Resumo em Português:
O artigo enfoca a heterogeneidade no uso de benzodiazepínicos, sob o enfoque farmacêutico, observada nos Centros de Atenção Psicossocial e Unidades Básicas de Saúde da Família. Os benzodiazepínicos estão incluídos entre os medicamentos mais prescritos para tratar distúrbios de ansiedade. Os avanços da reforma psiquiátrica, a criação dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e o redirecionamento das atividades de saúde primária tornam imperiosa a adequação da prática farmacêutica através de atividades de orientação e acolhimento ao usuário de benzodiazepínicos.Resumo em Inglês:
This article focuses on the discrepancies in the use of benzodiazepines, under the pharmaceutical approach, observed daily in Centers of Psychosocial Care (Caps) and in Basic Units of Family Health. Benzodiazepines are among the most prescribed medications for the treatment of anxiety disorders. Advances in psychiatric reform, the creation of Caps and the new approach to primary health activities make imperative the adequacy of pharmaceutical practice through guidance and care activities to benzodiazepines' users.Resumo em Português:
Este artigo parte das práticas em saúde mental de um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) para discutir as concepções de crise que circulam no cotidiano desse serviço. Aqui a crise aparece como mais um sintoma a ser sanado pelas terapias e medicações ou prevenido pelo poder de polícia. No entanto, se aposta na potência inventiva da crise como momento catalisador da construção de novos territórios existenciais para esses sujeitos em sofrimento. Utilizou-se um caso como acontecimento analisador para que, a partir da sustentação de tal crise no Caps, os serviços repensem seu modo de organização e os profissionais possam colocar em análise os afetos produzidos por tal acontecimento.Resumo em Inglês:
This article grounds on the mental health practices of a Psychosocial Attention Center (Caps) to discuss the conceptions of crisis inherent to the daily life of that service. Here, the crisis appears as another symptom to be cured by therapies and medications or to be prevented by police power. However, we can invest on the creative power of the crisis as catalyst for the building of new existential territories to those persons in pain. We chose a parsing event case for, from Caps support to such crisis, the services to rethink their organization and the professionals to review the affections produced by such event.