Resumo em Português:
Resumo: O estudo teve como objetivos analisar o impacto dos óbitos por causas externas na expectativa de vida na China em 2016 e identificar a população de risco. Foram utilizadas tábuas de mortalidade padronizadas para calcular a expectativa de vida e a expectativa de vida depois de eliminar as causas externas, com base nos dados de mortalidade do Sistema Nacional de Vigilância da Mortalidade. Em 2016, a expectativa de vida dos chineses era 78,91 anos. Depois de eliminar a mortalidade por causas externas, a expectativa de vida dos chineses aumentou em 1,13 anos, e o aumento foi maior nos homens e nos moradores da área rural, comparados às mulheres e aos moradores da área urbana. A expectativa de vida das regiões Leste e Central aumentou mais lentamente do que na região Oeste do país. Os acidentes de trânsito foram o fator de maior impacto sobre a expectativa de vida, seguidos de quedas. As quedas tiveram um impacto maior sobre a expectativa de vida nas crianças abaixo de 5 anos e nos idosos acima de 65 anos de idade. O estudo indica que os óbitos por causas externas tiveram um impacto relevante na expectativa de vida na China. As lesões por acidentes de trânsito merecem mais atenção, e medidas efetivas devem ser tomadas para reduzir os óbitos por causas externas para aumentar a expectativa de vida na população chinesa, principalmente nas crianças abaixo de 5 anos e nos idosos acima de 65 anos. A redução dos óbitos por causas externas deverá melhorar mais ainda o nível de expectativa de vida.Resumo em Espanhol:
Resumen: El objetivo de este estudio fue ilustrar el impacto de los fallecimientos relacionados con lesiones y la esperanza de vida en China en 2016, así como identificar a la población de alto riesgo. Las tablas de estándar de vida se utilizaron para calcular la esperanza de vida y la causa de la supresión de esperanza de vida se calculó utilizando datos de mortalidad del sistema de vigilancia de la mortalidad. En 2016, la esperanza de vida de los chinos residentes era 78,91 años. Tras eliminar la mortalidad relacionada con lesiones, la esperanza de vida de los residentes se incrementó en 1,13 años, que fue mayor en hombres, residentes en áreas rurales, comparada con las mujeres, residentes en áreas urbanas. La esperanza de vida en las regiones orientales y centrales se incrementó lentamente, comparada con la región occidental. El factor de mayor influencia en la esperanza de vida fue las lesiones en accidentes de tráfico, seguidas de las caídas. Las caídas tuvieron un impacto mayor en la esperanza de vida para los niños menores de 5 años, así como los ancianos con una edad por encima de los 65 años. Este estudio indica que las muertes causadas por lesiones tuvieron un impacto notorio en la esperanza de vida en China. Se debe prestar más atención a las lesiones por accidente de tráfico, y se deberían tomar medidas preventivas efectivas para reducir las muertes relacionadas con las lesiones para incrementar la esperanza de vida de los residentes, especialmente en niños menores de 5 años y personas mayores con más de 65 años. Si se reducen las muertes causadas por lesiones, cabe esperar que mejore el nivel de esperanza de vida.Resumo em Inglês:
Abstract: This study aimed to illustrate the impact of injury-related deaths on life expectancy in China in 2016 and to identify the high-risk population. Standard life tables were used to calculate life expectancy and cause-eliminated life expectancy by utilizing mortality data from the national mortality surveillance system. In 2016, the life expectancy of Chinese residents was 78.91 years. After eliminating injury-related mortality, the life expectancy of the residents increased by 1.13 years, which was higher in male and rural residents compared with female and urban residents. The life expectancy on the Eastern and Central regions increased slowly compared with the Western region. The greatest influencing factor on life expectancy was road traffic injuries, followed by falls. Falls had a greater impact on life expectancy for children under 5 years old and those aged over 65 years. This study indicates that deaths caused by injury had a noteworthy impact on life expectancy in China. More attention should be paid to road traffic injuries, and effective preventive measures should be taken to reduce deaths related to injury to increase the life expectancy of residents, especially in children under 5 years and adults over 65 years. By reducing the deaths caused by injury, the life expectancy level is likely to further improve.Resumo em Português:
O vírus Zika foi introduzido na Colômbia em 2015. O surgimento dessa arbovirose é um desafio para a saúde pública do país, devido à associação entre a infecção e as anomalias congênitas como a microcefalia. Portanto, o estudo buscou estimar a carga de doença pela microcefalia associada ao vírus Zika na Colômbia como um todo e em duas subdivisões administrativas nos anos de 2015 e 2016. Foi realizado um estudo ecológico de tipo exploratório, usando como unidade de medida os anos de vida ajustados para incapacidade (AVAIs). Os casos de microcefalia foram coletados das bases de dados nacionais e departamentais construídos por do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Pública (SIVIGILA). Os óbitos por microcefalia foram estimados a partir de estudos anteriores. Através dos coeficientes de mortalidade e de incidência, realizamos uma análise de sensibilidade em três cenários distintos (conservador, médio e extremo) para estimar os AVAIs. No período de 2015-2016, foram estimados 10.609,4 AVAIs pela microcefalia associada ao Zika na Colômbia. 71% dos AVAIs correspondiam aos anos de vida perdidos, e os outros 29% representavam os anos vividos com incapacidade. Cinco dos 32 departamentos (Meta, Córdoba, Tolima, Valle del Cauca e Norte de Santander) contribuíram com 71% do total de AVAIs. A carga da microcefalia associada ao Zika ultrapassou a carga por outras anomalias congênitas, como os defeitos do tubo neural e a síndrome de Down em crianças de 0 a 4 anos na Colômbia. São necessárias medidas de saúde pública para prevenir e acompanhar esses casos.Resumo em Espanhol:
En 2015, el virus del Zika fue introducido en Colombia. La aparición de este arbovirus es un desafío para el sistema de salud pública del país, debido a la asociación entre la infección y alteraciones congénitas como la microcefalia. Por estas razones, se estimó la carga de la enfermedad, debido a la microcefalia asociada al Zika en Colombia, así como en sus subdivisiones administrativas en el periodo 2015-2016. Se realizó un estudio ecológico de tipo exploratorio, usando como unidad de medida los años de vida ajustados por discapacidad (DALYs, por sus siglas en inglés). Los casos de microcefalia debidos al Zika se obtuvieron de bases de datos nacionales y departamentales, construidas por el Sistema Nacional de Vigilancia en Salud Pública (SIVIGILA). Finalmente, se calcularon las tasas de mortalidad e incidencias, y posteriormente realizamos un análisis de sensibilidad bajo tres escenarios (conservador, medio y extremo), con el fin de estimar los DALYs. Durante el período de 2015-2016, se estimaron 10.609, 4 DALYs por microcefalia asociada con el Zika en Colombia. El 71% de los DALYs correspondieron a los años de vida perdidos y; el restante 29%, a los años vividos con discapacidad. Cinco de los 32 departamentos de Colombia (Meta, Córdoba, Tolima, Valle del Cauca y Norte de Santander) aportaron el 71% del total de DALYs. La carga de microcefalia asociada al Zika superó con creces la carga de otras alteraciones congénitas tales como defectos del tubo neural y síndrome de Down en niños entre los 0-4 años en Colombia. Se deben realizar esfuerzos en salud pública para prevenir y monitorear estos casos.Resumo em Inglês:
In 2015, the Zika virus was introduced in Colombia. The emergence of this arbovirus is a public health challenge for the country, considering the association between the infection and congenital disorders such as microcephaly. Thus, we estimated the burden of disease due to microcephaly associated with Zika in Colombia and its administrative subdivisions for the period 2015-2016. We conducted an exploratory ecological study, using as unit of measurement disability-adjusted life years (DALYs). The cases of microcephaly were obtained from the Zika national and departmental databases built by the National Public Health Surveillance System (SIVIGILA). Deaths attributed to microcephaly were estimated from previous studies. Finally, we calculated mortality rates and incidences, then we performed a sensitivity analysis under three scenarios (conservative, medium, and extreme) to estimate the DALYs. In the 2015-2016 period, 10,609.4 DALYs were caused by microcephaly associated with Zika in Colombia. 71% of the total DALYs were years of life lost and 29% were years lived with disability. Five out of 32 departments (Meta, Córdoba, Tolima, Valle del Cauca, and Norte de Santander) contributed 71% of total DALYs. The burden of microcephaly associated with Zika outweighed the burden of other congenital anomalies such as neural tube defects and Down syndrome in children aged between 0 and 4 years in Colombia. Public health efforts must be made to prevent and monitor these cases.Resumo em Português:
Resumo: A poluição da água tem preocupado cada vez mais as autoridades responsáveis pelo planejamento e execução das políticas públicas no Brasil. Esta pesquisa qualitativa discute os produtos farmacêuticos mais vendidos na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil, e compara as políticas públicas focadas em produtos farmacêuticos e questões ambientais, entre países e regiões. Foram coletados e processados os dados fornecidos pela Close-Up International sobre vendas de medicamentos na Grande São Paulo entre abril de 2016 e abril de 2017, para identificar e quantificar esses produtos. Os 300 medicamentos mais vendidos na Grande São Paulo pertencem a 26 classes terapêuticas e incluem 159 fármacos. Os produtos farmacêuticos mais vendidos pertencem ao grupo dos anti-inflamatórios não esteroides (AINES), representando aproximadamente 44,3% do total. Os dez produtos farmacêuticos mais vendidos somam 1.200 toneladas. A dipirona liderou o ranking em termos de massa, com cerca de 488 toneladas, seguida pela metformina, com 310 toneladas comercializadas. As políticas públicas focadas nos produtos farmacêuticos e sua presença no meio ambiente ainda requerem ajustes, mesmo nos países desenvolvidos. Não existe uma norma internacional para lidar com essa questão, e cada país adota a política pública mais adequada para o contexto local. O Brasil já dispõe de alguma legislação sobre o tema, mas ainda faltam políticas públicas efetivas e uma melhor conscientização dos atores envolvidos. Portanto, há uma necessidade evidente de melhorar o sistema de logística reversa, com orientação dos consumidores em relação ao descarte adequado dos medicamentos não utilizados ou vencidos e a adoção do sistema de dose unitária como estratégia terapêutica.Resumo em Espanhol:
Resumen: La contaminación del agua ha sido una creciente preocupación para las autoridades responsables de planificar y ejecutar políticas públicas. Esta investigación cualitativa trata sobre los productos farmacéuticos más vendidos en la Región Metropolitana de São Paulo, Brasil, y además compara las políticas públicas centradas en cuestiones farmacéuticas y ambientales entre países/regiones. En este sentido, los datos proporcionados por Close-Up International, relacionados con las ventas de medicinas en la Región Metropolitana de São Paulo entre abril/2016 y abril/2017, se recogieron y presentaron para identificar y cuantificar los productos farmacéuticos. Las 300 medicinas más vendidas en la Región Metropolitana de São Paulo se incluyeron en 26 clases terapéuticas, que incluyeron 159 medicamentos. El grupo de productos farmacéuticos más vendido es el de los medicamentos antiinflamatorios no esteroides (AINE), representando aproximadamente un 44,3% del total. Los 10 productos farmacéuticos más vendidos llegaron a alcanzar las 1.200 toneladas. La dipirona está en primer lugar, alrededor de 488 toneladas, a la que le sigue la metformina con cerca de 310 toneladas comercializadas. Las políticas públicas centradas en productos farmacéuticos y medioambiente todavía necesitan ajustes para mejorar su fortalecimiento, incluso en los países desarrollados. No existe un estándar internacional sobre cómo gestionar este asunto, cada país adopta las políticas públicas que mejor se ajustan a su entorno. Brasil, a pesar de contar con algo de legislación que se centra en esta cuestión, todavía adolece de políticas públicas efectivas, así como una falta de sensibilización de los agentes responsables. En este aspecto, es evidente la necesidad de mejorar el sistema de logística inversa, así como la orientación al consumidor para desechar adecuadamente las medicinas no usadas/caducadas, y la adopción de un sistema de dosis unitarias como estrategia terapéutica.Resumo em Inglês:
Abstract: Water pollution has been an increasing concern for the authorities responsible for planning and executing public policies. In this qualitative research, we have discussed the most sold pharmaceuticals in the São Paulo Metropolitan Region, Brazil, and compared public policies focused on pharmaceuticals and environmental issues among countries/regions. For that, data provided by Close-Up International related to the sales of medicines in the São Paulo Metropolitan Region between April/2016 and April/2017 were collected and processed to identify and quantify the pharmaceutical products. The 300 most sold medicines in the São Paulo Metropolitan Region fall in 26 therapeutic classes, which include 159 drugs. The most sold pharmaceutical products group is nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) representing approximately 44.3% of the total. The ten most sold pharmaceuticals sum up 1200 tons. Dipyrone is the first place in mass representing around 488 tons, followed by metformin with around 310 tons commercialized. Public policies focused on pharmaceuticals in the environment still need adjustments to improve reinforcement, even in developed countries. There is no international standard on how to conduct the issue, each country adopting the public policy that best matches to the local. Brazil, despite having some legislation that approaches the theme, still lacks effective public policies and stakeholder awareness. In this aspect, the need for improvement of the reverse logistics system, consumer orientation to the adequate disposal of unused/expired medicines, and the adoption of the unit-dose system as a therapeutic strategy is evident.Resumo em Português:
Considerando o envelhecimento rápido da população mundial e o fato de a incapacidade ser um evento muito frequente nos idosos, há um interesse cada vez maior no estudo dos determinantes da incapacidade, que incluem as características da vizinhança. Portanto, o estudo procurou explorar a associação entre o ambiente social da vizinhança e a incapacidade nos idosos. Foi organizado um estudo de coorte com as ondas 1 e 2 do Estudo sobre Envelhecimento Global e Saúde do Adulto (SAGE) no México, que incluiu adultos com 55 anos ou mais. As características da vizinhança, tais como a participação social, confiança e segurança, e as covariáveis individuais foram medidas apenas na onda 1 (linha de base), enquanto a incapacidade era medida em ambas as ondas para ajustar para a pontuação da onda 1. Foram construídos modelos binomiais negativos multiníveis com interceptos no nível municipal para a pontuação da incapacidade na onda 2, usando cada uma das variáveis ambientais como a principal variável de exposição, e ajustando para as variáveis sociodemográficas e sanitárias. Finalmente, foram testados termos de interação com sexo, idade e quintis socioeconômicos. Os resultados mostraram que os bairros com nível de segurança médio (RTI: 0,68; IC95%: 0,53-0,87) ou alto (RTI: 0,67; IC95%: 0,52-0,86) estavam associados com uma redução significativa na escala de incapacidade nos idosos com 75 anos ou mais, embora não houvesse associação entre outras características do entorno e a incapacidade na amostra geral. Portanto, são necessárias medidas para melhorar a segurança dos bairros para ajudar a reduzir a escala da incapacidade nos idosos vulneráveis, principalmente em um contexto onde a segurança é uma questão crítica, como no México.Resumo em Espanhol:
Considerando que la población mundial está envejeciendo rápidamente y la discapacidad es un hecho muy frecuente entre la tercera edad, existe un creciente interés por estudiar los determinantes de esta última, así como las características del vecindario. Por lo tanto, el objetivo de este estudio fue investigar la asociación entre el ambiente social del vecindario y la discapacidad en adultos mayores. La cohorte de estudio se formó usando las curvas 1 y 2, procedentes del Estudio Global sobre el Envejecimiento y la Salud del Adulto (SAGE por sus siglas en inglés) en México, que incluyó adultos de 55+ años. Características del vecindario como: participación social, confianza y seguridad, así como las covariables individuales se midieron sólo en la curva 1 (base de referencia), mientras que la discapacidad se midió en ambas curvas para ajustarla a la puntuación de la curva 1. Se realizaron modelos binomiales negativos multinivel con intercepciones aleatorias en el nivel municipal para el marcador de discapacidad en la curva 2, usando cada una de las variables socioambientales como las de principal exposición y ajustándolas a las variables sociodemográficas, así como a las relacionadas con la salud. Finalmente, se probaron los términos de interacción con sexo, edad, así como quintiles socioeconómicos. Los resultados mostraron que los vecindarios con una media (IRR: 0,68; IC95%: 0,53-0,87) o alto (IRR: 0,67; IC95%: 0,52-0,86) nivel de seguridad estuvieron asociados con una significativa reducción en el marcador de discapacidad de adultos 75+ años, pese a que no hubo asociación entre otras características del ambiente social y discapacidad en la muestra general. Consecuentemente, las acciones para mejorar la seguridad en los vecindarios deberían haber ayudado a reducir la puntuación en discapacidad en ancianos vulnerables, especialmente, en un contexto donde la seguridad es un asunto crítico, como en México.Resumo em Inglês:
Considering that the world population is rapidly aging and disability is a very frequent event in older adults, there is an increasing interest in studying their determinants, such as the neighborhood characteristics. Thus, this study aimed to explore the association between the social environment of the neighborhood and disability in older adults. A cohort study was assembled using waves 1 and 2 from the Study of Global Ageing and Adults Health (SAGE) in Mexico, which included adults with 55+ years old. Neighborhood characteristics - such as social participation, trust and safety - and individual covariates were measured only in wave 1 (baseline), while disability was measured in both waves to adjust for the score of wave 1. Multilevel negative binomial models with random intercepts at the municipality level were constructed for the disability score in wave 2, using each of the social environment variables as the main exposure and adjusting for the sociodemographic and health-related variables. Finally, interaction terms with sex, age, and socioeconomic quintiles were tested. Results showed that neighborhoods with a medium (IRR: 0.68; 95%CI: 0.53-0.87) or high (IRR: 0.67; 95%CI: 0.52-0.86) safety level were associated with a significant reduction in the disability score of adults older than 75 years, although there was no association between other characteristics of the social environment and disability in the general sample. Consequently, actions to improve safety in the neighborhoods should be carried out to help reduce the disability score in vulnerable older adults, especially in a context where safety is a critical issue, as in Mexico.Resumo em Português:
O estudo teve como objetivos, analisar as desigualdades na prevalência de sintomas depressivos entre a população local e os imigrantes na Europa de acordo com o tempo de residência naquele continente, e testar o papel mediador da exclusão social na explicação dessas diferenças. O estudo teve como base os dados transversais da sétima rodada do Inquérito Social Europeu de 2014 (uma amostra de 1.792 imigrantes e 22.557 nascidos na Europa). As variáveis dependentes eram os sintomas depressivos autorrelatados. As variáveis independentes eram a história de imigração e fatores de exclusão social, classificados em quatro grupos. Os indivíduos socialmente excluídos mostraram desvantagem em relação a cada fator. As análises foram estratificadas pelo tempo de residência na Europa. As associações independentes e globais entre a exclusão social e os desfechos de saúde foram examinadas com o uso de modelos de regressão logística binária (OR; IC95%). Os imigrantes tiveram maior prevalência de sintomas depressivos, comparados aos indivíduos nascidos na Europa; as maiores prevalências de sintomas depressivos foram observadas nos imigrantes com 1-10 anos de tempo de residência e com mais de 20 anos de residência na Europa. Os fatores de exclusão social multidimensionais, quando analisados conjuntamente, explicavam inteiramente essas diferenças nos imigrantes que haviam residido na Europa entre 1-10 anos, e parcialmente nos imigrantes que residiam há mais de 20 anos. Fatores econômicos também explicavam essas diferenças completamente para os imigrantes com 1-10 anos na Europa e parcialmente para aqueles com mais de 20 anos. As políticas públicas devem oferecer aos imigrantes a possibilidade de viverem com boas condições sociais e econômicas, com esforços para eliminar a exclusão social e prevenir as desigualdades sociais.Resumo em Espanhol:
El objetivo de este estudio fue analizar las inequidades en los síntomas depresivos entre nativos y grupos de inmigrantes, según su período de residencia en Europa, con el fin de probar el papel de mediación de la exclusión social explicando estas diferencias. Este estudio está basado en datos transversales procedentes de la séptima ronda de la Encuesta Social Europea de 2014 (muestra de 1.792 inmigrantes y 22.557 europeos nativos). Las variables dependientes son los síntomas depresivos autoinformados. Las variables independientes son: origen inmigrante y factores de exclusión social que fueron clasificados en cuatros grupos. Entre las personas socialmente excluidas estaban quienes se encontraban con menos puntuación en cada factor. Todos los análisis fueron estratificados por la duración de su residencia. Las asociaciones independientes y generales entre la exclusión social y los resultados de salud fueron examinados usando modelos de regresión logística binaria (OR; IC95%). Los inmigrantes tenían una prevalencia más alta de síntomas depresivos autoinformados que los nativos; quienes residían en Europa entre 1-10 años y > 20 años contaban con la prevalencia más alta. Los factores de exclusión social multidimensionales analizados conjuntamente explicaron completamente estas diferencias en el caso de los inmigrantes que residían en Europa de 1-10 años y parcialmente para los inmigrantes residiendo durante ≥ 20 años. Los factores económicos también explicaron estas diferencias completamente en el caso de los 1-10 años y, parcialmente, en el caso de los inmigrantes residiendo > 20 años. Las estrategias políticas deberían ofrecer a los inmigrantes la posibilidad de establecerse en buenas condiciones sociales y económicas, así como promover esfuerzos para erradicar la exclusión social y prevenir las inequidades de salud asociadas.Resumo em Inglês:
The aim of this study was to analyze inequalities in depressive symptoms between natives and immigrant groups according to their length of residence in Europe, and to test the mediating role of social exclusion in explaining these differences. The study is based on cross-sectional data from the 7th round of the 2014 European Social Survey (sample of 1,792 immigrants and 22,557 native-born Europeans). Dependent variables: self-reported depressive symptoms. Independent variables: immigrant background and social exclusion factors that were classified into four groups. Socially excluded individuals were those less advantaged in each factor. All analyses were stratified by the length of residence. The independent and overall associations between Social Exclusion and health outcomes were examined using binary logistic regression models (OR; IC95%). Immigrants had a higher prevalence of self-reported depressive symptoms than natives; those residing in Europe for 1-10 years and > 20 years had the highest prevalence. Multidimensional social exclusion factors analyzed together completely explained these differences for immigrants residing in Europe for 1-10 years and partially for immigrants residing for > 20 years. The economic factors also explained these differences completely for 1-10 years and partially for immigrants residing for > 20 years. Policies should offer migrants the possibility to settle in good social and economic condition, promote efforts to eliminate social exclusion and prevent the associated health inequalities.