ARTIGO ARTICLE

 

Freqüência e distribuição espacial de Aedes aegypti e Aedes albopictus (Diptera, Culicidae) no Rio de Janeiro, Brasil

 

Frequency and spatial distribution of Aedes aegypti and Aedes albopictus (Diptera, Culicidae) in Rio de Janeiro, Brazil

 

 

Tamara Nunes de Lima-Camara; Nildimar Alves Honório; Ricardo Lourenço-de-Oliveira

Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil

Correspondência

 

 


RESUMO 

No presente estudo, procuramos avaliar a freqüência de Aedes aegypti e Ae. albopictus dentro e fora das casas de bairros urbanos, suburbanos e rurais nos municípios de Nova Iguaçu e Rio de Janeiro, Brasil, no período de agosto de 2002 a julho de 2004. A maioria das fêmeas e dos machos de Ae. aegyptifoi capturada em ambientes urbanos (56%) e no intradomicílio (78%), o que demonstra maior freqüência dessa espécie em se abrigar no interior de casas e em áreas de maior concentração populacional humana, caráter que aumentam as chances de seu contato com humanos. Já fêmeas e machos de Ae. albopictus foram mais presentes em áreas rurais (93%) e no peridomicílio (90%), demonstrando maior freqüência em se abrigar em áreas com elevada cobertura vegetal e população humana mais rarefeita, atitude que diminui as suas chances de contato com humanos e, por conseguinte, de veiculação do vírus dengue nessa área.

Distribuição Espacial; Aedes; Vírus do Dengue


ABSTRACT 

We evaluated the intra- and peri-domiciliary distribution of Aedes aegypti and Ae. albopictus in urban, suburban, and rural districts in the municipalities of Nova Iguaçu and Rio de Janeiro, Brazil, from August 2002 to July 2004. Mostly Ae. aegypti females and males were captured in urban areas (56%) and indoors (78%), suggesting a preference by this species to rest inside houses and in areas with high human density, a behavior that favors vector-human contact. Meanwhile, Ae. albopictusfemales and males were much more common in rural areas (93%) and outdoors (90%), demonstrating their preference to rest in areas with more vegetation, reducing both the probability of vector-human contact and thus their potential role in dengue transmission in the area.

Residence Characteristics; Aedes; Dengue Virus


 

 

Introdução

Aedes aegypti, vetor clássico dos vírus dengue e febre amarela urbana, reinvadiu o Brasil, provavelmente nos anos 1970, tendo sido responsável pela transmissão do vírus dengue em epidemias registradas desde o início dos anos 1980 1. Hoje, Ae. aegypti acha-se disseminado em todos os Estados brasileiros, onde as populações do inseto são altamente susceptíveis aos vírus dengue e febre amarela 2. Até 2003, apenas sete Estados brasileiros ainda não tinham registrado infestação por Ae. albopictus 3, espécie que ainda não foi incriminada como vetor natural do vírus dengue no Brasil 4, apesar de já ter sido comprovado que, em condições de laboratório, as populações brasileiras desta espécie têm a competência de se infectar com o vírus e transmiti-lo 5,6,7.

Apesar dessas duas espécies terem vários aspectos semelhantes na biologia e comportamento 1, reportam-se algumas distinções quanto à sua freqüência nos distintos ambientes modificados, que podem influenciar decisivamente na capacidade vetora de suas populações naturais que ocorrem no Brasil. Os índices de infestação considerados pelos órgãos de controle de dengue baseiam-se nos inquéritos entomológicos, que determinam o percentual de casas ou recipientes positivos para formas imaturas dos mosquitos. Nesses inquéritos, tem-se observado que a presença de formas imaturas de Ae. aegypti pode ser bastante freqüente no interior das casas de áreas urbanas e suburbanas, onde a concentração populacional humana é elevada 1,8,9,10,11. Por outro lado, a alteração antrópica no ambiente e o grau de cobertura vegetal parecem influenciar de maneiras opostas na distribuição e na freqüência de Ae. albopictus, resultando em índices de infestação mais elevados em áreas suburbanas 1,10,12,13.

Neste trabalho, avaliamos a freqüência de adultos dessas espécies vetoras dentro de casa e no peridomicílio em ambientes urbanos, suburbanos e rurais dos municípios de Nova Iguaçu e Rio de Janeiro, Brasil, área endêmica de dengue, em busca de melhor compreendermos a capacidade vetora dessas espécies em nosso meio.

 

Material e métodos 

Coletas de mosquitos foram feitas em bairros dos municípios de Nova Iguaçu (de agosto de 2002 a julho de 2004) e do Rio de Janeiro (agosto de 2003 a maio de 2004), Estado do Rio de Janeiro.

O nível de urbanização e saneamento, a densidade populacional humana e a cobertura vegetal foram os principais critérios levados em consideração no agrupamento dos bairros em três categorias: urbanos, suburbanos e rurais. Assim, as áreas classificadas como urbanas apresentavam alta densidade populacional e baixa cobertura vegetal, em ruas essencialmente asfaltadas, com fornecimento contínuo de água pela rede pública e coleta de lixo periódica. Os bairros suburbanos tinham densidade populacional menor que os urbanos, porém possuíam cobertura vegetal em proporções maiores, compreendendo essencialmente casas com quintais tendo árvores frutíferas e ruas quase sempre desprovidas de calçamento. Por último, os bairros rurais tinham densidade demográfica baixa em relação aos demais, apresentando casas geralmente esparsas, menor número de edificações e habitantes por hectare, além de possuir vegetação abundante. O fornecimento de água e a coleta de lixo são descontínuos em ambas as áreas suburbanas e rurais. Os bairros urbanos e suburbanos eram todos do Município de Nova Iguaçu. Os bairros urbanos foram Moquetá, Santa Eugênia, Vila Nova, Califórnia, Rosa dos Ventos, Ponto Chic, Comendador Soares, Bairro da Luz e Posse, com densidade populacional humana média acima de 7,5 mil habitantes/km2, segundo o Censo 2000 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2000. http://www.ibge.gov.br, acessado em 08/Jul/2003). Os suburbanos foram Cabuçu, Ambaí, Três Corações, Parque Flora e Carmari, que têm população média em torno de 6 mil habitantes/km2. Os bairros classificados como rurais foram Tinguá, Vila de Cava, Adrianópolis, Grama e Jaceruba, em Nova Iguaçu, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, três dos quais têm população abaixo de 150 habitantes/km2.

As capturas de mosquitos foram feitas duas vezes por semana, durante uma hora, no período da manhã, em seis casas aleatoriamente escolhidas em um dos bairros, havendo um rodízio de coletas entre eles. O número de coletas realizadas em cada tipo de ambiente variou, sendo maior na área urbana. No total, foram realizadas 159 capturas de mosquitos, sendo 61 no ambiente urbano, 45 no suburbano e 53 no rural. Os mosquitos eram capturados em abrigos ou em vôo, tanto no interior quanto na parte externa das casas (peridomicílio), empregando-se rotineiramente aspiradores elétricos semelhantes ao descrito por Nasci 14; tubos aspiradores manuais ou puçás eram eventualmente usados em locais onde os aspiradores elétricos não tinham acesso. Os insetos capturados eram separados segundo local de captura ­ dentro e fora das casas ­ e sexo e, finalmente, identificados segundo a espécie 1.

 

Resultados 

No total, foram capturados 3.748 mosquitos, dos quais 77% eram Ae. aegypti e 23% Ae. albopictus. A ocorrência de machos foi maior que a de fêmeas no total das capturas de Ae. aegypti. Isto é, foram coletados 1.370 fêmeas e 1.514 machos de Ae. aegypti, ao passo que se obtiveram 611 fêmeas de Ae. albopictus, bem mais que o dobro de machos (N = 253) (Tabela 1).

Em relação à distribuição espacial, foi verificado que as fêmeas e machos de Ae. aegypti foram mais freqüentes nos bairros de característica urbana (58% e 54% do total, respectivamente), embora tenha também havido considerável encontro desse mosquito na área suburbana (30% e 39% do total, respectivamente). Um número bem menor de fêmeas e machos dessa espécie foi capturado em áreas rurais (12% e 7% do total, respectivamente). As fêmeas e machos de Ae. albopictus apresentaram distribuição sensivelmente oposta: foram muito mais freqüentes nas áreas rurais (92% e 94% do total, respectivamente) do que nas urbanas (ambos com 2%) e suburbanas (6% e 4%, respectivamente) (Tabela 1).

Uma vez que o número de capturas variou entre os tipos de bairro, foram calculadas as médias de fêmeas e machos de Ae. aegypti e Ae. albopictus por captura feita nos ambientes urbano, suburbano e rural, que se acham na Tabela 2. Como se pode constatar, a tendência das médias de mosquitos obtidos por captura em cada ambiente assemelha-se ao relatado acima, segundo o número absoluto de insetos obtidos. As fêmeas e machos de Ae. aegypti apresentaram número médio por captura maior nos ambientes urbano (ambos com 13 mosquitos/ captura) e suburbano (9 e 13 mosquitos/captura, respectivamente) do que no ambiente rural (3 e 2 mosquitos/coleta, respectivamente). Já as fêmeas e os machos de Ae. albopictus apresentaram freqüências muito baixas nos ambientes urbano (0,2 e 0,08 mosquitos/captura, respectivamente) e suburbano (0,75 e 0,24 mosquitos/captura, respectivamente). No entanto, as freqüências de fêmeas e machos dessa espécie no ambiente rural foram maiores, ou seja, 11 e 4,5 mosquitos/coleta, respectivamente.

 

 

Na Tabela 3, observa-se a freqüência de Ae. aegypti e Ae. albopictus nos ambientes intradomiciliar e peridomiciliar, respectivamente. Notou-se uma maior freqüência de fêmeas e machos de Ae. aegypti (82% e 74% do total, respectivamente) no intradomicílio, enquanto fêmeas e machos de Ae. albopictus foram mais freqüentes no peridomicílio (88% e 96% do total, respectivamente). Quando se observa o resultado apenas das capturas no peridomicílio, nota-se que os machos de ambas as espécies foram ligeiramente mais freqüentes que as fêmeas co-específicas. O número total de machos de Ae. aegypti capturados difere entre as Tabelas 1 e 3, porque em uma das nossas capturas não ficou registrado se os machos capturados haviam sido pegos dentro ou fora das casas.

 

 

Discussão 

Em nossos resultados, fêmeas e machos de Ae. aegypti foram mais freqüentes em ambiente urbano, além de apresentar alta endofilia. Comportamento oposto foi observado em fêmeas e machos de Ae. albopictus, que foram capturados em maior freqüência nas áreas rurais e no peridomicílio. Em bairros suburbanos houve maior sobreposição da presença dessas espécies de Aedes, apesar de Ae. aegypti ainda ter sido mais freqüente do que Ae. albopictus nesse tipo de ambiente.

A alta freqüência de Ae. aegypti em ambientes com elevada densidade populacional humana, grande concentração de casas e baixa cobertura vegetal, assim como a maior freqüência de Ae. albopictus em áreas com parâmetros opostos reforçam os resultados das observações feitas durante o verão de 2001 nos mesmos municípios por Braks et al. 10. Esses autores encontraram maior freqüência de armadilhas contendo ovos de Ae. aegypti em áreas urbanas e suburbanas do Município de Nova Iguaçu. Ainda segundo esses autores, no Rio de Janeiro e em Palm Beach, Estados Unidos, desovas de Ae. albopictus foram mais freqüentes em áreas rurais e Ae. aegypti em áreas urbanas. Ovos de ambas as espécies foram moderadamente freqüentes nas áreas suburbanas investigadas por Braks et al. 10 nos dois municípios fluminenses. Aliás, fêmeas de ambas as espécies mostraram grande mobilidade e capacidade de dispersão em bairros suburbanos de Nova Iguaçu 15, sugerindo que o ambiente favorece a sua manutenção.

Na grande maioria dos países asiáticos, local de origem do Ae. albopictus, as populações dessa espécie também se mostram mais freqüentes em áreas rurais e florestadas 12. Rudnick & Hammon 16 mostraram que Ae. albopictus pode ser raro ou ausente em áreas urbanas, com elevada densidade populacional humana, baixa cobertura vegetal e poucos criadouros potenciais no peridomicílio.

Os ambientes urbanos parecem favorecer a presença de Ae. aegypti, já que essa espécie ovipõe e abriga-se mais freqüentemente no intradomicílio, alimentando-se em humanos 8,9, além de parecer prescindir de alimentação açucarada disponível em vegetais para a manutenção de suas atividades 17,18. Já as áreas rurais parecem favorecer Ae. albopictus, pois essa espécie freqüentemente ovipõe, repousa e realiza repastos sangüíneos em ambientes onde a cobertura vegetal é maior 12. Lourenço-de-Oliveira et al. 13 mostraram que, no Rio de Janeiro, Ae. albopictus pode ser encontrado desde os arredores das casas até 1.000m em mata secundária adjacente, embora armadilhas de oviposição instaladas próximas aos domicílios de área rural sejam mais visitadas por esse culicídeo do que aquelas deixadas a mais de 500m na mata secundária adjacente.

Ae. aegypti foi bem mais freqüente que Ae. albopictus no total de capturas que efetuamos. É possível que a primeira espécie tenha realmente maior densidade populacional que a segunda. Mas é também plausível que o método de captura tenha influenciado esse resultado. Uma hipótese para explicar essa diferença está relacionada com o local onde as fêmeas se abrigam após emergirem e/ou se alimentarem. Por ser uma espécie endofílica e antropofílica, as fêmeas de Ae. aegypti utilizam o interior das residências e o seu redor para se abrigarem após terem realizado repasto sangüíneo, facilitando sua captura. A maioria dos Ae. albopictus, por seu caráter exofílico, pode se abrigar em locais de mais difícil acesso, mais afastados das casas, como no interior de capoeiras e plantações adjacentes ao peridomicílio, restringindo, assim, nossas possibilidades de captura.

Esses hábitos exibidos por Ae. aegypti no Rio de Janeiro sugerem que as populações dessa espécie mantêm elevado contato com humanos, parâmetro muito importante na determinação da capacidade vetora quanto à transmissão do vírus dengue. Soma-se a isso a elevada susceptibilidade ao vírus dengue exibida por amostras de Ae. aegypti procedentes de Nova Iguaçu observadas por Lourenço-de-Oliveira et al. 2, caráter que reforça a receptividade desse município para a ocorrência de epidemias dessa arbovirose e para a sua manutenção de forma endêmica.

Ae. albopictus mostrou ocorrer com maior freqüência nas áreas rurais, com maior cobertura vegetal e população humana mais rarefeita, além de ser mais freqüente no peridomicílio em qualquer dos bairros investigados no Estado do Rio de Janeiro. Isso sugere que, em nosso meio, Ae. albopictus mantém contato muito menor com humanos que Ae. aegypti, o que diminui suas chances de transmitir o vírus dengue 4,19. Contudo, é importante não negligenciar o papel potencial dessa espécie como vetora do vírus dengue. Com efeito, sua freqüência no peridomicílio não é negligenciável no Rio de Janeiro, como vimos, nem em outras áreas do Sudeste brasileiro onde as taxas de picada em humanos podem ser consideráveis junto às casas 20. Acresce que amostras de Ae. albopictus, obtidas nos municípios de Nova Iguaçu e Rio de Janeiro, demonstraram ser consideravelmente susceptíveis ao vírus dengue e exibiram elevada competência em assegurar a transmissão vertical do vírus, o que sugere que Ae. albopictus pode participar de alguma forma na manutenção do vírus na natureza em nosso meio e se tornar uma ameaça ao controle de dengue em nosso país devido à sua crescente expansão territorial 3,6,7.

 

Colaboradores

T. N. Lima-Camara, N. A. Honório e R. Lourenço-de-Oliveira participaram com a idéia original do tema, análise dos resultados e levantamento bibliográfico. T. N. Lima-Camara e R. Lourenço-de-Oliveira redigiram o texto. T. N. Lima-Camara realizou as capturas dos mosquitos.

 

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Kleber Soares de Souza, Roberto Costa Peres, à equipe da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) de Nova Iguaçu, em especial a Débora Fontes, por terem colaborado nas capturas de mosquitos.

 

Referências 

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Correspondência
R. Lourenço-de-Oliveira
Departamento de Entomologia
Instituto Oswaldo Cruz
Fundação Oswaldo Cruz.
Av. Brasil 4365
Rio de Janeiro, RJ 21045-900, Brasil.
lourenco@ioc.fiocruz.br

Recebido em 25/Ago/2005
Versão final reapresentada em 08/Dez/2005
Aprovado em 14/Dez/2005

Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: cadernos@ensp.fiocruz.br