• O Brasil deve completar o ciclo no desenvolvimento de vacinas Letters

    Beirão, Breno Castello Branco
  • Lei nº 22.537/2024, do Estado de Goiás, Brasil, de conscientização contra o aborto: uma análise crítica Perspectives

    Dieguez, Roberta Siqueira Mocaiber; Cabral, Cristiane da Silva
  • Qualidade de vida de imigrantes venezuelanos no Brasil durante a pandemia da COVID-19 Brief Communication

    Farias, Iaralyz Fernandes; Trajman, Anete; Nadanovsky, Paulo; Ribeiro, Manuel; Faerstein, Eduardo

    Resumo em Português:

    A crise econômica, social e sanitária na Venezuela resultou na maior emigração forçada da história recente da América Latina. As circunstâncias prevalentes nos países de acolhimento influenciam a autopercepção da qualidade de vida dos imigrantes, o que pode ser entendido como um indicador do seu nível de integração. A pandemia da COVID-19 exacerbou as vulnerabilidades socioeconômicas e de saúde, especialmente para imigrantes forçados. Levantamos a hipótese de que as circunstâncias adversas enfrentadas pelos imigrantes venezuelanos durante a pandemia aprofundaram sua vulnerabilidade, o que pode ter influenciado sua percepção de qualidade de vida. Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida de imigrantes venezuelanos no Brasil durante a pandemia da COVID-19. Avaliamos a qualidade de vida de 312 imigrantes venezuelanos adultos vivendo no Brasil por meio de um instrumento desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-BREF), autoadministrado online de 20 de outubro de 2020 a 10 de maio de 2021. As associações da qualidade de vida e seus domínios com as características dos participantes foram analisadas por meio de modelos de regressão linear múltipla. O escore médio de qualidade de vida foi de 44,7 (±21,8) em uma escala de 0 a 100. A melhor média registrada foi no domínio físico (66,2±17,8) e a pior no domínio do meio ambiente (51,1±14,6). A pior qualidade de vida associou-se ao sexo feminino, não viver com companheiro, menor renda familiar e discriminação por nacionalidade. Fatores associados à qualidade de vida geral e seus respectivos domínios, especialmente renda e discriminação, também foram observados em outros estudos como obstáculos aos imigrantes venezuelanos. A qualidade de vida insatisfatória entre os venezuelanos residentes no Brasil pode ter sido agravada pela pandemia no período estudado.

    Resumo em Espanhol:

    La crisis económica, social y sanitaria en Venezuela ha provocado la mayor emigración forzada en la historia reciente de América Latina. Las circunstancias imperantes en los países de acogida influyen en la calidad de vida autopercibida de los inmigrantes, lo que puede entenderse como un indicador de su nivel de integración. La pandemia del COVID-19 ha intensificado las vulnerabilidades socioeconómicas y sanitarias, especialmente para los inmigrantes forzados. Se plantea la hipótesis de que las circunstancias adversas que enfrentaron los inmigrantes venezolanos durante la pandemia profundizaron su vulnerabilidad, lo que puede haber influido en su percepción de la calidad de vida. Este estudio tiene como objetivo evaluar la calidad de vida de los inmigrantes venezolanos en Brasil durante la pandemia del COVID-19. Se evaluó la calidad de vida de 312 inmigrantes venezolanos adultos viviendo en Brasil mediante una herramienta desarrollada por la Organización Mundial de la Salud (WHOQOL-BREF), autollenada en línea del 20 de octubre de 2020 al 10 de mayo de 2021. Las asociaciones de la calidad de vida y sus dominios con las características de los participantes se analizaron mediante modelos de regresión lineal múltiple. La puntuación media de la calidad de vida fue de 44,7 (±21,8) en una escala de 0 a 100. La mejor media registrada fue en el dominio físico (66,2±17,8), y la peor en el dominio medio ambiente (51,1±14,6). La peor calidad de vida se asoció al sexo femenino, no convivir con pareja, menores ingresos y discriminación por nacionalidad. Los factores asociados con la calidad de vida general y sus respectivos dominios, especialmente ingresos y discriminación, coinciden con lo presentado por otros estudios como obstáculos para los inmigrantes venezolanos. La calidad de vida insatisfactoria entre los venezolanos que viven en Brasil debió de ser empeorada por la pandemia en el período estudiado.

    Resumo em Inglês:

    The economic, social, and health crisis in Venezuela has resulted in the largest forced migration in recent Latin American history. The general scenario in host countries influence migrants’ self-perception of quality of life, which can be understood as an indicator of their level of integration. The COVID-19 pandemic has exacerbated socioeconomic and health vulnerabilities, especially for forced migrants. We hypothesized that the adverse circumstances faced by Venezuelan migrants during the pandemic have deepened their vulnerability, which may have influenced their perception of quality of life. This study aims to evaluate the quality of life of Venezuelan migrants in Brazil during the COVID-19 pandemic. We assessed the quality of life of 312 adult Venezuelan migrants living in Brazil using the World Health Organization WHOQOL-BREF quality of life assessment, which was self-administered online from October 20, 2020, to May 10, 2021. The associations of quality of life and its domains with participants’ characteristics were analyzed via multiple linear regression models. Mean quality of life score was 44.7 (±21.8) on a scale of 0 to 100. The best recorded mean was in the physical domain (66.2±17.8) and the worst in the environmental domain (51.1±14.6). The worst quality of life was associated with being a woman, not living with a partner, lower household income, and discrimination based on nationality. Factors associated with overall quality of life and respective domains, especially income and discrimination, were also observed in other studies as obstacles to Venezuelan migrants. The unsatisfactory quality of life among Venezuelans living in Brazil may have been worsened by the pandemic during the study period.
  • Autoavaliação de saúde e desigualdades sociodemográficas entre adultos venezuelanos: um estudo com base na Pesquisa Nacional de Condições de Vida (ENCOVI 2021) Article

    Romero, Dalia Elena; Freitez, Anitza; Maia, Leo Ramos; Souza, Nathalia Andrade de

    Resumo em Português:

    Resumo: A autoavaliação de saúde é um indicador de simples captação em inquéritos de saúde, amplamente utilizado em pesquisas para medir aspectos físicos, sociais, mentais e de saúde da população, além de predizer a mortalidade precoce. No caso venezuelano, apenas recentemente começou a se coletar essa informação por meio da Pesquisa Nacional de Condições de Vida (ENCOVI). Nesse contexto, o estudo tem por objetivo analisar os fatores demográficos e socioeconômicos associados à autoavaliação não positiva da saúde entre adultos venezuelanos. Utiliza-se como fonte de dados a ENCOVI 2021 (n = 16.803), cuja amostra é probabilística e estratificada, apresentando perguntas sobre saúde, educação, migração e outros aspectos sociais e econômicos. Foram realizadas análises brutas e ajustadas de razão de prevalência, estimadas por meio de modelos de regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de autoavaliação da saúde regular/ruim entre venezuelanos foi de 17,8%. Os resultados indicaram uma forte associação entre a prevalência do desfecho e a faixa etária, sendo 3,81 vezes maior (IC95%: 3,29-4,41) entre os indivíduos com 60 anos ou mais, em comparação àqueles com idade de 18 a 29 anos. Além disso, os participantes em situação de insegurança alimentar severa apresentaram uma prevalência 2 vezes maior (IC95%: 1,61-2,47) do que aqueles que não enfrentaram nenhum nível de insegurança alimentar. Fatores como pobreza, escolaridade, emigração recente de familiares e sexo também demonstraram influência significativa, mesmo quando analisados independentemente. Os resultados destacam a necessidade de atenção especial à saúde daqueles que enfrentam fome e dos idosos.

    Resumo em Espanhol:

    Resumen: La autoevaluación de salud es un indicador de simple captación en encuestas de salud, muy utilizado en investigaciones para medir aspectos físicos, sociales, mentales y de salud de la población, además de predecir la mortalidad precoz. En el caso de los venezolanos, esta información recién comenzó a recopilarse en la Encuesta Nacional de Condiciones de Vida (ENCOVI). En este contexto, el objetivo del estudio es analizar los factores demográficos y socioeconómicos asociados con la autoevaluación de salud no positiva entre los venezolanos adultos. Se utiliza la ENCOVI 2021 como fuente de datos (n = 16.803), que tiene una muestra probabilística y estratificada, además de preguntas sobre salud, educación, migración y otros aspectos sociales y económicos. Se realizaron análisis de la razón de prevalencia crudos y ajustados, estimados a través de modelos de regresión de Poisson con varianza robusta. La prevalencia de la autoevaluación de salud regular/mala entre los venezolanos fue del 17,8%. Los resultados mostraron una fuerte asociación entre la prevalencia del resultado y el grupo de edad, siendo 3,81 veces mayor (IC95%: 3,29-4,41) entre las personas con 60 años o más, en comparación con las de 18 a 29 años. Además, los participantes en situación de inseguridad alimentaria grave presentaron una prevalencia 2 veces mayor (IC95%: 1,61-2,47) que aquellos que no enfrentaron ningún nivel de inseguridad alimentaria. Factores como pobreza, escolaridad, emigración reciente de familiares y género también demostraron una influencia significativa, aun cuando analizados de manera independiente. Los resultados resaltan la necesidad de prestar especial atención a la salud de los que enfrentan hambre y de las personas mayores.

    Resumo em Inglês:

    Abstract: Self-rated health is an indicator that can be easily identified in health surveys, widely used to measure physical, social, mental, and health aspects of the population, and predict premature mortality. In Venezuela, this information only began to be collected recently, in the National Survey of Living Conditions (ENCOVI). In this context, our study aims to analyze the demographic and socioeconomic factors associated with non-positive self-rated health among Venezuelan adults. The ENCOVI 2021 (n = 16,803) was used as a data source, assessing a probability stratified sample with questions about health, education, emigration, and other social and economic aspects. Crude and adjusted prevalence ratio analyses were performed using Poisson regression models with robust variance. The prevalence of fair/bad self-rated health among Venezuelans was 17.8%. The results indicated a strong association between outcome prevalence and age group, 3.81 times higher (95%CI: 3.29-4.41) among individuals aged 60 or more when compared to individuals aged 18 to 29 years. Also, participants experiencing severe food insecurity had a prevalence 2 times higher (95%CI: 1.61-2.47) than those who did not have any level of food insecurity. Factors such as poverty, education, recent emigration of family members, and sex also showed a significant influence, also when analyzed independently. The results show that special attention should be dedicated to the health of individuals facing hunger and of the older people.
  • Homicídios em cidades do sul da América do Sul: desigualdades educacionais e flutuações econômicas Artículo

    Leveau, Carlos Marcelo

    Resumo em Português:

    Resumo: São escassas as informações sobre como as flutuações econômicas afetam as desigualdades educacionais em homicídios na América Latina. Os objetivos deste estudo foram: (a) analisar as variações temporais das desigualdades educacionais relacionadas à mortalidade por homicídio, e (b) comparar essas desigualdades entre os anos de crescimento econômico e os anos de recessão nas cidades do sul da América do Sul no período de 2000 a 2019. Foram utilizados dados de sete áreas urbanas, em três países do Cone Sul da América do Sul: Mendoza e Rosário (Argentina); Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo (Brasil); e Santiago (Chile). Os modelos de Poisson foram estimados utilizando como variáveis explicativas a idade, sexo, ano, cidade de residência, ano de expansão ou recessão econômica e nível de escolaridade. Os resultados mostraram diferenças significativas na evolução temporal das taxas de homicídio entre as sete cidades, apesar de que as populações com baixo nível de escolaridade sempre foram as mais vulneráveis. As quatro cidades brasileiras, analisadas em conjunto, apresentaram maiores desigualdades educacionais relacionadas a homicídios em anos de recessão econômica em relação aos anos de crescimento econômico. Por um lado, o uso indiscriminado da força pelo Estado contra grupos criminosos parece ter levado ao aumento da desigualdade social na mortalidade por homicídio. Por outro lado, em um contexto de fragmentação criminal e crise econômica, essas desigualdades podem ser exacerbadas pelo aumento das disputas territoriais entre grupos criminosos.

    Resumo em Espanhol:

    Resumen: Se sabe poco sobre cómo las fluctuaciones económicas afectan las desigualdades educativas en homicidios en países latinoamericanos. Los objetivos de este estudio fueron (a) analizar las variaciones temporales de las desigualdades relativas educacionales de la mortalidad por homicidio, y (b) comparar estas desigualdades entre años de crecimiento económico y años de recesión en ciudades del sur sudamericano durante el período 2000-2019. Se utilizaron datos de siete áreas urbanas, en tres países del Cono Sur Sudamericano: Mendoza y Rosario (Argentina); Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro y São Paulo (Brasil); y Santiago (Chile). Se estimaron modelos de Poisson, utilizando como variables explicativas la edad, sexo, año, ciudad de residencia, año de expansión o recesión económica y nivel educativo. Encontramos diferencias marcadas en la evolución temporal de las tasas de homicidio entre las siete ciudades, aunque siempre las poblaciones de nivel educativo bajo fueron las más vulnerables. Las cuatro ciudades de Brasil, analizadas en conjunto, tuvieron desigualdades educativas relativas de homicidios mayores en años de recesión económica, con respecto a años de crecimiento económico. Por un lado, el uso de la fuerza indiscriminado por parte del Estado enfocado hacia grupos criminales parece haber llevado a una creciente desigualdad social de la mortalidad por homicidio. Por el otro, en un contexto de fragmentación criminal y crisis económica se podrían agravar estas desigualdades a través de mayores disputas territoriales entre grupos criminales.

    Resumo em Inglês:

    Abstract: Information on how economic fluctuations affect educational inequalities in homicides in Latin America is scarce. This study aimed to: (a) analyze the temporal variations of educational inequalities related to homicide mortality and (b) compare these inequalities between years of economic growth and recession in southern South America cities from 2000 to 2019. Data from seven urban areas in three countries in the Southern Cone of South America were used: Mendoza and Rosario (Argentina); Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, and São Paulo (Brazil); and Santiago (Chile). Poisson models were estimated by using age, sex, city of residence, year of economic growth or recession, and schooling level as explanatory variables. Results showed significant differences in the temporal evolution of homicide rates in the seven cities, although populations with a low schooling level always showed the most vulnerability. The four Brazilian cities, analyzed together, showed greater educational inequalities related to homicides in years of economic recession when compared to those of economic growth. On the one hand, the indiscriminate use of force by the State against criminal groups seems to increase social inequality in homicide mortality. On the other hand, criminal fragmentation and economic crisis can exacerbate these inequalities by increasing territorial disputes between criminal groups.
  • De dados secundários à Ciência de Dados Populacionais: recordando 40 anos da produção científica nas páginas de CSP Editorial

    Coeli, Cláudia Medina
  • Resposta à Carta às Editoras de Beirão Letters

    Homma, Akira; Freire, Marcos da Silva; Possas, Cristina
  • Barreiras e facilitadores para a vacinação na América Latina: síntese temática de estudos qualitativos Review

    Roberti, Javier; Ini, Natalí; Belizan, Maria; Alonso, Juan Pedro

    Resumo em Português:

    As vacinas são frequentemente subvalorizadas ou subutilizadas por uma série de razões. A hesitação vacinal é um desafio global, sendo uma ameaça à aceitação das vacinas e aos objetivos dos programas de imunização. O objetivo desta revisão é descrever barreiras e facilitadores para a vacinação na América Latina. O desenho do estudo foi uma revisão sistemática e síntese temática de estudos qualitativos sobre conhecimento ou atitudes de adultos, pais de crianças em idade de vacinação, adolescentes e profissionais de saúde sobre vacinação na América Latina. As bases de dados analisadas foram PubMed, CENTRAL, Scopus, LILACS, SciELO e CINAHL. Foram incluídos 56 estudos. Os facilitadores incluíram a ideia de que a vacinação era reconhecida como uma estratégia eficaz para prevenir doenças infecciosas e um requisito para o acesso à assistência social, escolaridade ou emprego. Além disso, recomendações de profissionais de saúde e experiências positivas com serviços de saúde também foram identificados como fatores facilitadores. Os principais obstáculos foram a falta de informação ou aconselhamento, problemas estruturais como escassez de vacinas e horário limitado de funcionamento, incapacidade de comprar vacinas pagas ou se transportar para unidades de saúde, certas crenças religiosas, concepções erradas sobre vacinas e preocupações de segurança. A pesquisa qualitativa pode contribuir para a compreensão das percepções e tomadas de decisão sobre a vacinação e para o desenvolvimento de políticas e intervenções para aumentar a cobertura vacinal.

    Resumo em Espanhol:

    Las vacunas suelen estar subvaloradas o desaprovechadas por diversas razones. La vacilación ante las vacunas es un desafío global y representa una amenaza para la aceptación de las vacunas y para los objetivos de los programas de inmunización. El objetivo de esta revisión es describir las barreras y los facilitadores de la vacunación en América Latina. El diseño del estudio fue una revisión sistemática y una síntesis temática de estudios cualitativos sobre conocimientos o actitudes de adultos, padres de niños en edad de vacunación, adolescentes y profesionales de la salud sobre la vacunación en América Latina. Las bases de datos analizadas fueron PubMed, CENTRAL, Scopus, LILACS, SciELO y CINAHL. Se incluyeron 56 estudios. Los facilitadores incluyeron la idea de que la vacunación era reconocida como una estrategia eficaz para prevenir enfermedades infecciosas y un requisito para el acceso a la asistencia social, la escolaridad o el empleo. También se identificaron como factores facilitadores las recomendaciones de los profesionales de la salud y las experiencias positivas con los servicios de salud. Los principales obstáculos fueron la falta de información o asesoramiento, problemas estructurales como la escasez de vacunas y los horarios de funcionamiento limitados, la imposibilidad de pagar vacunas no provistas de forma gratuita o de desplazarse a los centros de salud, ciertas creencias religiosas, conceptos erróneos sobre las vacunas y preocupaciones por la seguridad. La investigación cualitativa puede contribuir a la comprensión de las percepciones y a la toma de decisiones sobre la vacunación y al desarrollo de políticas e intervenciones para aumentar la cobertura de vacunación.

    Resumo em Inglês:

    Vaccines are often undervalued or underused for a variety of reasons, and vaccine hesitancy is a global challenge that threatens vaccine acceptance and the goals of immunization programs. This review aimed to describe the barriers and facilitators to vaccination in Latin America. The study design was a systematic review and thematic synthesis of qualitative studies reporting on the knowledge or attitudes of adults, parents of children at vaccination age, adolescents and health professionals towards vaccination in Latin America. The databases searched were PubMed, CENTRAL, Scopus, LILACS, SciELO, and CINAHL. A total of 56 studies were included. Facilitators included vaccination being recognized as an effective strategy for preventing infectious diseases and as a requirement for access to social assistance programs, schooling or employment. Recommendations from health professionals and positive experiences with health services were also identified as facilitators. The main barriers were lack of information or counseling, structural problems such as shortages of vaccines and limited hours of operation, the inability to afford over-the-counter vaccines or transportation to health facilities, certain religious beliefs, misconceptions and safety concerns. Qualitative research can contribute to understanding perceptions and decision-making about vaccination and to designing policies and interventions to increase coverage.
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: cadernos@ensp.fiocruz.br