Resumo em Português:
Resumo O objetivo é analisar as associações da vitimização e perpetração do bullying com sintomas depressivos e qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em uma amostra de adolescentes brasileiros do ensino médio. Os adolescentes (n=852, 50,2% do sexo feminino, idade média: 16,4 anos) responderam a um questionário sobre sintomas depressivos elaborado a partir da Escala de Depressão do Center for Epidemiologic Studies. A QVRS foi medida através do Índice Kidscreen-10, e a informação relacionada com o bullying foi extraída de duas questões diferentes (vítimas e agressores). Foram utilizados modelos de regressão logística multinível. Os adolescentes vítimas de bullying apresentaram níveis mais altos de sintomas depressivos e uma percepção mais baixa de QVRS do que aqueles que não eram vítimas. Por outro lado, foi encontrada uma relação inversa entre os perpetradores de bullying em comparação com aqueles que não eram perpetradores. O impacto na saúde dos adolescentes varia de acordo com o seu papel em situações de bullying.Resumo em Espanhol:
Resumen El objetivo es analizar las asociaciones de victimización y perpetración de bullying con síntomas depresivos y calidad de vida relacionada con la salud (CVRS) en una muestra de adolescentes brasileños de secundaria. Los adolescentes (n=852, 50,2% mujeres, edad media: 16,4 años) respondieron a un cuestionario sobre síntomas depresivos extraído de la Escala de Depresión del Centro de Estudios Epidemiológicos. La CVRS se midió mediante el índice Kidscreen-10 y la información relacionada con el acoso se extrajo de dos preguntas diferentes (víctimas y agresores). Se utilizaron modelos de regresión logística multinivel. Los adolescentes que fueron víctimas de bullying tuvieron mayores niveles de síntomas depresivos y una menor percepción de CVRS que aquellos que no fueron víctimas. Por otro lado, se encontró una relación inversa entre los perpetradores de acoso escolar respecto a aquellos que no lo fueron. El impacto en la salud de los adolescentes varía según su papel en situaciones de bullying.Resumo em Inglês:
Abstract The aim is to analyze the associations of bullying victimization and perpetration with depressive symptoms and health-related quality of life (HRQoL) in a sample of Brazilian high school adolescents. Adolescents (n=852, 50.2% female, mean age: 16.4 years) answered a questionnaire about depressive symptoms drawn from the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale. HRQoL was measured using the Kidscreen-10 Index, and bullying-related information was extracted from two different questions (victims and perpetrators). Multilevel logistic regression models were used. Adolescent victims of bullying had higher levels of depressive symptoms and a lower perception of HRQoL than those who were not victims. On the other hand, an inverse relationship was found for perpetrators of bullying compared to those who were not perpetrators. Adolescents’ health-related impacts varied according to their role in bullying situations.Resumo em Português:
Resumo O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre a violência física familiar e diferentes domínios da atividade física em escolares. Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2015. A atividade física foi medida com questionário validado e compreendendo os sete dias prévios à entrevista. Foram avaliados os domínios de deslocamento, lazer, aulas de educação física e atividade física total. A violência física familiar foi avaliada com uma pergunta sobre exposição a agressões físicas no último mês. Análise de regressão quantílica foi realizada para avaliar a associação entre exposição e desfechos, estratificada por sexo. Meninas e meninos expostos à violência fizeram mais atividade física de deslocamento do que os não expostos. Meninos expostos à violência fizeram menos atividade física de lazer do que os não expostos, enquanto as meninas expostas à violência fizeram mais tempo nesta atividade do que as não expostas. Para a aula de educação física, meninos expostos à violência no percentil 80 tiveram mais tempo em aula. Para a atividade física total, meninas expostas à violência tiveram mais tempo de atividade física do que as não expostas. As associações foram distintas para cada domínio de atividade física por sexo.Resumo em Espanhol:
Resumen El estudio tuvo como objetivo evaluar la asociación entre la violencia física familiar y diferentes dominios de la actividad física en escolares. Estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar 2015. Se midió la actividad física con un cuestionario validado que abarcó los siete días previos a la entrevista. Se evaluaron los dominios de desplazamientos, ocio, clases de educación física y actividad física total. La violencia física familiar se evaluó con una pregunta sobre la exposición a agresiones físicas en el último mes. Se realizó un análisis de regresión cuantil para evaluar la asociación entre la exposición y los resultados, estratificados por sexo. Las niñas y los niños expuestos a la violencia realizaron más actividad física que los no expuestos. Los niños expuestos a la violencia realizaban menos actividad física en su tiempo libre que los no expuestos, mientras que las niñas expuestas a la violencia dedicaban más tiempo a esta actividad que las no expuestas. Para la clase de educación física, los niños expuestos a la violencia en el percentil 80 tuvieron más tiempo en clase. Para la actividad física total, las niñas expuestas a la violencia realizaron más tiempo de actividad física que las no expuestas. Las asociaciones fueron diferentes para cada dominio de actividad física por sexo.Resumo em Inglês:
Abstract The study aims to assess the association between family physical violence and different domains of physical activity in students. Cross-sectional study with data from the National School Health Survey 2015. Physical activity was measured with a validated questionnaire and comprised the previous seven days. Physical activity domains investigated were commuting, leisure, physical education class, and total physical activity. Family physical violence was obtained with a question about exposure to physical aggression in the last month. Quantile regression analysis was performed to assess the association between exposure and outcomes, stratified by sex. Girls and boys exposed to family physical violence spent more time in commuting physical activity compared to those not exposed. Boys exposed to family physical violence spent less time in leisure physical activity compared to those not exposed, whereas girls exposed to violence spent more time in this activity than not exposed. For physical education class, exposed boys at the 80th percentile had more time for physical activity. For total physical activity, exposed girls had more time in this activity than unexposed girls. Associations were distinct for each physical activity domain by sex.