Saúde em Debatehttps://scielosp.org/feed/sdeb/2022.v46n133/2023-01-08T00:08:00ZVol. 46 No. 133 - 2022WerkzeugDefender a democracia, o direito à saúde, a vida e o SUS: pauta da Conferência Nacional Livre, Democrática e Popular10.1590/0103-11042022133002023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZRizzotto, Maria Lucia FrizonCosta, Ana MariaLobato, Lenaura de Vasconcelos Costa
<em>Rizzotto, Maria Lucia Frizon</em>;
<em>Costa, Ana Maria</em>;
<em>Lobato, Lenaura De Vasconcelos Costa</em>;
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Conexão SUS: um canal do YouTube como instrumento de formação educacional e fortalecimento do Sistema Único de Saúde10.1590/0103-11042022133122023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZAragão, Maria Gerusa britoFarias, Mariana Ramalho de
<em>Aragão, Maria Gerusa Brito</em>;
<em>Farias, Mariana Ramalho De</em>;
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RESUMO Trata-se da análise estatística de alcance e audiência do canal Conexão SUS, através dos dados do YouTube Studio. Foram analisados o alcance do canal e o engajamento do público de 2016 a 2021, avaliando-se o padrão anual de: número de inscritos, visualizações, impressões, compartilhamentos, marcações ‘gostei’, marcações ‘não gostei’ e tempo de exibição em horas. A sazonalidade do número de visualizações do canal foi avaliada através de análise do mapa de calor em cluster do número de visualizações diárias do canal de 2016 a 2021. Ademais, foi avaliado o comportamento dos usuários do canal com base nas interações dos usuários com os assuntos abordados pelos vídeos do canal. Assim, foi observado que o canal conta com 19.625 inscritos, 984.347 visualizações, 36.796 horas assistidas e 4.259.577 impressões. A audiência do canal conta com participação de 73,3% de mulheres, com idade entre 25 e 34 anos, que acessam os conteúdos produzidos preferencialmente por dispositivo móvel. Atenção básica é o conteúdo com maior engajamento e alcance do canal. O canal Conexão SUS se mostrou uma ferramenta propulsora da comunicação sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) nas redes sociais.Barreiras para o encaminhamento para o cuidado paliativo exclusivo: a percepção do oncologista10.1590/0103-11042022133062023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZFreitas, Renata deOliveira, Livia Costa deMendes, Gélcio Luiz QuintellaLima, Fernando Lopes TavaresChaves, Gabriela Villaça
<em>Freitas, Renata De</em>;
<em>Oliveira, Livia Costa De</em>;
<em>Mendes, Gélcio Luiz Quintella</em>;
<em>Lima, Fernando Lopes Tavares</em>;
<em>Chaves, Gabriela Villaça</em>;
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RESUMO Pacientes com câncer avançado demandam cuidados paliativos. Nosso objetivo foi o de avaliar as barreiras ao encaminhamento ao cuidado paliativo na percepção de oncologistas. Desenvolvemos um estudo com oncologistas de uma instituição de referência nacional, questionando-os quanto a aspectos da sua formação acadêmica, à compreensão dos significados de cuidados paliativos, bem como limites e benefícios do encaminhamento de pacientes a uma unidade de cuidados paliativos exclusivos. A análise qualitativa foi realizada por meio da técnica de análise de conteúdo de Bardin. Participaram 19 oncologistas, que, apesar de definirem o cuidado paliativo com características multidisciplinares, voltado para doença avançada, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida, relataram dificuldades no encaminhamento relacionadas ao próprio profissional, expectativas dos pacientes ou familiares, obstinação terapêutica e características institucionais. A criação de um ‘time consultor’ nas unidades de cuidados usuais foi a principal estratégia relatada como potencial facilitadora para essa transição de cuidados. Concluímos que a deliberação do cuidado paliativo exclusivo para pacientes com câncer avançado é uma tarefa difícil, que perpassa diferentes barreiras. A dicotomia existente entre ‘tratamento’ e ‘paliação’ na modalidade do cuidado paliativo exclusivo deve ser repensada, contrapondo a ideia do cuidado paliativo ofertado a partir do diagnóstico.Uso do WhatsApp para suporte das ações de educação na saúde10.1590/0103-11042022133132023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZMeirelles, FátimaTeixeira, Vânia Maria FernandesFrança, Tania
<em>Meirelles, Fátima</em>;
<em>Teixeira, Vânia Maria Fernandes</em>;
<em>França, Tania</em>;
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RESUMO O artigo visou analisar o uso do aplicativo móvel, em especial, o WhatsApp, como ferramenta de gestão das ações de educação na saúde com ênfase na Educação Permanente em Saúde no estado do Rio de Janeiro. Estudo exploratório, de abordagem quantitativa, com uso de questionário on-line. Os participantes foram os gestores/responsáveis pelas ações de educação permanente. Os dados quantitativos foram tratados estatisticamente. Predominou o sexo feminino, a idade variou de 34 a 68 anos. O vínculo dominante foi o Estatutário Efetivo Municipal. Sobre o cargo/função ser exclusivamente relacionado com as atividades de educação permanente, mostrou não haver exclusividade das funções. O aplicativo é pouco utilizado nas atividades de planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação. Foi apontado como uma ferramenta para receber/enviar mensagens, manter conversas em grupo e compartilhar documentos. As atividades mediatizadas pelo WhatsApp referem o uso para divulgação/inscrição em eventos, canal de comunicação e interação entre atores, planejamento/divulgação da participação em reuniões técnicas. Foram apontadas dificuldades na utilização do aplicativo relativas ao excesso de mensagens, que exigem disponibilidade de tempo para respondê-las. Há necessidade de novos estudos para o aprofundamento dos limites e possibilidades do uso do aplicativo na gestão dessas ações. Como limitações, aponta-se o estudo ter sido locorregional.Análise do financiamento federal do Sistema Único de Saúde para o enfrentamento da Covid-1910.1590/0103-11042022133012023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZFuncia, FranciscoBresciani, Luís PauloBenevides, RodrigoOcké-Reis, Carlos Octávio
<em>Funcia, Francisco</em>;
<em>Bresciani, Luís Paulo</em>;
<em>Benevides, Rodrigo</em>;
<em>Ocké-Reis, Carlos Octávio</em>;
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RESUMO O objetivo deste artigo é o de analisar o financiamento federal do Sistema Único de Saúde (SUS) para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 em 2020 e durante o primeiro quadrimestre de 2021 – períodos caracterizados como da primeira e da segunda ondas. Realizou-se pesquisa documental com levantamento de dados disponíveis em sítios eletrônicos oficiais. A pandemia se instalou no Brasil em fevereiro de 2020, no contexto do subfinanciamento crônico do SUS, que se aprofundou com o estrangulamento de dotações verificado a partir da Emenda Constitucional 95/2016, que definiu o teto das despesas primárias e o congelamento do piso federal do SUS até 2036, no mesmo valor do piso de 2017. Essa medida constitucional viabilizou o aprofundamento da política de austeridade fiscal pela via da redução das despesas primárias e da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto. Tais objetivos condicionaram também o financiamento federal para o combate à pandemia da Covid-19 em 2020 e 2021, cuja execução orçamentária e financeira pode ser caracterizada como reativa e retardatária. Essa forma de execução comprometeu o atendimento das necessidades de saúde da população, além de prejudicar a gestão do SUS nas esferas de governo subnacionais.Neoextrativismo, garimpo e vulnerabilização dos povos indígenas como expressão de um colonialismo persistente no Brasil10.1590/0103-11042022133172023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZPorto, Marcelo Firpo de SouzaRocha, Diogo
<em>Porto, Marcelo Firpo De Souza</em>;
<em>Rocha, Diogo</em>;
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RESUMO O artigo, em forma de ensaio, defende que as ameaças de vulnerabilização mais recentes contra os povos indígenas, intensificadas no contexto da pandemia de Covid-19, refletem um colonialismo persistente. Este se atualiza no contexto da inserção semiperiférica do Brasil no sistema-mundo capitalista, neoliberal e globalizado como exportador de commodities produzidas pelos dois setores estratégicos do neoextrativismo, a mineração e o agronegócio. O modelo neoextrativista beneficia principalmente grupos transnacionais e elites nacionais com grande poder econômico e político, além do próprio setor financeiro. Além disso, estabelece conexões com o submundo dos circuitos inferiores e ilegais vinculados a setores como o garimpo, e incluem desde práticas de violência até a lavagem de dinheiro com a participação de grupos locais que, nos últimos tempos, vêm assumindo crescente poder político e institucional. Tais grupos fazem parte do complexo mosaico do fortalecimento de ideologias de extrema-direita nos últimos anos no cenário nacional, que vêm reunindo alianças. O artigo tem por base experiências de pesquisa colaborativa nos últimos anos com o povo Munduruku na região do Médio Tapajós, com reflexões sobre a atual expansão de agenda política anti-indígena.Incremento decenal de estabelecimentos assistenciais no Brasil e vinculações com o Sistema Único de Saúde10.1590/0103-11042022133072023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZMelo, Rafael CervaMiranda, Alcides Silva de
<em>Melo, Rafael Cerva</em>;
<em>Miranda, Alcides Silva De</em>;
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RESUMO A partir da problemática da relação público-privada no setor saúde brasileiro, nesta publicação, descreve-se um estudo descritivo e tendencial acerca do incremento proporcional de tipos de estabelecimentos e equipamentos de saúde no Brasil, em segmentos dos setores público e privado e no decorrer do período de 2010 a 2019. A principal tendência identificada foi o incremento proporcional do setor privado, com destaque aos serviços de média e alta complexidade. Destaca-se também, decréscimo tendencial nos serviços de atenção básica, em específico, os serviços estatais. A marcante tendência de expansão do setor privado em atividades de saúde de alta complexidade e do setor público, marcadamente, por Organizações Sociais privadas, sem fins lucrativos, apresenta uma importante tendência de setorização do sistema de saúde brasileiro, voltado aos interesses de mercado. A desregulamentação e a limitação de acesso e cobertura, em função das limitações econômicas ligadas à relação de consumo, são possíveis consequências desse cenário.Melhores práticas de gestão no cuidado ao HIV: scoping review10.1590/0103-11042022133222023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZCeluppi, Ianka CristinaMetelski, Fernanda KarlaSuplici, Samara Eliane RabeloCosta, Veridiana TavaresMeirelles, Betina Hörner Schlindwein
<em>Celuppi, Ianka Cristina</em>;
<em>Metelski, Fernanda Karla</em>;
<em>Suplici, Samara Eliane Rabelo</em>;
<em>Costa, Veridiana Tavares</em>;
<em>Meirelles, Betina Hörner Schlindwein</em>;
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RESUMO Este estudo objetivou mapear e examinar as melhores práticas de gestão do HIV disponíveis nas publicações científicas da área da saúde. Realizou-se revisão sistemática da literatura por meio de scoping review, nas bases PubMed, Scopus, Web of Science, Cinahl, Lilacs e Catálogo de Teses e Dissertações da Capes, no período de 2009 a julho de 2020. Dos 427 estudos identificados, 19 foram incluídos, e apesar de não explicitar um conceito de melhor prática, apresentam práticas de gestão do HIV expressas como uma melhor prática por meio da avaliação de estratégias, ferramentas, serviços de saúde, programas de saúde, intervenções e ações que contribuíram para uma melhoria de uma determinada condição de saúde na prevenção e cuidado em HIV. As práticas identificadas nos estudos com uma ‘melhor prática’ justificam-se pela análise dos aspectos de avaliação, os quais expressaram modificações positivas, contribuindo para melhorias das práticas de gestão do HIV. Acredita-se que esses achados podem subsidiar a construção de políticas públicas em diferentes cenários e a instituição de práticas de saúde que visem à melhoria da qualidade das ações direcionadas à gestão do HIV.A pandemia do capital no saneamento10.1590/0103-11042022133142023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZSousa, Ana Cristina Augusto de
<em>Sousa, Ana Cristina Augusto De</em>;
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RESUMO Este texto tem o propósito de mostrar que as novas alterações na regulação dos serviços ligados à água são o efeito, em escala nacional, de uma transformação estrutural recente na dinâmica de acumulação capitalista mundial. O objetivo é situar os leitores do campo da saúde no processo de financeirização que avança no setor do saneamento no Brasil e ameaça o direito ao acesso. Para tanto, pretende-se mostrar, a partir da perspectiva da geografia crítica e da ecologia política, como a nova lei do saneamento aprovada durante a pandemia e a proposta de criação de um mercado de águas no Brasil vão ao encontro do movimento das elites internacionais que, diante das crises cíclicas do setor produtivo, buscam nos bens comuns e na natureza novas oportunidades de lucro. Discutem-se, também, o papel do Estado nesse processo e os efeitos mapeados pela literatura que investiga esse assunto.Continuidade do cuidado a partir do hospital: interdisciplinaridade e dispositivos para integralidade na rede de atenção à saúde10.1590/0103-11042022133212023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZBelga, Stephanie Marques Moura FrancoJorge, Alzira de OliveiraSilva, Kênia Lara
<em>Belga, Stephanie Marques Moura Franco</em>;
<em>Jorge, Alzira De Oliveira</em>;
<em>Silva, Kênia Lara</em>;
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RESUMO O objetivo deste estudo foi analisar a produção científica sobre a continuidade do cuidado e a integralidade da atenção, identificando dispositivos utilizados para essa construção a partir do hospital. A presente investigação é uma revisão integrativa realizada nos meses de junho e julho de 2021. Assim, para a seleção dos artigos, utilizou-se das bases de dados PubMed/Medline, Lilacs, BDENF e Lis. Foram analisados 36 artigos. Da análise, emergiram três categorias: Cuidado em saúde e integralidade dentro do hospital; O enlace e as conexões na continuidade do cuidado; Redes de atenção à saúde no Sistema Único de Saúde e a continuidade do cuidado. A análise permitiu identificar estratégias/ferramentas sobre a organização do trabalho na dimensão micropolítica da produção do cuidado em saúde. Os principais dispositivos encontrados foram: alta segura, corridas de leitos, gestão da clínica, discussão de casos, linhas de cuidado, enfermeira de enlace, complexos reguladores, educação permanente e multidisciplinaridade. Concluiu-se que, embora alguns estudos se refiram a uma prática na rede de atenção à saúde ainda fragmentada, os dispositivos mencionados constituem-se em avanços em direção a um modelo de atenção baseado em linhas de cuidado dentro do hospital e para fora, buscando articulação com a rede de atenção à saúde.Disponibilidade de estrutura e das atividades profissionais da Atenção Primária à Saúde correspondentes à Linha de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade no estado do Piauí10.1590/0103-11042022133112023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZAlberto, Norma Sueli Marques da CostaBarros, Denise Cavalcante deVitorino, Santuzza Arreguy SilvaCardoso, Osmar de Oliveira
<em>Alberto, Norma Sueli Marques Da Costa</em>;
<em>Barros, Denise Cavalcante De</em>;
<em>Vitorino, Santuzza Arreguy Silva</em>;
<em>Cardoso, Osmar De Oliveira</em>;
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RESUMO O objetivo deste trabalho é apresentar a disponibilidade de estrutura e das atividades profissionais da Atenção Primária à Saúde correspondentes à Linha de Cuidado do Sobrepeso e da Obesidade no estado do Piauí. Estudo transversal descritivo que utilizou dados relacionados à linha de cuidado da obesidade dos Módulos I e II do Ciclo III do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Participaram municípios com ≥ 70% das equipes contratualizadas. A disponibilidade foi classificada em ‘crítica, incipiente, intermediária e suficiente’, a partir das unidades de análise: ‘unidades de saúde e equipes’. Os dados foram estratificados por municípios e macrorregiões. Considerou-se ‘satisfatória’ a unidade de análise que dispunha de 70% ou mais dos itens. Calculou-se prevalência e razão de prevalência bruta e ajustada. Avaliaram-se 213 municípios, 964 unidades e 1.033 equipes. Encontravam-se com disponibilidade ‘satisfatória’ 71,3%, 84,0% e 97,6%, respectivamente. A disponibilidade ‘satisfatória’ estava mais concentrada entre os municípios com mais de 20.000 hab. A Macrorregião Semiárido apresentou 1,26 vez maior probabilidade de disponibilidade da estrutura e 1,03 de realização das atividades. A maioria dos municípios apresentou disponibilidade ‘satisfatória’ para a linha de cuidado. Os achados podem subsidiar outras práticas avaliativas e de planejamento da intervenção.Vulneração social e problemas ético-políticos transversais à saúde bucal na Atenção Primária à Saúde10.1590/0103-11042022133102023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZGomes, DorisMolina, Leandro RibeiroFinkler, Mirelle
<em>Gomes, Doris</em>;
<em>Molina, Leandro Ribeiro</em>;
<em>Finkler, Mirelle</em>;
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RESUMO A partir de um levantamento de problemas éticos, base para a construção e validação de um Inventário de Problemas Éticos na Atenção Primária à Saúde Bucal, objetivou-se aprofundar a análise daqueles problemas considerados transversais à assistência e relacionados ao contexto de vulneração social. O levantamento foi resultado de uma pesquisa qualitativa, com participação de 14 profissionais de equipes de saúde bucal no contexto da Atenção Primária à Saúde na região metropolitana de Florianópolis-SC, com dados coletados por meio de entrevistas, submetidos à análise de conteúdo e interpretados à luz da bioética clínica amplificada e outros referenciais da bioética social. Dentre os diferentes problemas ético-políticos desvelados, os relacionados à compreensão/comunicação com usuários e à violência estrutural e narcodependência são discutidos sob olhar sócio-histórico da realidade brasileira, buscando ampliar sua compreensão para a qualificação da atuação profissional. Tal análise conclui pela necessidade de uma mudança cultural em direção a uma clínica ampliada que busque problematizações interdisciplinares voltadas ao enfrentamento dos contextos de vulneração social e programática, construindo vínculos potencializadores de empoderamento e diálogo, sensibilizados por valores solidaristas e pela reflexividade ética do trabalhador da saúde.Reforma Sanitária Brasileira: uma revisão sobre os sujeitos políticos e as estratégias de ação10.1590/0103-11042022133202023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZVirgens, João Henrique AraujoTeixeira, Carmen Fontes
<em>Virgens, João Henrique Araujo</em>;
<em>Teixeira, Carmen Fontes</em>;
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RESUMO O objetivo deste trabalho foi analisar a produção científica sobre o Movimento da Reforma Sanitária Brasileira, buscando caracterizar os sujeitos envolvidos e as estratégias adotadas. Para isso, foi efetuada uma revisão sistemática de artigos indexados no Portal de periódicos da Capes, na SciELO e na Biblioteca Virtual em Saúde. Os resultados evidenciam a diversidade de olhares acerca dos sujeitos individuais e coletivos que são considerados como integrantes do ‘movimento sanitário’. O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) é o ator mais analisado, mas algumas produções direcionam atenção específica a outras organizações. O protagonismo de cada um desses sujeitos varia em cada artigo e depende também do momento histórico analisado. No que se refere às estratégias, destacam-se tanto a ocupação de espaços no aparelho estatal quanto a produção e divulgação de propostas relacionadas com a defesa do direito universal à saúde e com os diversos aspectos da construção do Sistema Único de Saúde. Além disso, foi identificada uma lacuna na produção científica analisada, porquanto os autores dedicam pouca atenção à caracterização dos sujeitos que compõem o ‘movimento’, aspecto essencial para compreender os conflitos e interesses envolvidos na luta política em torno do processo da reforma sanitária.Assistência Farmacêutica e governança global da saúde em tempos de Covid-1910.1590/0103-11042022133182023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZRibeiro, Alane AndrelinoRicardi, Luciani MartinsPontes, Marcela AmaralLeite, Silvana Nair
<em>Ribeiro, Alane Andrelino</em>;
<em>Ricardi, Luciani Martins</em>;
<em>Pontes, Marcela Amaral</em>;
<em>Leite, Silvana Nair</em>;
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RESUMO Este ensaio aborda como e em que níveis a Assistência Farmacêutica é atravessada pela dinâmica da governança global da saúde, e como se relaciona com aspectos geopolíticos e socioeconômicos. Tenta-se ir além do acesso a medicamentos e produtos para saúde, abordando também o uso racional de medicamentos, seu impacto na resistência aos antimicrobianos e na saúde dos povos. Além disso, discute como a Assistência Farmacêutica pode ser vista nesse contexto.Vida sem escola e saúde mental dos estudantes de escolas públicas na pandemia de Covid-1910.1590/0103-11042022133042023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZVazquez, Daniel AriasCaetano, Sheila C.Schlegel, RogerioLourenço, ElaineNemi, AnaSlemian, AndréaSanchez, Zila M.
<em>Vazquez, Daniel Arias</em>;
<em>Caetano, Sheila C.</em>;
<em>Schlegel, Rogerio</em>;
<em>Lourenço, Elaine</em>;
<em>Nemi, Ana</em>;
<em>Slemian, Andréa</em>;
<em>Sanchez, Zila M.</em>;
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RESUMO O presente estudo analisa os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a saúde mental dos estudantes durante parte do período de suspensão das aulas presenciais. Trata-se de estudo transversal, aplicado entre outubro e dezembro de 2020, baseado em questionário on-line de autorrelato respondido por estudantes entre 13 e 20 anos, do 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que acompanhavam as atividades escolares remotas em 21 escolas públicas estaduais e municipais, localizadas nas periferias dos municípios de São Paulo e Guarulhos. Para a análise dos dados, utilizaram-se dois modelos de regressão linear múltipla, tendo como variáveis dependentes os escores de depressão pelo Inventário de Depressão Infantil e de ansiedade pelo Scared (Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders). O tempo de exposição às telas, a inversão do sono e o sexo feminino, combinados com as dificuldades do ensino remoto e outros marcadores sociais (como cor/raça e casos de Covid-19 em casa), estão associados a sintomas de depressão e ansiedade durante a primeira onda da Covid-19 na Região Metropolitana de São Paulo, reforçando a importância da rotina escolar na vida desses jovens e os desafios colocados às escolas para a promoção da saúde mental dos estudantes no período pós-pandemia.O campo científico da saúde coletiva10.1590/0103-11042022133162023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZBarata, Rita barradas
<em>Barata, Rita Barradas</em>;
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RESUMO Este ensaio apresenta os conceitos de campo social, campo intelectual e campo científico formulados por Pierre Bourdieu, no intuito de introduzir de forma sucinta a constituição do campo da saúde coletiva e sua institucionalização no Brasil, destacando os diferentes movimentos que antecederam sua criação, como a medicina preventiva e a medicina social, e de que maneira o novo campo se diferenciou deles. O processo de institucionalização desse campo científico é descrito com base nos congressos principais e seus periódicos científicos, bem como a partir das condições criadas pelas políticas científica e de formação de pesquisadores. No processo de constituição e institucionalização deste campo, destacam-se seus aspectos teóricos, processos de formação e práticas políticas. O texto destaca, ainda, a importância da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) na consolidação da saúde coletiva brasileira.Tin speciation in the blood plasma of workers occupationally exposed in a cassiterite ore processing industry10.1590/0103-11042022133152023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZLima, Débora Resende de SouzaSilva, Filipe Soares Quirino daborges, Renato MarçulloMarques, Rejane CorreaMoreira, Maria de Fátima Ramos
<em>Lima, Débora Resende De Souza</em>;
<em>Silva, Filipe Soares Quirino Da</em>;
<em>Borges, Renato Marçullo</em>;
<em>Marques, Rejane Correa</em>;
<em>Moreira, Maria De Fátima Ramos</em>;
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ABSTRACT Mining is a high-risk activity due to its dangerous processes. Tin (Sn) is obtained from cassiterite ore and mining activities expose workers to the metal. Chronic exposure to Sn may cause pneumoconiosis, gastrointestinal and hematological effects, among others. This work aimed to assess the exposure of workers to tin in a cassiterite ore processing industry, using the speciation analysis in blood plasma. Twelve subjects donated the blood samples; six were occupationally exposed to Sn. Size exclusion chromatography separated proteins in blood plasma; a graphite furnace atomic absorption spectrometer determined total tin in the plasma and eluted fractions, while SDS-PAGE determined molecular masses of proteins. Tin levels in the workers’ plasma were four times higher than in the reference individuals. After fractionation, the metal only appeared in the total inclusion volume, not being possible to confirm the binding of tin to proteins, which certainly modifies their functions and impair workers’ health. Despite that, the work process needs to change since Sn levels in the workers’ plasma pointed to metal exposure. Further works are necessary to clarify whether the metal is free or bound to small proteins in blood plasma and understand the true impact of tin on workers’ health.Desigualdades macrorregionais na atenção primária ao Diabetes Mellitus: comparação dos três ciclos do PMAQ-AB10.1590/0103-11042022133092023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZLopes, Clarissa Galvão da SilvaRocha, Thiago Augusto HernandesThomaz, Érika Bárbara Abreu FonsecaTonello, Aline SampieriRocha, Núbia Cristina da SilvaDuarte, Karlinne Maria MartinsQueiroz, Rejane Christine de Sousa
<em>Lopes, Clarissa Galvão Da Silva</em>;
<em>Rocha, Thiago Augusto Hernandes</em>;
<em>Thomaz, Érika Bárbara Abreu Fonseca</em>;
<em>Tonello, Aline Sampieri</em>;
<em>Rocha, Núbia Cristina Da Silva</em>;
<em>Duarte, Karlinne Maria Martins</em>;
<em>Queiroz, Rejane Christine De Sousa</em>;
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RESUMO O objetivo do estudo foi identificar desigualdades macrorregionais relacionadas à estrutura e ao processo de trabalho para o atendimento do Diabetes Mellitus (DM) na Atenção Primária à Saúde (APS) ao longo dos três ciclos do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, longitudinal, de abrangência nacional, com dados secundários dos três ciclos do PMAQ-AB. Os dados foram comparados entre as macrorregiões brasileiras utilizando o teste t com a correção de Bonferroni. As regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores percentuais de adequação nos itens de estrutura: dependências da unidade (<74%), acessibilidade ao cadeirante (<63%), horário especial de funcionamento (<16%), equipe ampliada (<12%) e insumos (<89%) em todos os ciclos do PMAQ-AB, quando comparadas às demais regiões. Já os itens relacionados ao processo de trabalho apresentaram pouca variação entre as regiões, e os que apresentaram percentuais médios ≤ 75% de adequação foram: agenda especializada (41%, 33%, 41%), apoio matricial (58%, 72%, 70%), oferta e resolubilidade de ações (62%, 64%, 75%) e educação permanente (35%, 42%, 58%). Ainda existe a necessidade de investimentos na estrutura e em melhorias no processo de trabalho das equipes, principalmente nas macrorregiões Norte e Nordeste.O farmacêutico na Atenção Primária à Saúde no Brasil: análise comparativa 2014-201710.1590/0103-11042022133082023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZPeixoto, Rafaela TavaresCampos, Mônica RodriguesLuiza, Vera LuciaMendes, Luiz Villarinho
<em>Peixoto, Rafaela Tavares</em>;
<em>Campos, Mônica Rodrigues</em>;
<em>Luiza, Vera Lucia</em>;
<em>Mendes, Luiz Villarinho</em>;
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RESUMO O farmacêutico tem importante papel nas unidades de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS). No entanto, ainda são escassos no Brasil estudos que abordem a influência do farmacêutico na rede assistencial de saúde. O artigo tem como objetivo verificar em que medida a inserção dos farmacêuticos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do País está associada à ampliação de aspectos estruturais das farmácias e à disponibilidade de medicamentos. Trata-se de estudo transversal, retrospectivo e analítico, que utilizou dados secundários do 2º (2014) e 3º (2017) ciclos da avaliação externa do Programa de Melhoria de Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Os resultados mostraram importante centralização na dispensação de medicamentos ao longo do 2º e 3ºs ciclos PMAQ-AB. Em contrapartida, identificou-se melhora nos aspectos estruturais nas farmácias das UBS e incremento tanto na disponibilidade média de medicamentos como no total de UBS com disponibilidade de medicamentos ≥80%. Tais avanços foram ainda maiores na existência de farmacêutico cadastrado na UBS. Evidenciou-se a relevância do farmacêutico na APS no Sistema Único de Saúde, uma vez que sua presença potencializa tanto a disponibilidade de medicamentos como também propicia melhores condições estruturais dos serviços de farmácia da APS.Ageísmo, sindemia covídica e Bioética de Intervenção: uma concretude interdisciplinar10.1590/0103-11042022133192023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZMelo, Ricardo Henrique Vieira deAmorim, Karla Patrícia Cardoso
<em>Melo, Ricardo Henrique Vieira De</em>;
<em>Amorim, Karla Patrícia Cardoso</em>;
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RESUMO Trata-se de um estudo teórico crítico-reflexivo com o objetivo de refletir sobre questões de natureza interdisciplinar: o ageísmo na complexidade da pandemia da Covid-19 à luz dos fundamentos da Bioética de Intervenção. Parte-se do pressuposto de que problemas complexos requerem soluções complexas, os quais uma visão fragmentada e disciplinar não é capaz de enfrentar. Para isso, o ensaio está organizado em três atos: o ageísmo como fenômeno antigo e persistente; a sindemia covídica e a ampliação do ageísmo; e o enfoque bioético enquanto episteme e ferramenta interventiva. Espera-se que este exercício teórico possa transcender para o cotidiano pessoal, relacional e institucional, onde a compreensão sobre as dimensões e os determinantes do etarismo possa incitar pensamentos, sentimentos e atitudes éticas criativas para mitigar aspectos depreciativos relacionados à idade.Condições socioeconômicas e impactos da pandemia da Covid-19 na região da Sub-Bacia do Canal do Cunha, Rio de Janeiro10.1590/0103-11042022133032023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZMartins, Adriana SoteroSiqueira, Marilda Agudo Mendonça Teixeira deFlores, Geane LopesCoelho, Wagner NazárioCarvajal, ElviraAguiar-Oliveira, Maria de Lourdes
<em>Martins, Adriana Sotero</em>;
<em>Siqueira, Marilda Agudo Mendonça Teixeira De</em>;
<em>Flores, Geane Lopes</em>;
<em>Coelho, Wagner Nazário</em>;
<em>Carvajal, Elvira</em>;
<em>Aguiar-Oliveira, Maria De Lourdes</em>;
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RESUMO O Município do Rio de Janeiro (MRJ) estava entre as cidades com altas taxas de mortalidade ao longo da pandemia de Covid-19. Neste estudo, analisamos as taxas de incidência, de mortalidade e letalidade por Covid-19 nas áreas com predominância de Aglomerados Subnormais (ASN). Foram considerados todos os 36 bairros da Sub-Bacia do Canal do Cunha (SBCC) associadas às características demográficas, socioeconômicas e epidemiológicas, com estatística espacial de Moran. A taxa de incidência nos bairros da SBCC foi de 621,5/10.000 habitantes. Complexo do Alemão, Mangueira, e Maré tiveram maiores proporções de casos e mortes. A menor incidência (33,6/10.000 habitantes) e mortalidade (8,3/10.000 habitantes), mas com maior taxa de letalidade (24,7%) foi registrada no Complexo do Alemão. Foi observado correlação negativa entre a taxa de mortalidade e a proporção de habitantes nos bairros com ASN (rho= -0,433; p=0,023). Na estatística espacial, houve correlação inversa para a incidência da Covid-19 (índice Moran, -0,155863; p=0,02). Conclui-se que incidência e mortalidade nas áreas de ASN estão significativamente relacionadas com as estruturas sociodemográficas, demandando o reforço dos sistemas de vigilância e de controle da Covid-19 em territórios de favelas. As recomendações não farmacológicas e a Atenção Primária à Saúde em favelas desempenham relevante papel na redução da transmissão, mortalidade e iniquidades em saúde.Gestão de recursos humanos do SUS na pandemia: fragilidades nas iniciativas do Ministério da Saúde10.1590/0103-11042022133022023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZLopes, Luciana TolêdoBarros, Fernando Passos Cupertino de
<em>Lopes, Luciana Tolêdo</em>;
<em>Barros, Fernando Passos Cupertino De</em>;
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RESUMO A Covid-19 produziu graves impactos no sistema público de saúde do Brasil, tornando premente a necessidade de conhecer e considerar os desafios para a gestão de recursos humanos no Sistema Único de Saúde (SUS). O presente estudo, por meio de pesquisa exploratória, buscou identificar iniciativas do Ministério da Saúde voltadas à gestão de recursos humanos em saúde do SUS durante a pandemia, utilizando como percurso metodológico a análise documental. Foram consultadas informações veiculadas pelo Ministério da Saúde em seu portal eletrônico, bem como por demanda direta dos pesquisadores a áreas de reconhecido papel estratégico. Ainda, foi considerado o relatório da Força Nacional do SUS disponibilizado aos pesquisadores para complementação das investigações inicialmente realizadas. As pesquisas permitiram identificar diversas iniciativas implementadas, porém de forma isolada, fragmentada e descontinuada, o que inviabilizou a qualificação dos resultados de modo mais profundo, objetivo que o presente estudo pretendia alcançar. Destaque-se que não foi propósito da presente pesquisa esgotar todas as iniciativas do Ministério da Saúde, mas sim de tentar identificar, na fonte oficial do ente federal do SUS, uma apresentação estruturada de suas iniciativas e respectivos impactos na gestão de recursos humanos no SUS durante a pandemia.Usos conceptuales del género y la vulnerabilidad en políticas públicas de atención al Virus del Papiloma Humano (VPH) y al Cáncer Cervicouterino (CaCu) en México10.1590/0103-11042022133052023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZCruz, César Torres
<em>Cruz, César Torres</em>;
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RESUMO El Virus del Papiloma Humano (VPH) es un padecimiento de alto impacto a nivel global: más del 80% de las personas con vida sexual activa lo adquirirá en algún momento. La prevalencia y estragos es mayor en mujeres, pues este virus puede derivar en Cáncer Cervicouterino (CaCu). Desde hace tres décadas, ante el llamado de atención de muchas feministas, organismos de salud internacionales y gobiernos de muchos países han incorporado la perspectiva de género en la atención de estos y otros padecimientos de la salud sexual donde se ha destacado la noción de vulnerabilidad. El objetivo de este artículo es analizar, desde una perspectiva feminista, cuáles son los usos conceptuales que se hacen de la dupla género-vulnerabilidad en algunos documentos de políticas públicas para la atención del VPH y el CaCu de la Organización Mundial de la Salud, la Organización Panamericana de la Salud y la Secretaría de Salud mexicana. A través de un análisis textual de estos documentos, es señalado que el uso conceptual de la vulnerabilidad a la que están expuestas las mujeres por mandatos de género requiere ser vislumbrado desde ópticas que permita reconocer su agencia. Asimismo, se destaca la relevancia de incorporar a los varones a las políticas públicas de atención a estos padecimientos.Amarante P. Loucura e transformação social: autobiografia da reforma psiquiátrica no Brasil10.1590/0103-11042022133232023-01-08T00:08:00Z2017-01-10T00:04:00ZSantos, João Henrique de SousaPassos, Izabel Christina Friche
<em>Santos, João Henrique De Sousa</em>;
<em>Passos, Izabel Christina Friche</em>;
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