Resumo:
Promover habilidades socioemocionais tem sido destacado, entre as evidências, como prevenção do comportamento suicida na infância e na adolescência. Este artigo visa mapear e analisar a produção científica nacional e internacional sobre iniciativas e programas de prevenção do comportamento suicida na adolescência baseados no referencial teórico das habilidades socioemocionais. Caracteriza-se por uma revisão de escopo utilizando a metodologia proposta pelo Instituto Joanna Briggs. Foram consultadas 11 bases bibliográficas acadêmicas, além de busca em sites institucionais relacionados à prevenção de suicídio e no Google. Foram incluídas publicações em português, espanhol, francês e inglês entre os anos de 2010 a julho de 2022. O acervo foi composto por 97 publicações, analisadas por meio da matriz de dados e agrupamento temático. Os resultados mostram que a maioria das iniciativas é internacional e voltada para o suicídio, sem privilegiar a autolesão. De forma geral, apresentam viés informativo e instrucional voltado para profissionais, instituições e governos, projetos de lei, programas e planos de ação, estudos sobre o papel das competências socioemocionais e pesquisas de intervenção. Poucas estratégias são claramente testadas e validadas. Os elementos-chave são a capacidade para perceber, reconhecer, compreender, expressar e regular as próprias emoções, motivar-se e estabelecer relações de empatia. As escolas são protagonistas e a saúde precisa atuar em rede colaborativa. São necessários planos nacionais e locais de prevenção, enfatizando o papel da escola, do setor saúde e da articulação intersetorial para a promoção de saúde e qualidade de vida.
Palavras-chave:
Suicídio; Autolesão; Ideação Suicida; Adolescente; Prevenção do Suicídio
Introdução
Promover habilidades socioemocionais tem sido destacado como uma forma de prevenção do comportamento suicida na infância e adolescência, ao lado da limitação ao acesso aos meios de suicídio; da interação com a mídia para a denúncia responsável, a formação e o cuidado; e a identificação e o acompanhamento precoces 11. World Health Organization. Preventing suicide: a resource for establishing a crisis line. Geneva: World Health Organization; 2018.,22. Purebl G, Petrea I, Shields L, Tóth MD, Székely A, Kurimay T, et al. Joint action on mental health and well-being: depression, suicide prevention and e-health. Situation analysis and recommendations for action. https://health.ec.europa.eu/system/files/2017-07/2017_depression_suicide_ehealth_en_0.pdf (accessed on 28/Nov/2022).
https://health.ec.europa.eu/system/files... ,33. Stone D, Holland K, Bartholow B, Crosby A, Davis S, Wilkins N. Preventing suicide: a technical package of policies, programs, and practices. Atlanta: National Center for Injury Prevention and Control, Centers for Disease Control and Prevention; 2017.. Teorias sobre suicídio propõem que adolescentes incapazes de produzir estratégias de como lidar com o afeto negativo têm a avaliação cognitiva impactada, o que leva a pensamentos ou expectativas negativas sobre o futuro e a percepção do ato suicida como única saída 44. Klonsky ED, May AM. The Three-Step Theory (3ST): a new theory of suicide rooted in the "ideation-to-action" framework. Int J Cogn Ther 2015; 8:114-29.,55. Selby EA, Anestis MD, Joiner TE. Understanding the relationship between emotional and behavioral dysregulation: emotional cascades. Behav Res Ther 2008; 46:593-611.. Ademais, a falta de conectividade social e de pertencimento, a existência de sentimentos de derrota e aprisionamento dominam o estado emocional. Assim, a falta de consciência e compreensão das emoções, a incapacidade de controlar comportamentos impulsivos e de utilizar estratégias resolutivas, e a existência da dor combinada com a desesperança podem ser condições para o desenvolvimento do quadro suicida 66. Turton H, Berry K, Danquah A, Pratt D. The relationship between emotion dysregulation and suicide ideation and behaviour: a systematic review. J Affect Disord Rep 2021; 5:100136..
Desse modo, muitas intervenções promissoras, com famílias, escolas ou em serviços de saúde, partem da atuação nas habilidades socioemocionais, priorizando a regulação das emoções, a resolução de problemas e a ampliação da capacidade relacional 11. World Health Organization. Preventing suicide: a resource for establishing a crisis line. Geneva: World Health Organization; 2018.,77. Fundo das Nações Unidas para a Infância. Cenário da exclusão escolar no Brasil: um alerta sobre os impactos da pandemia do COVID-19 na educação. https://www.unicef.org/brazil/relatorios/cenario-da-exclusao-escolar-no-brasil (accessed on 06/Dec/2022).
https://www.unicef.org/brazil/relatorios... . Essas habilidades agregam aspectos socioafetivos, emocionais, comportamentais e morais. Entre os constructos teóricos estão a inteligência e a regulação emocional, podendo ser fatores protetores diante de instabilidade emocional, dificuldade de adaptação, culpa, sentimentos de fracasso, frustração, medo e impulsividade 88. Abdollahi A, Carlbring P, Khanbani M, Abdollahi S. Emotional intelligence moderates perceived stress and suicidal ideation among depressed adolescent in patients. Pers Individ Dif 2016; 102:223-8.,99. Gómez MJ, Limonero JT, Toro J, Montes J, Tomas J. Relación entre inteligencia emocional, afecto negativo y riesgo suicida en jóvenes universitarios. Ansiedad Estrés 2018; 24:18-23.,1010. Mérida-López S, Extremera N, Rey L. Understanding the links between self-report emotional intelligence and suicide risk: does psychological distress mediate this relationship across time and samples? Front Psychiatry 2018; 9:184.,1111. Oberst UY, Lizeretti N. Inteligencia emocional em psicología clínica y psicoterapia. Revista de Psicoterapia 2004; 60:5-22.,1212. Carmona-Navarro MC, Pichardo-Martinez MC. Atitudes do profissional de enfermagem em relação ao comportamento suicida: influência da inteligência emocional. Rev Latinoam Enferm 2012; 20:1161-8.. São passíveis de intervenções e podem ser ensinadas, aprendidas e praticadas ao longo da vida, visando uma sensação de bem-estar e de melhor interação social. O déficit na habilidade social e de regular as próprias emoções parece ser precursor do comportamento suicida, em que a busca pelo ato pode propiciar uma sensação falsa de alívio 1313. Buerger A, Emser T, Seidel A, Scheiner C, von Schoenfeld C, Ruecker V, et al. DUDE - a universal prevention program for non-suicidal self-injurious behavior in adolescence based on effective emotion regulation: study protocol of a cluster-randomized controlled trial. Trials 2022; 23:97.,1414. Kim KL, Galione J, Schettini E, DeYoung LLA, Gilbert AC, Jenkins GA, et al. Do styles of emotion dysregulation differentiate adolescents engaging in non-suicidal self-injury from those attempting suicide? Psychiatry Res 2020; 291:113240..
Conceitualmente, o comportamento suicida se refere a um tipo de conduta da pessoa que busca se ferir ou se matar 1515. World Health Organization. Preventing suicide: a global imperative. Geneva: World Health Organization; 2014.. Aparece sob a forma de ideação, planejamento ou tentativa suicida, além da autoagressão, que pode não estar relacionada à intencionalidade suicida 1515. World Health Organization. Preventing suicide: a global imperative. Geneva: World Health Organization; 2014.. Em geral, as fronteiras entre essas ações são tênues 1414. Kim KL, Galione J, Schettini E, DeYoung LLA, Gilbert AC, Jenkins GA, et al. Do styles of emotion dysregulation differentiate adolescents engaging in non-suicidal self-injury from those attempting suicide? Psychiatry Res 2020; 291:113240.,1616. Jans T, Vloet TD, Taneli Y, Warnke A. Suicide and self-harming behaviour. In: Rey JM, editor. IACAPAP textbook of child and adolescent mental health. Geneva: International Association for Child and Adolescent Psychiatry and Allied Professions; 2018. p. 1-41.,1717. Minayo MC, Souza ER. Suicídio: violência autoinfligida. In: Ministério da Saúde, editor. Impactos da violência na saúde dos brasileiros. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. p. 311-31.. As taxas de suicídio na adolescência são preocupantes, sendo a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo 1818. World Health Organization. Suicide worldwide in 2019: global health estimates. Geneva: World Health Organization; 2021.. No Brasil, há tendência ascendente do suicídio a partir do ano 2000 1919. Cicogna JIR, Hillesheim D, Hallal ALLC. Mortalidade por suicídio de adolescentes no Brasil: tendência temporal de crescimento entre 2000 e 2015. J Bras Psiquiatr 2019; 68:1-7.,2020. Ministério da Saúde. Mortalidade por suicídio e notificações de lesões autoprovocadas no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde; 2023.. Sexo, idade e raça/etnia têm implicações importantes na epidemiologia do suicídio, principalmente, quando predispõem contextos de vulnerabilidades sociais, discriminação e violência 2121. Bahia CA, Avanci JQ, Pinto LW, Minayo MCS. Adolescent intentional self-harm notifications and hospitalizations in Brazil, 2007-2016. Epidemiol Serv Saúde 2020; 29:e2019060.. É um fenômeno multifatorial, com a interação de fatores biológicos, sociais, psicológicos e filosófico-existenciais 2222. Minayo MCS, Avanci JQ, Figueiredo AEB. Violência autoinfligida: ideações, tentativas e suicídio consumado. In: Minayo MCS, Assis SG, editors. Novas e velhas faces da violência no século XXI: visão da literatura brasileira do campo da saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2017. p. 141-57.. As redes sociais virtuais têm recebido destaque nesse debate por propiciar risco e proteção 2323. Gonçalves AF, Avanci JQ, Njaine K. "As giletes sempre falam mais alto": o tema da automutilação em comunidades online. Cad Saúde Pública 2023; 39:e00197122..
A partir da ascensão do problema no Brasil e em partes do mundo, especialmente na adolescência, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e órgãos nacionais têm sido convocados a delinear estratégias de prevenção para garantir acesso aos serviços públicos de saúde, fortalecer políticas e financiamentos a locais e populações vulneráveis, e oferecer tratamento integral, com ênfase em ações preventivas 1313. Buerger A, Emser T, Seidel A, Scheiner C, von Schoenfeld C, Ruecker V, et al. DUDE - a universal prevention program for non-suicidal self-injurious behavior in adolescence based on effective emotion regulation: study protocol of a cluster-randomized controlled trial. Trials 2022; 23:97.,1414. Kim KL, Galione J, Schettini E, DeYoung LLA, Gilbert AC, Jenkins GA, et al. Do styles of emotion dysregulation differentiate adolescents engaging in non-suicidal self-injury from those attempting suicide? Psychiatry Res 2020; 291:113240.,1616. Jans T, Vloet TD, Taneli Y, Warnke A. Suicide and self-harming behaviour. In: Rey JM, editor. IACAPAP textbook of child and adolescent mental health. Geneva: International Association for Child and Adolescent Psychiatry and Allied Professions; 2018. p. 1-41.,2424. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.876, de 14 de agosto de 2006. Institui Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio, a ser implantadas em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Diário Oficial da União 2006; 15 aug.,2525. Ministério da Saúde. Prevenção do suicídio. Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.,2626. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.271, de 6 de junho de 2014. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. Diário Oficial da União 2014; 9 jun.,2727. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério da Saúde. Agenda de ações estratégicas para a vigilância e prevenção do suicídio e promoção da saúde no Brasil: 2017 a 2020. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.,2828. TRT da 4ª Região (RS). Ministério da Saúde lança Agenda Estratégica de Prevenção do Suicídio. https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/258974#:~:text=A%20iniciativa%20tem%20o%20objetivo,sexuais%20e%20identidades%20de%20g%C3%AAnero (accessed on 05/Aug/2022).
https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/mod... ,2929. World Health Organization. Global Accelerated Action for the Health of Adolescents (AA-HA!): guidance to support country implementation. Geneva: World Health Organization; 2016.. Diante da relevância dos aspectos socioemocionais, esse estudo visa mapear e analisar a produção científica nacional e internacional a respeito de iniciativas e programas sobre prevenção do comportamento suicida na adolescência baseados no referencial teórico das habilidades socioemocionais, a fim de subsidiar ações que possam ser implementadas na educação, na saúde, em serviços governamentais, não governamentais e na mídia.
Método
Delineamento do estudo
Caracteriza-se por uma revisão de escopo, método sistemático para o mapeamento da produção científica sobre determinado tema com o objetivo de identificar conceitos e lacunas. O referencial metodológico baseou-se no manual do Instituto Joanna Briggs 3030. Peters MD, Godfrey C, McInerney P, Soares CB, Khalil H, Parker D. Scoping reviews. In: Aromataris E, Munn Z, editors. JBI reviewer's manual. Adelaide: Joanna Briggs Institute; 2017. p. 406-51. e incluiu publicações de métodos de pesquisa e fontes documentais variadas. A seguinte pergunta orientou a revisão: como as estratégias e programas sobre habilidades socioemocionais são desenvolvidas para a prevenção do comportamento suicida na infância e na adolescência? Um protocolo da revisão foi elaborado e registrado no Open Science Framework (OSF) 3131. Avanci JQ. Prevenção da autolesão e do comportamento suicida na adolescência: revisão da literatura para subsidiar ações em saúde. OSF Home 2022; 13 jul. https://osf.io/2ezjh/.
https://osf.io/2ezjh/... e seguiu as diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) 3232. Tricco AC, Lillie E, Zarin W, O'Brien KK, Colquhoun H, Levac D, et al. PRISMA Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR): checklist and explanation. Ann Intern Med 2018; 169:467-73..
Estratégias de busca
As buscas foram efetuadas entre janeiro e julho de 2022 e englobaram duas etapas organizadas segundo tipo de acervo: (i) voltada para bases acadêmicas, que incluiu 11 bases bibliográficas - SciELO, Portal Regional da BVS, Portal Regional da BVS (Descritores em Ciências de Saúde; DeCS), OASIS (do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia; IBICT), Scopus, Web of Science, PubMed/MEDLINE (título e resumo), PubMed (termos do Medical Subject Headings; MeSH), Dimensions, Embase (descritores Emtree) e PsycNET - e Google Acadêmico; e (ii) busca em sites institucionais relacionados à prevenção de suicídio e no Google.
A busca estruturada foi adaptada para cada base investigada e tipo de acervo por um bibliotecário experiente a partir dos seguintes descritores: “prevenção”, “suicídio” (“comportamento suicida” OR “ideação suicida” OR “suicídio” OR “autolesão” OR “comportamento autodestrutivo), “inteligência emocional” (“manejo emocional” OR “regulação emocional” OR “controle emocional” OR “autocontrole emocional” OR “gerenciamento emocional), “adolescente” e “criança” (Quadro 1). Foram incluídas publicações no idioma português, espanhol, francês e inglês, tendo como referência temporal os anos de 2010 a julho de 2022. Estudos primários, secundários, relatos de experiência, ensaios teóricos, teses, dissertações, documentos oficiais, relatórios, entre outros, fizeram parte da pesquisa.
Descrição das bases bibliográficas utilizadas segundo chaves de busca e número de publicações encontradas, 2010-2022.
A busca feita no Google foi efetuada em páginas de países com elevadas taxas de mortalidade por suicídio (≥ 2 por 100 mil habitantes) na faixa etária de 0-19 anos, segundo a OMS (2021) (Tabela 1). Foi contabilizado o total de páginas existentes segundo o país selecionado e organizado por regiões mundiais. Os primeiros 20 registros mais relevantes foram analisados a partir do site encontrado e/ou de documentos relacionados ao site principal. Além disso, foram buscados sites institucionais segundo a indicação de especialistas e de informações referidas nos sites inicialmente localizados 3333. Gomes SLR, Mendonça MAR, de Souza CM. Literatura cinzenta. In: Campello BS, Cendón BV, Kremer JM, editors. Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Editora UFMG; 2007. p. 97-103.. Aqui, utilizou-se uma versão simplificada dos termos de busca: inteligência emocional, regulação emocional, habilidade socioemocional, suicídio e autolesão.
Seleção dos estudos e critérios de elegibilidade
A busca inicial ficou com os seguintes números de publicações: (i) 202 publicações em bases bibliográficas acadêmicas; (ii) 300 documentos no Google Acadêmico; (iii) 275 nas páginas do Google dos países com elevadas taxas de suicídio entre crianças e adolescentes; e (iv) 44 em sites institucionais.
A partir desse acervo e após a exclusão de duplicatas, a seleção foi feita em duplas a partir de títulos e resumos, utilizando o gerenciador bibliográfico Rayyan (https://www.rayyan.ai/) 3434. Ouzzani M, Hammady H, Fedorowicz Z, Elmagarmid A. Rayyan - a web and mobile app for systematic reviews. Syst Rev 2016; 5:210.. Os avaliadores trabalharam independentemente e o resultado individual foi checado por um terceiro especialista. As divergências foram resolvidas por consenso. Os seguintes critérios de exclusão foram aplicados: ausência da relação entre habilidades socioemocionais e comportamento suicida/autolesão na infância ou adolescência; abordagem de faixa etária que não a infância ou adolescência; abordagem pontual dos temas de interesse; documentos e sites não disponíveis; trabalhos sem acesso ao texto completo; sites comerciais de venda de livros ou textos; ausência do texto em português, inglês, francês ou espanhol; e produtos audiovisuais, como vídeos e podcasts. Foram considerados elegíveis os documentos que versavam sobre os temas das habilidades socioemocionais na relação com o comportamento suicida e a autolesão, com o enfoque da prevenção na infância e adolescência.
A Figura 1 apresenta as etapas de identificação e seleção do acervo, que totalizou 97 publicações. Desse total, 56 são fruto da busca de bases bibliográficas e 41 se referem à junção dos 29 documentos oriundos da busca no Google e 12 da investigação em instituições. A maior parte do acervo de bases não bibliográficas se caracteriza por guia, protocolo ou relatórios governamentais publicados para divulgação científica, seguidos por textos apresentados em sites, trabalhos de conclusão de curso, livros, capítulos de livro ou textos estendidos apresentados em congressos, reportagens publicadas online e um Projeto de Lei.
Etapas da identificação, triagem, elegibilidade e inclusão de documentos no acervo segundo fontes de coleta de informação.
Análise do acervo
As 97 publicações selecionadas foram analisadas segundo dois movimentos analíticos: (i) caracterização do acervo por meio da matriz de dados com a descrição das publicações segundo título, autoria, resumo, país, ano da publicação, público-alvo, principais conceitos, objetivos e métodos aplicados; e (ii) agrupamento temático segundo ações/estratégias/programas voltados para a escola, serviços de saúde, serviços governamentais e não governamentais e a mídia.
Resultados
Caracterização do acervo
No Quadro 2, observa-se que os trabalhos produzidos nos Estados Unidos lideram o acervo analisado (16,5%), ao lado do Brasil e da Espanha (12,3% cada) 33. Stone D, Holland K, Bartholow B, Crosby A, Davis S, Wilkins N. Preventing suicide: a technical package of policies, programs, and practices. Atlanta: National Center for Injury Prevention and Control, Centers for Disease Control and Prevention; 2017.,1212. Carmona-Navarro MC, Pichardo-Martinez MC. Atitudes do profissional de enfermagem em relação ao comportamento suicida: influência da inteligência emocional. Rev Latinoam Enferm 2012; 20:1161-8.,3535. Rural Health Infomantion, Department of Health and Human Services. School-based programming for suicide prevention. https://www.ruralhealthinfo.org/toolkits/suicide/2/schools/programming (accessed on 12/Aug/2022).
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A maior parte dos estudos analisados (32%) tem como público-alvo atores da instituição escolar 1313. Buerger A, Emser T, Seidel A, Scheiner C, von Schoenfeld C, Ruecker V, et al. DUDE - a universal prevention program for non-suicidal self-injurious behavior in adolescence based on effective emotion regulation: study protocol of a cluster-randomized controlled trial. Trials 2022; 23:97.,3636. Jacobson C, Batejan K, Kleinman M, Gould M. Reasons for attempting suicide among a community sample of adolescents. Suicide Life Threat Behav 2013; 43:646-62.,3737. Valois RF, Zullig KJ, Hunter AA. Association between adolescent suicide ideation, suicide attempts and emotional self-efficacy. J Child Fam Stud 2015; 24:237-48.,4444. Knight MA. Social emotional learning as a universal upstream approach to youth suicide prevention: a secondary data analysis of a prevention program evaluation. https://digitalscholarship.unlv.edu/thesesdissertations/4161/ (accessed on 16/Oct/2023).
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https://www.health.gov.au/sites/default/... . A abordagem das categorias gênero, orientação sexual, raça/etnia e classe social é restrita à uma breve reflexão teórica, considerada na constituição da amostra e na análise descritiva dos resultados. Contudo, é consenso a relevância do estudo de minorias por sofrerem mais discriminação, isolamento, exclusão ou por terem mais dificuldades no acesso a quaisquer tipos de apoio 9595. National Suicide Prevention Taskforce. Interim Advice Report: towards a national whole-of-government approach to suicide prevention. Canberra: National Suicide Prevention Taskforce; 2020.. Merecem particular atenção a população LGBTQIA+, jovens de cor de pele preta, comunidades indígenas, rurais, imigrantes e refugiados, adolescentes em privação de liberdade, com deficiência e aqueles em instituições de acolhimento 22. Purebl G, Petrea I, Shields L, Tóth MD, Székely A, Kurimay T, et al. Joint action on mental health and well-being: depression, suicide prevention and e-health. Situation analysis and recommendations for action. https://health.ec.europa.eu/system/files/2017-07/2017_depression_suicide_ehealth_en_0.pdf (accessed on 28/Nov/2022).
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No que diz respeito aos conceitos pilares das habilidades socioemocionais, há uma base teórica comum nos estudos que parte da aprendizagem socioemocional, regulação emocional, inteligência emocional, inteligência socioemocional, resiliência, empatia, habilidades emocionais, autoconhecimento, competência emocional, promoção da autoestima e saúde mental (Quadro 2). Desses, a inteligência e a regulação emocional se destacam. Os elementos-chave são a capacidade para perceber, reconhecer, compreender, expressar e regular as próprias emoções, motivar-se, reconhecer as emoções das outras pessoas e estabelecer relações de empatia. A expressão das emoções é muito valorizada.
Em geral, as publicações podem ser assim organizadas: (i) aquelas com viés informativo e instrucional voltado para profissionais, instituições e governos, envolvendo não apenas a prevenção do comportamento suicida e da autolesão, mas também hábitos de risco, transtornos mentais, promoção do bem-estar mental, cuidado, enfrentamento de violências e promoção da aprendizagem socioemocional 4747. Scavacini K, Guedes I, Cacciacarro MF. Prevenção do suicídio na internet: pais e educadores. São Paulo: Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio; 2019.,4848. Scavacini K, Cacciacarro MF, Motoyama ÉP, Cescon LF. Autolesão: guia prático de ajuda. São Paulo: Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio; 2021.,4949. Sociedade Brasileira de Neuropsicologia. Suicídio: compreender, identificar e intervir. https://sbnpbrasil.com.br/categoria_download/cartilhas/ (accessed on 25/Jul/2022).
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https://www.enticconfio.gov.co/Del_ciber... ; (ii) Projeto de Lei, o qual toma a educação emocional como um marco integrado ao processo de formação educacional 104104. Senado de Colombia. Por medio de la cual se crea y se implementa la cátedra de educación emocional en todas las instituciones educativas de Colombia en los niveles de preescolar, básica y media y se adoptan otras disposiciones. Projecto de Ley nº 348/2021. Bogotá: Senado de Colombia; 2021.; (iii) programas e planos de ação 22. Purebl G, Petrea I, Shields L, Tóth MD, Székely A, Kurimay T, et al. Joint action on mental health and well-being: depression, suicide prevention and e-health. Situation analysis and recommendations for action. https://health.ec.europa.eu/system/files/2017-07/2017_depression_suicide_ehealth_en_0.pdf (accessed on 28/Nov/2022).
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https://blenkfamilyfund.ca/clarity/... ; (iv) estudos de associação voltados a conhecer o papel das competências socioemocionais no desenvolvimento do comportamento suicida, seja como risco ou proteção 3737. Valois RF, Zullig KJ, Hunter AA. Association between adolescent suicide ideation, suicide attempts and emotional self-efficacy. J Child Fam Stud 2015; 24:237-48.,3838. Perloe A. A longitudinal examination of the association between non-suicidal self-injury, emotional intelligence, and family context in adolescents [Doctoral Dissertation]. Fairfax: George Mason University; 2016.,3939. Bodzy ME, Barreto SJ, Swenson LP, Liguori G, Costea G. Self-reported psychopathology, trauma symptoms, and emotion coping among child suicide attempters and ideators: an exploratory study of young children. Arch Suicide Res 2016; 20:160-75.,6969. Rastrollo Sasal LA. Suicidio en adolescentes: una propuesta de prevención [Masters Thesis]. Madrid: Universidad Rey Juan Carlos; 2021.,7373. Kwok SYCL, Yeung JWK, Low AYT, Lo HHM, Tam CHL. The roles of emotional competence and social problem-solving in the relationship between physical abuse and adolescent suicidal ideation in China. Child Abuse Negl 2015; 44:117-29.,108108. Benito M, Javier O, Minaya B, Alejandra M, Zuñiga C, Neyma D, et al. La inteligencia emocional como factor protector contra la ideación suicida. In: Celis DP, Zicavo N, Calviño M, editors. El hacer y el pensar de la psicología con América Latina. San Jose de Costa Rica: Alfepsi Editorial; 2016. p. 27-39. (Memorias del V Congreso de la Asociación Latinoamericana para la Formación y la Enseñanza de la Psicología, 3).,109109. Halicka J, Szewczuk-Boguslawska M, Adamska A, Misiak B. Neurobiology of the association between non-suicidal self-injury, suicidal behavior and emotional intelligence: a review. Archives of Psychiatry and Psychotherapy 2020; 22:25-35.; e (v) pesquisas de intervenção, buscando determinar a eficácia e a aplicabilidade das intervenções, a partir de ações baseadas nas competências socioemocionais e na promoção da saúde mental, na redução do comportamento suicida e da autolesão 1313. Buerger A, Emser T, Seidel A, Scheiner C, von Schoenfeld C, Ruecker V, et al. DUDE - a universal prevention program for non-suicidal self-injurious behavior in adolescence based on effective emotion regulation: study protocol of a cluster-randomized controlled trial. Trials 2022; 23:97.,1414. Kim KL, Galione J, Schettini E, DeYoung LLA, Gilbert AC, Jenkins GA, et al. Do styles of emotion dysregulation differentiate adolescents engaging in non-suicidal self-injury from those attempting suicide? Psychiatry Res 2020; 291:113240.,5757. Bezerra JMM. PREVIDAS: prevenção, vida e saúde. Prevenção de suicídio em adolescentes rurais do Colégio Estadual Reis Magalhães-Glória/Bahia [Doctoral Dissertation]. Juazeiro: Universidade Federal do Vale do São Francisco; 2019.,6060. Domínguez-García E, Fernández-Berrocal P. The association between emotional intelligence and suicidal behavior: a systematic review. Front Psychol 2018; 9:2380.,7070. Garmendia Espinoza PA. La inteligencia emocional y su relación con la ideación suicida [Undergraduate Thesis]. Palma: Universitat de les Illes Balears; 2022.,8686. Wasserman D, Hoven CW, Wasserman C, Wall M, Eisenberg R, Hadlaczky G, et al. School-based suicide prevention programmes: the SEYLE cluster-randomised, controlled trial. Lancet 2015; 385:1536-44.,8888. Santos JCP, Erse MPQA, Façanha JDN, Marques LAFA, Simões RMP. Mais Contigo: promoção de saúde mental e prevenção de comportamentos suicidários na comunidade educativa. Coimbra: Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra; 2014. (Série Monográfica : Educação e Investigação em Saúde).,9090. Pathare S, Shields-Zeeman L, Vijayakumar L, Pandit D, Nardodkar R, Chatterjee S, et al. Evaluation of the SPIRIT Integrated Suicide Prevention Programme: study protocol for a cluster-randomised controlled trial in rural Gujarat, India. Trials 2020; 21:572.,110110. Krishnamoorthy P, Kalpana B. Emotional intelligence and suicidal thoughts - how related are they? Systematic review. Ann Rom Soc Cell Biol 2021; 25:9664-71..
A maior parte dos estudos é teórico (55,6%), com destaque para a prevenção do suicídio e da autolesão (Quadro 2). Também são apontados comportamentos de risco, transtornos mentais, promoção do bem-estar mental, do cuidado, do enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes e da aprendizagem socioemocional 22. Purebl G, Petrea I, Shields L, Tóth MD, Székely A, Kurimay T, et al. Joint action on mental health and well-being: depression, suicide prevention and e-health. Situation analysis and recommendations for action. https://health.ec.europa.eu/system/files/2017-07/2017_depression_suicide_ehealth_en_0.pdf (accessed on 28/Nov/2022).
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Estudos quantitativos também têm destaque (30%), nos quais se privilegia o estudo da associação de constructos a partir de desenhos transversais, com o foco nos fatores de risco e de proteção 1414. Kim KL, Galione J, Schettini E, DeYoung LLA, Gilbert AC, Jenkins GA, et al. Do styles of emotion dysregulation differentiate adolescents engaging in non-suicidal self-injury from those attempting suicide? Psychiatry Res 2020; 291:113240.,3636. Jacobson C, Batejan K, Kleinman M, Gould M. Reasons for attempting suicide among a community sample of adolescents. Suicide Life Threat Behav 2013; 43:646-62.,3737. Valois RF, Zullig KJ, Hunter AA. Association between adolescent suicide ideation, suicide attempts and emotional self-efficacy. J Child Fam Stud 2015; 24:237-48.,3838. Perloe A. A longitudinal examination of the association between non-suicidal self-injury, emotional intelligence, and family context in adolescents [Doctoral Dissertation]. Fairfax: George Mason University; 2016.,3939. 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As ações se voltam à aplicação de estratégias/programas de prevenção de suicídio/autolesão com adolescentes com foco no fortalecimento das habilidades socioemocionais 1313. Buerger A, Emser T, Seidel A, Scheiner C, von Schoenfeld C, Ruecker V, et al. DUDE - a universal prevention program for non-suicidal self-injurious behavior in adolescence based on effective emotion regulation: study protocol of a cluster-randomized controlled trial. Trials 2022; 23:97.,5757. Bezerra JMM. PREVIDAS: prevenção, vida e saúde. Prevenção de suicídio em adolescentes rurais do Colégio Estadual Reis Magalhães-Glória/Bahia [Doctoral Dissertation]. Juazeiro: Universidade Federal do Vale do São Francisco; 2019.,7070. Garmendia Espinoza PA. La inteligencia emocional y su relación con la ideación suicida [Undergraduate Thesis]. Palma: Universitat de les Illes Balears; 2022.; na implementação de ações voltadas para adolescentes em risco 6161. Quintana-Orts C, Mérida-López S, Rey L, Neto F, Extremera N. Untangling the emotional intelligence-suicidal ideation connection: the role of cognitive emotion regulation strategies in adolescents. J Clin Med 2020; 9:3116.; no auxílio e na capacitação de professores para a detecção do comportamento suicida/autolesivo 5757. Bezerra JMM. PREVIDAS: prevenção, vida e saúde. Prevenção de suicídio em adolescentes rurais do Colégio Estadual Reis Magalhães-Glória/Bahia [Doctoral Dissertation]. Juazeiro: Universidade Federal do Vale do São Francisco; 2019.,9191. Flores-Kanter PE, García-Batista ZE, Moretti LS, Medrano LA. Towards an explanatory model of suicidal ideation: the effects of cognitive emotional regulation strategies, affectivity and hopelessness. Span J Psychol 2019; 22:E43.; e na aplicação de intervenção baseada no tratamento, com ênfase na terapia comportamental dialética 114114. Shahram SZ, Smith ML, Ben-David S, Feddersen M, Kemp TE, Plamondon K. Promoting "zest for life": a systematic literature review of resiliency factors to prevent youth suicide. J Res Adolesc 2021; 31:4-24..
Há uma tendência de constatação dos efeitos positivos da aplicação de intervenções baseadas na inteligência emocional em adolescentes com histórico de comportamento suicida ou de autolesão 8383. Aquino Huanca H. Programa de inteligencia emocional para la prevención del cutting en los estudiantes de primero y segundo de Secundaria "de la Unidad Educativa Marcelo Quiroga Santa Cruz de la Ciudad de El Alto" [Masters Thesis]. La Paz: Universidad Mayor de San Andrés; 2020.,8585. Cano Quevedo JK. Programa "Fortaleciendo mi salud emocional" para reducir las conductas autolesivas en estudiantes de un distrito de Lima Norte, 2021 [Doctoral Dissertation]. Trujillo: Universidad César Vallejo; 2021.,8989. Mohamed NA, Latief SAA, Madbouly NM, Rashid EAMA. The effect of emotional intelligence enhancement program on suicidal ideations among attempted suicide adolescents. International Journal of Research in Applied, Natural and Social Sciences 2017; 5:111-20.,108108. Benito M, Javier O, Minaya B, Alejandra M, Zuñiga C, Neyma D, et al. La inteligencia emocional como factor protector contra la ideación suicida. In: Celis DP, Zicavo N, Calviño M, editors. El hacer y el pensar de la psicología con América Latina. San Jose de Costa Rica: Alfepsi Editorial; 2016. p. 27-39. (Memorias del V Congreso de la Asociación Latinoamericana para la Formación y la Enseñanza de la Psicología, 3)., especialmente em contextos escolares e comunitários 8787. Vollandt L. Social-emotional learning and suicide prevention in schools. https://www.goguardian.com/blog/social-emotional-learning-and-suicide-prevention (accessed on 12/Aug/2022).
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O protagonismo da escola
É consenso o papel da escola como local privilegiado para trabalhar com as emoções como estratégia de prevenção do comportamento suicida e da autolesão 5252. Senac Goiás. Educação emocional auxilia na prevenção ao suicídio entre jovens. https://v1.go.senac.br/faculdade/site/noticia/6092-educacao-emocional-auxilia-na-prevencao-ao-suicidio-entre-jovens (accessed on 05/Aug/2022).
https://v1.go.senac.br/faculdade/site/no... . Com maior ou menor ênfase, é apresentada a necessidade de incluir a dimensão emocional como elemento indispensável ao desenvolvimento cognitivo, responsável pelo controle de sentimentos e emoções e indispensável na seleção de informações para guiar o pensamento e as ações no exercício social e cultural 3535. Rural Health Infomantion, Department of Health and Human Services. School-based programming for suicide prevention. https://www.ruralhealthinfo.org/toolkits/suicide/2/schools/programming (accessed on 12/Aug/2022).
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https://www.goguardian.com/blog/social-e... ,9999. World Health Organization; United Nations Children's Fund. Helping adolescents thrive toolkit: strategies to promote and protect adolescent mental health and reduce self-harm and other risk behaviours. Geneva: World Health Organization; 2021.. São também indicados programas de prevenção seletiva, em que o público-alvo é aquele que já apresenta sinais de comportamento suicida ou autolesão 3535. Rural Health Infomantion, Department of Health and Human Services. School-based programming for suicide prevention. https://www.ruralhealthinfo.org/toolkits/suicide/2/schools/programming (accessed on 12/Aug/2022).
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https://www.cph.co.nz/wp-content/uploads... , ajudando os adolescentes a lidarem com os estados emocionais negativos resultantes de suas dificuldades interpessoais e a evitarem o seu impacto negativo na saúde mental 4646. Fuller AM, Haboush-Deloye A, Goldberg P, Grob K. Strategies & Tools to Embrace Prevention with Upstream Programs (STEP UP): a comprehensive evaluation report. Las Vegas: School of Community Health Sciences, University of Nevada; 2015.,7676. Xavier AMJ. Experiências emocionais precoces e (des)regulação emocional: implicações para os comportamentos autolesivos na adolescência [Doctoral Dissertation]. Coimbra: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade de Coimbra; 2017.,8787. Vollandt L. Social-emotional learning and suicide prevention in schools. https://www.goguardian.com/blog/social-emotional-learning-and-suicide-prevention (accessed on 12/Aug/2022).
https://www.goguardian.com/blog/social-e... ,9999. World Health Organization; United Nations Children's Fund. Helping adolescents thrive toolkit: strategies to promote and protect adolescent mental health and reduce self-harm and other risk behaviours. Geneva: World Health Organization; 2021.,106106. World Health Organization. Guidelines on mental health promotive and preventive interventions for adolescents: helping adolescents thrive (HAT). Geneva: World Health Organization; 2020..
Ações voltadas aos pais e professores são essenciais para o desenvolvimento de suas próprias habilidades socioemocionais e a dos adolescentes 77. Fundo das Nações Unidas para a Infância. Cenário da exclusão escolar no Brasil: um alerta sobre os impactos da pandemia do COVID-19 na educação. https://www.unicef.org/brazil/relatorios/cenario-da-exclusao-escolar-no-brasil (accessed on 06/Dec/2022).
https://www.unicef.org/brazil/relatorios... ,9292. World Health Organization. Live life: preventing suicide. Geneva: World Health Organization; 2018.. A partir da perspectiva da psicoeducação, é indicada a necessidade de informá-los sobre os efeitos negativos de relações interpessoais focadas na ameaça, criticismo, subordinação e desvalorização.
Destacam-se os efeitos positivos do clima escolar, da importância do desenvolvimento de espaços de escuta e do fomento de mecanismos para que os estudantes desenvolvam habilidades socioemocionais 5151. Sucena LG. Conecta Educação alerta para importância de discutir prevenção ao suicídio. https://feac.org.br/conecta-educacao-alerta-para-importancia-de-discutir-prevencao-ao-suicidio/ (accessed on 26/Jul/2022).
https://feac.org.br/conecta-educacao-ale... ,5353. SOMOS Educação. Setembro Amarelo nas escolas: como abordar temas de saúde mental? https://blog.elevaplataforma.com.br/setembro-amarelo-nas-escolas/ (accessed on 05/Aug/2022).
https://blog.elevaplataforma.com.br/sete... . Em geral, as intervenções aplicadas na escola são desenvolvidas a partir de um currículo padrão, adaptado à realidade escolar e sociocultural. Currículos mais longos (não necessariamente em horas, mas ao longo do tempo) parecem se sustentar melhor, assim como aqueles que capacitam funcionários e professores da escola. Atuar no ambiente escolar reduz a violência, melhora o aprendizado, aumenta a permanência do adolescente na escola, facilita a relação entre pares e reduz o sofrimento - elementos importantes para o bem-estar e, consequentemente, para a prevenção do comportamento suicida.
Entre as ações destacadas no espaço escolar, está o treinamento da equipe de educação para que atue como guardiões, criando um ambiente escolar de apoio, reconhecendo fatores de risco e sinais de alerta de comportamento suicida, dando apoio a discentes angustiados e viabilizando ações colaborativas para obter suporte adicional para apoiar aqueles em sofrimento 9292. World Health Organization. Live life: preventing suicide. Geneva: World Health Organization; 2018.,115115. Appelhoff R. School-based programmes to prevent suicide and build resilience among students: a literature review and national stocktake. https://www.cph.co.nz/wp-content/uploads/schoolbasedprogrammespreventsuicide.pdf (accessed on 24/Nov/2022).
https://www.cph.co.nz/wp-content/uploads... . Além disso, preconizam a promoção da saúde mental dos funcionários (treinamento e acesso a apoio) (2,52,92_ e a educação sobre o uso saudável da internet e das mídias sociais 5151. Sucena LG. Conecta Educação alerta para importância de discutir prevenção ao suicídio. https://feac.org.br/conecta-educacao-alerta-para-importancia-de-discutir-prevencao-ao-suicidio/ (accessed on 26/Jul/2022).
https://feac.org.br/conecta-educacao-ale... . Também abordam o estímulo a um ambiente escolar seguro, como programas anti-bullying e iniciativas para aumentar a conexão social 9292. World Health Organization. Live life: preventing suicide. Geneva: World Health Organization; 2018.,9393. Stern R, Divecha D. Emotional intelligence education has a role in suicide prevention. https://medium.com/thrive-global/how-emotional-intelligence-plays-a-role-in-suicide-prevention-8e81fb0ce204 (accessed on 25/Jul/2022).
https://medium.com/thrive-global/how-emo... ,112112. Rodríguez AMG. Situaciones detonantes del comportamiento e ideación suicida en adolescentes víctimas de acoso escolar [Undergraduate Thesis]. Bogotá: Facultad de Ciencias Sociales y Humanas, Universidad Cooperativa de Colombia; 2021.. Criar, fortalecer e divulgar contatos com serviços de suporte externo e prover uma política e protocolos claros para a equipe quando o risco de suicídio é identificado são outras ações importantes. Além disso, é fundamental apoiar o aluno a retornar à escola após uma tentativa de suicídio 9292. World Health Organization. Live life: preventing suicide. Geneva: World Health Organization; 2018.,9696. Consejo Nacional de Políticas Públicas para la Juventud. Protocolo de atención en el tema del suicidio por parte del Consejo de Persona Joven (CPJ). https://cpj.go.cr/ (accessed on 05/Aug/2022).
https://cpj.go.cr/... . Os pais precisam ser incluídos em todo processo para aumentar a conscientização sobre saúde mental 5757. Bezerra JMM. PREVIDAS: prevenção, vida e saúde. Prevenção de suicídio em adolescentes rurais do Colégio Estadual Reis Magalhães-Glória/Bahia [Doctoral Dissertation]. Juazeiro: Universidade Federal do Vale do São Francisco; 2019.,8282. Acuña de la Cruz YY, Gamarra Zelada AG. Inteligencia emocional e ideación suicida en estudiantes de educación secundaria de un colegio estatal de Cajamarca, 2019 [Undergraduate Thesis]. Cajamarca: Universidad Privada Antonio Guillermo Urrelo; 2020.. É destacada, ainda, a necessidade de discussão precoce sobre o comportamento suicida e o gerenciamento do estresse, com estímulo da regulação emocional e de ações antiestigma 8888. Santos JCP, Erse MPQA, Façanha JDN, Marques LAFA, Simões RMP. Mais Contigo: promoção de saúde mental e prevenção de comportamentos suicidários na comunidade educativa. Coimbra: Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra; 2014. (Série Monográfica : Educação e Investigação em Saúde).. Quanto mais precoce for a prevenção e a intervenção, melhor será o resultado. Outra recomendação é a criação de espaços nos quais crianças, adolescentes e pais/responsáveis possam procurar ajuda, aconselhamento, informação e ferramentas online7474. Alvino Advíncula IR, Huaytalla Pariona AM. Inteligencia emocional en estudiantes que se autolesionan, del nivel secundario en la I.E.P. Gelicich del distrito de El Tambo-2015 [Undergraduate Thesis]. Huancayo: Universidad Continental; 2017..
Aplicação das ações em serviços de saúde
As estratégias na saúde parecem decorrer da ação na educação, apresentando a reflexão do papel da intersetorialidade. A situação remete ao cenário no qual aqueles que “não deram certo a partir das ações da escola” chegam ao sistema de saúde já em situação agravada; ou seja, as ações de prevenção na saúde seriam seletivas ou indicadas, e as ações escolares seriam basicamente universais. É relevante incorporar o sistema de saúde na educação de base. Em relação à aplicação no Sistema Único de Saúde (SUS), as estratégias de cuidados não podem perder de vista os princípios da promoção e da atenção primária em saúde 33. Stone D, Holland K, Bartholow B, Crosby A, Davis S, Wilkins N. Preventing suicide: a technical package of policies, programs, and practices. Atlanta: National Center for Injury Prevention and Control, Centers for Disease Control and Prevention; 2017.,9898. Black Dog Institute. An evidence-based systems approach to suicide prevention: guidance on planning, commissioning and monitoring. Sydney: Black Dog Institute/Australian Government Department of Health; 2016.,9999. World Health Organization; United Nations Children's Fund. Helping adolescents thrive toolkit: strategies to promote and protect adolescent mental health and reduce self-harm and other risk behaviours. Geneva: World Health Organization; 2021.,102102. Ministerio de Salud de la Nación; Sociedad Argentina de Pediatría; Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia. Abordaje integral del suicidio en las adolescencias: lineamientos para equipos de salud. Buenos Aires: Ministerio de Salud de la Nación/Sociedad Argentina de Pediatría/Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia; 2021.. Também focar na identificação de “sinais de alerta” para que os jovens possam ter ações alternativas de enfrentamento à sua disposição nos programas de saúde mental e em grupos de apoio. Essas iniciativas podem envolver as escolas, atuando no treinamento de “guardiões”, de colegas e adultos para reconhecer os sinais de alerta para o suicídio. Também podem trabalhar a cultura de uma escola em relação ao bem-estar psicológico e fazer triagem para identificar aqueles que podem estar em risco 6767. Velis Giménez MC. Programa de intervención integral de las autolesiones no suicidas en una comunidad educativa desde la terapia dialéctica comportamental [Undergraduate Thesis]. Valencia: Universidad Católica de Valencia San Vicente Mártir; 2020.,8181. Galarreta Mostacero ADL. Programa de habilidades sociales para la prevención del cutting en estudiantes de secundaria de una institución-Moche [Masters Thesis]. Trujillo: Escuela de Posgrado, Universidad César Vallejo; 2019.,8585. Cano Quevedo JK. Programa "Fortaleciendo mi salud emocional" para reducir las conductas autolesivas en estudiantes de un distrito de Lima Norte, 2021 [Doctoral Dissertation]. Trujillo: Universidad César Vallejo; 2021.,101101. Bloomer E. Self-harm needs assessment for children & young people. Hove: Brighton & Hove City Council; 2018..
As principais estratégias para a atenção primária em saúde são: (i) promoção de saúde na comunidade, com garantia do pleno exercício do direito à saúde integral desde o acesso universal a serviços que promovam equidade e cobertura efetiva; (ii) garantia de cuidados integrais, integrados, adequados, de qualidade e sustentados ao longo do tempo; (iii) desenvolvimento de mecanismos de articulação intersetorial e participação de todos os atores da comunidade no planejamento e desenvolvimento de intervenções; e (iv) criação de metodologias participativas de planejamento e execução com o objetivo de identificar problemas prevalentes do território, mapear os atores e recursos presentes, abordar as condições de emergência que surgem, detectar e potencializar os fatores de proteção dos indivíduos em sua singularidade e das comunidades, e avaliar processos e resultados 4949. Sociedade Brasileira de Neuropsicologia. Suicídio: compreender, identificar e intervir. https://sbnpbrasil.com.br/categoria_download/cartilhas/ (accessed on 25/Jul/2022).
https://sbnpbrasil.com.br/categoria_down... ,5151. Sucena LG. Conecta Educação alerta para importância de discutir prevenção ao suicídio. https://feac.org.br/conecta-educacao-alerta-para-importancia-de-discutir-prevencao-ao-suicidio/ (accessed on 26/Jul/2022).
https://feac.org.br/conecta-educacao-ale... ,102102. Ministerio de Salud de la Nación; Sociedad Argentina de Pediatría; Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia. Abordaje integral del suicidio en las adolescencias: lineamientos para equipos de salud. Buenos Aires: Ministerio de Salud de la Nación/Sociedad Argentina de Pediatría/Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia; 2021..
Há também debate sobre a necessidade de uma abordagem transversal a todos os níveis do sistema de saúde. Parece ser essencial haver um posicionamento estratégico das equipes no primeiro nível de atenção, implantando uma função de mediação e coordenação que efetivamente transforme a pirâmide do cuidado em rede, na qual as relações entre a equipe de saúde e outros serviços e instituições sejam baseadas em ações de cooperação 5454. Almeida VAS, Almeida GAS. A escola como um ambiente fundamental na prevenção do suicídio entre jovens: uma investigação de possíveis estratégias. In: CONEDU - VI Congresso Nacional de Educação. https://editorarealize.com.br/edicao/detalhes/anais-vi-conedu (accessed on 05/Aug/2022).
https://editorarealize.com.br/edicao/det... ,7777. Ganaprakasam C. Emotional intelligence on suicidal ideation and mental health. Muallim Journal of Social Sciences and Humanities 2018; 2:185-95.,9696. Consejo Nacional de Políticas Públicas para la Juventud. Protocolo de atención en el tema del suicidio por parte del Consejo de Persona Joven (CPJ). https://cpj.go.cr/ (accessed on 05/Aug/2022).
https://cpj.go.cr/... ,102102. Ministerio de Salud de la Nación; Sociedad Argentina de Pediatría; Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia. Abordaje integral del suicidio en las adolescencias: lineamientos para equipos de salud. Buenos Aires: Ministerio de Salud de la Nación/Sociedad Argentina de Pediatría/Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia; 2021.. É crucial priorizar e implementar intervenções intra e interinstitucionais em acordo com a realidade de cada território e às histórias pessoais e comunitárias, as quais devem ser acomodadas para a restituição e o fortalecimento do vínculo social 5454. Almeida VAS, Almeida GAS. A escola como um ambiente fundamental na prevenção do suicídio entre jovens: uma investigação de possíveis estratégias. In: CONEDU - VI Congresso Nacional de Educação. https://editorarealize.com.br/edicao/detalhes/anais-vi-conedu (accessed on 05/Aug/2022).
https://editorarealize.com.br/edicao/det... ,102102. Ministerio de Salud de la Nación; Sociedad Argentina de Pediatría; Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia. Abordaje integral del suicidio en las adolescencias: lineamientos para equipos de salud. Buenos Aires: Ministerio de Salud de la Nación/Sociedad Argentina de Pediatría/Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia; 2021.,118118. Colorado YS. El suicidio en la adolescencia: una aproximación desde el apego y la regulación emocional. In: Marenco Escuderos AD, editor. Estudios del desarrollo humano y socioambiental. Barranquilla: Corporación Universitaria Reformada; 2018. p. 178-207..
Ações governamentais, não governamentais e o papel da mídia
Ações em nível governamental são cruciais para a prevenção do comportamento suicida e da autolesão pelo potencial de criar e implementar legislação nos níveis municipal, estadual e federal, a exemplo da restrição a meios letais. Ademais, é relevante a intervenção que inclui a participação de toda a sociedade e de instituições que trabalham com crianças e adolescentes, incluindo: realização de oficinas, fóruns, mesas redondas envolvendo professores, pais/responsáveis e crianças/adolescentes; articulação dos órgãos governamentais da três esferas (municipal, estadual e federal) com escolas, organizações juvenis, clubes, centros recreativos, organizações não governamentais (ONG) etc.; realização de pesquisas que elucidem temas estratégicos em nível local; identificação e capacitação de tutores/acompanhantes/líderes adolescentes, que possam ser referência em suas comunidades e promover processos de transferência de conhecimento e aprendizagem dos pares; divulgação de recursos culturais, recreativos e educativos para crianças e adolescentes; implementação de dispositivos de consultoria de saúde mental nas escolas; e campanhas de prevenção e conscientização na mídia e em espaços públicos 7777. Ganaprakasam C. Emotional intelligence on suicidal ideation and mental health. Muallim Journal of Social Sciences and Humanities 2018; 2:185-95.,102102. Ministerio de Salud de la Nación; Sociedad Argentina de Pediatría; Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia. Abordaje integral del suicidio en las adolescencias: lineamientos para equipos de salud. Buenos Aires: Ministerio de Salud de la Nación/Sociedad Argentina de Pediatría/Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia; 2021.,104104. Senado de Colombia. Por medio de la cual se crea y se implementa la cátedra de educación emocional en todas las instituciones educativas de Colombia en los niveles de preescolar, básica y media y se adoptan otras disposiciones. Projecto de Ley nº 348/2021. Bogotá: Senado de Colombia; 2021.,116116. Cruz Cob AL, Balam Gómez M, Gómez López LY, Pool Góngora RA. PLACE para la prevención y detección del riesgo de suicidio en adolescentes y adultos jóvenes. CuidArte 2017; 6:34-43..
A mídia foi destacada em número significativo de publicações como parceira no processo educativo de prevenção. Também é indicada como local estratégico no debate e promoção de ações sobre regras de comunicação na mídia sobre eventos suicidas 22. Purebl G, Petrea I, Shields L, Tóth MD, Székely A, Kurimay T, et al. Joint action on mental health and well-being: depression, suicide prevention and e-health. Situation analysis and recommendations for action. https://health.ec.europa.eu/system/files/2017-07/2017_depression_suicide_ehealth_en_0.pdf (accessed on 28/Nov/2022).
https://health.ec.europa.eu/system/files... ,7777. Ganaprakasam C. Emotional intelligence on suicidal ideation and mental health. Muallim Journal of Social Sciences and Humanities 2018; 2:185-95.,9595. National Suicide Prevention Taskforce. Interim Advice Report: towards a national whole-of-government approach to suicide prevention. Canberra: National Suicide Prevention Taskforce; 2020.. É dada ênfase ao seu papel na conscientização e redução do estigma de suicídio, no sentido de restringir informações sobre os meios e ambientes/locais propícios do ato suicida, sem dar visibilidade a qualquer descrição do método usado para se machucar de propósito ou se matar. Sugere-se que a mídia pode ajudar por meio da divulgação de informações sobre onde e como procurar ajuda e desenvolver diretrizes da cobertura responsável do suicídio, capacitando seus profissionais para relatos de casos. Desenvolver políticas para monitorar o conteúdo do usuário nas plataformas de mídia digital, criar páginas da web projetadas para ajudar os jovens a gerenciarem ou reduzirem a ideação suicida ou autolesão, e promover a interação social, permitindo o apoio de colegas, são outras ações citadas pela literatura 22. Purebl G, Petrea I, Shields L, Tóth MD, Székely A, Kurimay T, et al. Joint action on mental health and well-being: depression, suicide prevention and e-health. Situation analysis and recommendations for action. https://health.ec.europa.eu/system/files/2017-07/2017_depression_suicide_ehealth_en_0.pdf (accessed on 28/Nov/2022).
https://health.ec.europa.eu/system/files... ,33. Stone D, Holland K, Bartholow B, Crosby A, Davis S, Wilkins N. Preventing suicide: a technical package of policies, programs, and practices. Atlanta: National Center for Injury Prevention and Control, Centers for Disease Control and Prevention; 2017.,5151. Sucena LG. Conecta Educação alerta para importância de discutir prevenção ao suicídio. https://feac.org.br/conecta-educacao-alerta-para-importancia-de-discutir-prevencao-ao-suicidio/ (accessed on 26/Jul/2022).
https://feac.org.br/conecta-educacao-ale... ,9393. Stern R, Divecha D. Emotional intelligence education has a role in suicide prevention. https://medium.com/thrive-global/how-emotional-intelligence-plays-a-role-in-suicide-prevention-8e81fb0ce204 (accessed on 25/Jul/2022).
https://medium.com/thrive-global/how-emo... ,9999. World Health Organization; United Nations Children's Fund. Helping adolescents thrive toolkit: strategies to promote and protect adolescent mental health and reduce self-harm and other risk behaviours. Geneva: World Health Organization; 2021.,102102. Ministerio de Salud de la Nación; Sociedad Argentina de Pediatría; Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia. Abordaje integral del suicidio en las adolescencias: lineamientos para equipos de salud. Buenos Aires: Ministerio de Salud de la Nación/Sociedad Argentina de Pediatría/Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia; 2021.,119119. Tóth MD, Purebl G, Àdám S, Birkás E. Risk factors for multiple suicide attempts among Roma in Hungary. Transcult Psychuatry 2020; 55:55-72..
Discussão
No Brasil e no mundo, ainda é pouco conhecido o que pode ser feito para prevenir o comportamento suicida e a autolesão; apesar de diferentes estratégias serem descritas, poucas são claramente testadas e validadas. São muitas as dificuldades e impasses dos serviços de saúde, das escolas e de proteção social para atuarem quando se deparam com crianças e adolescentes que se ferem de propósito, pensam em se matar ou tentam cometer suicídio. A revisão de escopo realizada mostra que: (i) a maioria das iniciativas existentes é internacional; (ii) a maior parte do conhecimento produzido é voltado para o suicídio, poucos tratam exclusivamente da autolesão e outros agregam ambos, destacando pouco suas diferenças; (iii) as escolas são protagonistas no desenvolvimento de ações preventivas e a saúde precisa ampliar suas ações e atuar em rede colaborativa; e (iv) os principais temas desenvolvidos nas ações de prevenção no mundo voltam-se para a identificação precoce do comportamento suicida e da autolesão, promoção da vida socioemocional, limitação do acesso aos meios, apoio da mídia e foco na saúde mental.
A revisão de escopo revela que as ações voltadas às habilidades socioemocionais são estratégicas, pois auxiliam no processo de expressão e produção de emoções, atuando no significado da situação e na modulação da resposta emocional. Envolvem componentes fisiológicos, cognitivos, comportamentais e experienciais que variam em intensidade e avaliação subjetiva do indivíduo e usualmente podem ser provocados por situações interpessoais e fatos que merecem atenção porque afetam o bem-estar 120120. Senado da República. Projecto de Ley nº 348 de 2021. http://svrpubindc.imprenta.gov.co/senado/ (accessed on 28/Nov/2022).
http://svrpubindc.imprenta.gov.co/senado... . Dessa forma, o adolescente modifica a maneira de se expor a determinadas situações, podendo avaliar melhor um problema, diminuir a tensão e flexibilizar a resposta cognitiva e emocional dos fatos 4242. Gallagher ML, Miller AB. Suicidal thoughts and behavior in children and adolescents: an ecological model of resilience. Adolesc Res Rev 2018; 3:123-54.,118118. Colorado YS. El suicidio en la adolescencia: una aproximación desde el apego y la regulación emocional. In: Marenco Escuderos AD, editor. Estudios del desarrollo humano y socioambiental. Barranquilla: Corporación Universitaria Reformada; 2018. p. 178-207.,120120. Senado da República. Projecto de Ley nº 348 de 2021. http://svrpubindc.imprenta.gov.co/senado/ (accessed on 28/Nov/2022).
http://svrpubindc.imprenta.gov.co/senado... .
Cabe destacar a importância de ações direcionadas aos pais e professores como fundamentais para a prevenção a partir das habilidades socioemocionais 77. Fundo das Nações Unidas para a Infância. Cenário da exclusão escolar no Brasil: um alerta sobre os impactos da pandemia do COVID-19 na educação. https://www.unicef.org/brazil/relatorios/cenario-da-exclusao-escolar-no-brasil (accessed on 06/Dec/2022).
https://www.unicef.org/brazil/relatorios... ,9292. World Health Organization. Live life: preventing suicide. Geneva: World Health Organization; 2018.. Ademais, a colaboração intersetorial com atores governamentais e não governamentais é essencial para o cuidado precoce, o monitoramento e a avaliação dos casos 22. Purebl G, Petrea I, Shields L, Tóth MD, Székely A, Kurimay T, et al. Joint action on mental health and well-being: depression, suicide prevention and e-health. Situation analysis and recommendations for action. https://health.ec.europa.eu/system/files/2017-07/2017_depression_suicide_ehealth_en_0.pdf (accessed on 28/Nov/2022).
https://health.ec.europa.eu/system/files... ,33. Stone D, Holland K, Bartholow B, Crosby A, Davis S, Wilkins N. Preventing suicide: a technical package of policies, programs, and practices. Atlanta: National Center for Injury Prevention and Control, Centers for Disease Control and Prevention; 2017.. As áreas da saúde, da educação e da assistência social precisam atuar conjuntamente, uma vez que são estratégicas no cuidado diário de crianças e adolescentes com sinais precoces ou já instalados do comportamento suicida e da autolesão. Ações significativas têm sido propostas num debate pela busca de criação de ambientes de proteção a partir da redução do acesso a meios letais. No país, a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, por meio da Lei nº 13.819/2019121121. Brasil. Lei nº 13.819, de 26 de abril de 2019. Institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, a ser implementada pela União, em cooperação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; e altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998. Diário Oficial da União 2019; 29 apr., representa um marco legal importante e enfatiza a necessidade de estratégias de prevenção, mas não garante avanços na atenção em saúde mental.
Em geral, os programas de prevenção têm um tom de dar dicas e de como lidar com situações e poucos detalham a implementação de suas ações. Falham muito em apresentar resultados e critérios de avaliação. Dessa forma, é fortemente recomendado o registro das ações e resultados obtidos. Outra fragilidade diz respeito ao debate e aos achados primários sobre ações de prevenção específicas para grupos vulnerabilizados, como a população LGBTQIA+, pessoas desempregadas, migrantes, em privação de liberdade ou de cor de pele preta, sendo áreas nas quais o debate despontou de forma tímida no amplo acervo investigado.
A revisão apresentada tem como forte ponto positivo a grande amplitude da busca bibliográfica, com a inclusão da literatura de fontes estratégicas, o que dá um caráter inédito ao estudo, além da ênfase da prevenção a partir dos aspectos socioemocionais.
Por fim, em muitas partes do mundo e especialmente no Brasil, ainda não há orientações claras para a prevenção do comportamento suicida e da autolesão. O Estado precisa assumir seu protagonismo na orientação do cuidado e da proteção da população de crianças, adolescentes e suas famílias em sofrimento. O país ainda não avançou na elaboração de um plano nacional e de planos locais de prevenção, com orientações distintas para cada um desses comportamentos e operacionalização de uma abordagem prática e efetiva, enfatizando o papel do SUS, do cuidado em saúde mental e da articulação intersetorial para a promoção da saúde e qualidade de vida, assim como na prevenção do sofrimento e dos transtornos mentais.
Agradecimentos
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (processo nº401882/2021-7).
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Datas de Publicação
- Publicação nesta coleção
26 Ago 2024 - Data do Fascículo
2024
Histórico
- Recebido
08 Jan 2024 - Revisado
11 Abr 2024 - Aceito
18 Abr 2024