• Vozes das pessoas com DPOC: o processo de tornar-se doente crónico Article

    Luz, Elisabete Lamy; Basto, Marta Lima

    Resumo em Português:

    Os vários estudos realizados no âmbito da DPOC têm focalizado o seu objeto de estudo na compreensão dos sinais e sintomas da doença, no entanto pouco se conhece sobre a transição de saudável a doente. Então como é que as pessoas com DPOC vivem o processo de transição de saudável a doente? O método utilizado foi a Teoria Fundamentada. Realizámos 22 entrevistas abertas a pessoas com DPOC. O Processo Social Básico (PSB), encontrado neste estudo é "tornar-se doente" expressa o conceito central do estudo e procura dar resposta à questão de investigação: O PSB é composto pelos seguintes códigos temáticos: O significado de viver com a DPOC; Estádios do processo de tornar-se doente; Estratégias de gestão do processo. Consideramos que o conhecimento do processo de "tornar-se doente", ajuda os enfermeiros a desenvolver intervenções individualizadas às pessoas com DPOC, focalizando-se no sujeito de cuidados.

    Resumo em Inglês:

    Many earlier studies have contributed to a general understanding of the symptoms and signs of chronic obstructive pulmonary disease (COPD), yet very little is known about the transition from a healthy to a chronically sick individual. The scope of this study was to understand how people live with their chronic illness, using Grounded Theory¹. Twenty-two participants with COPD were interviewed. Findings revealed "the basic social process" of becoming sick with COPD: The significance of living with COPD; Stages of becoming a sick individual; Strategies for management of the process used by participants. The conclusion reached is that understanding the process of "becoming sick" from the person's perspective assists nurses to develop personalized interventions with individuals suffering from COPD, focussing on the subject of care.
  • Ensaio clínico randomizado sobre os efeitos da oração intercessória nos desfechos adversos da gestação Article

    Rosa, Maria Inês da; Silva, Fabio Rosa; Silva, Bruno Rosa; Costa, Luciana Carvalho; Bergamo, Angela Mendes; Silva, Napoleão Chiaramonte; Medeiros, Lidia Rosi de Freitas; Battisti, Iara Denise Endruweit; Azevedo, Rafael

    Resumo em Português:

    Este artigo tem por objetivo investigar se a oração intercessória influencia os desfechos adversos das mulheres grávidas. Foi realizado ensaio clínico randomizado duplo-cego com uma população de 564 gestantes que frequentavam Serviço de pré-natal de serviço público de saúde. As gestantes foram aleatoriamente designadas para grupo de intercessão ou grupo controle (n = 289 por grupo). Foram avaliados os seguintes parâmetros: índice de Apgar, tipo de parto, peso ao nascer. A idade média das mulheres foi de 25,1 anos (±7,4) e a idade gestacional média foi de 23,4 semanas (± 8,1). A média de anos de escolaridade foi de 8,1 anos (± 3,1). As mulheres que receberam intervenção (Oração intercessória) e grupo controle exibiram um número similar de eventos adversos, com p não significativo. Não encontramos diferença significativa entre os desfechos adversos na gestação entre os grupos que receberam oração intercessória e no grupo controle.

    Resumo em Inglês:

    The scope of this article was to investigate whether intercessory prayer (IP) influences the adverse outcomes of pregnancies. A double-blind, randomized clinical trial was conducted with 564 pregnant women attending a prenatal public health care service. The women were randomly assigned to an IP group or to a control group (n = 289 per group). They were simultaneously and randomly assigned to practice prayer off-site or not. The following parameters were evaluated: Apgar scores, type of delivery and birth weight. The mean age of the women was 25.1 years of age (± 7.4), and the average gestational age was 23.4 weeks (± 8.1). The average number of years of schooling for the women was 8.1 years (± 3.1). The women in the IP and control groups presented a similar number of adverse medical events with non-significant p. No significant differences were detected in the frequency of adverse outcomes in pregnant women who practiced IP and those in the control group.
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: revscol@fiocruz.br