Revista de Saúde Públicahttps://scielosp.org/feed/rsp/1997.v31n5/2017-01-30T00:05:00ZVol. 31 No. 5 - 1997WerkzeugSusceptibility of asthmatic children to respiratory infectionS0034-891019970006000012017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZPereira, Júlio C. R.Escuder, Maria Mercedes L.
<em>Pereira, Júlio C. R.</em>;
<em>Escuder, Maria Mercedes L.</em>;
<br/><br/>
OBJECTIVE: A case-control study of patients with pneumonia was conducted to investigate whether wheezing diseases could be a risk factor. METHODS: A random sample was taken from a general university hospital in S. Paulo City between March and August 1994 comprising 51 cases of pneumonia paired by age and sex to 51 non-respiratory controls and 51 healthy controls. Data collection was carried out by two senior paediatricians. Diagnoses of pneumonia and presence of wheezing disease were independently established by each paediatrician for both cases and controls. Pneumonia was radiologically confirmed and repeatability of information on wheezing diseases was measured. Logistic regression analysis was used to identify risk factors. RESULTS: Wheezing diseases, interpreted as proxies of asthma, were found to be an important risk factor for pneumonia with an odds ratio of 7.07 (95%CI= 2.34-21.36), when the effects of bedroom crowding (odds ratio = 1.49 per person, 95%CI= 0.95-2.32) and of low family income (odds ratio = 5.59 against high family income, 95%CI= 1.38-22.63) were controlled. The risk of pneumonia attributable to wheezing diseases is tentatively calculated at 51.42%. CONCLUSION: It is concluded that at practice level asthmatics should deserve proper surveillance for infection and that at public health level pneumonia incidence could be reduced if current World Health Organisation's guidelines were reviewed as to include comprehensive care for this illness.Cross-cultural differences in children's concepts of health and illnessS0034-891019970006000022017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZBoruchovitch, EvelyMednick, Birgitte R.
<em>Boruchovitch, Evely</em>;
<em>Mednick, Birgitte R.</em>;
<br/><br/>
INTRODUCTION: In spite of general agreement that cross-cultural research is needed in the health area, most existing investigations of children's development of health and illness-related concepts have involved samples from developed countries. The study examined the development of the concepts of health and illness as a function of subject's age, socio-economic status (SES), gender and grade level in a Brazilian sample of 96 elementary and junior high school students. METHODS: Subjects were interviewed individually and their ideas of health and illness were assessed through open-ended questions. Participants' answers were transcribed verbatim and subjected to content analysis. RESULTS: Chi-square analyses revealed significant age, school grade and SES-related differences in participants' concepts of health and illness. DISCUSSION AND CONCLUSION: The themes employed by subjects to define both health and illness were broadly consistent with those found by previous research. The study showed a predictable relationship between subject's age and school grade level and increasingly more highly differentiated and multidimensional concepts of health and illness. This investigation suggests that, for the most part, cross-cultural similarities in children's concepts of health and illness may be more striking than the differences.Características da mortalidade neonatal no Estado do Rio de Janeiro na década de 80: uma visão espaço-temporalS0034-891019970006000032017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZLeal, Maria do CarmoSzwarcwald, Célia Landman
<em>Leal, Maria Do Carmo</em>;
<em>Szwarcwald, Célia Landman</em>;
<br/><br/>
OBJETIVO: Analisa-se a distribuição espacial da mortalidade neonatal e seus componentes etários (0-23 horas, 1-6 dias e 7-27 dias) nos municípios do Estado do Rio de Janeiro, em dois períodos, 1979-1981 e 1990-1992. METODOLOGIA: Como medida de autocorrelação espacial, utilizou-se o coeficiente c de Geary, considerando-se o critério de "vizinhança mais próxima". Para detecção de anisotropia, foram considerados vizinhos os municípios mais próximos na direção sob investigação. Buscando-se explicar as configurações espaciais encontradas, foram construídos indicadores socioambientais e de assistência médica para os municípios do Estado, nos dois períodos de estudo. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Encontrou-se que a mortalidade neonatal tardia (7 a 27 dias) decresceu acentuadamente no período, sendo que no início dos anos 80 a configuração espacial demonstrava a presença de aglomerados de municípios de taxas muito elevadas, nas regiões Leste e Sudeste, que se associavam diretamente a baixas condições de vida, características estas que desapareceram na década seguinte. Para 1991, foi identificada dependência espacial para as taxas de mortalidade no primeiro dia de vida, detectando-se aglomerados em duas áreas diferentes, acompanhada de uma correlação positiva com a oferta de leitos privados por habitante. Alguns dos municípios formadores dos conglomerados mostraram-se receptores de óbitos dos municípios vizinhos, detendo taxas de letalidade hospitalar excessivas, quando comparadas à média do Estado.Doenças cardiovasculares ateroscleróticas, dislipidemias, hipertensão, obesidade e diabetes melito em população da área metropolitana da região Sudeste do Brasil. III - HipertensãoS0034-891019970006000042017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZSalas Martins, IgnezMarucci, Maria de Fátima NunesVelásquez-Meléndez, GustavoTeixeira Coelho, LedaCervato, Ana Maria
<em>Salas Martins, Ignez</em>;
<em>Marucci, Maria De Fátima Nunes</em>;
<em>Velásquez-Meléndez, Gustavo</em>;
<em>Teixeira Coelho, Leda</em>;
<em>Cervato, Ana Maria</em>;
<br/><br/>
OBJETIVO: Analisar a prevalência da hipertensão, segundo sexo e grupo etário, em grupamentos sociais, estabelecidos de acordo com critérios socioeconômicos e caracterizadar as prevalências, segundo tipo de ocupação. MATERIAL E MÉTODO: A amostra utilizada, formada por 1.041 indivíduos de ambos os sexos, maiores de 20 anos, corresponde à soma das amostras representativas de "áreas de estudo", estabelecidas por critérios socioeconômicos e geográficos, levando-se em conta a forma de inserção do grupo no meio urbano. Foram definidos estratos sociais, obedecendo um gradiente de níveis socioeconômicos, a partir do estrato I (alto) até o IV (baixo). Os padrões de referência utilizados para a definição da hipertensão foram os Joint National Committee (JNC), 140/90 mmHg, e da Organização Mundial da Saúde (OMS), 160/95 mmHg. RESULTADOS: De acordo com os padrões do JNC, e da OMS, respectivamente, nos estratos, conforme a idade, as prevalências foram as seguintes: estrato (I+II), mais ou menos 60 e 47%; estrato III, 50 e 39%; e estrato IV, 55 e 46%. Entre as mulheres os percentuais foram: no estrato (I+II), 40 e 38%; no estrato III, 56 e 48%; e no estrato IV, 55 e 46%. As prevalências entre os homens pertencentes à população economicamente ativa (PEA), quando classificados segundo tipo de ocupação, tiveram o seguinte comportamento: profissionais autônomos, formados por microempresário, pequenos comerciantes e profissionais liberais apresentaram uma prevalência de mais ou menos 60 e 37%; operários especializados e empregados em indústrias e oficinas, cerca de 47 e 37%; os assalariados do setor de serviços, mais ou menos 35 e 14%; os autônomos-diaristas, trabalhadores não especializados e desempregados, cerca de 50 e 40%. Esses diferenciais foram estatiscamente significantes em relação ao conjunto, p<0,05 para o padrão JNC, e p<0,005, para o padrão OMS. Quando comparados dois a dois os empregados em serviços, setor menos atingido pela crise econômica, apresentou prevalência significativamente menor que os demais (p<0,05). Entre as mulheres, pertencentes e não pertencentes à PEA, as prevalências, segundo o padrão da JNC, foram de 39 e 47%, respectivamente (P<0,025). De acordo com o padrão da OMS os percentuais foram de 27% para as pertencentes à PEA e de 45% para as não pertencentes (P<0,005). CONCLUSÃO: Os resultados contrariam a hipótese de que a mulher integrada ao mercado de trabalho torna-se mais exposta aos fatores de risco de doenças nãotransmissíveis. Conclui-se, que, nessa população a hipertensão é grave problema de saúde pública, com importante determinação social. Tem peculiaridades próprias no que se refere aos homens e às mulheres.Uso da aspiração manual a vácuo na redução do custo e duração de internamentos por aborto incompleto em Fortaleza, CE, BrasilS0034-891019970006000052017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZFonseca, WalterMisago, ChizuruFernandes, LucíliaCorreia, LucianoSilveira, Dirlene
<em>Fonseca, Walter</em>;
<em>Misago, Chizuru</em>;
<em>Fernandes, Lucília</em>;
<em>Correia, Luciano</em>;
<em>Silveira, Dirlene</em>;
<br/><br/>
INTRODUÇÃO: O uso de aspiração a vácuo (AV) no tratamento do aborto incompleto é prática bastante difundida em países desenvolvidos. Vários estudos nesses países indicam que o uso da técnica de aspiração manual a vácuo (AMV) pode conservar recursos do sistema de saúde e melhorar a qualidade do tratamento do aborto. No Brasil, o uso da AMV é procedimento de rotina nos hospitais e clínicas privados. Entretanto, na maioria dos hospitais da rede pública é utilizada somente a técnica de dilatação e curetagem (D&C). METODOLOGIA: Foram utilizados métodos de avaliação rápida para estimar a variação do custo médio do tratamento e duração da estadia hospitalar, em um grupo de 30 pacientes admitidas com aborto incompleto em hospital público de Fortaleza, CE (Brasil). Participantes foram alocadas, randomicamente, em um dos dois grupos de tratamento investigados (AMV ou D&C). RESULTADOS E CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que o uso da AMV, em substituição a D&C, no tratamento do aborto incompleto, pode reduzir em até 41% o custo médio do tratamento e em 77% o tempo médio de hospitalização. Recomenda-se a realização de estudos confirmatórios, como também que se aprofunde os conhecimentos sobre a percepção do aborto e seu tratamento por parte do pessoal de saúde e da população feminina.Assistência hospitalar como indicador da desigualdade socialS0034-891019970006000062017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZYazlle Rocha, Juan StuardoSimões, Breno José GuanaisGuedes, Geraldo Luiz Moreira
<em>Yazlle Rocha, Juan Stuardo</em>;
<em>Simões, Breno José Guanais</em>;
<em>Guedes, Geraldo Luiz Moreira</em>;
<br/><br/>
OBJETIVO: Testar um modelo para o estudo das desigualdades nas hospitalizações no Município de Ribeirão Preto (SP), entendidas como decorrentes da posição social dos pacientes e das políticas de assistência médico-hospitalar no Brasil. MATERIAL E MÉTODO: Foram estudadas 56.293 internações, ocorridas no ano de 1993, de pessoas residentes em Ribeirão Preto (SP) hospitalizadas nos 12 hospitais da cidade. Foram estabelecidos 6 níveis ocupacionais segundo a classificação brasileira de ocupações, a saber: profissionais, intermédios, qualificados não manuais, qualificados manuais, semiqualificados e não qualificados. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Dois terços dos pacientes internados não tinham inserção econômica (fora da População Economicamente Ativa (PEA) - constituídos por donas-de-casa, aposentados, menores, estudantes - e um terço deles possuía uma ocupação definida na PEA. Foi encontrada forte associação entre os estratos sociais e o sistema de financiamento da hospitalização, classificado em particulares, medicina de grupo e sistema único de saúde. Houve diferenças em parâmetros das hospitalizações bem como no perfil de morbidade desses grupos. Foram discutidas as desigualdades na idade na hospitalização, idade ao morrer na internação, na duração média das internações, no coeficiente de mortalidade hospitalar, nas reinternações e na freqüência das doenças à internação. Este modelo permitiu inferir a posição social dos pacientes pelo sistema médico que utilizam nas hospitalizações, mesmo naqueles sem inserção econômica e que constituem a maioria. Os mecanismos sociais compensatórios do estado de bem-estar não conseguiram anular as diferenças.Relação entre patogenicidade do Schistosoma mansoni em camundongos e susceptibilidade do molusco vetor. IV - Infecciosidade dos miracidiosS0034-891019970006000072017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZZanotti-Magalhães, Eliana MariaMagalhães, Luiz AugustoCarcalho, José Ferreira de
<em>Zanotti-Magalhães, Eliana Maria</em>;
<em>Magalhães, Luiz Augusto</em>;
<em>Carcalho, José Ferreira De</em>;
<br/><br/>
OBJETIVO: Comparar a capacidade de infecção de miracídios das linhagens BH e SJ de S. mansoni, obtidos de camundongos infectados com cercárias oriundas de Biomphalaria glabrata e B. tenagophila, selecionadas geneticamente para a susceptibilidade, com miracídios obtidos de camundongos infectados com larvas procedentes de moluscos não selecionados. MATERIAL E MÉTODO: Progenies de S. mansoni foram obtidas das passagens sucessivas pelos moluscos selecionados, obtendo-se assim gerações de miracídios selecionados. A seleção de B. glabrata e B. tenagophila foi realizada através da autofecundação dos moluscos susceptíveis, frente às respectivas linhagnes BH e SJ do trematódeo. Foram obtidas 5 gerações de moluscos (P a F4). Os testes de infecciosidade dos miracídios foram realizados utilizando-se 10 larvas e a susceptibilidade verificada após 30 dias e durante 3 meses, através da detecção da eliminação de cercárias. RESULTADOS: Evidenciou-se que a susceptibilidade de moluscos selecionados, confrontada com as respectivas linhagens simpátricas, não foi alterada pelo processo de selecão das linhagens do trematódeo, porém miracídios BHF4 foram mais infectantes frente a B. glabrata não selecionada do que miracídios BHP. A seleção de B. glabrata propiciou sua infecção de modo semelhante com miracídios BHP, SJP e BHF3 . Esses moluscos não apresentaram a mesma capacidade de infecção frente a miracídios alopátricos selecionados (SJF4). A passagem sucessiva do S. mansoni SJ em B. tenagophila selecionada ajustou essa linhagem para essa espécie de molusco. B. tenagophila nunca foi susceptível à linhagem BH, mesmo utilizando moluscos e trematódeos selecionados. A susceptibilidade/infecciosidade do binomio B. tenagophila - linhagem SJ só foi alterada pelo processo de seleção do molusco. CONCLUSÕES: Como miracídios BH selecionados infectaram, de forma mais intensa, B. glabrata não selecionada do que miracídios BH não selecionados, conclui-se que a maior patogenicidade do S. mansoni, oriundo de moluscos mais susceptíveis, implica maior capacidade de infecção desses miracídios.Prevalência das desordens idiopáticas da fala e da linguagem em crianças de um a onze anos de idadeS0034-891019970006000082017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZAndrade, Claudia Regina Furquim de
<em>Andrade, Claudia Regina Furquim De</em>;
<br/><br/>
OBJETIVO: Apresentação do perfil epidemiológico das patologias fonoaudiológicas de fala e linguagem, de causa idiopática, especificamente relacionado à prevalência dessas desordens na população infantil de 1 a 11 anos de idade. MÉTODO: As crianças foram avaliadas nos aspectos de fala, linguagem e sistema miofuncional oral. Estabelecido o diagnóstico fonoaudiológico, foram os mesmos classificados segundo a manifestação predominante. Após agrupadas as categorias das desordens, foram diferenciadas as idades e aplicados os cálculos de prevalência. RESULTADOS: De um total de 2.980 crianças, 125 delas eram portadoras de desordens fonoaudiológicas (prevalência de 4,19). A prevalência geral mais elevada foi referente à faixa etária de 3 a 8 anos, sendo a fase crítica dos 4 aos 5 anos. As patologias de manifestação primária mais prevalentes foram, em ordem de freqüência: distúrbios articulatórios, defasagens na aquisição e desenvolvimento da linguagem oral e desordens miofuncionais orais e de funções neuro vegetativas. CONCLUSÃO: As desordens fonoaudiológicas constituem importante segmento nos agravos à saúde infantil, sendo necessário que sejam urgentemente estruturados programas fonoaudiológicos preventivos e curativos. Em sua precariedade, o sistema de saúde brasileiro não oferece uma rede de apoio para o atendimento aos portadores de patologias da comunicação, existindo apenas esforços isolados em algumas unidades de saúde.Resposta imune humoral de cães à vacina inativada, de cérebro de camundongos lactentes, utilizada nas campanhas anti-rábicas no BrasilS0034-891019970006000092017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZAlmeida, Marilene F.Aguiar, Elizabeth A. C.Martorelli, Luzia A. F.Presotto, DouglasBrandão, Marcelo M.Pereira, Octávio A. C.
<em>Almeida, Marilene F.</em>;
<em>Aguiar, Elizabeth A. C.</em>;
<em>Martorelli, Luzia A. F.</em>;
<em>Presotto, Douglas</em>;
<em>Brandão, Marcelo M.</em>;
<em>Pereira, Octávio A. C.</em>;
<br/><br/>
INTRODUÇÃO: A campanha anti-rábica no Brasil é realizada anualmente utilizando a vacina de cérebro de camundongos lactentes Fuenzalida-Palacios. A resposta imune humoral de cães vacinados durante as campanhas foi analisada objetivando avaliar se os cães apresentavam título protetor (0,5 UI/ml), 12 meses após a vacinação, e quantos deles alcançam esse título 30 dias após o reforço vacinal. MATERIAL E MÉTODO: Foram analisadas 341 amostras de soro de cães domiciliados (259 do Município de São Paulo e 82 do Município de Paulínia), através da Técnica de Inibição de Focos de Fluorescência Rápida. A resposta imune foi avaliada considerando o estado nutricional do animal e o número de vacinações anteriores. RESULTADO: A maioria dos cães não tinha título de 0,5 UI/ml após 12 meses, independentemente do estado nutricional, e a resposta humoral ao reforço vacinal mostrou-se melhor em cães com duas ou mais vacinações prévias. DISCUSSÃO: São discutidos o referencial de 0,5 Ul/ml como título protetor para a espécie canina e a influência do estado nutricional e condição de saúde do animal como responsável pela resposta imune humoral.Reprodutibilidade de informações em estudo de fatores de risco para o diabetes mellitus insulino-dependenteS0034-891019970006000102017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZGimeno, Suely Godoy AgostinhoSouza, José Maria Pacheco de
<em>Gimeno, Suely Godoy Agostinho</em>;
<em>Souza, José Maria Pacheco De</em>;
<br/><br/>
Examina-se, em uma subamostra de 38 casos e 38 controles de um estudo sobre os fatores de risco para o diabetes mellitus insulino-dependente, a reprodutibilidade de informações obtidas para as variáveis escolaridade da mãe e do pai, peso e comprimento da criança ao nascer, história de episódios graves de diarréia, tempo de aleitamento ao seio e idade da introdução de leite de vaca na alimentação infantil, selecionadas a partir do questionário padronizado utilizado em visita domiciliar. A repetição das perguntas foi feita por telefone. A concordância entre as respostas da primeira e segunda entrevista foi verificada mediante a utilização da estatística kappa (variáveis categóricas) e do coeficiente de correlação intraclasse (variáveis quantitativas), para casos e controles separadamente. Os resultados levam a aceitar as informações como reprodutíveis.Interação flebotomíneos, animais domésticos e dominância de Lutzomyia (Nyssomyia) intermedia (Lutz & Neiva, 1912) em área com alto grau de antropia, no Sul do BrasilS0034-891019970006000112017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZTeodoro, UesleiKühl, João B.
<em>Teodoro, Ueslei</em>;
<em>Kühl, João B.</em>;
<br/><br/>
Relatam-se os resultados de coletas de flebotomíneos em área com elevado grau de antropia, no Município de São Jorge do Ivaí, Estado do Paraná, Brasil. A espécie predominante foi Lutzomyia (Nyssomyia) intermedia (Lutz & Neiva, 1912). Verificou-se que o número de flebotomíneos diminuiu sensivelmente em duas residências com o deslocamento de uma pocilga, à distância de 100 metros das residências, e a desobstrução do porão de uma das residências.Encontro de Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse) em Bromeliaceae na periferia de São Paulo, SP, BrasilS0034-891019970006000122017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZNatal, DelsioUrbinatti, Paulo R.Taipe-Lagos, Carmen B.Cereti-Júnior, WalterDiederichsen, Anita T. B.Souza, Roberta G.Souza, Renato P.
<em>Natal, Delsio</em>;
<em>Urbinatti, Paulo R.</em>;
<em>Taipe-Lagos, Carmen B.</em>;
<em>Cereti-Júnior, Walter</em>;
<em>Diederichsen, Anita T. B.</em>;
<em>Souza, Roberta G.</em>;
<em>Souza, Renato P.</em>;
<br/><br/>
Foram coletadas larvas de Aedes albopictus em uma planta da família Bromeliaceae, na periferia da cidade de São Paulo, SP, Brasil. Esse encontro abre perspectivas de estudo para avaliação do potencial desse vegetal como criadouro desse mosquito no País.Encontro de criadouros de Aedes scapularis (Diptera: Culicidae) em recipientes artificiaisS0034-891019970006000132017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZForattini, Oswaldo PauloKakitani, InáSallum, Maria Anice Mureb
<em>Forattini, Oswaldo Paulo</em>;
<em>Kakitani, Iná</em>;
<em>Sallum, Maria Anice Mureb</em>;
<br/><br/>
Relata-se o encontro de criadouros de Aedes scapularis em recipientes artificiais abandonados nos Municípios de Ilha Comprida e de Pariquera-Açu, Estado de São Paulo (Brasil). Foram coletadas 270 (250 larvas e 20 pupas) formas imaturas, o que permitiu levantar a hipótese de adaptação secundária desse mosquito ao ambiente antrópico. Este caracteriza-se pela diminuição de locais viáveis para instalação de criadouros no solo e, ao mesmo tempo, pelo incremento do número de recipientes artificiais os quais poderiam ser utilizados para a oviposição. Estima-se que, nesta parte da região Sudeste do Brasil, possam ocorrer implicações epidemiológicas em relação à transmissão de encefalite.Implicações da agregação espacial de parasitas para a dinâmica populacional na interação hospedeiro-parasitaS0034-891019970006000142017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZVon Zuben, Claudio J.
<em>Von Zuben, Claudio J.</em>;
<br/><br/>
São discutidos aspectos relacionados ao padrão comumente observado de distribuição agregada de parasitas na população-hospedeira. Geralmente observa-se que a maioria dos hospedeiros alberga poucos parasitas, enquanto que poucos hospedeiros albergam a maior proporção dos parasitas. Assim sendo, são analisados fatores que podem influenciar o padrão de distribuição dos parasitas, a relação entre o nível de agregação dos parasitas e a prevalência de infecção, além da variação nesse nível de agregação em função da idade do hospedeiro. Também são considerados fatores que determinam a diversidade de espécies em comunidades de parasitas, os diferentes tipos de competição entre os parasitas e sua relação com o controle biológico. Finalmente são discutidos processos biológicos considerados como de estabilização e de instabilidade sobre o comportamento dinâmico de interações hospedeiro-parasita.O desafio das doenças emergentes e a revalorização da epidemiologia descritivaS0034-891019970006000152017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZBarata, Rita de Cássia Barradas
<em>Barata, Rita De Cássia Barradas</em>;
<br/><br/>
Este artigo trata das doenças emergentes e re-emergentes apresentando seu conceito, as principais ocorrências nos últimos 25 anos, e os determinantes dessas ocorrências. Trata também da epidemiologia descritiva e sua utilização na investigação desses problemas de saúde apontando a importância de sua recuperação pelos epidemiologistas. Finalmente, são mencionados os desafios que as doenças emergentes colocam para a prática em saúde coletiva e também para o desenvolvimento metodológico da epidemiologia descritiva.O conceito de saúdeS0034-891019970006000162017-01-30T00:05:00Z2017-01-30T00:05:00ZSegre, MarcoFerraz, Flávio Carvalho
<em>Segre, Marco</em>;
<em>Ferraz, Flávio Carvalho</em>;
<br/><br/>
Questiona-se a atual definição de saúde da Organização Mundial da Saúde: "situação de perfeito bem-estar físico, mental e social" da pessoa, considerada ultrapassada, primeiramente, por visar a uma perfeição inatingível, atentando-se as próprias características da personalidade. Menciona-se como principal sustentação dessa idéia, a renúncia necessária a parte da liberdade pulsional do homem, em troca da menor insegurança propiciada pelo convívio social. Discute-se a validade da distincão entre soma, psique e sociedade, esposando o conceito de homem "integrado", e registrando situações em que a interação entre os três aspectos citados é absolutamente cristalina. É revista a noção de qualidade de vida sob um vértice antipositivista. Essa priorização e proposta de resgate do subjetivismo, reverte a um questionamento da atual definição de saúde, toda ela embasada em avaliações externas, "objetivas", dessa situação.