Resumo em Português:
Resumo O objetivo do estudo foi estimar a letalidade de casos de COVID-19 na população indígena do México durante os anos de 2020 a 2022, considerando as características clínicas e as condições sociais. Os dados vieram do Sistema de Vigilância Epidemiológica de Doenças Respiratórias (Sistema de Vigilancia Epidemiológica de Enfermedades Respiratorias), identificando casos positivos de COVID-19 entre a população indígena, e a letalidade foi avaliada de acordo com as condições clínicas e as condições de vulnerabilidade devido à privação social. O número de casos positivos de COVID-19 na população indígena representou 0,7% do número total de casos, e a taxa de letalidade na população indígena foi de 9,8%, em contraste com 4,6% na população não indígena. A letalidade foi maior em homens, mas, em contraste com a população não indígena, a associação com diabetes, hipertensão, insuficiência renal crônica, obesidade e tabagismo foi menor entre os indígenas. Observou-se maior vulnerabilidade às condições sociais entre a população indígena em comparação com a população não indígena, principalmente em termos de renda, educação e acesso aos serviços de saúde.Resumo em Espanhol:
Resumen El propósito del estudio fue estimar la letalidad por COVID-19 en la población indígena en México durante los años 2020 al 2022 considerando las características clínicas y sus condiciones sociales. Los datos procedían del Sistema de Vigilancia Epidemiológica de Enfermedades Respiratorias identificando a los casos positivos por COVID-19 entre la población indígena, se evaluó la letalidad de acuerdo con las condiciones clínicas y condiciones de vulnerabilidad por carencias sociales. El número de casos positivos de COVID-19 en población indígena representó el 0,7% del total de casos, la letalidad en población indígena fue de 9,8% en contraste del 4,6% en población no indígena. La letalidad fue mayor en los hombres, sin embargo, en contraste con la población no indígena, la asociación con diabetes, hipertensión, insuficiencia renal crónica, obesidad y tabaquismo fue menor en los indígenas. Una mayor vulnerabilidad de las condiciones sociales se presentó entre la población indígena en contraste con la no indígena, principalmente en el rezago por ingreso económico, educación y el acceso a servicios de salud.Resumo em Inglês:
Abstract This study aimed to estimate the COVID-19 lethality in the Mexican Indigenous population from 2020 to 2022, considering clinical characteristics and social conditions. Data were retrieved from the Epidemiological Surveillance System of Respiratory Diseases, identifying the COVID-19-positive cases among the Indigenous population. Lethality was evaluated per clinical conditions and vulnerability due to social deprivation. The number of COVID-19-positive cases in the Indigenous population represented 0.7% of the total number of cases. The case fatality rate in the Indigenous population was 9.8% against 4.6% in the non-Indigenous population. Lethality was higher in men. However, the association with diabetes, hypertension, chronic kidney disease, obesity, and smoking was lower in the Indigenous population than in the non-Indigenous population. A greater vulnerability to social conditions was identified among the Indigenous population than the non-Indigenous population, mainly regarding income, education, and access to health services.Resumo em Português:
Resumo A atenção à saúde obstétrica das mulheres indígenas continua sendo um grave problema em países de baixa renda, com grande diversidade cultural e passado colonial. O trabalho dos profissionais de saúde na prevenção de complicações que levam à morte materna é fundamental, mas nesses contextos eles enfrentam grandes desafios na implementação de serviços culturalmente competentes. O objetivo deste artigo é apresentar os resultados de um estudo etnográfico que buscou documentar a experiência de profissionais de saúde que atendem em serviços obstétricos, com a intenção de mostrar a complexidade dos contextos socioculturais em que realizam seu trabalho, a fim de refletir sobre as políticas públicas de saúde voltadas para os povos indígenas.Resumo em Espanhol:
Resumen La atención a la salud obstétrica de mujeres indígenas continúa siendo un grave problema en los países de ingresos bajos con gran diversidad cultural y pasado colonial. El trabajo de los profesionales de la salud para prevenir complicaciones que deriven en muertes maternas es primordial, sin embargo, en estos contextos se enfrentan a grandes desafíos para implementar servicios culturalmente competentes. El objetivo de este artículo es presentar hallazgos de un estudio etnográfico que buscó documentar la experiencia de profesionales de la salud atendiendo servicios obstétricos, con la intención de mostrar la complejidad de los contextos socioculturales donde desempeñan su labor.Resumo em Inglês:
Abstract Obstetric healthcare for Indigenous women remains a severe problem in low-income countries with great cultural diversity and a colonial past. The work of health professionals to prevent complications leading to maternal deaths is paramount, yet in these contexts, they face significant challenges in implementing culturally competent services. This paper aims to present findings from an ethnographic study that attempted to document the experience of health professionals providing obstetric services in order to show the complex sociocultural contexts in which they perform their work.