TESES THESIS
WAHRLICH, V., 2000. Taxa Metabólica Basal em Mulheres Residentes em Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Luiz Antonio dos Anjos, orientador). Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: Centro de Ciências da Saúde, Instituto de Nutrição, Universidade Federal do Rio de Janeiro. 95 pp.
A taxa metabólica basal (TMB) é o principal componente do gasto energético, devendo ser medida sob condições padronizadas, mas é, na maior parte das vezes, estimada por equações de predição que parecem não ser adequadas para uso internacional, apesar da recomendação da OMS para tal. O presente estudo objetivou medir a TMB em mulheres (20 a 40 anos) não gestantes ou lactantes, residentes em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e comparar o valor medido com os valores de TMB estimados pelas equações de Harris & Benedict (HB), Schofield (SCHO), OMS e Henry & Rees (HR). A TMB foi medida por calorimetria indireta, pela manhã, durante a fase folicular do ciclo menstrual, em sessenta voluntárias em condições padronizadas de ambiente, jejum e repouso. O percentual de gordura corporal (% GC) foi estimado por bioimpedância (TANITA modelo TBF-305) e identificou trinta voluntárias (50%) como obesas (% GC ³ 30). A média (± DP) de TMB medida foi 1.185,3 ± 148,6 kcal/24 horas, não havendo diferença significativa entre a TMB de obesas e não obesas. A média da TMB medida foi idêntica à de mulheres jovens universitárias de Niterói, Rio de Janeiro. As equações de predição forneceram estimativas significativamente maiores (p < 0,0001) que a TMB medida: 17; 12,9; 13,5 e 7,4% para as equações de HB, SCHO, OMS, HR, respectivamente. Os dados evidenciaram que as equações de predição não são adequadas para estimar a TMB nas mulheres avaliadas. A utilização dos valores de TMB estimados pelas equações podem superestimar os requerimentos energéticos para este grupo de mulheres.
VASCONCELOS, F. A. G., 1999. Como Nasceram os Meus Anjos Brancos: A Constituição do Campo da Nutrição em Saúde Pública em Pernambuco (Ricardo Ventura Santos, orientador). Tese de Doutorado, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. 265 pp.
O estudo consiste em uma análise histórico-estrutural cujo objetivo foi investigar o processo de constituição do campo da nutrição em saúde pública em Pernambuco no período 1930-1982, correspondente à trajetória acadêmico-intelectual de um dos seus protagonistas, o cientista Nelson (Ferreira de Castro) Chaves, fundador do Curso de Nutricionistas e do Instituto de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco (INUFPE). Tendo como base analítica os conceitos de campo e habitus científicos, desenvolvidos por Pierre Bourdieu, e de comunidade científica e paradigma, elaborados por Thomas Kuhn, procurou-se investigar como ocorreu em Pernambuco, nos anos 50/60, a produção dos conhecimentos científicos que garantiram especificidade ao campo da nutrição em saúde pública; quais os agentes sociais construtores/detentores desses conhecimentos; como ocorreu a aplicação prática que garantiu a legitimidade ou reconhecimento social desse campo; qual a sua interligação com antecedentes históricos verificados nos anos 30/40 e, finalmente, qual a sua influência sobre determinados acontecimentos ocorridos nos anos subseqüentes (70/82). Dentro da opção metodológica adotada para apreensão do objeto de estudo, duas vias de investigação se interligaram: a análise de fontes orais, construídas com base na metodologia da história oral temática, e o estudo das fontes escritas existentes, representadas pelas publicações dos cientistas envolvidos. A análise dessas fontes investigadas sugere que a gênese e conformação do campo da nutrição em saúde pública em Pernambuco constituiu um processo complexo, definido sob a influência de diferentes interesses (econômico, político, social e, mesmo, científico) produzidos e exigidos interna e externamente pela comunidade científica investigada. Por fim, apontamos que a importância deste estudo foi procurar demonstrar como um grupo específico de cientistas vinculados ao então INUFPE, a partir das suas preocupações iniciais em buscar soluções para a problemática da fome/desnutrição infantil na Zona da Mata pernambucana, construiu o que chamamos de paradigma ecológico-humanista da questão nutricional brasileira, contribuindo para a institucionalização do campo da nutrição em saúde pública em todo território nacional.
SILVA, L. H. Q., 1999. Produção de Anticorpos e Determinação da Resistência Adquirida à Raiva Canina (Osvaldo Augusto Sant'Anna, orientador). Tese de Doutorado, São Paulo: Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo. 79 pp.
A resposta imune à vacinação anti-rábica em cães com a vacina tipo Fuenzalida e Palacios foi avaliada por meio da pesquisa de anticorpos por soroneutralização em camundongos e desafio experimental em grupos de animais vacinados de duas a quatro vezes. Amostras de soro foram coletadas após um, seis e nove meses das vacinações em grupos de cães pastores alemães e sem raça definida subdivididos, de acordo com o número de doses de vacinas recebidas durante seu tempo de vida, em primovacinados, inoculados duas, três e quatro vezes. Entre estes, um mês após a vacinação, a maioria da população não apresentou títulos detectáveis de anticorpos (> 0,5 UI/ml). Apenas depois da quarta dose, acima de 80% da população produziu títulos elevados, mantendo-os por nove meses pós-vacinação. Cães vacinados com duas a quatro doses foram desafiados com uma amostra de vírus de rua, e todos os que apresentavam títulos de anticorpos acima de 0,5 UI/ml sobreviveram, ao passo que, entre aqueles com títulos inferiores, a mortalidade foi de 22%. Uma dose apenas da vacina Fuenzalida e Palacios, com intervalo de um ano, não foi suficiente para induzir títulos adequados de anticorpos contra a raiva nos primeiros anos de vacinação dos cães.
MONTEIRO, M. S., 1999. Envelhecimento e Capacidade para o Trabalho entre Trabalhadores Brasileiros (Jorge da Rocha Gomes, Juhani Ilmarinen e Olli Korhonen, orientadores). Tese de Doutorado, São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. 64pp.
Objetivo: Em face do envelhecimento da população brasileira e das modificações em curso quanto à idade para aposentadoria de homens e mulheres no Brasil, o que leva à extensão da vida no trabalho, realizou-se um estudo para avaliar a capacidade para o trabalho de trabalhadores com 35 anos ou mais.
Métodos: A pesquisa foi realizada em um centro de pesquisa e desenvolvimento, utilizando o índice de capacidade para o trabalho, metodologia desenvolvida por pesquisadores finlandeses, a qual se baseia na autopercepção dos indivíduos em relação à sua capacidade para o trabalho. Responderam ao questionário 38,4% dos indivíduos (n = 238). Também foi analisado o absenteísmo-doença na empresa, relativo ao ano de 1997, num total de 127 atestados.
Resultados: A idade média foi de 40,8 ± 4,6 para o gênero feminino e 44,0 ± 5,9 para o masculino. O índice de capacidade para o trabalho médio foi de 40,6 ± 5,4 para o gênero feminino e de 42,2 ± 4,5 para o masculino. Obtiveram os melhores índices os indivíduos de mais idade, os do gênero masculino, os com alta escolaridade e os com menor número de doenças com diagnóstico médico referidas. Em relação à população total, tiveram absenteísmo-doença 7,2% do grupo de 35 a 39 anos; 6,4% dos de 40 a 49 anos e 3,7% dos de 50 a 57 anos. O gênero feminino teve 50,4% do absenteísmo-doença, constituindo apenas 21,5% da população total.
Conclusão: O uso da metodologia índice de capacidade para o trabalho mostrou-se adequada, pois as mesmas tendências encontradas na população de estudo foram identificadas no absenteísmo-doença registrado.
SOUZA, R. C., 1999. Representações Sociais do Trabalho Rural Infanto-Juvenil e dos Agrotóxicos - Um Estudo de Campo no Município de Nova Friburgo (Eveline Maria Leal Assmar, orientadora). Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: Departamento de Psicologia, Universidade Gama Filho. 141 pp.
O presente estudo investigou as representações sociais do trabalho rural infanto-juvenil e dos agrotóxicos. Paralelamente, objetivou-se caracterizar a população estudada quanto a sua condição sócio-demográfica, atividades laborais e aspectos relacionados à saúde, com foco nos principais efeitos do uso de agrotóxicos. Objetivou-se também identificar e comparar as representações sociais do trabalho rural e dos agrotóxicos produzidas por trabalhadores agrícolas infanto-juvenis que estudam (sistema tradicional ou de alternância) e os que não freqüentam a escola. Foram entrevistados 130 crianças e adolescentes (trabalhadores agrícolas), de ambos os sexos, com idade entre 10 e 18 anos, em áreas rurais do Município de Nova Friburgo, Rio de Janeiro. A coleta de dados foi desenvolvida por meio de entrevistas, com aplicação de questionários nas fases de exploração do campo, para delimitação da amostra, e no desenvolvimento da pesquisa de campo. A análise dos dados utilizou os métodos quantitativo (percentagem) e qualitativo; com base na análise de conteúdo, foi desenvolvido o sistema de categorização e interpretação das representações sociais. Os principais resultados encontrados são apresentados, inicialmente, pela caracterização (sócio-demográfica, atividades laborais e saúde) da população estudada. As representações sociais desses trabalhadores agrícolas foram comparadas entre os grupos. Quanto às especificidades de cada grupo estudado, verificamos que: no grupo 1 (sistema tradicional) há mais representações que avaliam somente positiva ou negativamente o trabalho rural; o grupo 2 (sistema de alternância) é o que mais evoca o trabalho em termos instrumentais e valorativos e o grupo 3 (não freqüentam a escola) é o que menos produz representações. O grupo do sistema tradicional e o dos que não freqüentam a escola foram os que mais representaram os agrotóxicos somente conceitualmente; o grupo do sistema de alternância foi o que mais representou os agrotóxicos de modo avaliativo e instrumental, destacando, principalmente, seu uso condicional ou dispensável para as lavouras. À luz desses resultados, constatamos que as representações sociais são influenciadas pelo processo de escolarização (sistema tradicional ou de alternância) ou pela sua ausência (não-freqüência à escola). Esses resultados são discutidos com o objetivo de contribuir futuramente para o planejamento e desenvolvimento de avaliação neuropsicológica desses trabalhadores, podendo resultar numa intervenção nas áreas rurais estudadas que permitam melhores condições de trabalho e saúde.
SANTOS, E. V., 1999. Para Além do Desfecho: A Violência Física Doméstica contra o Escolar como Processo Social e como Questão da Saúde Coletiva, São Paulo (Maria Josefina Leuba Salum, orientadora). Tese de Doutorado, São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo. 160 pp. Anexos.
Este trabalho tomou como objeto de estudo a expressão da violência física doméstica contra a criança em idade escolar e a produção da vida social. Tendo como objetivo ampliar o conhecimento epidemiológico a respeito da ocorrência desse tipo de violência e fundamentando-nos na contribuição dos campos disciplinares da Epidemiologia Crítica, da Geografia Crítica e da Teoria Crítica para explicar a violência familiar, tomamos como referência empírica informações acerca do trabalho/vida e vitimação do escolar. A preocupação central foi a de estruturar um conjunto de informações que possam favorecer o desenvolvimento de futuros projetos de intervenção que integrem ações coletivas sobre o tema em questão. Orientamo-nos por um modelo teórico explicativo que enfatiza as noções de hierarquia de autonomia relativa das categorias analíticas para o estudo do processo saúde-doença em diferentes classes sociais, à luz do conjunto de leis dos processos relacionados com a saúde-doença (leis gerais, leis causais, leis funcionais e leis estatísticas). Tomando a família como unidade amostral, no período de setembro de 1998 a fevereiro de 1999, foram colhidas informações de uma amostra de 89 famílias de escolares que freqüentam as duas primeiras séries do ensino fundamental na Escola Estadual Marilene Therezinha Longhin, localizada em uma região periférica da cidade de São Carlos, São Paulo. Considerando-se uma base teórico-metodológico-operacional, que pré-define três grupos sociais homogêneos (GSHs), foram levantadas informações sobre os processos sociais gerais, os processos sociais intrafamiliares e sobre as características singulares dos envolvidos, buscando localizar os processos determinantes e mediadores que poderiam se articular à violência física doméstica, além de informações acerca do momento da violência. Os dados, avaliados pelo programa EPI-INFO-6, foram submetidos à análise descritiva e ao teste de interdependência Qui-Quadrado, trabalhando-se com níveis de significância de até 15%, em virtude da natureza das informações. Os resultados mostram que processos sociais gerais, processos sociais intrafamiliares e as características singulares dos envolvidos expressam-se diversamente no conjunto de famílias dos escolares estudadas (entre incluídos, precariamente incluídos e excluídos). Os grupos sociais diferenciam-se também na intensidade com que as famílias que os integram manifestam a vitimação física do escolar, levando a concluir que: 1) entre os excluídos, a violência física doméstica se engendra diante da supremacia da face cruel da família durante o processo de disciplinamento do escolar, mediada por forças destrutoras e negadoras dos padrões de relação familiar; neste grupo, a vitimação tem sexo - é masculina -, não respeita a co-existência do aguerrimento e da afabilidade infantil, nem as irreverências nas relações entre irmãos, mas é controlada pela qualidade das relações familiares, expressa nas relações cordiais entre os adultos da família e pela memória afetiva da cuidadora, traduzida pela não-exposição à violência na infância; 2) entre os incluídos, a violência se engendra mesmo diante da supremacia da face protetora da família durante o processo de disciplinamento do escolar; neste grupo, a vitimação não tem sexo, vale-se dos benefícios de agregar outros parentes na família, da manifestação de vínculos protetores entre os irmãos e dos benefícios que o exercício do trabalho remunerado representam para a cuidadora.
OSHIRO, M. L., 1999. Avaliação do Potencial de uma Intervenção para Promoção do Uso da Terapia de Reidratação Oral (TRO) através da Educação dos Trabalhadores em Farmácia Comunitária (Lia Lusitana Cardozo de Castro, orientadora). Dissertação de Mestrado, Campo Grande: Curso de Mestrado em Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. 137 pp. Anexos.
As doenças diarréicas constituem uma das principais causas de morbi-mortalidade na infância em países em desenvolvimento. As farmácias comunitárias são locais bastante procurados pela população, para a resolução dos problemas de saúde, e podem se tornar uma alternativa eficiente e efetiva de atendimento por serem de fácil acesso. Visando contribuir para o uso racional de medicamentos, através da promoção da TRO, foi realizado um estudo de intervenção nas farmácias de Corumbá e Ladário. A metodologia utilizada baseou-se na proposta preconizada pelo WHO/ CDD. O diagnóstico inicial apontou que as práticas dos trabalhadores de farmácia eram inadequadas e discordantes dos protocolos oficiais para o manejo da diarréia. A seguir, foi realizada uma intervenção educativa em 86,7% das farmácias. Na avaliação dessa estratégia, empregou-se a entrevista semi-estruturada, questionário e análise das notas de venda de SRO e antidiarréicos para o local de estudo. Os resultados mostraram que, mesmo tendo adquirido conhecimento do tratamento adequado da diarréia, os trabalhadores de farmácia ainda recomendam outros medicamentos e não SRO exclusivamente. Este trabalho evidenciou que, para se obter a adesão dos trabalhadores de farmácia aos protocolos oficiais para episódios diarréicos, necessita-se também de medidas normativas em relação aos medicamentos contra-indicados para crianças, bem como de reformulação das atividades da farmácia e do farmacêutico, voltando-as para a atenção farmacêutica, no sentido de promover o uso racional desses remédios.
SOUZA-SANTOS, R., 2000. Análise da Distribuição Espacial de Criadouros e Preferência de sua Utilização por Aedes aegypti na Ilha do Governador, Rio de Janeiro (Carlos E. A. Coimbra Jr., orientador; Marília Sá Carvalho, co-orientadora). Tese de Doutorado, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. 95 pp. Anexos.
Com base em informações fornecidas pela Fundação Nacional de Saúde (FNS) no Rio de Janeiro, faz-se uma caracterização e análise da distribuição espacial de criadouros de Aedes aegypti na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, através de uma coletânea de artigos. Discute-se ainda, a produção científica sobre esse vetor. O primeiro artigo analisa fatores associados à ocorrência de larvas e pupas de A. aegypti. O segundo, baseado em uma técnica de análise de dados espaciais, o Kernel Gaussiano, analisa a distribuição de quarteirões positivos para larvas desse vetor e cria um indicador de risco para ocorrência de dengue. O terceiro, pautado em trabalhos encontrados nas bases bibliográficas MEDLINE, LILACS, e Current Contents: Life Sciences e Scielo, discute a produção científica sobre ecologia, vigilância e controle de A. aegypti no Brasil. Os resultados do primeiro artigo mostram que 58,04% do total de criadouros inspecionados foram constituídos por suportes para vasos com plantas, vasilhames de plástico ou vidro abandonados no peridomicílio. As maiores percentuais de criadouros positivos foram observados para pneus (1,41%), tanques, poços e cisternas (0,93%), e barris, tonéis e tinas (0,64%). Maiores proporções de criadouros positivos durante o verão foram as dos grandes reservatórios de água e a dos criadouros provenientes do lixo doméstico. No inverno, verificamos maior valor para os pequenos reservatórios de água para uso doméstico. As maiores proporções de criadouros positivos foram observadas após três meses sem atividades da FNS. Tais fatos apontam para a necessidade de controle contínuo, indicando menor atenção da FNS, durante o inverno, em relação aos pequenos reservatórios. Os resultados do segundo artigo mostram que entre alguns de trabalho observam-se intervalos de atividades da FNS, seguidos de aumento da densidade de quarteirões positivos e da abrangência de suas áreas. Locais permanentemente positivos, como a região de favela e a vila militar 1, evidenciam a manutenção de ambientes propícios para ovipostura e crescimento de larvas, indicando falhas no controle do vetor. Embora Kernel seja um método de análise exploratória de interpretação subjetiva, possibilita fácil e rápida visualização de localidades expostas a diferentes graus de risco, sem serem afetadas pelas divisões político-administrativas existentes. O terceiro e último artigo mostra que poucos estudos tem contribuído para o conhecimento da ecologia desse vetor no Brasil. Novas técnicas de vigilância, como análise espacial e GIS, que possibilitariam uma rápida visualização de áreas sob risco e orientariam, em tempo hábil, medidas de controle mais eficazes não estão sendo utilizadas no Brasil.