• Beyond the income inequality hypothesis and human health: a worldwide exploration Original Articles

    Idrovo, Alvaro J; Ruiz-Rodríguez, Myriam; Manzano-Patiño, Abigail P

    Abstract in Portuguese:

    OBJETIVO: Analisar se a relação entre a desigualdade de renda e a saúde humana é mediada pelo capital social, assim como a influência do regime político na distribuição de renda nos países. MÉTODOS: Estudo ecológico de trajetórias utilizando dados transversais de 110 países. A variável de desfecho foi a esperança de vida ao nascer; as variáveis independentes foram: desigualdade de renda (medida pelo índice de Gini), capital social (medido pelo índice de percepção de corrupção ou confiança generalizada) e regime político (medido pelo Índice de Liberdade). O Índice de Percepção de Corrupção (um indicador indireto do capital social) foi usado para incluir mais países em desenvolvimento na análise. Foram calculados os coeficientes de correlação de Spearman entre o índice de Gini com as demais variáveis independentes. A análise de trajetória foi realizada para avaliar o efeito da desigualdade de renda, dos proxys de social capital e do regime político na expectativa de vida. RESULTADOS: Os coeficientes de trajetória sugerem que a desigualdade de renda tem maior impacto direto sobre a esperança de vida ao nascer do que por meio do capital social. O regime político atua sobre a esperança de vida ao nascer por meio da desigualdade de renda. CONCLUSÕES: A desigualdade de renda e o capital social têm efeitos diretos sobre a esperança de vida ao nascer. O modelo de regime de "classe/bem-estar" pode ser útil para entender as desigualdades sociais e de saúde entre países, enquanto a hipótese de desigualdade de renda se limita a uma aproximação parcial útil para analisar diferenças dentro dos países.

    Abstract in Spanish:

    OBJETIVO: Analizar si la relación entre la desigualdad la renta y la salud humana está determinada por el capital social, y si el régimen político determina la distribución de desigualdad de renta en los países. MÉTODOS: Estudio ecológico de trayectorias utilizando datos transversales de 110 países. La esperanza de vida al nacer fue la variable resultado, y la desigualdad en la renta (medida con el coeficiente de Gini), el capital social (medido por el Índice de Percepción de Corrupción o la confianza generalizada) y el régimen político (medido por el Indice de Libertad), las variables independientes. El Indice de Percepción de Corrupción (un indicador indirecto del capital social) fue usado para incluir más países en desarrollo en el análisis. Fueron calculados los coeficientes de correlación de Spearman entre el índice de Gini con las demás variables independientes. El análisis de trayectoria fue realizado para evaluar el efecto de la desigualdad de renta, de los proxys de capital social y del régimen político en la esperanza de vida. RESULTADOS: Los coeficientes de trayectoria sugieren que la desigualdad en la renta tiene un mayor impacto directo sobre la esperanza de vida al nacer que a través del capital social. El régimen político actúa sobre la esperanza de vida al nacer a través de la desigualdad en el ingreso. CONCLUSIONES: La desigualdad en la renta y el capital social tienen efectos directos sobre la esperanza de vida al nacer. El modelo de régimen de "clase/bienestar" puede ser útil para entender las desigualdades sociales y de salud entre países, mientras que la "hipótesis de desigualdad en la renta" es solo una aproximación parcial útil para analizar diferencias dentro de cada país.

    Abstract in English:

    OBJECTIVE: To analyze whether the relationship between income inequality and human health is mediated through social capital, and whether political regime determines differences in income inequality and social capital among countries. METHODS: Path analysis of cross sectional ecological data from 110 countries. Life expectancy at birth was the outcome variable, and income inequality (measured by the Gini coefficient), social capital (measured by the Corruption Perceptions Index or generalized trust), and political regime (measured by the Index of Freedom) were the predictor variables. Corruption Perceptions Index (an indirect indicator of social capital) was used to include more developing countries in the analysis. The correlation between Gini coefficient and predictor variables was calculated using Spearman's coefficients. The path analysis was designed to assess the effect of income inequality, social capital proxies and political regime on life expectancy. RESULTS: The path coefficients suggest that income inequality has a greater direct effect on life expectancy at birth than through social capital. Political regime acts on life expectancy at birth through income inequality. CONCLUSIONS: Income inequality and social capital have direct effects on life expectancy at birth. The "class/welfare regime model" can be useful for understanding social and health inequalities between countries, whereas the "income inequality hypothesis" which is only a partial approach is especially useful for analyzing differences within countries.
  • Health-related quality of life and working conditions among nursing providers Original Articles

    Silva, Amanda Aparecida; Souza, José Maria Pacheco de; Borges, Flávio Notarnicola da Silva; Fischer, Frida Marina

    Abstract in Portuguese:

    OBJETIVO: Avaliar condições de trabalho associadas à qualidade de vida relacionada à saúde entre profissionais de enfermagem. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em um hospital universitário de São Paulo, SP, em 2004-2005. A população estudada foi de 696 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, predominantemente feminina (87,8%) e que trabalhava em turnos diurnos e/ou noturnos. Os dados sociodemográficos, de condições de trabalho e de vida, hábitos de vida e sintomas de saúde auto-referidos foram obtidos por meio de questionários auto-aplicados: Resultados de Estudos de Saúde - versão reduzida, Escala de Estresse no Trabalho e Desequilíbrio Esforço-Recompensa. Valores do coeficiente 1,01 significam mais esforços do que recompensas no trabalho. Modelos de regressão logística ordinal de chances proporcionais foram ajustados para cada dimensão do SF-36. RESULTADOS: Aproximadamente 22% da população foi classificada como trabalhando em condições de alto desgaste e 8% com mais esforços do que recompensas no trabalho. As dimensões com piores escores médios no SF-36 foram vitalidade, dor e saúde mental. Alto desgaste no trabalho, ter mais esforços que recompensas e ser enfermeira associaram-se de maneira independente aos baixos escores da dimensão de aspectos emocionais. As dimensões relacionadas à saúde mental foram as que mais sofreram influência dos fatores psicossociais do trabalho. CONCLUSÕES: Apresentar mais esforços do que recompensas no trabalho foi mais significativo para a qualidade de vida associada à saúde do que o alto desgaste no trabalho (altas demandas e baixo controle). Os resultados indicam que a análise conjunta dos fatores psicossociais de desequilíbrio esforço-recompensa e demanda-controle contribuiu para a discussão sobre os papéis profissionais, condições de trabalho e qualidade de vida relacionada à saúde de profissionais de enfermagem.

    Abstract in Spanish:

    OBJETIVO: Evaluar condiciones de trabajo asociadas a la calidad de vida relacionada con la salud entre profesionales de enfermería. MÉTODOS: Estudio transversal realizado en un hospital universitario de Sao Paulo, Sureste de Brasil, en 2004-2005. La población estudiada fue de 696 enfermeros, técnicos y auxiliares de enfermería, predominantemente femenina (87,8%) y que trabajaba en turnos diurnos y/o nocturnos. Los datos sociodemográficos, de condiciones de trabajo y de vida, hábitos de vida y síntomas de salud auto-referidos fueron obtenidos por medio de cuestionarios auto-aplicados: Resultados de Estudios de Salud-versión reducida, Escala de Estrés en el Trabajo y Desequilibrio Esfuerzo-Recompensa. Valores del coeficiente ³ 1,01 significan más esfuerzos que recompensas en el trabajo. Modelos de regresión logística ordinal de oportunidades proporcionales fueron ajustados para cada dimensión del SF-36. RESULTADOS: Aproximadamente 22% de la población fue clasificada como trabajando en condiciones de alto desgaste y 8% con más esfuerzos que recompensas en el trabajo. Las dimensiones con peores escores promedios en el SF-36 fueron vitalidad, dolor y salud mental. Alto desgaste en el trabajo, tener más esfuerzos que recompensas y ser enfermera se asociaron de manera independiente a los bajos escores de la dimensión de aspectos emocionales. Las dimensiones relacionadas con la salud mental fueron las que más sufrieron influencia de los factores psicosociales de trabajo. CONCLUSIONES: Tener más esfuerzos que recompensas mostró más asociación con la salud que el alto desgaste (altas demandas y bajo control). Los resultados indican que el análisis conjunto de los factores psicosociales de desequilibrio esfuerzo-recompensa y demanda-control contribuyó para la discusión sobre los roles profesionales, condiciones de trabajo y calidad de vida relacionada con la salud de profesionales de enfermería.

    Abstract in English:

    OBJECTIVE: To evaluate working conditions associated with health-related quality of life (HRQL) among nursing providers. METHODS: Cross-sectional study conducted in a university hospital in the city of São Paulo, Southeastern Brazil, during 2004-2005. The study sample comprised 696 registered nurses, nurse technicians and nurse assistants, predominantly females (87.8%), who worked day and/or night shifts. Data on sociodemographic information, working and living conditions, lifestyles, and health symptoms were collected using self-administered questionnaires. The following questionnaires were also used: Job Stress Scale, Effort-Reward Imbalance (ERI) and Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). Ordinal logistic regression analysis using proportional odds model was performed to evaluate each dimension of the SF-36. RESULTS: Around 22% of the sample was found to be have high strain and 8% showed an effort-reward imbalance at work. The dimensions with the lowest mean scores in the SF-36 were vitality, bodily pain and mental health. High-strain job, effort-reward imbalance (ERI>1.01), and being a registered nurse were independently associated with low scores on the role emotional dimension. Those dimensions associated to mental health were the ones most affected by psychosocial factors at work. CONCLUSIONS: Effort-reward imbalance was more associated with health than high-strain (high demand and low control). The study results suggest that the joint analysis of psychosocial factors at work such as effort-reward imbalance and demand-control can provide more insight to the discussion of professional roles, working conditions and HRQL of nursing providers.
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revsp@org.usp.br