Abstract in Portuguese:
RESUMO Objetivo Estimar a cobertura vacinal, identificar barreiras e hesitação à vacinação em crianças com até 24 meses, nascidas em 2017 e 2018, residentes na área urbana de Rio Branco-AC. Métodos Inquérito populacional realizado de 2020 a 2021, que avaliou as características sociodemográficas e a situação vacinal em crianças nascidas entre 2017 e 2018. Resultados Entre as 451 crianças estudadas, as coberturas vacinais foram inferiores a 80%. A menor cobertura para doses aplicadas (76,3%; IC95% 70,5;81,3) e oportunas (27,4%; IC95% 23,1;32,1) foi para o reforço da meningocócica C. As afirmações “vacinas causam reações adversas graves” (26,4%; IC95% 18,1;36,8) e “não precisa da vacina para doenças que não existem mais” (22%; IC95% 15,7;29,8) foram as mais frequentes quanto à hesitação vacinal. A falta da vacina foi a principal barreira assistencial (86,6%; IC95% 71,8;94,3). Conclusão As coberturas vacinais em crianças nascidas em 2017 e 2018 ficaram abaixo da meta preconizada nos esquemas completos de doses aplicadas, válidas e oportunas.Abstract in Spanish:
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ABSTRACT Objective To estimate vaccination coverage, identify barriers and hesitancy to vaccinating children up to 24 months, born between 2017-2018, living in the urban area of Rio Branco, Acre, Brazil. Methods Population survey carried out from 2020 to 2021, which assessed sociodemographic characteristics and vaccination status among children. Results Among 451 included children, vaccination coverage was below 80%. Meningococcal C vaccine had the lowest coverage for administered doses (76.3%; 95%CI 70.5;81.3) and doses on time (27.4%; 95%CI 23.1;32.1). The statements “vaccines cause serious adverse reactions” (26.4%; 95%CI 18.1;36.8) and “you don’t need vaccination for diseases that no longer exist” (22%; 95%CI 15.7;29.8) were the most frequent regarding vaccination hesitancy. Lack of vaccines was the main barrier to care (86.6%; 95%CI 71.8;94.3). Conclusion Vaccination coverage in children born in 2017-2018 was below the target recommended for the full schedule of administered doses, both valid and timely administered.Abstract in Portuguese:
RESUMO Objetivo Estimar a cobertura vacinal em crianças nascidas entre 2017-2018, residentes nas áreas urbanas das capitais, do Distrito Federal e em 12 municípios do interior do Brasil, e identificar fatores associados. Métodos Inquérito domiciliar realizado entre 2020-2022, em crianças até 24 meses. Estimou-se a cobertura vacinal segundo características da família, da mãe e da criança. Resultados Nas 37.801 crianças da amostra, a cobertura completa (doses aplicadas) foi de 60,1% (IC95% 58,6;61,6), e 6,1% (IC95% 5,4;7,0) não receberam qualquer vacina. A cobertura foi menor em crianças de mães com menor instrução (OR = 0,70; IC95% 0,54;0,90) e nas que tinham atraso em qualquer vacina até os 6 meses de vida (OR = 0,28; IC95% 0,24;0,32). Conclusão As coberturas vacinais estão aquém do esperado. É necessário adotar estratégias de comunicação efetivas para reforçar a importância da vacinação de rotina, prevenindo atrasos e abandono do esquema vacinal, para retomar os altos níveis alcançados em décadas passadas.Abstract in Spanish:
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ABSTRACT Objective To estimate vaccination coverage in children born between 2017-2018, living in urban areas of state capitals, the Federal District and 12 inland municipalities in Brazil, and to identify associated factors. Methods This was a household survey conducted between 2020-2022, among children up to 24 months old. Vaccination coverage was estimated according to family, maternal and child characteristics. Results Among the 37,801 children in the sample, complete coverage (doses administered) was 60.1% (95%CI 58.6;61.6) and 6.1% (95%CI 5.4;7.0) had not received any vaccines. Coverage was lower among children of mothers with lower level of education (OR = 0.70; 95%CI 0.54;0.90) and in those who experienced delays in receiving any vaccine by 6 months old (OR = 0.28; 95%CI 0.24;0.32). Conclusion Vaccination coverage is below the expected levels. Effective communication strategies are needed to reinforce the importance of routine vaccination, prevent delays and abandonment of the vaccination schedule, in order to recover the high coverage levels achieved in past decades.Abstract in Portuguese:
RESUMO Objetivo Caracterizar a utilização dos serviços privados na vacinação de lactentes e avaliar as coberturas vacinais segundo serviço utilizado. Métodos Inquérito nacional de vacinação realizado em 2020 que estimou a utilização de serviços privados de vacinação e as coberturas vacinais de lactentes residentes nas capitais dos estados, no Distrito Federal e em 12 municípios do interior. Resultados Dos 37.801 participantes, 25,1% (IC95% 23,2;27,2) utilizaram alguma vez serviços privados, com maiores proporções em capitais, cidades de maior porte e regiões Sul e Sudeste. Identificaram-se diferenças socioeconômicas e demográficas nas famílias, segundo o serviço utilizado. A cobertura para o conjunto de vacinas aplicadas até 24 meses foi de 60,3% (IC95% 58,6;62,0) no serviço público e de 59,5% (IC95% 55,9;63,0) no privado, e das vacinas em dia, de 10,3% (IC95% 9,1;11,6) e 9,4% (IC95% 7,4;11,8), respectivamente. Conclusão A utilização dos serviços privados foi frequente, com baixas coberturas para o conjunto de vacinas, independentemente do tipo de serviço utilizado, especialmente para vacinas em dia.Abstract in Spanish:
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ABSTRACT Objective To characterize the use of private services in infant vaccination and assess vaccination coverage according to the service used. Methods : This was a national vaccination survey conducted in 2020 that estimated the use of private vaccination services and vaccination coverage among infants residing in state capitals and 12 inland municipalities. Results : Of the 37,801 participants, 25.1% (95%CI 23.2;27.2) used private services at least once, with higher proportions in capitals, larger cities and in the South and Southeast regions. Socioeconomic and demographic differences were identified among families, based on the service used. The coverage for the set of vaccines administered up to 24 months was 60.3% (95%CI 58.6;62.0) in the public service and 59.5% (95%CI 55.9;63.0) in private services, and up-to-date vaccines, 10.3% (95%CI 9.1;11.6) and 9.4% (95%CI 7.4;11.8), respectively. Conclusion The use of private services was frequent, with low coverage for the set of vaccines, regardless of the type of service used, especially for up-to-date vaccines.Abstract in Portuguese:
RESUMO Objetivo Estimar a cobertura vacinal e analisar fatores sociodemográficos associados à não vacinação em crianças nascidas vivas em 2017 e 2018 nas capitais do Nordeste brasileiro. Métodos Realizou-se inquérito domiciliar com amostragem por conglomerados, entre 2020 e 2022, para estimar cobertura e hesitação vacinal. Fatores associados à não vacinação foram analisados usando-se regressão logística para calcular odds ratio (OR) e seus intervalos de confiança (IC95%). Resultados A capital com menores coberturas vacinais foi Natal, com < 75,0% para a maioria dos imunizantes; Teresina apresentou coberturas ≥ 90,0% em todos os imunizantes. Dos entrevistados, 99,1% (IC95% 98,9;99,3) acreditavam que vacinas são importantes para a saúde; 95,4% (IC95% 95,0;95,8) confiavam nos imunobiológicos distribuídos pelo governo; e 79,6% (IC95% 78,8;80,3) não tinham medo de reações adversas. Residir em estrato socioeconômico mais alto (OR ajustado: 1,34 – IC95% 1,20;1,50) foi fator associado à não vacinação. Conclusão As baixas coberturas destacam a necessidade de entender melhor as especificidades regionais e as desigualdades sociais.Abstract in Spanish:
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ABSTRACT Objective To estimate vaccination coverage and analyze sociodemographic factors associated with non-vaccination in children born in 2017 and 2018 in the state capitals of Northeast Brazil. Methods A household survey using cluster sampling was conducted from 2020-2022 to estimate vaccination coverage and hesitancy. Factors associated with non-vaccination were analyzed using logistic regression to calculate Odds Ratios (OR) and their Confidence Intervals (95%CI). Results Natal was the capital with the lowest vaccination coverage, below 75.0% for most immunizers. Teresina had rates equal to or greater than 90.0% for all vaccines. Among those interviewed, 99.1% (95%CI 98.9;99.3) believe that vaccines are important for health; 95.4% (95%CI 95.0;95.8) trust immunobiologicals and 79.6% (95%CI% 78.8;80.3) are not afraid of reactions. Belonging to the highest socioeconomic stratum (adjusted OR: 1.34 – 95%CI 1.20;1.50) was as a factor associated with non-vaccination. Conclusion Low coverage highlights the need for a better understanding of regional specificities and social inequalities.Abstract in Portuguese:
RESUMO Objetivo Analisar a cobertura vacinal completa em nascidos vivos em 2017 e 2018, nas capitais da região Centro-Oeste do Brasil, segundo estratos sociais. Métodos Inquérito domiciliar de base populacional com amostragem por conglomerados. Analisou-se a cobertura vacinal completa em crianças aos 12 e 24 meses de idade e os fatores sociodemográficos. Resultados Foram analisadas 5.715 crianças. A cobertura completa aos 12 meses de idade foi 67,9% (IC95% 65,4;70,4) e aos 24 meses de idade foi 48,2% (IC95% 45,3;51,1). A maior cobertura foi da vacina pneumococo (91,3%) e a pior da segunda dose da vacina rotavírus (74,2%). Em Campo Grande, nenhuma vacina alcançou cobertura acima de 90%, destacando-se as vacinas BCG (82,9%) e hepatite B (82,1%). Campo Grande e Brasília tiveram piores coberturas vacinais no estrato social alto (24 meses de idade). Conclusão A cobertura vacinal na região Centro-Oeste foi inferior a 80%, abaixo da meta preconizada e associada com fatores socioeconômicos.Abstract in Spanish:
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ABSTRACT Objective To analyze full vaccination coverage in live births in 2017 and 2018 in the capitals of the Midwest region of Brazil, according to social strata. Methods Population-based household survey with cluster sampling. Full coverage in children at 12 and 24 months of age and sociodemographic factors were analyzed. Results 5,715 children were analyzed. Full coverage at 12 months of age was 67.9% (95%CI 65.4;70.4), while at 24 months it was 48.2% (95%CI 45.3;51.1). Pneumococcal vaccine had the highest vaccination coverage (91.3%), while the second dose of rotavirus vaccine had the lowest (74.2%). In Campo Grande, no vaccine reached coverage above 90%, with BCG (82.9%) and hepatitis B (82.1%) standing out. Campo Grande and Brasília had the worst vaccination coverage in the high social stratum (24 months of age). Conclusion Vaccination coverage in the Midwest was below 80%, falling short of the recommended target and associated with socioeconomic factors.Abstract in Portuguese:
RESUMO Objetivo Analisar a confiabilidade dos registros no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) em uma subamostra de crianças incluídas no inquérito nacional de cobertura vacinal nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, em 2020. Método Estudo de concordância entre registros nas cadernetas (doses e datas) e no SI-PNI para 4.050 crianças com esquema completo aos 24 meses. Resultados Foram localizados registros de 3.587 crianças no SI-PNI, havendo 11% (IC95%10,0;12,0) de perdas. A concordância total entre doses e datas nas duas fontes foi de 86% (IC95% 86,0;87,0), porém para cada dose e vacina a variação foi maior, com 32% de dados só em uma fonte. Conclusão Parte das informações não vem sendo adequadamente registrada, mas para os dados existentes nas duas fontes a discordância pode ser considerada pequena. O sub-registro de doses e crianças pode comprometer as estimativas de cobertura vacinal, alterando os dados do numerador e do denominador.Abstract in Spanish:
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ABSTRACT Objective To analyze the reliability of records held on the National Immunization Program Information System (SI-PNI) in a subsample of children included in the national vaccination coverage survey in Brazilian state capitals and Federal District in 2020. Methods This was a study of agreement between data recorded on vaccination cards (doses and dates) and on the SI-PNI for 4050 children with full coverage at 24 months. Results Data on 3587 children were held on the SI-PNI, with losses of 11% (95%CI: 10;12). Total agreement between doses and dates in the two sources was 86% (95%CI: 86;87), however taking each dose and vaccine individually, variation was greater, with 32% of data in only one source. Conclusion Part of the information was not recorded, but the discrepancy can be considered small. Nonetheless, underrecording of doses and children can compromise vaccination coverage estimates, altering the numerator and denominator data.Abstract in Portuguese:
RESUMO Objetivo Estimar a cobertura vacinal da hepatite A em crianças de 24 meses e identificar fatores associados à ausência de vacinação. Métodos Inquérito em amostra estratificada por estratos socioeconômicos em capitais (2020-2022), com estimativa de cobertura e intervalos de confiança de 95% (IC95%) e análise de fatores pela razão de prevalência (RP) via regressão de Poisson. Resultados Nas 31.001 crianças, a cobertura da hepatite A foi de 88,1% (IC95% 86,8;89,2). Nos estratos socioeconômicos (A/B), a variável pais/responsáveis imigrantes foi associada à ausência de vacinação (RP = 1,91; IC95% 1,09;3,37); nos estratos C/D, crianças de cor amarela (RP = 4,69; IC95% 2,30;9,57), 4ª ordem de nascimento ou mais (RP = 1,68; IC95% 1,06;2,66), não frequentar creche/berçário (RP = 1,67; IC95% 1,24;2,24) e mãe com trabalho remunerado (RP = 1,42; IC95% 1,16;1,74) foram associadas à ausência de vacinação. Conclusão Cobertura da hepatite A abaixo da meta (95%), sugerindo-se considerar especificidades dos estratos sociais.Abstract in Spanish:
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ABSTRACT Objective To estimate hepatitis A vaccination coverage in 24-month-old children and identify factors associated with non-vaccination. Methods This was a survey involving a sample stratified by socioeconomic strata in capital cities (2020-2022), with coverage estimates and 95% confidence intervals (95%CI), the factor analysis was performed using the prevalence ratio (PR) by means of Poisson regression. Results Among 31,001 children, hepatitis A coverage was 88.1% (95%CI 86.8;89.2). Regarding socioeconomic strata (A/B), the variable immigrant parents/guardians was associated with non-vaccination (PR = 1.91; 95%CI 1.09;3.37); in strata C/D, children of Asian race/skin color (PR = 4.69; 95%CI 2.30;9.57), fourth-born child or later (PR = 1.68; 95%CI 1.06;2 .66), not attending daycare/nursery (PR = 1.67; 95%CI 1.24;2.24) and mother with paid work (PR = 1.42; 95%CI 1.16;1.74) were associated with non-vaccination. Conclusion Hepatitis A coverage was below the target (95%), suggesting that specificities of social strata should be taken into consideration.Abstract in Portuguese:
RESUMO Objetivo Analisar a cobertura vacinal segundo estrato social, em crianças até 24 meses de vida, residentes no município de Londrina (PR). Métodos Inquérito de base populacional, realizado entre em 2021 e 2022, em que se avaliou a cobertura vacinal e os aspectos sociodemográficos das mães e das famílias, através do teste qui-quadrado de Pearson. Resultados Em uma amostra de 456 crianças, a cobertura vacinal completa variou de acordo com o estrato social, sendo no estrato A de 36,0% (IC95% 26,8;57,8); no estrato B, de 59,5% (IC95% 26,1;86); no estrato C, de 66,2% (IC95% 51,7;78,1); e no estrato D, de 70,0% (IC95% 56,1;81,0). Conclusão A análise da cobertura vacinal indicou o estrato social A como o de maior risco para doenças prevenidas por vacinas.Abstract in Spanish:
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ABSTRACT Objective To analyze vaccination coverage according to social strata in children up to 24 months old, living in the municipality of Londrina (PR), Brazil. Methods This was a population-based survey conducted between 2021 and 2022, in which vaccination coverage and sociodemographic aspects of mothers and families were evaluated using Pearson’s chi-square test. Results In a sample of 456 children, complete vaccination coverage varied according to social strata, being 36.0% (95%CI 26.8;57.8); in stratum A; 59.5% (95%CI 26.1;86); in stratum B; 66.2% (95%CI 51.7;78.1); in stratum C; and 70.0% (95%CI 56.1;81.0) in stratum D. Conclusion The analysis of vaccination coverage indicated that social stratum A is at highest risk for vaccine-preventable diseases.Abstract in Portuguese:
RESUMO Objetivo Avaliar as coberturas vacinais e o atraso nas doses de vacinas em lactentes em seis municípios da região Sul do Brasil. Metodologia Inquérito Nacional de Cobertura Vacinal 2020, com lactentes nascidos vivos em 2017 e 2018, realizado entre setembro de 2020 e março de 2022. Foram avaliadas as coberturas de doses aplicadas, doses em dia e o tempo de atraso da aplicação. Resultados Para 4.681 lactentes analisados, as coberturas para vacinas indicadas até os 24 meses foram de 68,0% (IC95% 63,9;71,8) para doses aplicadas e 3,9% (IC95% 2,7;5,7) para doses em dia. A maioria das aplicações em atraso foi ≤ 3 meses. Para alguns reforços, 25% das aplicações atrasaram ≥ 6 meses. Conclusão Além da busca de faltosos às vacinas, são necessárias estratégias para estímulo ao cumprimento do esquema de vacinação nas idades preconizadas.Abstract in Spanish:
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ABSTRACT Objective To evaluate vaccination coverage and delay in vaccine dose administration in infants in six municipalities in the Southern region of Brazil. Methodology National Vaccination Coverage Survey 2020, with infants born alive in 2017 and 2018, carried out from September 2020 to March 2022. Coverage of doses administered, doses administered on time and delay in dose administration were evaluated. Results For 4681 infants analyzed, coverage for vaccines recommended up to 24 months was 68.0% (95%CI 63.9;71.8%) for doses administered and 3.9% (95%CI 2.7%;5.7%) for doses administered on time. Delay time for the majority of late vaccinations was ≤ 3 months. For some boosters, 25% of vaccine administration was delayed by ≥ 6 months. Conclusion In addition to tracking vaccine defaulters, strategies are needed to encourage compliance with the vaccination schedule at the recommended ages.Abstract in Portuguese:
RESUMO Objetivo Descrever a completude vacinal em tempo oportuno nos primeiros 24 meses de vida no Brasil e os obstáculos para vacinação, testando-se associações com raça/cor da pele materna. Métodos Fez-se coleta de informações sobre os nascidos em 2017 e 2018, constantes no Inquérito Nacional de Cobertura Vacinal. Foram calculados prevalência e intervalos de confiança de 95% de obstáculos à vacinação e completude vacinal em tempo oportuno aos 5 meses, primeiro e segundo ano, segundo raça/cor da pele materna. Empregou-se regressão logística para análise de associações. Resultados Analisaram-se dados de 37.801 crianças. Do total, 7,2% (IC95% 6,3;8,2) dos responsáveis enfrentaram dificuldades para levar seus filhos para vacinação e 23,4% (IC95% 21,7;25,1) das crianças não foram vacinadas, mesmo sendo levadas. Essas proporções foram 75% (IC95% 1,25;2,45) e 97% (IC95% 1,57;2,48) mais elevadas, respectivamente, entre pretas; e 49,9% (IC95% 47,8;51,9) e 61,1% (IC95% 59,2;63,0) das crianças tiveram atraso em alguma vacina até os 5 meses e o primeiro ano, respectivamente. Tais valores foram maiores entre pardas/pretas. Conclusão Há desigualdades raciais nos obstáculos enfrentados e na vacinação no Brasil.Abstract in Spanish:
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ABSTRACT Objective To describe timely vaccination completion and obstacles in the first 24 months of life in Brazil, examining associations with maternal race/skin color. Methods Study participants were 37,801 children born in 2017 and 2018 included in the National Immunization Coverage Survey. We calculated prevalence and 95% confidence intervals for timely vaccine completeness and obstacles at 5, 12 and 24 months of life, according to maternal race/skin color. Associations were analyzed using logistic regression. Results 7.2% (95%CI 6.3;8.2) of mothers faced difficulties in taking their children to be vaccinated, and 23.4% (95%CI 21.7;25.1) were not vaccinated when taken. These proportions were 75% (95%CI 1.25;2.45) and 97% (95%CI 1.57;2.48) higher, respectively, among Black mothers. At least one vaccination was delayed among 49.9% (95%CI 47.8;51.9) and 61.1% (95%CI 59.2;63.0) of children by 5 and 12 months, respectively. These rates were higher among Black/mixed race mothers. Conclusion There are racial inequalities in both the obstacles faced and in vaccination rates in Brazil.Abstract in Portuguese:
RESUMO Objetivo Descrever as coberturas e hesitação das vacinas do calendário básico infantil em Belo Horizonte e Sete Lagoas, Minas Gerais. Métodos Inquéritos epidemiológicos de base populacional realizados de 2020 a 2022, para estimar coberturas vacinais por tipo de imunobiológico e esquema completo (doses válidas e aplicadas) segundo estratos socioeconômicos, e os motivos de hesitação vacinal. Resultados A cobertura global com doses válidas e a hesitação vacinal de pelo menos uma vacina foram, respectivamente, de 50,2% (IC95% 44,1;56,2) e 1,6% (IC95% 0,9;2,7), em Belo Horizonte (n = 1.866), e de 64,9% (IC95% 56,9;72,1) e 1,0% (IC95% 0,3;2,8), em Sete Lagoas (n = 451), com diferenças entre os estratos. O receio de reações graves foi o principal motivo de hesitação vacinal. Conclusão Identificou-se coberturas abaixo do preconizado para a maioria das vacinas. A desinformação deve ser combatida, evitando-se a hesitação vacinal. Há necessidade premente de recuperar as coberturas, considerando acesso ao SUS e disparidades socioeconômicas.Abstract in Spanish:
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ABSTRACT Objective To describe vaccination coverage and hesitation for the basic children’s schedule in Belo Horizonte and Sete Lagoas, Minas Gerais state, Brazil. Methods Population-based epidemiological surveys performed from 2020 to 2022, which estimated vaccine coverage by type of immunobiological product and full schedule (valid and ministered doses), according to socioeconomic strata; and reasons for vaccination hesitancy. Results Overall coverage with valid doses and vaccination hesitancy for at least one vaccine were, respectively, 50.2% (95%CI 44.1;56.2) and 1.6% (95%CI 0.9;2.7), in Belo Horizonte (n = 1,866), and 64.9% (95%CI 56.9;72.1) and 1.0% (95%CI 0.3;2.8), in Sete Lagoas (n = 451), with differences between socioeconomic strata. Fear of severe reactions was the main reason for vaccination hesitancy. Conclusion Coverage was identified as being below recommended levels for most vaccines. Disinformation should be combated in order to avoid vaccination hesitancy. There is a pressing need to recover coverages, considering public health service access and socioeconomic disparities.