ARTIGO ARTICLE
Análise dos gastos individuais com tabagismo a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002-2003
Analysis of individual spending on smoking based on the Brazilian Family Budget Survey, 2002-2003
Locimara Ramos Kroeff; Sotero Serrate Mengue
Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil
ABSTRACT
In order to discuss new parameters for assessing personal spending on smoking in Brazil, this study aimed to describe the population's socio-demographic characteristics and the proportions of spending on smoking. The sample included individuals that spend money on smoking, according to the Brazilian Family Budget Survey for 2002-2003, conducted by the Brazilian Institute of Geography and Statistics. In the lowest income bracket, the proportion of spending on smoking for expenses greater than the median varied negatively by as much as 10% as compared to the proportion of spending on smoking for income greater than the median. For intermediate income brackets, the two proportions were similar, and in the higher income brackets there was a reversal, with a positive difference of up to 15%. The percentage of spending on smoking doubled for all the groups with low schooling. As income and schooling increased, there was a proportional reduction in spending on smoking.
Smoking; Budgets; Socioeconomic Factors
RESUMO
A fim de discutir novos parâmetros para avaliar o gasto com tabagismo no Brasil, objetivou-se descrever as características sócio-demográficas da população e as proporções de gastos com tabagismo. A amostra considerada foi a população que gasta com tabagismo investigada pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2002-2003) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Na faixa de salário mais baixo, a razão do gasto com tabagismo e as despesas maior que a mediana do gasto com tabagismo, apresentou uma variação negativa até menos 10% em relação à razão do gasto com tabagismo e a renda maior que a mediana deste gasto. Para as faixas de salário intermediárias aproximaram-se, e para as faixas salariais mais altas houve uma inversão com uma diferença positiva em até 15%. O percentual de gasto com tabagismo dobrou para todos os grupos com baixa escolaridade. Na medida em que renda e escolaridade aumentaram houve uma redução proporcional de gasto com o tabagismo.
Tabagismo; Orçamentos; Fatores Socioeconômicos
Introdução
O controle da epidemia do tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos maiores desafios da saúde pública. Os problemas do tabagismo para a saúde são descritos em inúmeros estudos 1,2,3. A literatura científica indica que o hábito de fumar varia por sexo, idade (gerações), aspectos culturais e geográficos 4,5. As prevalências do tabagismo variam substancialmente entre diversos países.
Estudos nacionais e internacionais vêm privilegiando as análises de custos ou gastos com tabagismo na população 4,6,7. Existe uma preocupação com o aumento de impostos para os cigarros e controle do contrabando, a fim de reduzir o consumo de tabaco na população e seus efeitos adversos na saúde pública. Dentro da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002-2003 (POF 2002-2003) 8, algumas avaliações sobre gasto com tabagismo foram realizadas na unidade familiar. O presente estudo analisou individualmente o gasto com tabagismo, somente entre aqueles que tiverem despesas com tabagismo. Esse estudo descreve a distribuição das características sócio-econômicas e sócio-demográficas da população que gasta com tabagismo, buscando variáveis adequadas para melhor descrever a despesa com tabagismo na população. Assim, a presente avaliação dos gastos com o fumo de tabaco tem como intuito discutir novos parâmetros para avaliar o gasto com tabagismo no Brasil, sugerindo possibilidades para futuras investigações científicas.
Métodos
A amostra do presente estudo foi proveniente da população investigada pela POF 2002-2003 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 8. Essa pesquisa analisa a composição dos gastos e do consumo das famílias segundo as classes de rendimento, entre julho de 2002 e julho de 2003, e permite verificar, na comparação com as pesquisas anteriores do IBGE 9, mudanças expressivas nas despesas e nos hábitos dos brasileiros. Dentre essas, o gasto com tabagismo permite realizar uma relação com o hábito de fumar na população.
A POF investiga as estruturas de gastos (despesas) e de rendimentos das famílias, servindo de base para a estrutura de ponderação dos índices de preços ao consumidor do IBGE, tais como o IPCA. Além disso, ao fornecer dados de modo bastante detalhado, permite inferências e análises quanto aos perfis de gasto das famílias, de suas estruturas de recebimentos e do comportamento de consumo alimentar, fundamentando, assim, estudos e estimativas da indigência e da pobreza no país. Devido a sua abertura, a POF possibilita discussões acerca das políticas públicas, como análises de impacto de tributação 10,11 e dos determinantes dos gastos das famílias com alimentação, saúde e a educação, entre outros 12,13,14,15.
Na POF 2002-2003 estão incluídos seis questionários. No questionário 1, são pesquisadas informações sobre as condições do domicílio, como abastecimento de água, infra-estrutura sanitária e número de cômodos, além do número de famílias consideradas como unidades de consumo residentes no mesmo espaço domiciliar, e também as características dos indivíduos, como sexo, nível de instrução, idade, frequência à escola, peso, altura e sua posição na família (chefe, cônjuge, filho, parente, agregado, pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico). O questionário 2 contém informações sobre as despesas com melhoria (reforma) do domicílio, bens duráveis etc. O questionário 3 corresponde a uma caderneta de despesa coletiva, que engloba alimentação, higiene e limpeza, telefone etc. Os questionários 4 e 5 abordam perguntas sobre os gastos mensais e recebimentos salariais e não-salariais, reportados individualmente. Finalmente, o questionário 6 contém uma avaliação subjetiva sobre as condições de vida das famílias.
Para o presente estudo, no planilhamento dos dados, foram incluídos os bancos referentes aos seis questionários, criando-se, a princípio, dois bancos:
Banco das Pessoas: além das variáveis dos questionários relativos aos orçamentos pessoais ou individuais de cada sujeito, foram transportadas as variáveis de interesse dos bancos relativos aos gastos familiares ou do domicílio, individualizando-as para cada pessoa do domicílio;
Banco do Domicílio: além das variáveis dos questionários relativos aos orçamentos conjuntos da família, foram transportadas as variáveis de interesse dos bancos relativos aos gastos individuais, concentrando as informações dos indivíduos dentro do domicílio de origem.
O delineamento de pesquisa foi de um estudo transversal. A partir dos vários modelos gerados, contemplamos o modelo por habitante para as análises, descartando o modelo por domicílio utilizado em outros estudos da POF, como no estudo sobre redução do consumo de tabaco 7.
Como as análises deste trabalho se baseiam em dados provenientes da POF do IBGE, os conceitos empregados aqui coincidem com os definidos por esta instituição. Tratando-se de estimativas populacionais, foram dispensados do relato dos resultados dados sobre o nível de significância estatística.
A classificação dos tabagistas foi realizada a partir da informação do gasto individual com fumo de cada pessoa do domicílio. Para o presente estudo o gasto com a compra de acessórios para o tabagismo, aproximadamente 9%, foi somado ao gasto com compra de cigarros de tabaco (90%).
Nas informações sobre despesas monetárias e não-monetárias, a POF atribui diferentes períodos de referência: 7 dias, 30 dias, 90 dias e 1 ano, conforme o tipo de dispêndio. Para a correção dos valores monetários, incluindo despesas e rendimentos, a POF disponibiliza algumas variáveis construídas pelo IBGE, não somente ajustadas para o período base de 15 de janeiro de 2003 como também corrigidas pelos respectivos fatores de anualização da época da pesquisa 8. Para o presente estudo, os valores pertinentes às variáveis selecionadas foram mensalizados.
Os fatores de expansão foram construídos com base no Censo Demográfico de 2000, não sendo possível desmembrá-los da ponderação do banco de dados fornecido pelo IBGE. A amostra abrangeu 182.333 pessoas em 48.470 unidades domiciliares 8, todas as análises da população foram expandidas para 175 milhões de habitantes no país. Dentre estes, considerados para a amostra do presente estudo, cerca de 15 milhões gastaram com tabagismo. Dentro do universo da POF, buscou-se identificar o modelo mais adequado para descrever o gasto com tabagismo na população.
O rendimento médio mensal familiar estimado na POF é formado pelo rendimento monetário (rendimentos do trabalho, transferências, rendimentos de aluguel e outros rendimentos da família) e não-monetário (estimado a partir da utilização e do consumo de produtos adquiridos através da produção própria, retirada do negócio, troca, doações, pagamentos em espécie, entre outros) 8.
O gasto com tabagismo foi mensalizado, acompanhando os dados de despesas e renda. Os pontos de corte para a metade superior da proporção de gasto mensal com o tabagismo em relação às despesas totais (1,4%) e em relação à renda mensal (2,1%) do indivíduo foi definido a partir da mediana, sendo que esta foi menos afetada por valores extremamente altos da renda. Para as despesas a média e a mediana foram coincidentes.
Todas as análises estatísticas foram feitas utilizando os fatores de ponderação e fatores de expansão da amostra fornecidos pelo IBGE. Para as análises descritivas e bivariadas, foi utilizado o programa SPSS, versão 16 (SPSS Inc., Chicago, Estados Unidos) para o cálculo dos percentuais. Tratando-se de estimativas populacionais, foram dispensados do relato dos resultados, os dados sobre o nível de significância estatística.
O banco de dados da POF 2002-2003 utilizado neste estudo trata-se de dados secundários, aprovado previamente pelos comitês de ética em nível federal, dispensando análise posterior pelos comitês de ética local, sendo os autores dos estudos referentes a estes bancos responsáveis pelas conclusões de suas análises.
Resultados
Observamos na Tabela 1 as características da amostra que gasta com tabagismo e da população que não gasta com tabagismo. Análises anteriores demonstraram que esta amostra segue o padrão das características gerais da população.
Apesar da população do estudo original da POF ter sido distribuída conforme o percentual de homens e mulheres no país, observou-se que, quando selecionados somente os indivíduos que gastam com tabagismo, o percentual do sexo masculino aumenta em quase 30% (Tabela 1).
A faixa etária de 31 a 45 anos concentrou a maior parte da amostra que gasta com tabagismo, quase 40%. Para cor da pele, as prevalências nesta amostra se aproximaram entre quem gasta com tabagismo e quem não gasta (Tabela 1).
As prevalências da faixa de índice de massa corporal (IMC) seguiram a mesma tendência, com um pouco mais de eutróficos (60,6%) e um pouco menos de sobrepeso (26%) e obesidade (7,9%), comparada a população que não gasta com tabagismo: eutrófico (55,6%), sobrepeso (28,8%) e obeso (10,6%).
Quanto à religião, as prevalências nesta amostra quando comparadas às prevalências da população de origem, apresentaram para os fumantes 10% a mais de católicos e cristãos e 10% a menos de evangélicos com relação aos não fumantes (Tabela 1).
Para renda, as prevalências entre fumantes e não fumantes se aproximaram. Para os indivíduos que gastam com tabagismo, a média de gasto foi de R$ 31,50.
A Tabela 2 apresenta as médias com o gasto mensal de tabagismo por faixas de renda em valores expressos em Reais (R$), e percentuais calculados segundo as despesas totais do mês e, na coluna seguinte, segundo a renda mensal. A média da proporção do gasto com tabagismo, segundo a despesa, foi maior para todas as faixas de renda, quando comparada às calculadas segundo a renda.
Na Tabela 3 visualizamos o percentual da proporção superior à mediana do gasto com tabagismo maior que 1,4% em relação às despesas mensais totais na primeira coluna dos resultados da tabela, e a proporção superior do gasto com tabagismo maior que 2,1% em relação à renda total na segunda coluna. Diferenças consideráveis foram observadas nestas proporções para as dez faixas de renda. Quando se consideraram a razão da proporção do gasto com tabagismo e as despesas, na menor faixa de salário (até R$ 400), constatou-se um percentual menor do gasto com tabagismo (63,5%), se comparado a segunda coluna, a razão do gasto com tabagismo e a renda, para essa mesma faixa de salário (73,8%).
Portanto, na Tabela 3, a menor faixa de salário, na razão da proporção do gasto com tabagismo maior que 1,4% e as despesas, evidencia-se uma variação negativa (-10%) em relação à razão da proporção do gasto com tabagismo maior que 2,1% e a renda. Para as faixas de renda intermediárias, as diferenças do gasto com tabagismo, seja sobre as despesas ou sobre a renda, são semelhantes. Entretanto, quando consideradas as faixas salariais mais altas, observa-se uma inversão, onde os percentuais da razão da proporção do gasto com tabagismo e a renda diminui, apresentando uma variação de 10% a 15%, nas faixas salariais mais altas, em relação aos percentuais da razão da proporção do gasto com tabagismo e as despesas.
Na Tabela 4, considerando aqueles que gastam com tabagismo, observa-se um percentual dobrado ou maior de gasto com tabagismo para os grupos masculino e feminino com baixa escolaridade. A média de gasto em dinheiro com tabagismo, entre aqueles com maior escolaridade, aumentou nos homens e nas mulheres.
Na Tabela 5 observa-se uma relação entre aumento da renda e escolaridade e redução dos percentuais do gasto com o tabagismo. Na medida em que a faixa de renda aumenta, verifica-se uma diminuição das proporções de gasto com tabagismo, sendo menores para aqueles com mais de oito anos de escolaridade. Todavia, os valores mensais de gasto com tabagismo também foram menores para aqueles com menor nível educacional.
Discussão
Os dois pontos de corte: proporção do gasto com tabagismo maior que 1,4% em relação às despesas mensais totais; e proporção do gasto com tabagismo maior que 2,1% em relação à renda total mensal, apresentaram diferenças, entre usar um parâmetro ou outro, que podem afetar consideravelmente a interpretação da realidade do gasto com tabagismo. Quando considerados os percentuais da proporção do gasto com tabagismo em relação à renda, observaram-se um aumento em relação às menores faixas de salário/renda do indivíduo e uma diminuição para as faixas mais altas (acima de R$ 2.000) para o gasto com tabagismo.
Quanto aos grupos de homens e mulheres, categorizados por faixas de renda e por nível de escolaridade, apesar de as médias das proporções das despesas serem mais elevadas em todos os grupos com baixa escolaridade, o gasto médio em dinheiro com tabagismo aumentou. Provavelmente a variável maior escolaridade, seja afetada pela variável maior renda, elevando as médias de gasto, devido à compra de cigarros mais caros. Portanto, deve-se considerar uma possível associação, sendo que, na medida em que a renda sobe, a escolaridade aumenta.
Observou-se para todos os grupos de renda o gasto maior em reais nos grupos com maior escolaridade. A variabilidade observada no percentual menor do gasto com tabagismo com relação ao maior gasto em reais para aqueles com maior escolaridade, pode ser explicada pelo aumento da renda que leva a possibilidade da aquisição de produtos relacionados ao hábito de fumar tabaco e cigarros mais caros.
A importância deste tipo de análise do impacto do gasto com tabagismo para população, já revisada em outros estudos 6,7, se restringe às camadas menos favorecidas da população, com menor impacto econômico sobre a classe média e alta da população.
O presente estudo estimou uma média de gasto com tabagismo em R$ 31,40 por mês, entre os indivíduos tabagistas. Assim, a estimativa que o Brasil gasta com tabagismo a média de R$ 10,20 por mês 8, diluída entre todos os moradores de um domicílio, fumantes e não fumantes, subestima o impacto deste gasto, trazendo um dado econômico parcial que não faz sentido na realidade dos tabagistas e nem dos não tabagistas. Neste sentido, sugerem-se novas investigações que delimitem de forma mais específica o consumo de tabaco no país, priorizando não só o impacto econômico geral deste gasto, mas também sobre os indivíduos, demonstrando as diferenças do impacto econômico e na saúde para tabagistas e não tabagistas.
Entre a classe mais baixa, de acordo com a última POF, os gastos com tabagismo ficou em R$ 5,20 por mês, representando 1,14%; e na faixa superior de renda, o gasto com tabagismo ficou em R$ 20,08 por mês, representando 0,23%, no modelo por domicílio 8. No presente estudo, quando considerados somente indivíduos que gastam com tabagismo, a faixa mais baixa gasta em média R$ 17,14 por mês, representando 8%; e na faixa superior, em média R$ 60,60 por mês, ou 0,60% da renda mensal. Se considerado o modelo individual do presente estudo, para a população maior de idade que gasta com tabagismo, a média de gasto ficou em R$ 31,50 por mês, mas se incluir os que não gastam com tabagismo (população geral), o gasto médio ficou em R$ 4,20 por mês, computando, uma média de gasto com tabagismo menor do que se considerar o domicílio (R$ 10,20 por mês) como unidade avaliada pelo estudo anterior.
As duas interpretações dos gastos com tabagismo, a primeira na população geral ou domicílio e a segunda entre tabagistas, demonstram o impacto do tabagismo com resultados diferenciados que afetam a avaliação da condição de vida do indivíduo ou de uma família que tem gasto com tabagismo. Quando considerados somente os indivíduos que gastam com tabagismo, a média de gasto com tabagismo corresponde a uma realidade completamente diferente, com percentuais e valores bem mais elevados do que no modelo por domicílio, que permite incluir os não tabagistas da família, diluindo o impacto do hábito e do gasto com tabagismo.
A desigualdade econômica do país, já descrita em outros estudos 16 pode afetar sensivelmente as análises de proporções de gastos na POF. Os achados deste estudo permitem focalizar pontos questionáveis nas análises sobre gasto com tabagismo, seja individualmente ou no núcleo familiar, e no verdadeiro impacto deste gasto para a população.
Assim, os modelos de análises desenvolvidos na POF, se restringem ao impacto econômico nas finanças públicas, permitindo uma interpretação muito ampla do problema de perdas e ganhos com tabagismo, mas que devem ser redimensionados.
Este estudo também permite verificar que os mesmos fatores, escolaridade e renda, que afetam para fumar ou não fumar, relatado por estudos anteriores 4,5,17, também são impactantes no fato de gastar mais com o uso do tabaco entre os tabagistas.
Colaboradores
L. R. Kroeff e S. S. Mengue participaram da concepção e projeto, análise e interpretação dos dados, redação do artigo, revisão crítica relevante do conteúdo intelectual e aprovação final da versão a ser publicada.
Referências
1. Centers for Disease Control and Prevention. Women and smoking: a report of the Surgeon General. Washington DC: US Public Health Service; 2001.
2. Instituto Nacional de Câncer/Coordenação Nacional de Controle de Tabagismo e Prevenção Primária. Coordenação nacional de controle de tabagismo 1996-2001. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.
3. Novotny TE, Fiore MC, Hatziandreu EJ, Giovino GA, Mills SL, Pierce JP. Trends in smoking by age and sex, United States, 1974-1987: the implications for disease impact. Prev Med 1990; 19:552-61.
4. Centers for Disease Control and Prevention. Cigarette smoking among adults: United States, 2003. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 2005; 54:509-13.
5. Eaton DK, Kann L, Kinchen S, Ross J, Hawkins J, Harris JA. Youth risk behavior surveillance: United States, 2005. MMWR Surveill Summ 2005; 55:1-108.
6. Iglesias R. A economia do controle do tabaco nos países do MERCOSUL e associados: Brasil. Washington DC: Organização Pan-Americana da Saúde; 2006.
7. Iglesias R, Jha P, Pinto M, Costa-e-Silva VL, Godinho J. Controle do tabagismo no Brasil. Washington DC: World Bank; 2007. (Documento de Discussão _ Saúde, Nutrição e População).
8. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares [CD-ROM]. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 2002/2003.
9. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares [CD-ROM]. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 1995/1996.
10. Diniz BPC, Silveira FG, Bertasso B, Magalhes LCF, Servo LMS. As Pesquisas de Orçamentos Familiares no Brasil. In: Silveira FG, Servo LMS, Almeida T, Piola SF, organizadores. Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas. v. 2. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; 2007. p. 143-66.
11. Silveira F, Osório R, Piola S. Os gastos das famílias com saúde. Ciênc Saúde Coletiva 2002; 7:719-31.
12. Bertasso BF. O consumo alimentar em regiões metropolitanas brasileiras análise da pesquisa de orçamentos familiares/IBGE 1995/96 [Dissertação de Mestrado]. Piracicaba: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo; 2000.
13. Hoffmann R. Elasticidades-renda da despesa com alimentos em regiões metropolitanas do Brasil em 1995-96. Informações Econômicas 2000; 30:17-24.
14. Menezes TA, Campolina BP, Silveira FG, Servo LMS, Piola SF. Gasto das famílias e demanda em saúde: uma análise da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003. In: Silveira FG, Servo LMS, Almeida T, Piola SF, organizadores. Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas. v. 1. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; 2006. p. 313-44.
15. Menezes T, Silveira FG, Magalhães LCG, Tomich FA, Vianna SW. Gastos alimentares nas grandes regiões urbanas do Brasil: aplicação do modelo AID aos microdados da POF de 1995-1996 do IBGE. In: Silveira FG, Servo LMS, Almeida T, Piola SF, organizadores. Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas. v. 1. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; 2006. p. 227-54.
16. Barros RP, Henriques R, Mendonça R. A estabilidade inaceitável: desigualdade e pobreza no Brasil. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; 2001. (Texto para Discussão, 800).
17. Kroeff LR, Mengue SS, Schmidt MI, Duncan BB, Favaretto AL. Correlates of smoking in pregnant women in six Brazilian cities. J Public Health 2004; 38:261-7.
Correspondência:
L. R. Kroeff
Pós-graduação em Epidemiologia
Faculdade de Medicina
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Rua Ramiro Barcelos 2600
Porto Alegre, RS 90035-003, Brasil
locimara@hotmail.com
Recebido em 03/Mar/2010
Versão final reapresentada em 09/Jul/2010
Aprovado em 11/Ago/2010