Resumo em Português:
Resumo: O uso da Avaliação de Impacto à Saúde (AIS) na criação de uma área protegida urbana pode potencializar os impactos positivos e mitigar os impactos negativos resultantes de sua implementação. O Brasil abriga alguns dos mais importantes hotspots de biodiversidade do mundo e a implementação da AIS pode beneficiar tanto estas áreas como a saúde humana. As áreas protegidas urbanas são comumente estabelecidas sem qualquer avaliação prévia de seus impactos na saúde e são essenciais para manter o equilíbrio ambiental e a qualidade de vida nas cidades. Além disso, as áreas protegidas impactam positivamente a saúde, fornecendo serviços ecossistêmicos e benefícios salutogênicos. Contudo, podem gerar impactos negativos, como violação de direitos humanos, especulação imobiliária, disseminação de doenças vetoriais e estresse psicossocial. Com base na identificação dos impactos potenciais das áreas protegidas urbanas na saúde e nas melhores práticas para aplicá-las, este estudo qualitativo e exploratório justifica o uso da AIS em áreas protegidas urbanas, especialmente no Brasil, e indica os principais elementos para a construção de uma abordagem metodológica que contribua com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e uma de suas alternativas, a abordagem Buen Vivir.Resumo em Espanhol:
Resumen: Usar la Evaluación del Impacto en la Salud (EIS) para crear un área protegida urbana puede potenciar los impactos positivos y mitigar los impactos negativos resultantes de su implementación. En Brasil se pueden encontrar algunos de los hotspots de biodiversidad más importantes del mundo e implementar la EIS puede beneficiar tanto estas áreas como la salud humana. Las áreas protegidas urbanas, en general, se establecen sin cualquier evaluación previa de sus impactos en la salud y son esenciales para mantener el equilibrio ambiental y la calidad de vida en las ciudades. Además, las áreas protegidas tienen un impacto positivo en la salud, proporcionando servicios ecosistémicos y beneficios salutogénicos. Sin embargo, pueden generar impactos negativos, como la violación de los derechos humanos, la especulación inmobiliaria, la propagación de enfermedades vectoriales y el estrés psicosocial. Con base en la identificación de los posibles impactos de las áreas protegidas urbanas en la salud y en las mejores prácticas para aplicarlas, este estudio cualitativo y exploratorio justifica el uso de la EIS en áreas protegidas urbanas, sobre todo en Brasil, e indica los elementos principales para construir un enfoque metodológico que contribuya a los Objetivos de Desarrollo Sostenible y una de sus alternativas, el enfoque Buen Vivir.Resumo em Inglês:
Abstract: The use of Health Impact Assessment (HIA) in the establishment of an urban protected area can enhance the positive impacts and mitigate the negative impacts resulting from its implementation. Brazil hosts some of the most important biodiversity hotspots in the world and the HIA may benefit biodiversity and human health. These areas are commonly created without any preceding survey to assess their impacts on health. Protected areas located in urban zones are essential to maintain environmental balance and quality of life in cities. It promotes positive impacts on health, providing ecosystem services and salutogenic benefits. However, they can generate negative impacts such as the violation of human rights, property speculation, spread of vectorial diseases, and psychosocial stress. Based on the identification of the potential impacts of urban protected areas on health and best practices, this qualitative and exploratory study justifies the use of HIA in urban protected areas, especially in the Brazil, and indicates the main elements for the construction of a methodological approach to contribute to the Sustainable Development Goals and one of its alternatives, the Buen Vivir approach.