação (óbitos hospitalares e certificados por legista). Resultados O Brasil registrou 159.720 óbitos por causas externas; foram 38,9% de ocorrência hospitalar, 83,4% certificados por legistas e 21,7% atribuídos a causas inespecíficas. Revelaram-se fatores associados ao registro de causa externa inespecífica o óbito hospitalar (OR=2,00 - IC95% 1,96;2,05) e a certificação de médico-legista (OR=1,08 - IC95% 1,04;1,11). Conclusão A frequência de registro de causa externa inespecífica em óbito hospitalar é superior à encontrada em certificação de legistas.Aleitamento materno exclusivo e introdução de alimentos ultraprocessados no primeiro ano de vida: estudo de coorte no sudoeste da Bahia, 201810.1590/s1679-497420210002000072023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZPorto, Jessica PratesBezerra, Vanessa MoraesPereira Netto, MicheleRocha, Daniela da Silva
<em>Porto, Jessica Prates</em>;
<em>Bezerra, Vanessa Moraes</em>;
<em>Pereira Netto, Michele</em>;
<em>Rocha, Daniela Da Silva</em>;
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Resumo Objetivo: Analisar a associação entre aleitamento materno exclusivo (AME) e a introdução de alimentos ultraprocessados em crianças menores de 12 meses. Métodos: Estudo de coorte, realizado com crianças de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. A exposição principal foi o AME (em dias: <120; 120-179; ≥180). A variável-desfecho do estudo foi a introdução de quatro ou mais tipos de ultraprocessados no primeiro ano de vida. Utilizou-se análise de regressão de Poisson. Resultados: Foram avaliadas 286 crianças, das quais 40,2% receberam quatro ou mais ultraprocessados e 48,9% receberam AME por menos de 120 dias. O AME por menos de 120 dias (RR=2,94 - IC95% 1,51;5,71) e por 120-179 dias (RR=2,17 - IC95% 1,09;4,30) associou-se ao desfecho após ajuste pelas variáveis socioeconômicas, maternas, paternas e da criança. Conclusão: O AME por menos de 180 dias aumentou o risco de introdução de quatro ou mais alimentos ultraprocessados no primeiro ano de vida.Análise da ação de saúde ocular do Programa Saúde na Escola no Brasil de 2014 a 2019: um estudo transversal10.1590/s1679-497420210002000082023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZFernandes, Lucas AgustinhoKöptcke, Luciana Sepúlveda
<em>Fernandes, Lucas Agustinho</em>;
<em>Köptcke, Luciana Sepúlveda</em>;
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Resumo Objetivo: Descrever a ação de saúde ocular do Programa Saúde na Escola (PSE) no Brasil, a partir do sistema de monitoramento das ações do programa. Métodos: Estudo transversal descritivo, sobre dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) referentes ao período de 2014 a 2019. Resultados: Foram observados 153.073 atividades da ação de saúde ocular do PSE e 5.697.109 participantes. Houve um incremento de 65,1% das atividades, no período 2014-2019. O número médio de ações realizadas nas escolas pactuadas foi de 4,35 (IC95% 4,00;4,70). A média nacional de cobertura da ação foi de 8,32% (IC95% 6,31;10,33) no período. No ano de 2019, 15.325 estudantes foram identificados com alterações visuais. Conclusão: Constatou-se que as intervenções de saúde ocular do PSE têm crescido ao longo dos anos no país, contribuindo para a prevenção da deficiência visual e cegueira dos estudantes brasileiros.Mapeamento dinâmico da probabilidade de infestação por vetores urbanos de arbovírus nos municípios do Rio Grande do Sul, 2016-201710.1590/s1679-497420210002000062023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZLuza, André LuísGualdi, Carolina BrandtDiefenbach, Lúcia Maria Lopes de Almeida GuedesSchüler-Faccini, LaviniaFerraz, Gonçalo
<em>Luza, André Luís</em>;
<em>Gualdi, Carolina Brandt</em>;
<em>Diefenbach, Lúcia Maria Lopes De Almeida Guedes</em>;
<em>Schüler-Faccini, Lavinia</em>;
<em>Ferraz, Gonçalo</em>;
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Resumo Objetivo Comparar o mapeamento oficial com um mapeamento probabilístico da infestação por Aedes spp. nos municípios do Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos Estudo ecológico com dados de amostras de criadouros em 2016-2017; obteve-se a classificação oficial em boletins epidemiológicos e estimou-se a probabilidade de infestação por município e semana, ajustando-se um modelo dinâmico de ocupação de sítios aos dados da vigilância epidemiológica municipal. Resultados 187.245 amostras coletadas em 473 municípios originaram 10.648 detecções de Aedes aegypti e 8.414 de Aedes albopictus; o mapeamento oficial concorda com o probabilístico em municípios da região noroeste e oeste do RS; os mapeamentos discordam nas regiões leste, centro, nordeste e sul, revelando municípios oficialmente não infestados com alta probabilidade de infestação e notificação de arboviroses. Conclusão A classificação oficial identificou infestação nos municípios infestados do noroeste e oeste, e não identificou infestação em municípios com possíveis falsos zeros e onde ela varia temporalmente.Análise das coberturas vacinais de crianças menores de um ano em Roraima, 2013-201710.1590/s1679-497420210002000102023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZFonseca, Keila Rodrigues daBuenafuente, Sandra Maria Franco
<em>Fonseca, Keila Rodrigues Da</em>;
<em>Buenafuente, Sandra Maria Franco</em>;
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Resumo Objetivo: Analisar as coberturas vacinais de crianças menores de 1 ano em Roraima, Brasil, entre 2013 e 2017, e expor as percepções dos profissionais de saúde quanto às barreiras que influenciaram no alcance de elevadas coberturas vacinais do estado em 2017. Métodos: Estudo descritivo que analisou as coberturas vacinais para bacilo de Calmette e Guérin (BCG), rotavírus, poliomielite, febre amarela, pentavalente, meningocócica conjugada C e pneumocócica 10-valente, baseado em dados dos sistemas de informações de imunizações. As barreiras percebidas pelos profissionais foram mensuradas por questionário com respostas em escala de Likert. Resultados: A maior cobertura foi da BCG (146,1%) em 2014; e a mais baixa, da vacina contra o rotavírus (70,4%) em 2013. A principal barreira (56/100) identificada pelos profissionais atuantes no programa (100 respondentes) para melhores coberturas foi a dificuldade de acesso à internet. Conclusão: As baixas coberturas vacinais refletem a influência das barreiras de acesso a vacinação.Estrutura e processo de trabalho para as ações de alimentação e nutrição na Atenção Primária à Saúde no Brasil, 201410.1590/s1679-497420210002000152023-01-27T00:04:00Z2018-01-01T00:02:00ZMachado, Patrícia Maria de OliveiraLacerda, Josimari Telino deColussi, Claudia FlemmingCalvo, Maria Cristina Marino
<em>Machado, Patrícia Maria De Oliveira</em>;
<em>Lacerda, Josimari Telino De</em>;
<em>Colussi, Claudia Flemming</em>;
<em>Calvo, Maria Cristina Marino</em>;
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Resumo Objetivo: Avaliar as condições de estrutura e de processo de trabalho para as ações de alimentação e nutrição na Atenção Primária à Saúde, no Brasil. Métodos: Estudo transversal, sobre dados secundários do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Foram descritas as proporções de adequação das unidades básicas de saúde (UBS) e equipes de saúde segundo variáveis organizacionais, pela razão da prevalência e regressão de Poisson. Resultados: Foram analisadas 19.793 UBS e 24.549 equipes; 35,0% (n=6.928) das UBS mostraram-se adequadas na estrutura e 7,9% (n=1.934) das equipes adequadas ao processo de trabalho. Nas análises de associação, destacaram-se as UBS da região Sul (44,7%) e as equipes da região Sudeste (10,9%), além de municípios com mais de 300 mil habitantes. Conclusão: As UBS e equipes analisadas apresentaram baixas proporções de adequação de estrutura e de processo de trabalho para as ações de alimentação e nutrição.